Bula do Diminut produzido pelo laboratorio Libbs Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
DIMINUT®
(gestodeno + etinilestradiol)
Libbs Farmacêutica Ltda.
Comprimidos revestidos
0,075 mg de gestodeno + 0,020 mg de etinilestradiol
Ve.: DIMI_V.08-15 1
gestodeno + etinilestradiol
APRESENTAÇÃO:
Comprimidos revestidos com 75 mcg de gestodeno e 20 mcg de etinilestradiol. Embalagem com 1 ou 3 cartelas com 21
comprimidos revestidos cada.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido revestido de Diminut®
contém 75 mcg de gestodeno e 20 mcg de etinilestradiol.
Excipientes: lactose monoidratada, amido, povidona, estearato de magnésio, edetato dissódico di-hidratado, dióxido de
silício, dióxido de titânio, macrogol e hipromelose.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE:
1. INDICAÇÃO:
Diminut®
é indicado para contracepção oral.
Os contraceptivos orais combinados (COCs) são utilizados para prevenir a gravidez. Quando usados corretamente, o
índice de falha é de aproximadamente 1% ao ano. O índice de falha pode aumentar quando há esquecimento de tomada
dos comprimidos ou quando estes são tomados incorretamente, ou ainda em casos de vômito dentro de 3 a 4 horas após a
ingestão de um comprimido ou diarreia intensa, bem como na vigência de interações medicamentosas.
Farmacodinâmica
O efeito anticoncepcional dos contraceptivos orais combinados (COCs) baseia-se na interação de diversos fatores, sendo
que os mais importantes são inibição da ovulação e alterações na secreção cervical.
Estudos de Segurança de Pós-comercialização demonstraram que a frequência de diagnóstico de TEV
(Tromboembolismo Venoso) varia entre 7 e 10 por 10.000 mulheres por ano que utilizam COC com baixa dose de
estrogênio (< 0,05 mg de etinilestradiol). Dados mais recentes sugerem que a frequência de diagnóstico de TEV é de
aproximadamente 4 por 10.000 mulheres por ano em não usuárias de COCs e não grávidas. Essa faixa está entre 20 a 30
por 10.000 mulheres grávidas ou no pós-parto.
O aumento do risco de TEV associado ao uso de COC está atribuído ao composto estrogênico. Ainda há uma discussão
científica sobre qualquer efeito modulador do componente progestogênico dos COCs sob o risco de TEV. Estudos
epidemiológicos que compararam o risco de TEV associado ao uso de COCs contendo etinilestradiol/gestodeno ao risco
com a utilização de COCs contendo levonorgestrel relataram resultados diferentes. Alguns estudos mostraram um risco
maior de etinilestradiol/gestodeno, enquanto outros não encontraram diferença no risco.
Além da ação contraceptiva, os COCs apresentam diversas propriedades positivas. O ciclo menstrual torna-se mais
regular, a menstruação apresenta-se frequentemente menos dolorosa e o sangramento menos intenso, o que, neste último
caso, pode reduzir a ocorrência de deficiência de ferro. Além disso, há evidência da redução do risco de ocorrência de
câncer de endométrio e de ovário. Os COCs de dose mais elevada (0,05 mg de etinilestradiol) demonstraram diminuir a
incidência de cistos ovarianos, doença inflamatória pélvica, tumores fibrocísticos de mama e gravidez ectópica. Ainda
não existe confirmação de que isto também se aplique aos contraceptivos orais de dose mais baixa.
Farmacocinética
- gestodeno
Absorção:
O gestodeno é rápidamente e completamente absorvido quando administrado por via oral. Picos de concentração sérica
de aproximadamente 3,5 ng/ml são atingidos 1 hora após ingestão única de Diminut®
. Sua biodisponibilidade é de
aproximadamente 99%.
Distribuição:
O gestodeno liga-se à albumina sérica e à globulina de ligação aos hormônios sexuais (SHBG). Apenas 1,3% da
concentração sérica total da substância está presente como esteroide livre, 69% ligam-se especificamente à SHBG. O
aumento da SHBG induzido pelo etinilestradiol influencia a proporção de gestodeno ligado às proteínas séricas,
promovendo aumento da fração ligada à SHBG e diminuição da fração ligada à albumina.
O volume aparente de distribuição do gestodeno é de 0,7 L/kg.
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Metabolismo:
O gestodeno é completamente metabolizado pelas vias conhecidas do metabolismo de esteroides. A taxa de depuração
sérica do gestodeno é de 0,8 mL/min/kg. Não foi encontrada interação direta quando o gestodeno foi administrado
concomitantemente com etinilestradiol.
Eliminação:
Os níveis séricos de gestodeno diminuem em 2 fases. A fase de disposição terminal é caracterizada por meia-vida de
aproximadamente 12 horas. O gestodeno não é excretado na forma inalterada. Seus metabólitos são excretados pelas vias
urinária e biliar na proporção de aproximadamente 6:4. A meia-vida de eliminação dos metabólitos é de
aproximadamente 1 dia.
Condições no estado de equilíbrio:
A farmacocinética do gestodeno é influenciada pelos níveis de SHBG, os quais aumentam aproximadamente duas vezes
quando o gestodeno é administrado concomitantemente com o etinilestradiol. Após a ingestão diária, os níveis séricos do
gestodeno aumentam em aproximadamente quatro vezes, alcançando o estado de equilíbrio durante a segunda metade de
um ciclo de utilização.
- etinilestradiol
O etinilestradiol administrado por via oral é rápidamente e completamente absorvido. Picos de concentração sérica de
aproximadamente 65 pg/mL são atingidos dentro de 1,7 horas.
Durante absorção e metabolismo de primeira passagem, o etinilestradiol é metabolizado extensivamente, resultando em
biodisponibilidade oral média de aproximadamente 45% com ampla variação interindividual de aproximadamente 20 –
65%.
O etinilestradiol liga-se em grande proporção (aproximadamente 98%) e de forma inespecífica à albumina sérica e induz
aumento nas concentrações séricas de SHBG. Foi determinado o volume aparente de distribuição de aproximadamente
2,8 – 8,6 L/kg.
O etinilestradiol está sujeito à conjugação pré-sistêmica tanto na mucosa do intestino delgado como no fígado. É
metabolizado primariamente por hidroxilação aromática, com formação de diversos metabólitos hidroxilados e metilados
que estão presentes nas formas livre e conjugada com glicuronídios e sulfato. A taxa de depuração do etinilestradiol é de
aproximadamente 2,3 - 7 mL/min/kg.
Os níveis séricos do etinilestradiol diminuem em 2 fases de disposição, caracterizadas por meias-vidas de
aproximadamente 1 hora e 10 – 20 horas, respectivamente. O etinilestradiol não é excretado na forma inalterada. Seus
metabólitos são excretados pelas vias urinária e biliar na proporção de 4:6. A meia-vida de eliminação dos metabólitos é
de aproximadamente 1 dia.
Considerando a variação da meia-vida da fase de disposição terminal do soro e a ingestão diária, os níveis séricos de
etinilestradiol no estado de equilíbrio são alcançados após aproximadamente uma semana.
Dados de segurança pré-clínica
Os dados pré-clínicos obtidos através de estudos convencionais de toxicidade de dose repetida, genotoxicidade, potencial
carcinogênico e toxicidade para a reprodução mostraram que não há risco especialmente relevante para humanos.
No entanto, deve-se ter em mente que esteroides sexuais podem estimular o crescimento de determinados tecidos e
tumores dependentes de hormônio.
Os contraceptivos orais combinados (COCs) não devem ser utilizados na presença das seguintes condições:
- presença ou história de processos trombóticos/tromboembólicos (arteriais ou venosos) como, por exemplo, trombose
venosa profunda, embolia pulmonar, infarto do miocárdio; ou de acidente vascular cerebral;
- presença ou história de sintomas e/ou sinais prodrômicos de trombose (por exemplo, ataque isquêmico transitório,
angina pectoris);
- um alto risco de trombose arterial ou venosa (veja item “Advertências e Precauções”);
- história de enxaqueca com sintomas neurológicos focais;
- diabetes mellitus com alterações vasculares;
- doença hepática grave, enquanto os valores da função hepática não retornarem ao normal;
- presença ou história de tumores hepáticos (benignos ou malignos);
- diagnóstico ou suspeita de neoplasias dependentes de esteroides sexuais (por exemplo, dos órgãos genitais ou das
mamas);
- sangramento vaginal não-diagnosticado;
- suspeita ou diagnóstico de gravidez;
- hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer um dos excipientes do produto.
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Se qualquer uma das condições citadas anteriormente ocorrer pela primeira vez durante o uso de COCs, a sua
utilização deve ser descontinuada imediatamente.
Em caso de ocorrência de qualquer uma das condições ou fatores de risco mencionados a seguir, os benefícios da
utilização de COCs devem ser avaliados frente aos possíveis riscos para cada paciente individualmente e discutidos com
a mesma antes de optar pelo início de sua utilização. Em casos de agravamento, exacerbação ou aparecimento pela
primeira vez de qualquer uma dessas condições ou fatores de risco, a paciente deve entrar em contato com seu médico.
Nesses casos, a continuação do uso do produto deve ficar a critério médico.
Distúrbios circulatórios
Estudos epidemiológicos sugerem associação entre a utilização de COCs e um aumento do risco de distúrbios
tromboembólicos e trombóticos arteriais e venosos, como infarto do miocárdio, trombose venosa profunda, embolia
pulmonar e acidentes vasculares cerebrais. A ocorrência destes eventos é rara.
O risco de ocorrência de tromboembolismo venoso (TEV) é mais elevado durante o primeiro ano de uso do contraceptivo
hormonal. Este risco aumentado está presente após iniciar pela primeira vez o uso de COC ou ao reiniciar o uso (após um
intervalo de 4 semanas ou mais sem uso de pílula) do mesmo COC ou de outro COC. Dados de um grande estudo coorte
prospectivo, de 3 braços, sugerem que este risco aumentado está presente principalmente durante os 3 primeiros meses. O
risco geral de TEV em usuárias de contraceptivos orais contendo estrogênio em baixa dose (< 0,05 mg de etinilestradiol)
é duas a três vezes maior que em não usuárias de COCs que não estejam grávidas e continua a ser menor do que o risco
associado à gravidez e ao parto.
O TEV pode provocar risco para a vida da paciente ou pode ser fatal (em 1 a 2% dos casos).
O tromboembolismo venoso (TEV) se manifesta como trombose venosa profunda e/ou embolia pulmonar, e pode ocorrer
durante o uso de qualquer COC.
Em casos extremamente raros, tem sido observada a ocorrência de trombose em outros vasos sanguíneos como, por
exemplo, em veias e artérias hepáticas, mesentéricas, renais, cerebrais ou retinianas em usuárias de COCs.
Sintomas de trombose venosa profunda (TVP) podem incluir: inchaço unilateral em membro inferior ou ao longo da
veia da perna, dor ou sensibilidade na perna que pode ser sentida apenas quando se está em pé ou andando, calor
aumentado na perna afetada, descoloração ou hiperemia da pele da perna.
Sintomas de embolia pulmonar (EP) podem incluir: início súbito e inexplicável de dispneia ou taquipneia; tosse de
início abrupto que pode levar a hemoptise; angina aguda que pode aumentar com a respiração profunda; ansiedade;
tontura severa ou vertigem; taquicardia ou arritmia cardíaca. Alguns destes sintomas (por exemplo, dispneia, tosse) não
são específicos e podem ser erroneamente interpretados como eventos mais comuns ou menos graves (por exemplo,
infecções do trato respiratório).
Um evento tromboembólico arterial pode incluir acidente vascular cerebral, oclusão vascular ou infarto do miocárdio
(IM). Sintomas de um acidente vascular cerebral podem incluir: diminuição da sensibilidade ou da força motora
afetando, de forma súbita a face, braço ou perna, especialmente em um lado do corpo, confusão súbita, dificuldade para
falar ou compreender; dificuldade repentina para enxergar com um ou ambos os olhos; súbita dificuldade para caminhar,
tontura, perda de equilíbrio ou de coordenação; cefaleia repentina, intensa ou prolongada, sem causa conhecida; perda de
consciência ou desmaio, com ou sem convulsão. Outros sinais de oclusão vascular podem incluir: dor súbita; inchaço e
cianose de uma extremidade; abdome agudo.
Sintomas de infarto do miocárdio (IM) podem incluir: dor, desconforto, pressão, peso, sensação de aperto ou
estufamento no peito, braço ou abaixo do esterno; desconforto que se irradia para as costas, mandíbula, garganta, braços,
estômago; saciedade, indigestão ou sensação de asfixia; sudorese, náuseas, vômitos ou tontura; fraqueza extrema,
ansiedade ou dispneia, taquicardia ou arritmia cardíaca.
Eventos tromboembólicos arteriais podem provocar risco para a vida da paciente ou podem ser fatais.
O potencial para um risco sinérgico aumentado de trombose deve ser considerado em mulheres que possuem uma
combinação de fatores de risco ou apresentem um fator de risco individual mais grave. Este risco aumentado pode ser
maior que um simples risco cumulativo de fatores. Um COC não deve ser prescrito em caso de uma avaliação risco-
benefício negativa (veja item “Contraindicações”).
O risco de processos trombóticos/tromboembólicos arteriais ou venosos, ou de acidente vascular cerebral, aumenta com:
- idade;
- obesidade (índice de massa corpórea superior a 30 Kg/m2
);
- história familiar positiva (isto é, tromboembolismo venoso ou arterial detectado em um(a) irmão(ã) ou em um dos
progenitores em idade relativamente jovem). Se há suspeita ou conhecimento de predisposição hereditária, a usuária deve
ser encaminhada a um especialista antes de decidir pelo uso de qualquer COC;
- imobilização prolongada, cirurgia de grande porte, qualquer intervenção cirúrgica em membros inferiores ou trauma
extenso. Nestes casos, é aconselhável descontinuar o uso do COC (em casos de cirurgia programada com pelo menos 4
semanas de antecedência) e não reiniciá-lo até duas semanas após o total restabelecimento;
- tabagismo (com consumo elevado de cigarros e aumento da idade, o risco torna-se ainda maior, especialmente em
mulheres com idade superior a 35 anos);
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- dislipoproteinemia;
- hipertensão;
- enxaqueca;
- valvopatia;
- fibrilação atrial.
Não há consenso quanto à possível influência de veias varicosas e de tromboflebite superficial na gênese do
tromboembolismo venoso.
Deve-se considerar o aumento do risco de tromboembolismo no puerpério (para informações sobre gravidez e lactação
veja item “Gravidez e lactação”).
Outras condições clínicas que também têm sido associadas aos eventos adversos circulatórios são: diabetes melitus, lúpus
eritematoso sistêmico, síndrome hemolítico-urêmica, patologia intestinal inflamatória crônica (doença de Crohn ou colite
ulcerativa) e anemia falciforme.
O aumento da frequência ou da intensidade de enxaquecas durante o uso de COCs pode ser motivo para a suspensão
imediata do mesmo, dada a possibilidade deste quadro representar o início de um evento vascular cerebral. Os fatores
bioquímicos que podem indicar predisposição hereditária ou adquirida para trombose arterial ou venosa incluem:
resistência à proteína C ativada (PCA), hiper-homocisteinemia, deficiências de antitrombina III, de proteína C e de
proteína S, anticorpos antifosfolipídios (anticorpos anticardiolipina, anticoagulante lúpico).
Na avaliação da relação risco-benefício, o médico deve considerar que o tratamento adequado de uma condição clínica
pode reduzir o risco associado de trombose e que o risco associado à gestação é mais elevado do que aquele associado ao
uso de COCs de baixa dose (< 0,05 mg de etinilestradiol).
Tumores
O fator de risco mais importante para o câncer cervical é a infecção persistente por HPV (papilomavírus humano).
Alguns estudos epidemiológicos indicaram que o uso de COCs por período prolongado pode contribuir para este risco
aumentado, mas continua existindo controvérsia sobre a extensão em que esta ocorrência possa ser atribuída aos efeitos
concorrentes, por exemplo, da realização de citologia cervical e do comportamento sexual, incluindo a utilização de
contraceptivos de barreira.
Uma metanálise de 54 estudos epidemiológicos demonstrou que existe pequeno aumento do risco relativo (RR = 1,24)
para câncer de mama diagnosticado em mulheres que estejam usando COCs. Este aumento desaparece gradualmente nos
10 anos subsequentes à suspensão do uso do COC. Uma vez que o câncer de mama é raro em mulheres com idade
inferior a 40 anos, o aumento no número de diagnósticos de câncer de mama em usuárias atuais e recentes de COCs é
pequeno, se comparado ao risco total de câncer de mama. Estes estudos não fornecem evidências de causalidade. O
padrão observado de aumento do risco pode ser devido ao diagnóstico precoce de câncer de mama em usuárias de COCs,
aos efeitos biológicos dos COCs ou à combinação de ambos. Os casos de câncer de mama diagnosticados em usuárias de
alguma vez de COCs tendem a ser clinicamente menos avançados do que os diagnosticados em mulheres que nunca
utilizaram COCs.
Foram observados, em casos raros, tumores hepáticos benignos e, mais raramente, malignos em usuárias de COCs. Em
casos isolados, estes tumores provocaram hemorragias intra-abdominais com risco para a vida da usuária. A
possibilidade de tumor hepático deve ser considerada no diagnóstico diferencial de usuárias de COCs que apresentarem
dor intensa em abdome superior, aumento do tamanho do fígado ou sinais de hemorragia intra-abdominal.
Tumores malignos podem provocar risco para a vida da paciente ou podem ser fatais.
Outras condições
Mulheres com hipertrigliceridemia, ou com história familiar da mesma, podem apresentar risco aumentado de
desenvolver pancreatite durante o uso de COC.
Embora tenham sido relatados discretos aumentos da pressão arterial em muitas usuárias de COCs, os casos de relevância
clínica são raros. Entretanto, no caso de desenvolvimento e manutenção de hipertensão clinicamente significativa, é
prudente que o médico descontinue o uso do produto e trate a hipertensão. Se for considerado apropriado, o uso do COC
pode ser reiniciado, caso os níveis pressóricos se normalizem com o uso de terapia anti-hipertensiva.
Foi descrita a ocorrência ou agravamento das seguintes condições, tanto durante a gestação quanto durante o uso de
COC, no entanto, a evidência de uma associação com o uso de COC é inconclusiva: icterícia e/ou prurido relacionados à
colestase; formação de cálculos biliares; porfiria; lúpus eritematoso sistêmico; síndrome hemolítico-urêmica; coreia de
Sydenham; herpes gestacional; perda da audição relacionada com a otosclerose. Em mulheres com angioedema
hereditário, estrogênios exógenos podem induzir ou intensificar os sintomas de angioedema. Os distúrbios agudos ou
crônicos da função hepática podem requerer a descontinuação do uso de COC, até que os marcadores da função hepática
retornem aos valores normais. A recorrência de icterícia colestática que tenha ocorrido pela primeira vez durante a
gestação, ou durante o uso anterior de esteroides sexuais, requer a descontinuação do uso de COCs.
Embora os COCs possam exercer efeito sobre a resistência periférica à insulina e sobre a tolerância à glicose, não há
qualquer evidência da necessidade de alteração do regime terapêutico em usuárias de COCs de baixa dose (< 0,05 mg de
etinilestradiol) que sejam diabéticas. Entretanto, deve-se manter cuidadosa vigilância enquanto estas pacientes estiverem
utilizando COCs.
O uso de COCs tem sido associado à doença de Crohn e a colite ulcerativa.
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Ocasionalmente, pode ocorrer cloasma, sobretudo em usuárias com história de cloasma gravídico. Mulheres predispostas
ao desenvolvimento de cloasma devem evitar exposição ao sol ou à radiação ultravioleta enquanto estiverem usando
COCs.
Consultas/exames médicos
Antes de iniciar ou retomar o uso do COC, é necessário obter história clínica detalhada e realizar exame clínico
completo, considerando os itens descritos em “Contraindicações” e “Advertências e precauções”; estes
acompanhamentos devem ser repetidos periodicamente durante o uso de COCs. A avaliação médica periódica é
igualmente importante porque as contraindicações (por exemplo, ataque isquêmico transitório, etc.) ou fatores de risco
(por exemplo, história familiar de trombose arterial ou venosa) podem aparecer pela primeira vez durante a utilização do
COC. A frequência e a natureza destas avaliações devem ser baseadas nas condutas médicas estabelecidas e adaptadas a
cada usuária, mas devem, em geral, incluir atenção especial à pressão arterial, mamas, abdome e órgãos pélvicos,
incluindo citologia cervical.
As usuárias devem ser informadas de que os contraceptivos orais não protegem contra infecções causadas pelo HIV
(AIDS) e outras doenças sexualmente transmissíveis.
Redução da eficácia
A eficácia dos COCs pode ser reduzida nos casos de esquecimento de tomada dos comprimidos (veja subitem
“Comprimidos esquecidos”), distúrbios gastrintestinais ou tratamento concomitante com outros medicamentos (veja itens
“Posologia e modo de usar” e “Interações medicamentosas”).
Redução do controle do ciclo
Como ocorre com todos os COCs, pode surgir sangramento irregular (gotejamento ou sangramento de escape),
especialmente durante os primeiros meses de uso.
Portanto, a avaliação de qualquer sangramento irregular somente será significativa após um intervalo de adaptação de
cerca de três ciclos.
Se o sangramento irregular persistir ou ocorrer após ciclos anteriormente regulares, devem ser consideradas causas não-
hormonais e, nestes casos, são indicados procedimentos diagnósticos apropriados para exclusão de neoplasia ou gestação.
Estas medidas podem incluir a realização de curetagem.
É possível que em algumas usuárias não ocorra o sangramento por privação durante o intervalo de pausa. Se a usuária
ingeriu os comprimidos segundo as instruções descritas no item “Posologia e modo de usar”, é pouco provável que esteja
grávida. Porém, se o COC não tiver sido ingerido corretamente no ciclo em que houve ausência de sangramento por
privação, ou se não ocorrer sangramento por privação em dois ciclos consecutivos, deve-se excluir a possibilidade de
gestação antes de continuar a utilização do COC.
Gravidez e lactação
Diminut®
é contraindicado durante a gravidez. Caso a usuária engravide durante o uso de Diminut®
, deve-se descontinuar
o seu uso. Entretanto, estudos epidemiológicos abrangentes não revelaram risco aumentado de malformações congênitas
em crianças nascidas de mulheres que tenham utilizado COCs antes da gestação. Também não foram verificados efeitos
teratogênicos decorrentes da ingestão acidental de COCs no início da gestação.
“Categoria X (Em estudos em animais e mulheres grávidas, o fármaco provocou anomalias fetais, havendo clara
evidência de risco para o feto que é maior do que qualquer benefício possível para a paciente) – Este medicamento não
deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.”
Os COCs podem afetar a lactação, uma vez que podem reduzir a quantidade e alterar a composição do leite materno.
Portanto, em geral não é recomendável o uso de COCs até que a lactante tenha suspendido completamente a
amamentação do seu filho. Pequenas quantidades dos esteroides contraceptivos e/ou de seus metabólitos podem ser
excretadas com leite.
Alterações em exames laboratoriais:
O uso de esteroides presentes nos contraceptivos pode influenciar os resultados de certos exames laboratoriais, incluindo
parâmetros bioquímicos das funções hepática, tiroidiana, adrenal e renal; níveis plasmáticos de proteínas
(transportadoras), por exemplo, globulina de ligação a corticosteroides e frações lipídicas/lipoproteicas; parâmetros do
metabolismo de carboidratos e parâmetros da coagulação e fibrinólise. As alterações geralmente permanecem dentro do
intervalo laboratorial considerado normal.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas
- Efeitos de outros medicamentos sobre Diminut®
As interações medicamentosas podem ocorrer com fármacos indutores das enzimas microssomais o que pode resultar em
aumento da depuração dos hormônios sexuais e pode produzir sangramento de escape e/ou diminuição da eficácia do
contraceptivo oral. Usuárias sob tratamento com qualquer uma destas substâncias devem utilizar temporária e
adicionalmente um método contraceptivo de barreira ou escolher um outro método contraceptivo. O método de barreira
deve ser usado concomitantemente, assim como nos 28 dias posteriores à sua descontinuação. Se a necessidade de
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utilização do método de barreira estender-se além do final da cartela do COC, a paciente deverá iniciar a cartela seguinte
imediatamente após o término da cartela em uso, sem proceder ao intervalo de pausa habitual.
Substâncias que aumentam a depuração dos COCs (diminuição da eficácia dos COCs por indução enzimática),
por exemplo: fenitoína, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina e também, possivelmente, com
oxcarbazepina, topiramato, felbamato, griseofulvina e produtos contendo Erva de São João.
Substâncias com efeito variável na depuração dos COCs, por exemplo:
Quando coadministrados com COCs, muitos inibidores das HIV/HCV proteases e inibidores não nucleosídios da
transcriptase reversa podem aumentar ou diminuir as concentrações plasmáticas de estrogênios e progestógenos. Essas
alterações podem ser clinicamente relevantes em alguns casos.
Substâncias que reduzem a depuração dos COCs (inibidores enzimáticos):
Inibidores potentes e moderados da CYP3A4, tais como antifúngicos azólicos (por exemplo, itraconazol, voriconazol,
fluconazol), verapamil, antibióticos macrolídeos (por exemplo, claritromicina, eritromicina), diltiazem e suco de toronja
(“grapefruit”) podem aumentar a concentração plasmática de estrogênios ou de progestógenos, ou ambos.
Doses de 60 a 120 mg/dia de etoricoxibe demonstraram aumentar as concentrações plasmáticas de etinilestradiol 1,4 a
1,6 vezes, respectivamente, quando administradas concomitantemente com um contraceptivo hormonal combinado
contendo 0,035 mg de etinilestradiol.
Efeitos dos contraceptivos sobre outras substâncias medicinais:
Contraceptivos orais podem afetar o metabolismo de alguns outros fármacos.
Consequentemente, as concentrações plasmática e tecidual podem aumentar (por exemplo, ciclosporina) ou diminuir (por
exemplo, lamotrigina).
“In vitro”, etinilestradiol é um inibidor reversível da CYP2C19, CYP1A1 e CYP1A2, assim como inibidor baseado no
mecanismo da CYP3A4/5, CYP2C8 e CYP2J2. Em estudos clínicos, a administração de contraceptivos hormonais
contendo etinilestradiol levou a nenhum ou pequeno aumento nas concentrações plasmáticas dos substratos da CYP3A4
(por exemplo, midazolam), enquanto as concentrações plasmáticas dos substratos da CYP1A2 podem aumentar
discretamente (por exemplo, teofilina) ou moderadamente (por exemplo, melatonina e tizanidina).
Deve-se avaliar também as informações contidas na bula do medicamento utilizado concomitantemente a fim de
identificar interações em potencial.
O medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da umidade.
Este medicamento tem prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação.
“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”
“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.”
Características Organolépticas
Comprimido revestido circular branco.
“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.”
“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”
Os comprimidos devem ser ingeridos na ordem indicada na cartela, por 21 dias consecutivos, mantendo-se
aproximadamente o mesmo horário e, se necessário, com pequena quantidade de líquido. Cada nova cartela é iniciada
após um intervalo de pausa de 7 dias sem a ingestão de comprimidos, durante o qual deve ocorrer sangramento por
privação hormonal (em 2 – 3 dias após a ingestão do último comprimido). Este sangramento pode não haver cessado
antes do início de uma nova cartela.
Início do uso de Diminut®
- Quando nenhum outro contraceptivo hormonal foi utilizado no mês anterior
No caso da usuária não ter utilizado contraceptivo hormonal no mês anterior, a ingestão deve ser iniciada no 1º dia do
ciclo (1º dia de sangramento menstrual).
- Mudando de outro contraceptivo oral combinado, anel vaginal ou adesivo transdérmico (contraceptivo) para
Diminut®
A usuária deve começar o uso de Diminut®
preferencialmente no dia posterior à ingestão do último comprimido ativo
(último comprimido contendo hormônio) do contraceptivo utilizado anteriormente ou, no máximo, no dia seguinte ao
último dia de pausa ou de tomada de comprimidos inativos (sem hormônio). Se estiver mudando de anel vaginal ou
adesivo transdérmico, deve começar preferencialmente no dia da retirada do último anel ou adesivo do ciclo ou, no
máximo, no dia previsto para a próxima aplicação.
Ve.: DIMI_V.08-15 7
- Mudando de um método contraceptivo contendo somente progestógeno (minipílula, injeção, implante) ou
Sistema Intrauterino (SIU) com liberação de progestógeno para Diminut®
A usuária poderá iniciar o uso de Diminut®
em qualquer dia no caso da minipílula ou no dia da retirada do implante ou
do SIU ou no dia previsto para a próxima injeção. Em todos esses casos (uso anterior de minipílula, injeção, implante ou
Sistema Intrauterino com liberação de progestógeno), recomenda-se usar adicionalmente um método de barreira nos 7
primeiros dias da ingestão de Diminut®
.
- Após abortamento de primeiro trimestre
Pode-se iniciar o uso de Diminut®
imediatamente, sem necessidade de adotar medidas contraceptivas adicionais.
- Após parto ou abortamento no segundo trimestre
Para amamentação, veja o item “Gravidez e lactação”.
Após parto ou abortamento no segundo trimestre, a usuária deve ser aconselhada a iniciar o COC no período entre o 21º e
o 28º dia após o procedimento. Se começar em período posterior, deve-se aconselhar o uso adicional de um método de
barreira nos 7 dias iniciais de ingestão. Se já tiver ocorrido relação sexual, deve-se certificar de que a mulher não esteja
grávida antes de iniciar o uso do COC ou, então, aguardar a primeira menstruação.
Comprimidos esquecidos
Se houver transcorrido menos de 12 horas do horário habitual de ingestão, a proteção contraceptiva não será reduzida. A
usuária deve tomar imediatamente o comprimido esquecido e continuar o restante da cartela no horário habitual.
Se houver transcorrido mais de 12 horas, a proteção contraceptiva pode estar reduzida neste ciclo. Neste caso, deve-se
ter em mente duas regras básicas: 1) a ingestão dos comprimidos nunca deve ser interrompida por mais de 7 dias; 2) são
necessários 7 dias de ingestão contínua das comprimidos para conseguir supressão adequada do eixo hipotálamo-
hipófise-ovário. Consequentemente, na prática diária, pode-se usar a seguinte orientação:
- Esquecimento na 1ª semana
A usuária deve ingerir imediatamente a último comprimido esquecido, mesmo que isto signifique a ingestão simultânea
de dois comprimidos. Os comprimidos restantes devem ser tomados no horário habitual. Adicionalmente, deve-se adotar
um método de barreira (por exemplo, preservativo) durante os 7 dias subsequentes. Se tiver ocorrido relação sexual nos 7
dias anteriores, deve-se considerar a possibilidade de gravidez. Quanto mais comprimidos forem esquecidos e mais perto
estiverem do intervalo normal sem tomada de comprimidos (pausa), maior será o risco de gravidez.
- Esquecimento na 2ª semana
de dois comprimidos e deve continuar tomando o restante da cartela no horário habitual. Se nos 7 dias precedentes ao
primeiro comprimido esquecido, todos os comprimidos tiverem sido tomadas conforme as instruções, não é necessária
qualquer medida contraceptiva adicional. Porém, se isto não tiver ocorrido, ou se mais do que um comprimido tiver sido
esquecido, deve-se aconselhar a adoção de precauções adicionais por 7 dias.
- Esquecimento na 3ª semana
O risco de redução da eficácia é iminente pela proximidade do intervalo sem ingestão de comprimidos (pausa). No
entanto, ainda se pode minimizar a redução da proteção contraceptiva ajustando o esquema de ingestão dos comprimidos.
Se nos 7 dias anteriores à primeiro comprimido esquecido, a ingestão foi feita corretamente, a usuária poderá seguir
qualquer uma das duas opções abaixo, sem precisar usar métodos contraceptivos adicionais. Se não for este o caso, ela
deve seguir a primeira opção e usar medidas contraceptivas adicionais durante os 7 dias seguintes.
1) Tomar o último comprimido esquecido imediatamente, mesmo que isto signifique a ingestão simultânea de dois
comprimidos e continuar tomando as comprimidos seguintes no horário habitual. A nova cartela deve ser iniciada assim
que acabar a cartela atual, isto é, sem o intervalo de pausa habitual entre elas. É pouco provável que ocorra sangramento
por privação até o final da segunda cartela, mas pode ocorrer gotejamento ou sangramento de escape durante os dias de
ingestão dos comprimidos.
2) Suspender a ingestão das comprimidos da cartela atual, fazer um intervalo de pausa de até 7 dias sem ingestão de
comprimidos (incluindo os dias em que se esqueceu de tomá-las) e, a seguir, iniciar uma nova cartela.
Se não ocorrer sangramento por privação no primeiro intervalo normal sem ingestão de comprimidos (pausa), deve-se
considerar a possibilidade de gravidez.
Procedimento em caso de distúrbios gastrintestinais
No caso de distúrbios gastrintestinais graves, a absorção pode não ser completa e medidas contraceptivas adicionais
devem ser tomadas.
Se ocorrer vômito dentro de 3 a 4 horas após a ingestão de um comprimido, deve-se seguir o mesmo procedimento usado
no subitem “Comprimidos esquecidos”. Se a usuária não quiser alterar seu esquema habitual de ingestão, deve retirar o(s)
comprimido(s) adicional(is) de outra cartela.
Ve.: DIMI_V.08-15 8
Informações adicionais para populações especiais
Crianças e adolescentes
é indicado apenas para uso após a menarca.
Pacientes idosas
Não aplicável. Diminut®
não é indicado para uso após a menopausa.
Pacientes com insuficiência hepática
é contraindicado em mulheres com doença hepática grave. Veja item “Contraindicações”.
Pacientes com insuficiência renal
não foi estudado especificamente em pacientes com insuficiência renal. Dados disponíveis não sugerem
alteração no tratamento desta população de pacientes.
“Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.”
As reações adversas mais comumente reportadas com o uso de Diminut®
são náuseas, dor abdominal, aumento de peso,
cefaleia, humor deprimido, alterações de humor, dor nas mamas, hipersensibilidade dolorosa nas mamas. Elas ocorrem
em ≥ 1% das usuárias. As reações adversas graves são tromboembolismo arterial e venoso.
Foram observadas as seguintes reações adversas em usuárias de COCs, sem que a exata relação de causalidade tenha sido
estabelecida:
Classificação por
sistema corpóreo
(MedDRA)
Comum (≥1/100) Incomum (≥1/1000 e <
1/100)
Rara (< 1/1.000)
Distúrbios nos olhos intolerância a lentes de
contato
Distúrbios
gastrintestinais
náuseas, dor abdominal vômito, diarreia
Distúrbios no sistema
imunológico
hipersensibilidade
Investigações aumento de peso corporal diminuição de peso
corporal
Distúrbios metabólicos e
nutricionais
retenção de líquido
nervoso
cefaleia enxaqueca
Distúrbios psiquiátricos estados depressivos,
alterações de humor
diminuição da libido aumento da libido
reprodutivo e nas mamas
dor e hipersensibilidade
dolorosa nas mamas
Hipertrofia mamária secreção nas mamas,
secreção vaginal
Distúrbios cutâneos e nos
tecidos subcutâneos
erupção cutânea, urticária eritema nodoso, multiforme
Distúrbios vasculares eventos tromboembólicos
arteriais e venosos**
*Foi utilizado o termo MedDRA (versão 12.0) mais apropriado para descrever uma determinada reação. Sinônimos ou
condições relacionadas não foram listados, mas também devem ser considerados.
** Frequência estimada de estudos epidemiológicos compreendendo um grupo de contraceptivos orais combinados.
“Eventos tromboembólicos venosos e arteriais” resume as seguintes entidades médicas: oclusão de veia profunda
periférica, trombose e embolia/oclusão vascular pulmonar, trombose, embolia e infarto/infarto do miocárdio/infarto
cerebral e AVC não especificado como hemorrágico.
Descrição das reações adversas selecionadas
As reações adversas com frequência muito baixa ou com início tardio dos sintomas que são consideradas relacionadas ao
grupo de contraceptivos orais combinados estão listadas abaixo (ver também os itens “Contraindicações” e “Advertências
e Precauções”):
Tumores:
- a frequência de diagnóstico de câncer de mama está ligeiramente aumentada em usuárias de CO. Como o câncer de
mama é raro em mulheres abaixo de 40 anos, o aumento do risco é pequeno em relação ao risco geral de câncer de mama.
A causalidade com uso de COC é desconhecida.
- tumores hepáticos (benignos e malignos).
Ve.: DIMI_V.08-15 9
Outras condições
- mulheres com hipertrigliceridemia (risco aumentado de pancreatite em usuárias de COCs);
- hipertensão;
- ocorrência ou piora de condições para as quais a associação com o uso de COC não é conclusiva: icterícia e/ou prurido
relacionado à colestase; formação de cálculos biliares, porfiria, lúpus eritematoso sistêmico, síndrome hemolítico-
urêmica, coreia de Sydenham, herpes gestacional, perda de audição relacionada à otosclerose;
- em mulheres com angioedema hereditário, estrogênios exógenos podem induzir ou intensificar sintomas de
angioedema;
- distúrbios das funções hepáticas;
- alterações na tolerância à glicose ou efeitos sobre a resistência periférica à insulina;
- doença de Crohn, colite ulcerativa;
- cloasma.
Interações
Sangramento de escape e/ou diminuição da eficácia contraceptiva podem ser resultado de interações medicamentosas
entre contraceptivos orais e outros fármacos (indutores enzimáticos), (veja item “Interações medicamentosas”).
“Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.”