Bula do Dermacerium para o Profissional

Bula do Dermacerium produzido pelo laboratorio Silvestre Labs Química e Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Dermacerium
Silvestre Labs Química e Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO DERMACERIUM PARA O PROFISSIONAL

Dermacerium®

Creme

Sulfadiazina de Prata 1% + Nitrato de Cério 0,4%

Sulfadiazina de Prata 1% + Nitrato de Cério 2,2%

BULA PROFISSIONAL DE SAÚDE

DERMACERIUM®

(sufadiazina de prata + nitrato de cério)

APRESENTAÇÕES:

Creme contendo:

- sulfadiazina de prata 1% + nitrato de cério 0,4% em bisnaga plástica com 15 g, 30 g, 50 g ou 120 g e

pote plástico com 400 g.

- sulfadiazina de prata 1% + nitrato de cério 2,2% em bisnaga plástica com 15 g, 30 g, 50 g ou 120 g e

USO EXTERNO

USO ADULTO

USO PEDIÁTRICO ACIMA DE 02 MESES

COMPOSIÇÃO:

Cada 1 g de Dermacerium

0,4% contém:

Sulfadiazina de prata micronizada ................................. 10,00 mg

Nitrato de cério hexahidratado ......................................... 4,00 mg

Excipientes (álcool cetoestearílico, estearil éter, álcool oleílicoetoxilado, metilparabeno, propilparabeno,

vaselina, propilenoglicol e água deionizada).

2,2% contém:

Nitrato de cério hexahidratado ....................................... 22,00 mg

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE:

1. INDICAÇÕES

Antimicrobiano, antiviral e cicatrizante tópico indicado no tratamento de lesões da pele e das mucosas,

causadas por infecções pelo vírus herpes simples tipo 1 (HSV 1), vírus simples tipo 2 (HSV 2) e vírus da

varicela zoster (VZV) em casos de herpes zoster.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

O Vírus Herpes Simples (HSV) tem sido implicado em infecções humanas desde as descrições de lesões

cutâneas disseminadas na Grécia Antiga. Hoje, chega a acometer mais de 80% da população adulta, sendo

comum mesmo entre populações indígenas isoladas e esquimós, tornando-se um importante problema de

saúde pública mundial1

.

Em 1968, foram demonstradas diferenças antigênicas e biológicas bem definidas entre o Herpes Vírus do

tipo 1 (HSV-1), e o Herpes Vírus do tipo 2 (HSV-2); sendo o primeiro mais freqüentemente associado a

infecções extragenitais, principalmente orolabial, e o segundo à infecções genitais, embora o HSV-2

possa ser o responsável pelo Herpes Labial, e o HSV-1 pelo Herpes Genital1

São vírus DNA de grandes dimensões, pertencentes à família Herpesviridae, subfamília

Alphaherpesvirinae,que têm como principal característica biológica a sua capacidade de permanecer

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latente no tecido nervoso, persistindo em um estado aparentemente inativo por períodos de tempo

variáveis, sendo reativados por diversos fatores; transformando o portador de HSV em um potencial

propagador de infecção, mesmo nos períodos de remissão clínica1

Sua transmissão ocorre através do contato íntimo entre a pessoa infectada e um hospedeiro suscetível,

havendo inoculação do vírus através da pele ou mucosa. O HSV, então, se replica nas células epiteliais,

havendo lise celular e inflamação no local, resultando no aspecto característico de vesículas sobre base

eritematosa. Com a lise da célula, forma-se um líquido vesicular entre a derme e epiderme que contém

grande quantidade de vírus. À medida que o processo de cura progride, o líquido vesicular se torna

purulento devido à confluência de células inflamatórias. A pústula então forma uma crosta1

Em todos os hospedeiros, o vírus geralmente ascende pelos nervos sensoriais periféricos para alcançar os

gânglios das raízes nervosas dorsais. A replicação do HSV no tecido nervoso é seguida por disseminação

do vírus para outras superfícies mucosas e cutâneas, através dos nervos sensoriais periféricos. Novas

replicações virais podem ocorrer nas células epiteliais, reproduzindo as lesões da infecção inicial, até que

a infecção seja contida pelo sistema imunológico do hospedeiro1

Já é de aceitação universal o emprego da sulfadiazina de prata como tratamento tópico antimicrobiano nas

lesões de pele de pacientes queimados, e têm-se demonstrado ação antifúngica e antitreponêmica desta

substância 2

Em 1992, Bishop e colaboradores realizaram um estudo prospectivo em pacientes com úlceras venosas

com níveis bacterianos comparáveis e demonstraram que a sulfadiazina de prata a 1% reduziu de forma

estatisticamente significativa o tamanho das úlceras (44% em relação a 22,5% dos que utilizaram

placebo)3

. Tais autores associaram a eficácia desta droga a um favorecimento da replicação de

queratinócitos e a propriedades anti-inflamatórias da substância. Posteriormente, Lansdown e

colaboradores4

observaram cicatrização acelerada e liberação mais rápida de crostas e debris em animais

em que foi utilizada a sulfadiazina de prata. Estes autores correlacionam seus achados a uma redução das

fases inflamatória e de formação de tecido de granulação, além de maior velocidade de reparação

epidérmica4

. Kjolseth e colaboradores compararam os efeitos in vivo de seis agentes tópicos

frequentemente utilizados em úlceras e demonstraram que a sulfadiazina de prata foi responsável pela

taxa de re-epitelização mais rápida, além de ter sido um dos principais agentes promotores de

neovascularização5

. Numa revisão sistemática sobre agentes antimicrobianos utilizados no tratamento de

feridas crônicas, a sulfadiazina de prata foi uma das poucas substâncias citadas como comprovadamente

úteis no tratamento de lesões ulceradas de difícil resolução6

Chang e cols demonstraram ação anti Herpes vírus hominis utilizando cultura de células de âmnio

humano infectadas, tratadas com sulfadiazina de prata a 10 µg/ml durante 30 minutos. Concluíram ser o

efeito da droga relacionado com a concentração, o tempo de exposição e a presença do metal prata

(sulfadiazina isolada não apresentou atividade antiviral)7

. Chang e Weinstein também demonstraram a

baixa toxicidade desta substância ao utilizá-la na mucosa ocular de coelhos, para prevenção da

ceratoconjutivite herpética 8

Outra aplicação desta substância é na infecção por Herpes zoster, como demonstrado no estudo de

Montes e cols. Tais autores utilizaram a sulfadiazina de prata a 1% sobre as lesões, 4 (quatro) vezes ao

dia, e observaram ressecamento das mesmas, redução da inflamação e dos sintomas em 24 - 72 horas,

sem sinais de toxicidade9

Mallett & Staughton compararam a sulfadiazina de prata com tratamento placebo no tratamento de lesões

de herpeszoster e, embora não tenham encontrado diferenças estatisticamente significativas no que diz

respeito à neuralgia pós herpética, relataram que o grupo que recebeu sulfadiazina de prata necessitou de

níveis bem menores de analgesia que o grupo placebo nas duas primeiras semanas de estudo, dados

estatisticamente significativos (p<0,003)10

O Fator de Necrose Tumoral (TNF-α) é a mais potente citocina inflamatória, e sabe-se que a liberação

excessiva de citocinas tem ação deletéria para a função imunológica. Deveci e cols. demonstraram que o

tratamento de feridas com nitrato de cério resultou em aumento de interleucina-6 e redução de TNF-α,

limitando a extensão da reação inflamatória11

. Há então evidências de que este metal seja útil no

tratamento de lesões crônicas, pela presença desorganizada de mediadores da resposta inflamatória, como

interleucinas e TNF. O cério também precipita o cálcio no exsudato formando fina película, que impede a

entrada de micro-organismos e auxilia na reepitelização da ferida 12

A associação da sulfadiazina de prata a 1% com o metal cério a 0,4% mostrou-se eficaz na recuperação de

lesões de difícil resolução e na melhora clínica do paciente13,14

Dadalti e colaboradores em estudo duplo cego e de alocação aleatória de avaliação da sulfadiazina de

prata com nitrato de cério sobre as lesões de herpes simples labial e demonstraram que este tratamento

apresentou respostas superiores em relação à sintomatologia e manifestações clínicas quando comparado

com o grupo que fez uso de aciclovir tópico15

. Alguns parâmetros avaliados obtiveram resultados

equivalentes e nenhum dos grupos apresentou casos de complicações.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

A sulfadiazina de prata possui uma atividade antimicrobiana bastante ampla. É bactericida para uma

grande variedade de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, bem como algumas espécies de fungos,

além de ação antiviral2,7,8,16-20,31

.

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A atividade antimicrobiana da sulfadiazina de prata é mediada pela reação do íon prata com o DNA

microbiano, o que impede a replicação bacteriana2,18,21

. Além disto, age sobre a membrana e parede

celulares, promovendo o enfraquecimento destas, com consequente rompimento da célula por efeito da

pressão osmótica2,22

Chang e colaboradores demonstraram que a sulfadiazina de prata numa concentração de 10 µg/ml inativa

completamente a infectividade do Herpes virus hominis. Pelo fato do vírus herpes possuir um envelope de

dupla ou tripla camada, derivado da membrana nuclear, é possível que o rompimento do envelope seja o

responsável pela atividade antiviral da sulfadiazina de prata7

Os estudos avaliando a ação do metal cério realizados por Burkes e McCleskey demonstraram inibição do

crescimento de 39 espécies bacterianas utilizando este metal23

. Shearer observou que os lantanídeos

trivalentes alteraram a carga negativa da parede celular bacteriana, impedindo a migração nodal num

campo elétrico e levando à floculação e aglutinação de micro-organismos24

Estudos científicos demonstraram que a associação da sulfadiazina de prata com nitrato de cério é eficaz

contra cepas resistentes de Staphylococcus (MARSA), Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter, Candida

albicans, HSV-1, HSV-2 e Varicella zoster2,7,8,16,23,25

Estudos de farmacocinética demonstram que os níveis séricos de Prata e de Sulfadiazina estão

relacionados com a extensão e espessura da ferida, e a quantidade de material aplicado, sendo que estes

níveis encontram-se muito abaixo dos considerados tóxicos2,18,21,26

Trabalhos experimentais indicam que a absorção da sulfadiazina de prata na pele normal ou com lesões

de queimaduras superficiais ou profundas é ínfima. Bult & Plug destacam que na aplicação tópica de

sulfadiazina de prata, a prata é liberada lentamente ao redor da ferida, sendo que mais de 99% dos íons

prata permanecem nesta região27

A sulfadiazina de prata parece estar presente somente na porção superficial da ferida e em torno de alguns

apêndices epidérmicos, com muito pouco nas camadas mais profundas. Tais observações têm sido

atribuídas à formação de um albuminato de prata a partir da albumina presente na área queimada ou pela

formação de complexos de prata com grupos sulfidrila das fibras elásticas abundantes na área

cicatricial2,28

Como a absorção através do tecido queimado é muito baixa, a distribuição tecidual foi mensurada após

injeção subcutânea de suspensão de sulfadiazina de prata, observando-se maior concentração no fígado e

baço e níveis relativamente baixos no cérebro. Como sugerido pelo padrão de distribuição da sulfadiazina

de prata, o componente Prata é excretado pela via hepatobiliar e a sulfadiazina por eliminação renal. Isto

tem sido confirmado por estudos em ratos que receberam doses subcutâneas de suspensão de sulfadiazina

de prata. A prata é excretada principalmente nas fezes e a sulfadiazina predominantemente na urina,

sendo que a eliminação da prata acontece numa taxa bem mais lenta do que a do componente sulfadiazina

2,29

Estudos em pacientes com área de superfície corporal queimada acima de 80% e tratamento tópico com

nitrato de cério continuamente por três semanas demonstraram que os níveis de nitrato de cério no sangue

e urina não excederam 0,8 µg / 100 ml. Correlacionando tais níveis com os estudos realizados a partir de

injeções endovenosas em ratos, a exposição do nitrato de cério tópico pode ser considerada segura com

margens de segurança amplas30

4. CONTRAINDICAÇÕES

Hipersensibilidade à sulfadiazina de prata, ao nitrato de cério e aos demais componentes da formulação.

Devido à possibilidade de Kernicterus (potencializado pelas sulfonamidas) seu uso não é recomendado,

em caso de: gravidez a termo, crianças prematuras2

e recém-natos até o segundo mês de vida31

. Por

existirem poucos dados sobre a sua passagem pelo leite materno, também não é recomendado em

mulheres que estejam amamentando.

Este medicamento é contraindicado para pacientes alérgicos às Sulfas e demais componentes da

formulação.

Este medicamento é contraindicado para uso por crianças prematuras.

Este medicamento é contraindicado para menores de 2 meses de idade.

Este medicamento é contraindicado para mulheres grávidas nos últimos três meses de gestação.

Categoria B de risco na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado em mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Devido à possibilidade aumentada de Kernicterus relacionado ao uso de Sulfonamidas, atenção especial

deve ser dada nos seguintes casos: Gravidez a termo, crianças prematuras e recém natos até o segundo

mês de vida31

.

Estudos cientificamente controlados em pacientes grávidas não foram realizados. No entanto, as

sulfonamidas, quando absorvidas, podem representar um risco de Kernicterus ao neonato2

. Pacientes

sensíveis a outras sulfonamidas podem apresentar sensibilidade a este medicamento.

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Dermacerium HS Gel deve ser evitado para uso por gestantes no final da gestação, em crianças

prematuras e recém-natos nos dois primeiros meses de vida.

Não foram encontrados relatos específicos na literatura médica acerca do uso em pacientes idosos,

contudo estes pacientes só devem fazer uso do medicamento sob orientação médica. Observar as

precauções, contra-indicações, advertências e só administrar a posologia prescrita pelo médico.

Não deve ser aplicado na região dos olhos.

Não deve ser ingerido.

Deve ser utilizado apenas por via local.

Medicamentos para uso tópico devem ser manipulados de forma cuidadosa de modo a não haver

contaminação do produto com partículas provenientes da lesão a ser tratada.

Siga a orientação de seu médico na manipulação correta do produto.

Qualquer medicação deve ser interrompida caso ocorram, com o seu uso, sinais de hipersensibilidade

local ou sistêmica. Caso isto ocorra procure um médico levando o produto.

Este medicamento é contraindicado para mulheres grávidas nos últimos três meses de gestação.

Categoria B de risco na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado em mulheres grávidas sem orientação médica ou do

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Na forma de apresentação do produto, não são conhecidas interações com outros medicamentos. Contudo

é relatado na literatura médica, um risco aumentado de leucopenia em pacientes em uso de cimetidina32

,

concomitante ao uso tópico de sulfadiazina de prata. É descrita também a inativação pela sulfadiazina de

prata de agentes desbridantes enzimáticos33

.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

O produto deve ser mantido em temperatura ambiente (15°C - 30°C).

Proteger da luz e umidade.

Este medicamento tem validade de 24 (vinte e quatro meses) a partir da data de sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

O produto apresenta-se como um gel branco, sem odor.

Pode haver escurecimento do gel devido à oxidação dos sais de prata quando expostos à luz, não

comprometendo a segurança do produto.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

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Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Aplicar uma camada do medicamento sobre as lesões três vezes ao dia até que estejam completamente

cicatrizadas. Utilizar Dermacerium HS-Gel até a cicatrização da lesão. Não deve ser aplicado na região

dos olhos.

9. REAÇÕES ADVERSAS

A maioria das pessoas que fazem uso de Dermacerium HS Gel não apresenta problemas relacionados a

ele. Porém, como acontece com todos os medicamentos, alguns pacientes podem ter reações indesejáveis.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

- Há relatos de alterações na cor da pele ou mucosas causadas pela deposição do metal prata após

utilização tópica de creme de sulfadiazina de prata por longos períodos38-41

.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

- Aumento da sensibilidade à luz solar ou “rash cutâneo”37

- Leucopenia transitória foi relatada em pacientes recebendo terapia com sulfadiazina de prata. Em geral

ocorrendo entre 3 a 4 dias do início do tratamento, com retorno aos níveis normais de 5 a 7 dias, mesmo

com a manutenção da terapia2,34

- Metahemoglobinemia com regressão 24 horas após a suspensão do nitrato de cério35,36

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% que utilizam este medicamento):

- Hiperosmolaridade, devido à presença de propilenoglicol na formulação do veículo cremoso, foi

relatada em crianças utilizando cremes de sulfadiazina de prata36

- Reação cutânea granulomatosa ao cério, caracterizada pelo aparecimento de lesões pápulo-nodulares

acometendo as áreas onde havia sido aplicado o produto42

Se uma reação alérgica ou disfunção renal ou hepática ocorrer, a descontinuidade da terapia deve ser

considerada, até que a causa seja definida.

Pacientes que utilizam o produto por longos períodos e/ou em grandes áreas do corpo devem ser

acompanhados por médico que avaliará a necessidade de acompanhamento laboratorial, principalmente

em pacientes com deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –

NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária

Estadual ou Municipal.

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10. SUPERDOSE

É pouco provável que ocorra uma superdosagem com o uso do Dermacerium HS-Gel. Eventualmente, a

utilização em grandes superfícies corpóreas pode ocasionar um aumento da concentração sérica da

sulfadiazina e da prata. Nesses casos, o uso do produto deve ser interrompido.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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