Bula do Deflazacorte para o Paciente

Bula do Deflazacorte produzido pelo laboratorio Germed Farmaceutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Deflazacorte
Germed Farmaceutica Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO DEFLAZACORTE PARA O PACIENTE

deflazacorte

GERMED FARMACÊUTICA LTDA

comprimido

6mg e 30mg

“Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999”.

APRESENTAÇÕES:

Comprimidos de 6 mg e 30 mg em embalagens contendo 10, 20, 30 e 60 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de 6 mg contém:

deflazacorte ............................................................................................................................... 6 mg

excipientes q.s.p*.............................................................................................................1 comprimido

* Excipientes: celulose microcristalina, lactose monoidratada, amidoglicolato de sódio, amido, estearato de

magnésio, dióxido de silício.

Cada comprimido de 30 mg contém:

deflazacorte ............................................................................................................................... 30 mg

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é destinado ao tratamento de:

Doenças reumáticas: artrite reumatoide (inflamação crônica das articulações), artrite psoriásica [tipo de artrite

inflamatória associada com psoríase (doença inflamatória e crônica da pele)], espondilite anquilosante

(inflamação da coluna e grandes articulações, como quadris, ombros e outras regiões), artrite gotosa aguda

(inflamação da articulação associada à gota), osteoartrite pós-traumática (doença que destrói lentamente a

articulação e se inicia após um trauma), sinovite (inflamação da membrana que envolve as articulações) por

osteoartrite (doença que degenera as articulações), bursite aguda e subaguda [inflamação da bolsa sinovial

(pequena bolsa que contém líquido e envolve as articulações)], tenossinovite aguda não específica (inflamação

da membrana que recobre o tendão), epicondilite (inflamação dos tendões do cotovelo).

Doenças do tecido conjuntivo: lúpus eritematoso sistêmico [doença multissistêmica auto-imune (o sistema de

defesa ataca o próprio corpo)], dermatomiosite sistêmica (polimiosite) (doença inflamatória crônica ou subaguda

do músculo, da pele e/ou do tecido responsável pelo preenchimento dos espaços vazios e pela ligação entre

órgãos e tecidos), cardite reumática aguda (inflamação das camadas do coração), polimialgia reumática (doença

caracterizada por dor intensa e rigidez nos músculos do pescoço, dos ombros e quadris), poliarterite nodosa

(inflamação das artérias), arterite temporal (inflamação dos vasos sanguíneos da cabeça), granulomatose de

Wegener (doença auto-imune).

Doenças da pele: pênfigo (doença que causa o aparecimento de bolhas na pele e no tecido que reveste as

cavidades do corpo), dermatite herpetiforme bolhosa (formação de grupos de pequenas bolhas, com sensação de

queimadura intensa e coceira), eritema multiforme grave (Síndrome de Stevens-Johnson) (forma grave de reação

alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e grandes áreas do corpo), dermatite esfoliativa (alteração da pele

acompanhada de descamação), micose fungoide (câncer de células T da pele), psoríase grave, dermatite

seborreica grave (caspa no couro cabeludo, face e outras partes do corpo).

Estados alérgicos: controle de reações alérgicas graves ou incapacitantes que não respondem a medicamentos

não esteroidais, rinite alérgica sazonal ou perene (inflamação das membranas que revestem o nariz), asma

brônquica (doença pulmonar caracterizada pela contração das vias respiratórias ocasionando falta de ar),

dermatite de contato (reação alérgica da pele a determinadas substâncias), dermatite atópica (inflamação crônica

da pele), reações de hipersensibilidade (alergia ou intolerância) a drogas, doença do soro [reação de

hipersensibilidade tardia (após 14 dias) a determinados tipos de droga ou soro].

Doenças respiratórias: sarcoidose (acúmulo de células inflamatórias em vários órgãos do corpo), síndrome de

Loeffler (inflamação dos pulmões), pneumonia alérgica ou por aspiração (inflamação ou infecção de causa

alérgica ou por aspiração de comida, líquido ou conteúdo gástrico para os pulmões), fibrose pulmonar idiopática

(formação de tecido fibroso no pulmão).

Doenças dos olhos: inflamação da córnea (estrutura transparente que reveste o olho), uveíte posterior difusa

[inflamação da úvea (parte do olho)], coroidite [inflamação da coroide (parte do olho)], oftalmia simpática

(inflamação dos olhos), conjuntivite alérgica [inflamação ou infecção na conjuntiva (parte do olho)], ceratite

(inflamação da córnea), coriorretinite (inflamação de partes do olho), neurite óptica (inflamação do nervo do

olho), irite [inflamação da íris (parte do olho)], iridociclite [inflamação aguda ou crônica da íris e corpo ciliar

(partes do olho)] e herpes zoster ocular (infecção do olho por um vírus).

Distúrbios hematológicos (referentes ao sangue): púrpura trombocitopênica idiopática (diminuição do número

de células responsáveis pela coagulação do sangue), trombocitopenia secundária (diminuição do número de

células responsáveis pela coagulação do sangue), anemia hemolítica autoimune (diminuição das células

vermelhas do sangue), eritroblastopenia (anemia causada pela ausência de produção de células vermelhas do

sangue), anemia hipoplástica congênita (eritroide) (anemia causada pela ausência de produção dos precursores

dos glóbulos vermelhos).

Doenças gastrintestinais: colite ulcerativa (doença inflamatória do intestino grosso), enterite regional (doença

inflamatória crônica que pode atingir qualquer parte do sistema digestivo, mais comum em algumas partes do

intestino), hepatite crônica (inflamação do fígado).

Doenças neoplásicas (câncer): leucemia (tipo de câncer que afeta as células de defesa do organismo), linfomas

(tipos de câncer que atingem o sistema linfático), mieloma múltiplo (tipo de câncer que afeta alguns tipos de

células de defesa do organismo).

Doenças do sistema nervoso: esclerose múltipla (doença autoimune do sistema nervoso central) em

exacerbação.

Doenças dos rins: síndrome nefrótica (condição caracterizada por perda maciça de proteínas na urina).

Doenças hormonais: insuficiência suprarrenal primária ou secundária (incapacidade da glândula suprarrenal em

produzir seus hormônios) [a hidrocortisona ou cortisona são as drogas de escolha; o deflazacorte, devido aos

seus poucos efeitos mineralocorticoides, deve ser usado em conjunto com um mineralocorticoide (hormônios

que regulam o equilíbrio de sais e líquidos no corpo)], hiperplasia suprarrenal congênita (distúrbio presente

desde o nascimento caracterizado pela deficiência da glândula adrenal em produzir cortisona e aldosterona e

hiperprodução de hormônios androgênios), tiroidite não supurativa (doença inflamatória da glândula tireoide).

Devido à propriedade protetora dos ossos, o deflazacorte pode ser a substância de escolha para pessoas que

necessitam de tratamento com glicocorticoides (tipo de hormônio), especialmente aqueles que apresentam maior

risco de osteoporose (doença que atinge os ossos, causando redução da massa óssea). Seus reduzidos efeitos

diabetogênicos (que causam diabetes) tornam o deflazacorte o glicocorticoide sistêmico de escolha em pacientes

diabéticos e pré-diabéticos.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O deflazacorte é um glicocorticoide que possui ação anti-inflamatória e imunossupressora.

Tempo médio de início de ação

Após a administração oral, deflazacorte é bem absorvido e imediatamente convertido ao metabólito ativo, o qual

alcança concentrações plasmáticas em 1,5 a 2 horas.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

O deflazacorte não deve ser utilizado nos seguintes casos:

- Pacientes com hipersensibilidade ao deflazacorte ou a qualquer um dos componentes da fórmula;

- Pacientes que estejam recebendo imunização (vacina) (possibilidade de disseminação de vírus vivos e/ou falha

na resposta das células de defesa).

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

ADVERTÊNCIAS

Em pacientes em tratamento com corticosteroides submetidos a estresse não usual, pode ser necessário aumentar

a dose de deflazacorte, antes, durante e após a situação de stress.

Informe seu médico caso você tenha problemas de coração, de rim ou gastrintestinais, diabete, infecções, herpes

simplex ocular, miastenia grave, pressão alta, osteoporose, problemas neurológicos, hipotireoidismo, cirrose, se

está estressado e se vai tomar alguma vacina.

Converse com seu médico caso você esteja com infecções ativas (virais, bacterianas ou micóticas) ou apareçam

novas infecções durante o uso de deflazacorte, pois o medicamento pode mascarar seus sinais.

A varicela (catapora) é particularmente importante, pois pode ser fatal em pacientes imunodeprimidos. Se você

estiver se tratando com deflazacorte ou recebeu o medicamento ou qualquer outro esteroide nos últimos 3 meses,

você deve evitar o contato com pacientes portadores de varicela ou herpes zoster. Caso este contato ocorra,

procure seu médico imediatamente. Se o diagnóstico de varicela for confirmado, cuidados especiais e tratamento

urgente são necessários. O tratamento com deflazacorte não deverá ser interrompido e pode ser necessário um

aumento da dose.

Converse com seu médico caso você tenha tuberculose ativa ou latente, pois nestes casos o uso de deflazacorte

deve ser feito conjuntamente com antituberculoso adequado.

Se deflazacorte for necessário para tratar outras condições em pacientes com tuberculose, ele deve ser utilizado

com terapia antituberculosa adequada.

O uso sistêmico de glicocorticoides pode causar coriorretinopatia (caracterizado pelo deslocamento do seroso da

retina na região macular) que pode causar distúrbios visuais incluindo perda da visão. O uso prolongado de

glicocorticoides mesmo em dose baixa pode causar coriorretinopatia.

O uso prolongado de glicocorticoides pode produzir catarata posterior subcapsular (opacidade, parcial ou

completa, de um ou ambos os olhos que prejudica a visão ou causa cegueira) ou glaucoma (aumento da pressão

intraocular). A terapia prolongada pode aumentar a possibilidade de infecções oculares secundárias por fungos e

vírus.

Tendinite (inflamação dos tendões) e ruptura de tendão são efeitos conhecidos da classe dos glicocorticoides. O

risco de tais reações pode ser aumentado pela coadministração com quinolonas (vide Quais os Males que Este

Medicamento Pode me Causar?).

PRECAUÇÕES

A supressão da função hipotálamo-hipófise-adrenal (bloqueio da atividade de algumas glândulas localizadas no

cérebro) induzida por glicocorticoides é dependente da dose e duração do tratamento.

O restabelecimento ocorre gradualmente após redução da dose e interrupção do tratamento. Entretanto, uma

relativa insuficiência pode persistir por alguns meses depois da suspensão do tratamento; portanto, em qualquer

situação estressante, o tratamento deve ser reinstituído.

Considerando que a secreção mineralocorticoide pode estar prejudicada, deve-se administrar concomitantemente

sais e/ou mineralocorticoides.

Uma rápida redução na dose de corticosteroides após tratamento prolongado pode levar à insuficiência adrenal

aguda que pode ser fatal (vide Quais os Males que Este Medicamento Pode me Causar?). Após tratamento

prolongado, a retirada dos glicocorticoides pode resultar em sintomas da síndrome de retirada, incluindo febre,

mialgia (dor muscular), artralgia (dor articular) e mal estar. Isso pode ocorrer até em pacientes sem evidência de

insuficiência adrenal.

Como o uso de deflazacorte requer cuidados especiais com algumas condições clínicas, informe seu médico caso

você tenha as seguintes doenças:

• Cardiomiopatias (doenças que afetam o músculo do coração) ou insuficiência cardíaca congestiva (devido ao

aumento da retenção de água) (condição em que o coração é incapaz de bombear sangue suficiente para

satisfazer as necessidades do corpo), hipertensão (pressão arterial elevada), manifestações tromboembólicas

(obstrução de um vaso sanguíneo por um coágulo de sangue na corrente sanguínea) (vide Quais os Males que

Este Medicamento Pode me Causar?). Os glicocorticoides podem causar retenção de sal e água e aumento da

excreção de potássio. Pode ser necessário adotar uma dieta com suplementação de potássio e restrição de sal

(vide O que Devo Saber Antes de Usar este Medicamento? - Interações Medicamentosas e Quais os Males que

Este Medicamento Pode me Causar?).

• Gastrite (inflamação do estômago) ou esofagite (inflamação do esôfago), diverticulite (inflamação do

intestino grosso), colite ulcerativa, anastomose intestinal recente (junção cirúrgica entre segmentos do intestino),

úlcera péptica ativa ou latente (lesão localizada no estômago ou duodeno com destruição da mucosa da parede

destes órgãos).

• Diabetes mellitus, osteoporose, miastenia grave [doença que acomete os nervos e os músculos

(neuromuscular), cuja principal característica é a fadiga], insuficiência renal (redução da função dos rins).

• Instabilidade emocional ou tendências psicóticas (alterações comportamentais): reações adversas

psiquiátricas graves podem ocorrer com esteroides sistêmicos. A maioria das reações melhora após a redução da

dose ou descontinuação do medicamento, embora tratamento específico possa ser necessário (vide Quais os

Males que Este Medicamento Pode me Causar?).

• Epilepsia (crises convulsivas).

• Hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônio pela glândula tireoide) e cirrose (condição em que o

tecido fibroso invade qualquer órgão, geralmente fígado e vesícula biliar), condições que podem aumentar os

efeitos dos glicocorticoides.

• Herpes simplex ocular (infecção da córnea por um vírus) devido à possível perfuração da córnea.

• O uso pediátrico prolongado pode suprimir o crescimento e o desenvolvimento.

Considerando que as complicações do tratamento com glicocorticoides são dependentes da dose e duração do

tratamento, deve-se definir a dose, duração do tratamento, bem como do tipo de terapia (diária ou intermitente)

baseado na relação risco/benefício para cada paciente.

As seguintes reações são efeitos conhecidos dos glicocorticoides: menstruação irregular, leucocitose (aumento

das células brancas no sangue).

Gravidez e amamentação

O uso durante a gravidez ou amamentação deve ser feito somente quando os benefícios superarem os riscos

potenciais de seu uso. Crianças cujas mães receberam glicocorticoides durante a gravidez devem ser

cuidadosamente observadas em relação a possíveis sinais de hipoadrenalismo (redução da atividade normal das

glândulas adrenais). Os glicocorticoides são excretados no leite materno e podem causar inibição do crescimento

e hipoadrenalismo nos lactentes, portanto, mães tratadas com glicocorticoides devem ser advertidas para que não

amamentem.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-

dentista.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Embora não tenham sido detectadas interações medicamentosas significativas durante as investigações clínicas,

deve-se tomar os mesmos cuidados que para outros glicocorticoides em relação a, por exemplo, diminuição dos

níveis de salicilato; aumento do risco de hipocalemia (diminuição da concentração de potássio no sangue) com o

uso concomitante de: digitálicos (medicamentos para o tratamento de doenças do coração), diuréticos

(medicamentos que promovem o aumento na produção e na eliminação da urina), agonistas beta-2 e xantinas

(vide O Que Devo Saber Antes de Usar este Medicamento e Quais os Males que Este Medicamento Pode me

Causar?); anticolinesterásicos (inibidor da enzima colinesterase); substâncias que alteram o metabolismo dos

glicocorticoides como: rifampicina, barbituratos, difenilhidantoína, fenitoína, eritromicina e estrógenos (um tipo

de hormônio) (em pacientes recebendo estrógeno, a necessidade de corticosteroides pode ser reduzida). Os

corticoides podem alterar os efeitos dos anticoagulantes (medicamentos usados para prevenir a formação de

trombos sanguíneos) do tipo cumarínico. Relaxamento prolongado após administração de relaxantes musculares

não-despolarizantes (vide Quais os Males que Este Medicamento Pode me Causar? – Miopatia).

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

O deflazacorte deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegido da luz e da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

O deflazacorte 6 mg é um comprimido na cor branca, circular e biconvexo.

O deflazacorte 30 mg é um comprimido na cor branca, circular e biconvexo.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe

alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral.

A dose necessária é variável e deve ser individualizada de acordo com a doença a ser tratada e a resposta do

paciente.

Uso adulto:

Dose inicial: 6 a 90 mg/dia, dependendo da gravidade dos sintomas.

Uso em crianças:

0,22 a 1,65 mg/kg/dia ou em dias alternados.

Assim como para outros glicocorticoides, a suspensão do tratamento deve ser feita reduzindo-se gradualmente a

dose de deflazacorte.

Em doenças menos graves, doses mais baixas podem ser suficientes, enquanto que as graves podem requerer

doses maiores. A dose inicial deve ser mantida ou ajustada até a obtenção de uma resposta clínica satisfatória. Se

esta não ocorrer, o tratamento deve ser interrompido e substituído por outro. Depois de se alcançar uma resposta

inicial favorável, a dose de manutenção adequada deve ser determinada pela diminuição da dose inicial em

pequenas frações até alcançar a menor dose capaz de manter uma resposta clínica adequada.

Manutenção: os pacientes devem ser controlados cuidadosamente, identificando os sinais e sintomas que

possam indicar a necessidade de se ajustar a dose, incluindo alterações no quadro clínico resultante da remissão

ou exacerbação da doença, resposta individual à droga e efeitos do estresse (por ex.: cirurgia, infecção,

traumatismo). Durante o estresse, pode ser necessário aumentar temporariamente a dose.

Não há estudos dos efeitos de deflazacorte administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e

para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme

recomendado pelo médico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso se esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do

horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia.

Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As seguintes taxas de frequência CIOMS são utilizadas quando aplicável:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Desconhecido (não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis)

Os glicocorticoides causam reações adversas, as quais são relacionadas com a dose e duração do tratamento

incluindo:

Distúrbios Endócrinos:

-Comum: aumento de peso.

-Incomum: supressão da função hipotalâmica-hipófise-adrenal, alterações corporais [distribuição cushingoide

(distribuição irregular na gordura corporal)], "cara de lua cheia", hirsutismo (crescimento excessivo de pelos no

corpo, com distribuição normal ou anormal), amenorreia (ausência de menstruação) e Diabetes mellitus.

-Desconhecido: insuficiência adrenal aguda após descontinuação do tratamento (vide O que devo saber antes de

usar este medicamento - Precauções) e diminuição do crescimento em crianças.

Distúrbios Oculares:

-Desconhecido: catarata posterior subcapsular, glaucoma (aumento da pressão intraocular), coriorretinopatia

(caracterizado pelo deslocamento seroso da retina na região macular).

Distúrbios Gastrintestinais:

-Incomum: dispepsia (má digestão), ulceração péptica, hemorragia e náusea.

-Desconhecido: perfuração da úlcera péptica e pancreatite aguda (inflamação do pâncreas), especialmente em

crianças.

Distúrbios Gerais e condições no local da administração:

-Incomum: inchaço.

Distúrbios do Sistema Imunológico:

-Incomum: reações alérgicas.

Infecções e Infestações:

-Incomum: aumento da suscetibilidade às infecções.

Distúrbios de Metabolismo e Nutricionais:

-Incomum: alterações do equilíbrio hidroeletrolítico (equilíbrio das quantidades de sais e líquidos no corpo) e

hipocalemia (redução dos níveis de potássio no sangue) quando coadministrado com agonistas beta-2 e xantinas

(vide O que Devo Saber Antes de Tomar este Medicamento? Precauções e Interações Medicamentosas).

Distúrbios Músculo-esqueléticos e do Tecido Conjuntivo:

-Incomum: perda de massa óssea (fraturas).

-Raro: perda de massa muscular.

-Desconhecido: osteonecrose avascular (morte do osso por perda de suprimento sanguineo), miopatia - doença

muscular (miopatia aguda pode ser precipitada por relaxantes musculares não-despolarizantes), tendinite e

ruptura de tendão quando coadministrado com quinolonas (vide O que devo saber antes de usar este

medicamento - Advertências).

Distúrbios do Sistema Nervoso:

-Incomum: cefaleia (dor de cabeça) e vertigem (tontura).

-Desconhecido: pseudotumor cerebral (doença que simula um tumor cerebral, caracterizada pelo aumento da

pressão dentro do crânio) em crianças.

Distúrbios Psiquiátricos:

-Incomum: distúrbios de sono, alteração de humor, depressão, nervosismo e confusão.

-Desconhecido: insônia, sonhos anormais, choro, distúrbios emocionais, comportamento anormal, euforia

(sentimento exagerado de bem-estar emocional e físico), inquietação, hipomania (alteração de humor semelhante

à mania, porém com menor intensidade), ansiedade, agitação, neurose, desorientação, psicose e alucinação (vide

O que Devo Saber Antes de Usar Este Medicamento? - Precauções).

Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo:

-Incomum: acne e estria.

-Desconhecido: afinamento da pele.

-Raro: fragilidade da pele.

Distúrbios Vasculares:

-Raro: machucados.

-Desconhecido: tromboembolismo em particular em pacientes com condições de base associadas a tendência

trombótica aumentada (vide O que devo saber antes de usar este medicamento – Precauções e Advertências).

Outras reações adversas observadas foram balanço negativo de nitrogêncio, hipertensão intracraniana (aumento

da pressão dentro do crânio), convulsões e atraso no processo de cicatrização.

Tem-se evidenciado uma menor incidência de reações adversas a nível ósseo e do metabolismo dos carboidratos

com deflazacorte quando comparado a outros glicocorticoides.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo

uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Sintomas

Relatos de superdose têm sido raros. Os relatos foram associados a sintomas consistentes com efeitos

farmacológicos exagerados da substância ativa e não resultaram em morte.

Conduta

Na superdose aguda, recomenda-se tratamento de suporte sintomático. A DL 50 oral é maior que 4000 mg/kg em

animais de laboratório.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a

embalagem ou bula do medicamento, se possível. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você

precisar de mais orientações.

Bula do Deflazacorte
Germed Farmaceutica Ltda - Profissional

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.