Bula do Diasec para o Profissional

Bula do Diasec produzido pelo laboratorio Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Diasec
Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO DIASEC PARA O PROFISSIONAL

Diasec

(cloridrato de loperamida)

Sandoz do Brasil Ind. Farm. Ltda.

comprimido

2 mg

Diasec 2 mg - comprimidos - VPS02

I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

cloridrato de loperamida

APRESENTAÇÕES

Diasec (cloridrato de loperamida) comprimidos 2 mg. Embalagem contendo 12 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de 2 mg contém:

cloridrato de loperamida ............................................................................................................................................ 2 mg

excipientes q.s.p. .......................................................................................................................................... 1 comprimido

(lactose, fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, amido, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício, estearato de

magnésio)

II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Diasec (cloridrato de loperamida) está indicado no tratamento sintomático de:

- diarreia aguda inespecífica, sem caráter infeccioso;

- diarreias crônicas espoliativas, associadas a doenças inflamatórias como Doença de Crohn e retocolite ulcerativa;

- nas ileostomias e colostomias com excessiva perda de água e eletrólitos.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Diarreia aguda

A eficácia de 2 mg de loperamida em cápsulas para o tratamento de diarreia aguda foi estabelecida em 2 estudos

clínicos randomizados, duplo-cegos, controlados por placebo (N=376, pacientes com idade entre 9 e 85 anos), sendo

que em um deles também foi incluído outro grupo controlado por ativo (difenoxilato e clioquinol + fanquinona).1,2

Uma dose única de 4 mg de loperamida (duas cápsulas de 2 mg) aumentou significativamente o tempo entre a

administração da dose e a primeira ocorrência de fezes não uniformes e propiciou a uma menor recorrência de fezes

não uniformes ao final de 24 horas de estudo quando comparado com placebo (uma diferença significativa a favor da

loperamida foi observada assim que completada 1 hora após a administração em 1 estudo). 1,2

A loperamida também

demonstrou reduzir a necessidade de tratamento antidiarreico adicional com difenoxilato quando comparado com

placebo.2

Em dois estudos clínicos adicionais, randomizados, controlados (N= 670, pacientes com idade 16 entre 75

anos), loperamida (até 16 mg ao dia) foi comparada com placebo e óxido de loperamida. Em ambos estudos, o tempo

médio para completo alívio da diarreia foi significativamente (p≤ 0,007) mais curto com a loperamida (27,00 e 17,30

horas) quando comparadas com placebo (45,15 e 37,00 horas). Os benefícios da loperamida versus placebo foram

evidentes nas primeiras duas horas após o início do tratamento.3,4

A eficácia da loperamida também foi estabelecida em estudos clínicos controlados por outros medicamentos

antidiarreicos. Em dois estudos clínicos randomizados, duplo-cego, comparando cápsulas de loperamida de 2 mg (até

16 mg ou 20 mg/dia) e o tratamento com difenoxilato durante um período de 72 horas (N=954, com idade entre 10 e

99 anos), a loperamida levou a uma melhora significativa no controle da diarreia durante todo o período do estudo em

doses significativamente reduzidas. O tempo para início da ação antidiarreica foi menor para loperamida quando

Diasec 2 mg - comprimidos - VPS02

comparada com difenoxilato. 5,6

Em dois estudos clínicos randomizados, controlados, abertos comparando loperamida

líquida (0,2 mg/mL) com salicilato de bismuto monobásico (N=203) ou atapulgite (N=194) em adultos com idade ≥

18 anos com diarreia aguda, a loperamida reduziu significativamente o número médio de fezes não uniformes nas

primeiras 12 horas após o tratamento quando comparado com cada medicamento controle. Além disso, a loperamida

reduziu o tempo para a última evacuação com fezes não uniformes quando comparada com cada medicamento

controle (estatisticamente significativo versus salicilato de bismuto monobásico isolado).7,8

Diarreia crônica

Em um estudo clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo avaliou-se a eficácia de comprimidos de

loperamida de 2 mg com 40 pacientes (38 completaram o tratamento) com diarreia crônica inespecífica. Após uma

semana de tratamento, pacientes tratados com loperamida tiveram significativamente mais respostas satisfatórias

(definidas como ≤ 2 evacuações ao dia) quando comparada com pacientes tratados com placebo (p<0,001).9

Três estudos clínicos randomizados, duplo-cego, cruzados (N=85) demonstrou que cápsulas de loperamida de 2 mg

(até 10 a 16 mg/dia) são mais efetivas que difenoxilato (mais sulfato de atropina) no controle de diarreia crônica com

causas variadas, incluindo após ressecção intestinal. A duração de cada tratamento variou de 25 dias a 49 dias. A

loperamida foi significativamente melhor na redução do número de evacuações ao dia e/ou melhorou a consistência

fecal quando comparada com difenoxilato10, 11, 12

. Em dois desses estudos, os benefícios da loperamida foram

observados em doses menores quando comparada com difenoxilato10,12

.

Ileostomias

Em um estudo clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, cruzado, com 20 pacientes com ileostomias,

tratados com 2 mg de loperamida para 7 dias (4 cápsulas para os primeiros 4 dias e um aumento de 6 cápsulas ao dia

nos 3 dias finais, se necessário) significativamente reduziu a produção de fezes quando comparada com placebo

(p<0,001).13

Em um estudo clínico randomizado, duplo-cego, as cápsulas de loperamida (4 mg, três vezes ao dia) foram tão

efetivas quanto o fosfato de codeína, levando a uma redução significativa na produção de fecal diária e na composição

de água, com menores efeitos adversos e em uma perda diária de sódio, potássio e cloreto reduzidas.14

Referências bibliográficas:

1. Amery W, Duyck F, Polak J, et al. A multicentre double-blind study in acute diarrhoea comparing

loperamide (R 18553) with two common antidiarrhoeal agents and a placebo. Curr Ther Res,

1975;17(3):263-270.

2. Nelemans FA, Zelvelder WG. A double-blind placebo-controlled trial of Loperamide (Imodium®) in

acute diarrhoea. J Drug Res, 1976;2:54-59.

3. Hughes IW. First-line treatment in acute non-dysenteric diarrhoea: clinical comparison of loperamide

oxide, loperamide and placebo. Br J Clin Pract, 1995;49(4):181-185.

4. Van den Eynden B, Spaepen W. New approaches to the treatment of patients with acute, nonspecific

diarrhea: a comparison of the effects of loperamide and loperamide oxide. Curr Ther Res,

1995;56(11):1132-1141.

5. Cornett JWD, Aspeling RL, Mallegol D. A double-blind comparative evaluation of loperamide versus

diphenoxylate with atropine in acute diarrhea. Curr Ther Res, 1977;21(5):629-637.

6. Dom J, Leyman R, Schuermans V, et al. Loperamide (R 18 553), a novel type of antidiarrheal agent.

Part 8: Clinical investigation. Use of a flexible dosage schedule in a double-blind comparison of

loperamide with diphenoxylate in 614 patients suffering from acute diarrhea. Arzneim-Forsch,

1974;24(10):1660-1665.

7. DuPont HL, Ericsson CD, DuPont MW, et al. A randomized, open-label comparison of nonprescription

loperamide and attapulgite in the symptomatic treatment of acute diarrhea. Am J Med,

1990;88(6A):20S-23S.

8. DuPont HL, Flores Sanchez J, Ericsson CD, et al. Comparative efficacy of loperamide hydrochloride

and bismuth subsalicylate in the management of acute diarrhea. Am J Med, 1990;88(6A):15S-19S.

9. Barbezat GO, Clain JE, Halter F. A double-blind trial of loperamide in the treatment of chronic

diarrhoea. S Afr Med J, 1979;55(13):502-503.

10. Bergman L, Djärv L. A comparative study of loperamide and diphenoxylate in the treatment of chronic

diarrhoea caused by intestinal resection. Ann Clin Res, 1981;13(6):402 - 405.

11. Palmer KR, Corbett CL, Holdsworth CD. Double-blind cross-over study comparing loperamide, codeine

and diphenoxylate in the treatment of chronic diarrhea. Gastroenterology, 1980;79(6):1272-1275.

12. Pelemans W, Vantrappen F. A double blind crossover comparison of loperamide with diphenoxylate in

the symptomatic treatment of chronic diarrhea. Gastroenterology, 1976;70(6):1030-1034.

13. Tytgat GN, Huibregtse K. Loperamide and ileostomy output-placebo–controlled double-blind crossover

study. Br Med J, 1975;2(5972):667.

14. King RF, Norton T, Hill GL. A double-blind crossover study of the effect of loperamide hydrochloride

and codeine phosphate on ileostomy output. Aust N Z J Surg, 1982;52(2):121-124.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

O cloridrato de loperamida é um antidiarreico sintético de uso oral, cujo componente ativo, o cloridrato de loperamida,

tem a seguinte fórmula química: cloridrato de 4(p-clorofenil)-4 hidroxi-N.N-dimetil-alfa, alfa-difenil-1-

piperidinabutiramida.

Estudos clínicos têm demonstrado que o início da ação da loperamida no controle da diarreia aguda ocorre dentro das

primeiras 1 a 2 horas seguidas da primeira dose.

Propriedades farmacodinâmicas

A loperamida se liga ao receptor opiáceo da parede do intestino. Consequentemente, inibe a liberação de acetilcolina e

prostaglandinas, reduzindo os movimentos peristálticos propulsivos e aumentando o tempo de trânsito intestinal. A

loperamida aumenta o tônus do esfíncter anal, reduzindo a sensação de urgência e incontinência fecal.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

A maioria da loperamida ingerida é absorvida do intestino, entretanto, como um resultado de metabolismo de primeira

passagem significativo, a biodisponibilidade sistêmica é somente de aproximadamente 0,3%.

Distribuição

Estudos de distribuição em ratos demonstraram alta afinidade pela parede intestinal, com uma preferência a se ligar

aos receptores da camada do músculo longitudinal. A loperamida ligada às proteínas plasmáticas é de 95%,

principalmente a albumina. Dados de estudos não clínicos demonstraram que a loperamida é um substrato da

glicoproteína-P.

Metabolismo

A loperamida é quase completamente extraída pelo fígado, onde é predominantemente metabolizada, conjugada e

excretada pela bile. A N-desmetilação oxidativa é a principal via metabólica para a loperamida e é mediada

principalmente pela CYP 3A4 e CYP 2C8. Devido aos vários efeitos intensos de primeira passagem, as concentrações

plasmáticas do ativo inalterado permanecem extremamente baixas.

Diasec 2 mg - comprimidos - VPS02

Eliminação

A meia-vida da loperamida em homens é de aproximadamente 11 horas, com uma faixa de variação de 9 a 14 horas. A

excreção da loperamida inalterada e de seus metabólitos ocorre principalmente pelas fezes.

Dados pré-clinicos

Estudos de toxicidade crônica de dose repetida da loperamida por até 12 meses no cão e 18 meses no rato não

mostraram qualquer efeito tóxico além de alguma redução no ganho de peso corpóreo e no consumo de alimentos em

doses diária de até 5 mg/kg/dia (30 vezes o Nível Máximo de Uso em Humanos (NMUH) e 40 mg/kg/dia (240 vezes o

NMUH), respectivamente. Nestes estudos, os Níveis de Efeito Não Tóxico (NENT) foram 1,25 mg/kg/dia (8 vezes o

NMUH) e 10 mg/kg/dia (60 vezes o NMUH) em cães e ratos, respectivamente. Os resultados de estudos in vivo e in

vitro realizados indicaram que a loperamida não é genotóxica. Nenhum potencial carcinogênico foi identificado. Em

estudos da reprodução onde ratas grávidas foram tratadas durante a gestação e/ou lactação, doses muito altas de

loperamida (40 mg/kg/dia – 240 vezes o NMUH) resultaram em toxicidade materna, comprometimento da fertilidade

e redução da sobrevida dos fetos/filhotes. Doses menores não tiveram efeito na saúde materna ou fetal e não afetaram

o desenvolvimento perinatal e pós-natal.

Os efeitos pré-clínicos foram observados apenas em exposições consideradas suficientemente acima da exposição

máxima em humanos, indicando pequena relevância para o uso clínico.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento é contraindicado na diarreia aguda ou persistente da criança.

Diasec (cloridrato de loperamida) é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao cloridrato de

loperamida ou a qualquer um dos excipientes.

Diasec (cloridrato de loperamida) não deve ser utilizado como tratamento de primeira escolha em pacientes:

- com disenteria aguda caracterizada por sangue nas fezes e febre alta;

- com colite ulcerativa aguda;

- com enterocolite bacteriana causada por agentes invasores incluindo Salmonella, Shigella e Campylobacter;

- com colite pseudomembranosa associada ao uso de antibióticos de amplo espectro.

Em geral, Diasec (cloridrato de loperamida) não deve ser utilizado quando a inibição do peristaltismo deve ser evitada

devido ao risco potencial de sequelas significativas incluindo íleo, megacolo e megacolo tóxico. Diasec (cloridrato de

loperamida) deve ser suspenso rapidamente quando ocorrer constipação, distensão abdominal ou íleo.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

O tratamento da diarreia com Diasec (cloridrato de loperamida) é apenas sintomático. Sempre que uma etiologia de

base puder ser determinada, um tratamento específico deve ser instituído quando apropriado.

Como nos pacientes com diarreia, a depleção de fluídos e eletrólitos é, em graus variáveis, uma ocorrência habitual, o

uso de Diasec (cloridrato de loperamida) não deve, em momento algum, excluir a hidratação oral ou parenteral.

Na diarreia aguda, caso não se obtenha melhora dentro de 48 horas, deve-se suspender a administração de Diasec

(cloridrato de loperamida) e procurar atendimento e orientação médica.

Em pacientes com AIDS tratados com Diasec (cloridrato de loperamida) para diarreia, ao primeiro sinal de distensão

abdominal, a terapia deve ser interrompida. Têm ocorrido relatos isolados de obstipação com risco aumentado de

megacolo tóxico em pacientes com AIDS e colite infecciosa viral ou bacteriana tratados com cloridrato de loperamida.

Embora não existam dados farmacocinéticos disponíveis em pacientes com insuficiência hepática, Diasec (cloridrato

de loperamida) deve ser utilizado com precaução nestes pacientes devido a redução do metabolismo de primeira

Diasec 2 mg - comprimidos - VPS02

passagem. Quando a função hepática estiver alterada, situação em que pode haver sinais de toxicidade para o sistema

nervoso central (SNC), a administração de Diasec (cloridrato de loperamida) deve ser muito bem acompanhada.

Gravidez (Categoria B) e lactação

Diasec (cloridrato de loperamida) deve ser evitado durante a gravidez, principalmente no primeiro trimestre, apesar de

efeitos teratogênicos e embriotóxicos não terem sido observados em animais, mesmo com doses comparáveis a 30

vezes a dose terapêutica em humanos. Assim, os benefícios do seu uso devem ser pesados contra os riscos potenciais.

Pequenas quantidades de loperamida podem aparecer no leite humano. Portanto, recomenda-se que Diasec (cloridrato

de loperamida) não seja utilizado durante a amamentação.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgiãodentista.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Cansaço, tontura ou sonolência podem ocorrer no conjunto das síndromes diarréicas tratadas com Diasec (cloridrato

de loperamida).

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Dados não-clínicos mostraram que a loperamida é um substrato da glicoproteína-P. A administração concomitante de

loperamida (dose única de 16 mg) com quinidina ou ritonavir, ambos inibidores da glicoproteína-P, resultou em um

aumento de 2 a 3 vezes nos níveis plasmáticos da loperamida. A relevância clínica desta interação farmacocinética

com os inibidores da glicoproteína-P, quando a loperamida é utilizada nas doses recomendadas, é desconhecida.

A administração concomitante da loperamida (dose única de 4 mg) e itraconazol, um inibidor da CYP3A4 e

glicoproteína-P, resultou em aumento de 3 a 4 vezes nos níveis plasmáticos da loperamida. No mesmo estudo, a

genfibrozila, um inibidor de CYP2C8, aumentou a loperamida em aproximadamente 2 vezes. A combinação de

itraconazol e genfibrozila resultou em um aumento nos níveis de pico plasmático da loperamida de 4 vezes e um

aumento na exposição total plasmática de 13 vezes. Estes aumentos não foram associados aos efeitos no sistema

nervoso central (SNC) conforme medido pelos testes psicomotores (isto é, sonolência subjetiva e teste de substituição

de símbolos por dígitos).

A administração concomitante de loperamida (dose única de 16 mg) e cetoconazol, um inibidor de CYP3A4 e

glicoproteína-P, resultou em um aumento de 5 vezes nas concentrações plasmáticas de loperamida. Este aumento não

foi associado com o aumento dos efeitos farmacodinâmicos, medidos por pupilometria.

O tratamento concomitante com desmopressina via oral resultou em um aumento de 3 vezes nas concentrações

plasmáticas de desmopressina, provavelmente devido à menor motilidade gastrointestinal.

É esperado que os medicamentos com propriedades farmacológicas semelhantes possam potencializar o efeito da

loperamida e aqueles medicamentos que aceleram o trânsito intestinal possam diminuir seu efeito.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar o Diasec (cloridrato de loperamida) em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC), protegido da luz e

umidade.

O prazo de validade de Diasec (cloridrato de loperamida) é de 24 meses após a data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico

Diasec 2 mg - comprimidos - VPS02

Os comprimidos de Diasec (cloridrato de loperamida) são brancos, circulares, biconvexos com vinco em uma das

faces.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Os comprimidos devem ser tomados com líquido.

O seguinte esquema médico é recomendado:

Diarreia aguda: a dose inicial sugerida é de 2 comprimidos (4 mg), seguidos de 1 comprimido (2 mg) após cada

subsequente evacuação líquida, até uma dose diária máxima de 8 comprimidos (16 mg), ou a critério médico.

Diarreia crônica: a dose diária inicial é de 2 comprimidos (4 mg). Esta dose deve ser ajustada, até que 1 a 2

evacuações sólidas ao dia sejam obtidas, o que é conseguido, em geral, com uma dose diária média que varia entre 1 a

6 comprimidos (2 mg a 12 mg).

A dose diária máxima não deve ultrapassar 8 comprimidos (16 mg).

Duração do tratamento: O tratamento deve ser interrompido após a produção de fezes sólidas ou endurecidas ou

após 24 horas sem evacuar.

Lesão renal: não é necessário ajuste de dose para pacientes com lesão renal.

Lesão hepática: embora não existam dados farmacocinéticos disponíveis em pacientes com lesão hepática, Diasec

(cloridrato de loperamida) deve ser utilizado com cautela nestes pacientes devido a redução do metabolismo de

primeira passagem.

Pacientes idosos: Não é necessário ajustar a dose em idosos.

9. REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas estão apresentadas ao longo desta seção. Reações adversas são eventos adversos que foram

considerados razoavelmente associados ao uso de cloridrato de loperamida, baseando-se na avaliação global das

informações de eventos adversos disponíveis. Uma relação causal com o cloridrato de loperamida não pode ser

seguramente estabelecida para casos individuais. Além disso, porque os estudos clínicos são conduzidos sob

condições muito diferentes, as taxas de reações adversas observadas nos estudos clínicos do medicamento não podem

ser diretamente comparadas às taxas observadas em outros estudos clínicos com outros medicamentos e podem não

refletir as taxas observadas na prática clínica.

Dados de estudos clínicos

- Diarreia aguda:

A segurança do cloridrato de loperamida foi avaliada em 2755 pacientes com idade ≥ 12 anos que participaram de 26

estudos clínicos controlados e não controlados com cloridrato de loperamida usada para o tratamento de diarreia

aguda. As reações adversas (ADRs) relatadas por ≥ 1% dos pacientes tratados comcloridrato de loperamida estão

apresentadas na Tabela 1.

Tabela 1. Reações adversas ao medicamento relatadas por ≥1% dos pacientes tratados com cloridrato de

Diasec 2 mg - comprimidos - VPS02

loperamida que participaram de 26 estudos clínicos de diarreia aguda

Classe de Sistema/Órgão

Reação Adversa ao Medicamento

cloridrato de loperamida

%

(N=2755)

Distúrbios do Sistema Nervoso

cefaleia 1,2

Distúrbios Gastrintestinais

constipação 2,7

flatulência 1,7

náusea 1,1

As reações adversas ao medicamento relatadas por < 1% dos pacientes (N=2755) tratados com cloridrato de

loperamida no conjunto de dados de estudos clínicos anteriores estão apresentadas na Tabela 2.

Tabela 2. Reações adversas ao medicamento relatadas por <1% dos pacientes tratados com cloridrato de

loperamida em 26 estudos clínicos de cloridrato de loperamida para diarreia aguda

tontura

boca seca

dor abdominal

vômito

desconforto abdominal

dor abdominal superior

distenção abdominal

erupção cutânea

- Diarreia crônica:

A segurança do cloridrato de loperamida foi avaliada em 321 pacientes que participaram de 5 estudos clínicos

controlados e não controlados com cloridrato de loperamida usado para o tratamento de diarreia crônica. Os períodos

de tratamento variaram de 1 semana a 52 meses.

Tabela 3. Reações Adversas ao Medicamento relatadas por ≥1% dos pacientes tratados com cloridrato de

loperamida que participaram de 5 estudos clínicos de cloridrato de loperamida para diarreia crônica

(N=321)

tontura 1,2

flatulência 2,8

constipação 2,2

náusea 1,2

As reações adversas ao medicamento relatadas por < 1% dos pacientes (N=321) tratados com cloridrato de loperamida

nos estudos clínicos anteriores estão apresentados na Tabela 4.

Tabela 4. Reações Adversas ao Medicamento relatadas por <1% dos pacientes tratados com cloridrato de

loperamida em 5 estudos clínicos de cloridrato de loperamida para diarreia crônica

cefaleia

dispepsia

Experiência pós-comercialização

As primeiras reações adversas identificadas durante a experiência pós-comercialização com o cloridrato de loperamida

estão incluídas na Tabela 5. As frequências estão determinadas de acordo com a seguinte convenção:

Muito comum > 1/10

Comum >1/100 e < 1/10

Incomum > 1/1.000 e < 1/100

Rara > 1/10.000 e < 1/1.000

Muito rara < 1/10.000, incluindo relatos isolados

Na Tabela 5 as reações adversas ao medicamento estão apresentadas por categoria de frequência baseada em taxas de

relatos espontâneos.

Tabela 5. Reações Adversas ao Medicamento identificadas durante a experiência de pós-comercialização

com cloridrato de loperamida por categoria de frequência, estimada através de taxas de relatos espontâneos

Distúrbios do Sistema Imunológico

Muito rara reação de hipersensibilidade, reação anafilática (incluindo

choque anafilático) e reação anafilactoide

Muito rara anormalidade na coordenação, níveis diminuídos de

consciência, hipertonia, perda de consciência, sonolência,

estupor

Distúrbios Oftalmológicos

Muito rara miose

Distúrbios Gastrointestinais

Muito rara íleo (incluindo íleo paralítico), megacolo (incluindo

megacoloa

)

Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo

Muito rara angioedema, erupção bolhosa (incluindo síndrome de

Stevens- Johnson, necrólise epidérmica tóxica e eritema

multiforme), prurido, urticária

Distúrbios Renais e Urinários

Muito rara retenção urinária

Distúrbios Gerais e Condições no Local da Administração

Muito rara fadiga

a

: Veja “Advertências e Precauções”

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,

disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou

Municipal.

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