Bula do Diamox para o Paciente

Bula do Diamox produzido pelo laboratorio União Química Farmacêutica Nacional S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Diamox
União Química Farmacêutica Nacional S/a - Paciente

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BULA COMPLETA DO DIAMOX PARA O PACIENTE

DIAMOX®

(acetazolamida)

União Química Farmacêutica Nacional S.A

Comprimido

250 mg

acetazolamida

IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES

Comprimido 250 mg: embalagem contendo 25 comprimidos.

VIA ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido contém:

acetazolamida ............................................................................................................ 250 mg

Excipientes: amidoglicolato de sódio, povidona, fosfato de cálcio dibásico, amido e estearato de magnésio.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é destinado ao tratamento adjuvante de edema (acúmulo anormal de líquido) devido à

insuficiência cardíaca congestiva (doença caracterizada pelo mau funcionamento do coração, quando este não está

sendo capaz de bombear o sangue em direção aos tecidos e suprir a necessidade de oxigênio e nutrientes do

organismo); edema induzido por medicamentos; epilepsias (distúrbio caracterizado pela tendência de sofrer

convulsões recorrentes), pequeno mal não especificado, sem crises de grande mal (crise de ausência), convulsões

não classificadas em outras partes; glaucoma primário de ângulo aberto (doença em que a pressão dentro do olho

encontra-se aumentada. O aumento da pressão interna vai destruindo as células do nervo óptico, provocando o

surgimento de “pontos cegos”); glaucoma secundário a outros transtornos do olho e uso pré-operatório em

glaucoma primário de ângulo fechado (doença em que a pressão ocular aumenta subitamente e em pouco tempo

pode causar cegueira. Visão embaçada, dor ocular intensa, percepção de halos coloridos em volta das luzes, náusea

e vômito são alguns dos sintomas frequentes), quando se deseja postergar a cirurgia para reduzir a pressão

intraocular.

DIAMOX também é indicado para prevenir e aliviar os sintomas associados à doença aguda das montanhas em

alpinistas, devido a subida rápida e naqueles que são muito suscetíveis à doença, apesar da subida gradual.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

DIAMOX é um inibidor enzimático eficaz no controle da secreção de fluidos (certos tipos de glaucoma),

tratamento de alguns quadros convulsivos (epilepsia) e diurese em retenção hídrica anormal (edema cardíaco).

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

DIAMOX é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade à acetazolamida ou qualquer excipiente da fórmula.

Como a acetazolamida é um derivado da sulfonamida, é possível ocorrência de sensibilidade cruzada entre

acetazolamida, sulfonamidas e outros derivados da sulfonamida.

DIAMOX é contraindicado em situações onde os níveis séricos de sódio e/ou potássio estão deprimidos, em casos

de disfunção ou insuficiência renal grave ou insuficiência hepática grave, insuficiência da glândula suprarrenal e

em acidoses hiperclorêmicas. É contraindicado em pacientes com cirrose devido ao risco de desenvolvimento de

encefalopatia hepática.

A administração prolongada de DIAMOX é contraindicada em pacientes com glaucoma de ângulo fechado não

congestivo crônico, uma vez que permite o fechamento orgânico do ângulo enquanto a piora do glaucoma é

mascarada pela diminuição da pressão intraocular.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

O aumento da dose não aumenta a diurese (produção de urina), mas pode aumentar a incidência de sonolência e/ou

parestesias cutâneas (ausência de sensibilidade, perda de sensibilidade, formigamento). O aumento da dose pode

frequentemente resultar em diminuição da diurese (produção de urina). Entretanto, sob certas circunstâncias, doses

muito elevadas foram administradas em associação a outros diuréticos para garantir a diurese (produção de urina)

em pacientes refratários ao tratamento.

Houve relatos de aumento da fraqueza muscular, ocasionalmente grave, em pacientes com paralisia periódica

hipocalêmica (doença rara caracterizada por ataques de paralisia em decorrência de baixos níveis séricos de

potássio) que receberam acetazolamida.

Para monitorizar as reações hematológicas comuns a todas as sulfonamidas, recomenda-se a realização de

hemograma completo e contagem de plaquetas antes do início da terapia com a acetazolamida e em intervalos

regulares durante o tratamento. Se ocorrerem alterações significativas, é importante descontinuar o medicamento o

mais rápido possível e instituir o tratamento adequado.

Em pacientes com obstrução pulmonar ou enfisema (doença pulmonar obstrutiva crônica caracterizada pela

dilatação excessiva dos alvéolos pulmonares), onde a ventilação alveolar possa estar prejudicada, DIAMOX, que

pode precipitar ou agravar a acidose, deve ser usado com cautela.

Em escaladas e alpinismo, recomenda-se subida gradual para tentar evitar a doença aguda das montanhas

(distúrbio causado pela falta de oxigênio em altitudes elevadas). Se for feita uma subida rápida e se for usado

DIAMOX, deve-se atentar que tal uso não elimina a necessidade de descer rapidamente se formas severas de

doenças relacionadas a altas altitudes ocorrerem, por exemplo, edema pulmonar, não especificado de outra forma

(acúmulo anormal de líquido nos tecidos dos pulmões) ou edema cerebral (acúmulo de líquidos dentro e fora das

células no cérebro).

Interferência na capacidade de dirigir e operar máquinas

Algumas reações adversas à acetazolamida, como sonolência, fadiga e miopia, podem prejudicar a habilidade do

paciente, com isso, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas.

Metabolismo da glicose

Há relatos de aumento e diminuição da glicemia em pacientes tratados com a acetazolamida. Essas alterações

devem ser levadas em consideração em pacientes com intolerância à glicose ou diabetes mellitus.

Equilíbrio ácido/base e eletrolítico

O tratamento com a acetazolamida pode causar desequilíbrios eletrolíticos, incluindo hiponatremia e hipocalemia,

assim como acidose metabólica. Portanto, recomenda-se a monitorização periódica de eletrólitos séricos.

Recomenda-se cuidado especial em pacientes com condições associadas a, ou que predispõe os pacientes a

desequilíbrios eletrolíticos e ácido/base, como pacientes com insuficiência renal (incluindo pacientes idosos – ver

“Idosos” abaixo e itens “6. Como devo usar este medicamento” e “3. Quando não devo usar este medicamento”),

pacientes com diabetes mellitus (doença metabólica caracterizada por um aumento anormal da glicose ou açúcar

no sangue) e pacientes com comprometimento da ventilação alveolar.

Gravidez

Demonstrou-se que a acetazolamida, administrada por via oral ou parenteral, é teratogênica (defeitos nos

membros) em camundongos, ratos, hamsters e coelhos, em doses orais ou parenterais acima de 10 vezes das

recomendadas para uso em humanos. Não foram realizados estudos adequados e bem controlados em mulheres

grávidas. A acetazolamida deve ser utilizada durante a gravidez apenas se o benefício potencial justificar o risco

potencial ao feto.

Amamentação

A acetazolamida é excretada no leite materno e há potencial de reações adversas no lactente. A acetazolamida só

deve ser utilizada por lactantes se o benefício potencial justificar o risco potencial à criança.

Pediatria

A segurança e a eficácia do uso de acetazolamida por crianças ainda não foram estabelecidas. Em crianças tratadas

a longo prazo, relatou-se atraso do crescimento considerado secundário à acidose crônica.

Idosos

Não se dispõe de dados específicos em populações idosas. Pode ocorrer acidose metabólica, que pode ser grave,

em idosos com comprometimento da função renal (ver itens “6. Como devo usar este medicamento?”, “3. Quando

não devo usar este medicamento?” e “4. O que devo saber antes de usar este medicamento”).

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-

dentista.

Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao

médico se está amamentando.

Interações medicamentosas

- antagonistas do ácido fólico: a acetazolamida pode potencializar os efeitos de outros antagonistas do ácido

fólico.

- agentes hipoglicemiantes: há relatos de aumento e diminuição da glicemia (concentração de glicose no sangue)

em pacientes tratados com a acetazolamida. Essas alterações devem ser levadas em consideração em pacientes

tratados com agentes antidiabéticos.

- anfetaminas: como a acetazolamida aumenta o pH urinário no túbulo renal, diminui a excreção urinária da

anfetamina e, portanto, pode aumentar o grau e a duração do efeito das anfetaminas.

- quinidina: como a acetazolamida aumenta o pH urinário no túbulo renal, diminui a excreção urinária da

quinidina e, portanto, pode aumentar o efeito da quinidina.

- compostos metenamina: como a acetazolamida aumenta o pH urinário, pode impedir o efeito anti-séptico

urinário dos compostos metenamina.

- lítio: a acetazolamida aumenta a excreção do lítio devido ao comprometimento da reabsorção do lítio no túbulo

proximal. Pode haver diminuição do efeito do carbonato de lítio.

- salicilatos: aconselha-se cautela em pacientes tratados concomitantemente com o ácido acetilsalicílico e a

acetazolamida, uma vez que há relatos de toxicidade grave. Foi relatada acidose metabólica grave em pacientes

com função renal normal durante o tratamento com a acetazolamida e salicilatos. Estudos de farmacocinética

demonstraram que a taxa de ligação às proteínas plasmáticas e a depuração renal da acetazolamida foram

significativamente reduzidas durante o tratamento crônico com salicilatos. A acidose sistêmica provocada pela

acetazolamida pode aumentar a toxicidade do salicilato devido ao aumento da penetração tecidual do salicilato.

Recomenda-se cautela para pacientes recebendo concomitantemente altas doses de ácido acetilsalicílico e

DIAMOX, pois têm sido reportadas anorexia (perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos), taquipnéia

(aceleração do ritmo respiratório), letargia (sonolência), acidose metabólica, coma e morte.

- fenitoína: quando administrada concomitantemente, a acetazolamida modifica o metabolismo da fenitoína,

resultando em aumento dos níveis séricos da fenitoína. A acetazolamida pode aumentar ou acentuar a ocorrência

de osteomalácia do adulto (amolecimento dos ossos, devido à carência dos sais de cálcio e fósforo e vitamina D,

ou à diminuição da absorção de cálcio pelo intestino) em alguns pacientes em tratamento crônico com a fenitoína.

Aconselha-se cautela em pacientes em tratamento crônico concomitante com esses medicamentos.

- primidona: como a acetazolamida diminui a absorção gastrintestinal da primidona, pode diminuir as

concentrações séricas da primidona e de seus metabólitos, consequentemente com possível diminuição do efeito

anticonvulsivante. Aconselha-se cautela ao iniciar, descontinuar ou alterar a dose da acetazolamida em pacientes

tratados com primidona.

- bicarbonato de sódio: o uso concomitante de bicarbonato de sódio aumenta o risco de formação de calculose do

rim (cálculo renal, pedra nos rins) em pacientes tratados com acetazolamida.

- inibidores da anidrase carbônica: devido aos possíveis efeitos aditivos com outros inibidores da anidrase

carbônica, não se recomenda o uso concomitante desses medicamentos.

- ciclosporina: quando administrada concomitantemente, a acetazolamida pode aumentar os níveis sanguíneos da

ciclosporina. Recomenda-se cautela ao se administrar acetazolamida em pacientes tratados com a ciclosporina.

Interferência em exames laboratoriais

As sulfonamidas podem ser responsáveis por valores falso-negativos ou reduzidos de fenolsulfonoftaleína urinária

e valores de eliminação de vermelho fenol para ácido úrico sérico, ácido úrico não proteico nitrogenado sérico e

protéico urinário. A acetazolamida pode produzir um aumento do nível de cristais na urina.

A acetazolamida interfere no método HPLC de doseamento da teofilina. Essa interferência depende do solvente

utilizado na extração; a acetazolamida pode não interferir com outros métodos de doseamento da teofilina.

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use o medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (15° a 30°C); proteger da

umidade.

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico: comprimido branco, circular, biconvexo, sulcado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe

alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você deve tomar DIAMOX por via oral, com um copo de água, durante a refeição ou não.

Glaucoma: a acetazolamida é utilizada como adjuvante à terapia usual.

Glaucoma primário de ângulo aberto: 250 mg a 1 g por dia, normalmente em doses divididas quando a dose

diária for maior que 250 mg. Em geral, doses maiores que 1 g não resultam em efeito maior. A posologia é

ajustada com atenção individual cuidadosa quanto à sintomatologia e tensão ocular. Recomenda-se supervisão

médica contínua.

Glaucoma secundário a outros transtornos do olho e tratamento pré-operatório do glaucoma primário de

ângulo fechado: a posologia preferida é 250 mg a cada 4 horas. Alguns pacientes respondem à 250 mg, 2 vezes ao

dia, em terapia a curto prazo. Em alguns casos agudos, dependendo da situação individual, pode ser mais adequado

administrar uma dose inicial de 500 mg, seguida de doses de 125 mg ou 250 mg, a cada 4 horas.

Epilepsia: a dose diária sugerida é de 8 a 30 mg/kg de acetazolamida, em doses divididas. Embora alguns

pacientes respondam a baixas doses, aparentemente o intervalo de dose diária total ideal varia de 375 mg a 1 g de

acetazolamida. Alguns pesquisadores acreditam que as doses acima de 1 g não resultam em efeitos melhores do

que a dose de 1 g.

Quando a acetazolamida for administrada em associação a outros anticonvulsivantes, sugere-se que a dose inicial

seja de 250 mg de acetazolamida, 1 vez ao dia. Essa dose pode ser aumentada conforme indicado acima.

A troca de outros medicamentos para acetazolamida deve ser gradativa e seguir a prática usual no tratamento da

epilepsia.

Insuficiência cardíaca congestiva: a dose inicial usual é de 250 mg a 375 mg (5 mg/kg) de acetazolamida, 1 vez

por dia, pela manhã. Se após uma resposta inicial, o paciente não continuar a eliminar o líquido do edema, não se

deve aumentar a dose, mas sim deve-se suspender a administração por um dia, permitindo a recuperação dos rins.

Os resultados da acetazolamida são melhores quando o fármaco é administrado em dias alternados ou por dois dias

alternados com um dia de descanso.

O uso da acetazolamida não dispensa a necessidade de outras terapias.

Edema induzido por medicamentos: a posologia recomendada é de 250 mg a 375 mg (5 mg/kg) de

acetazolamida, 1 vez por dia, por um ou dois dias, alternando com um dia de descanso.

Doença aguda das montanhas: a posologia é de 500 mg a 1 g de acetazolamida por dia, em doses divididas.

Quando a subida for rápida, como em operações militares ou de resgate, recomenda-se a dose mais elevada de 1 g.

Preferencialmente iniciar a administração 24 a 48 horas antes da subida e continuar por 38 horas enquanto em

altitude elevada ou por período mais prolongado conforme a necessidade para controlar os sintomas.

Uso em pacientes com insuficiência renal: a acetazolamida é contraindicada em pacientes com taxa de filtração

glomerular (TFG) inferior a 10 mL/min (ver item “3. Quando não devo usar este medicamento”). Em pacientes

com insuficiência renal moderada a grave e uma TFG superior a 10 mL/min, a dose deve ser reduzida pela metade

ou o intervalo entre as doses deve ser aumentado para cada 12 horas.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não

interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você esquecer-se de tomar um comprimido, tome tão logo você se lembre. Se estiver quase na hora da dose

seguinte, pule o comprimido que você perdeu e volte a tomar no seu horário habitual. Nunca tome dois

comprimidos para compensar a dose esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Há casos de óbito devido a reações graves às sulfonamidas e derivados da sulfonamida, incluindo a acetazolamida.

Reações graves podem incluir eritema multiforme bolhoso (Síndrome de Stevens-Johnson, constitui-se de um tipo

reação alérgica, geralmente de origem medicamentosa, normalmente grave, podendo ser fatal. Manifesta-se por

uma descamação em graus variados da pele e das mucosas, com formação de bolhas, em aproximadamente 10 a

30% da superfície do corpo) e necrólise epidérmica tóxica (Síndrome de Lyell, doença cutânea potencialmente

letal na qual a camada superior da pele desprende-se em camadas), necrose hepática fulminante, agranulocitose

(doença aguda do sangue, que se caracteriza pela diminuição ou ausência de granulócitos ou leucócitos

granulosos), anemia aplástica não especificada (forma de anemia na qual a medula óssea produz em quantidade

insuficiente os três diferentes tipos de células sanguíneas existentes: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e

plaquetas) e outras discrasias sanguíneas (qualquer alteração envolvendo os elementos celulares do sangue,

glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas) e choque anafilático não especificado. Reações de

hipersensibilidade grave (incluindo choque anafilático) foram observadas em pacientes recebendo acetazolamida.

Pode haver recorrência das reações de hipersensibilidade se uma sulfonamida ou um derivado da sulfonamida for

re-administrado independente da via de administração. Se ocorrerem sinais de reações de hipersensibilidade ou

outras reações sérias, deve-se descontinuar o uso de acetazolamida.

Reações adversas comuns a todos os derivados da sulfonamida podem ocorrer: choque anafilático, febre não

especificada, eritema multiforme não bolhoso, eritema multiforme bolhoso (Síndrome de Stevens-Johnson),

necrólise epidérmica tóxica (Síndrome de Lyell), cristalúria (presença de cristais na urina), calculose do rim

(cálculo renal, pedra nos rins), depressão da medula óssea, púrpura trombocitopênica idiopática (doença sanguínea

adquirida caracterizada pela diminuição do número das plaquetas no sangue), anemia hemolítica, outros

transtornos dos glóbulos brancos (leucopenia - diminuição de glóbulos brancos do sangue), pancitopenia

(diminuição global de elementos celulares do sangue, glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas) e agranulocitose

granulosos). Recomenda-se atenção para a detecção precoce destas reações e, nesses casos, a droga deve ser

descontinuada e a terapia apropriada deve ser instituída.

Organismo como um todo: cefaleia (dor de cabeça), mal-estar e fadiga, febre não especificada, rubor

(vermelhidão na pele), atraso do crescimento em crianças, paralisia flácida (paralisia na qual os músculos afetados

mostram perda do tônus e diminuição ou abolição dos reflexos profundos), reações anafiláticas/anafilactóides

(incluindo choque anafilático e óbito).

Digestivo: distúrbios gastrintestinais, como náuseas, vômitos e diarreia funcional.

Hematológico/linfático: discrasias sanguíneas, como anemia aplástica, agranulocitose (doença aguda do sangue,

que se caracteriza pela diminuição ou ausência de granulócitos ou leucócitos granulosos), leucopenia,

trombocitopenia não especificada (redução do número de plaquetas no sangue), e púrpura trombocitopênica

idiopática (doença sanguínea adquirida caracterizada pela diminuição do número das plaquetas no sangue).

Desordens hepato-biliares: função hepática anormal, icterícia colestática, insuficiência hepática, sem outras

especificações (quando o fígado tem dificuldade em desempenhar as funções normais de metabolizar e sintetizar

proteínas), necrose hepática fulminante.

Metabólico/nutricional: acidose metabólica e desequilíbrio eletrolítico, incluindo hipocalemia, hiponatremia,

osteomalácia do adulto (amolecimento dos ossos, devido à carência dos sais de cálcio e fósforo e vitamina D, ou à

diminuição da absorção de cálcio pelo intestino) com tratamento a longo prazo com fenitoína, perda de apetite,

alteração do paladar, hiperglicemia não especificada (elevado nível de glicose no sangue)/hipoglicemia não

especificada (diminuição do nível de glicose no sangue).

Nervoso: sonolência, parestesias cutâneas (entorpecimento e formigamento das extremidades e da face),

depressão, excitação, ataxia não especificada (condição de falta de coordenação dos movimentos podendo afetar a

força muscular e o equilíbrio de uma pessoa), confusão, convulsões não classificadas em outras partes, tontura e

instabilidade.

Pele: reações cutâneas alérgicas, incluindo urticária (vermelhidão, inchaço), fotossensibilidade, eritema

multiforme bolhoso (Síndrome de Stevens-Johnson), necrólise epidérmica tóxica (Síndrome de Lyell).

Órgãos sensoriais: distúrbios auditivos, tinido, miopia (distúrbio na qual uma pessoa tem dificuldade de ver

objetos que estejam situados à distância, embora a visão de objetos próximos seja boa).

Urogenital: cristalúria (presença de cristais na urina), aumento do risco de calculose do rim (nefrolitíase, pedra

nos rins) com terapia prolongada, hematúria não especificada (presença de sangue na urina), glicosúria (presença

de glicose na urina), insuficiência renal (condição na qual os rins perdem capacidade de efetuar suas funções

básicas), poliúria (sintoma que corresponde ao aumento do volume urinário, podendo ou não ser acompanhado de

um aumento da frequência urinária).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso

do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.