Bula do Diovan Amlo Fix produzido pelo laboratorio Novartis Biociencias S.a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Diovan AMLOTM
FIX
(valsartana/anlodipino)
Novartis Biociências SA
comprimidos revestidos
80/5 mg, 160/5 mg, 160/10 mg, 320/5 mg e
320/10 mg
VPS7 = Diovan AmLo Fix_Bula_Profissional 1
DIOVAN AMLOTM
valsartana/anlodipino
APRESENTAÇÕES
Diovan Amlo™ Fix 160/5 mg ou 320/5 mg – embalagens contendo 14 ou 28 comprimidos revestidos.
Diovan Amlo™ Fix 80/5 mg, 160/10 mg ou 320/10 mg – embalagens contendo 28 comprimidos revestidos.
VIA ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido de Diovan Amlo™
Fix 80/5 mg contém 80 mg de valsartana e 6,94 mg de besilato de
anlodipino (equivalente a 5 mg anlodipino). Excipientes: celulose microcristalina, crospovidona, estearato de magnésio,
dióxido de silício, hipromelose, dióxido de titânio, óxido férrico amarelo, macrogol e talco.
Fix 160/5 mg contém 160 mg de valsartana e 6,94 mg de besilato de
Fix 160/10 mg contém 160 mg de valsartana e 13,87 mg de besilato de
anlodipino (equivalente a 10 mg anlodipino). Excipientes: celulose microcristalina, crospovidona, estearato de
magnésio, dióxido de silício, hipromelose, dióxido de titânio, óxido férrico amarelo, óxido férrico vermelho, macrogol e
talco.
Fix 320/5 mg contém 320 mg de valsartana e 6,94 mg de besilato de
dióxido de silício, amidoglicolato de sódio, hipromelose, óxido férrico amarelo, óxido férrico vermelho, macrogol e
Fix 320/10 mg contém 320 mg de valsartana e 13,87 mg de besilato de
magnésio, dióxido de silício, amidoglicolato de sódio, hipromelose, dióxido de titânio, óxido férrico amarelo, macrogol
e talco.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Tratamento da hipertensão arterial essencial.
Mais de 1.400 pacientes hipertensos receberam Diovan Amlo™ Fix uma vez ao dia em dois estudos clínicos placebos-
controlados. O efeito anti-hipertensivo de uma dose única da combinação persistiu por 24 horas.
O Diovan Amlo™ Fix (valsartana/besilato de anlodipino) foi estudado em pacientes hipertensos com pressão arterial
diastólica ≥ 95 mmHg e < 110 mmHg em dois estudos clínicos placebos-controlados. No primeiro estudo (pressão
arterial inicial de 153/99 mmHg), o Diovan Amlo™ Fix em doses de 80/5 mg, 160/5 mg e 320/5 mg reduziu a pressão
arterial 20 – 23/14 – 16 mmHg comparado a 7/7 mmHg do placebo. No segundo estudo (pressão arterial inicial de
157/99 mmHg), o Diovan Amlo™ Fix em doses de 160/10 mg e 320/10 mg reduziu a pressão arterial em 28/18 – 19
mmHg comparado a 13/9 mmHg do placebo.
Um estudo grupo-paralelo, multicêntrico, randomizado, duplo-cego, controlado mostrou normalização da pressão
arterial (redução da pressão arterial diastólica em repouso a níveis abaixo de 90 mmHg no final do estudo) em pacientes
não controlados adequadamente com valsartana 160 mg em 75% dos pacientes tratados com valsartana/anlodipino
160/10 mg e 62% dos pacientes tratados com valsartana/anlodipino 160/5 mg, comparados a 53% dos pacientes que
continuaram o tratamento com valsartana 160 mg. A adição de anlodipino 10 mg e 5 mg produziu uma redução
adicional na pressão arterial sistólica/diastólica de 6,0/4,8 mmHg e 3,9/2,9 mmHg, respectivamente, comparado a
pacientes que permaneceram apenas com valsartana 160 mg.
não controlados adequadamente com anlodipino 10 mg em 78% dos pacientes tratados com valsartana/anlodipino
160/10 mg, comparados a 67% dos pacientes que continuaram o tratamento com anlodipino 10 mg. A adição de
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valsartana 160 mg produziu uma redução adicional na pressão arterial sistólica/diastólica de 2,9/2,1 mmHg comparados
a pacientes que permaneceram apenas com anlodipino 10 mg.
O Diovan Amlo™ Fix também foi estudado em 130 pacientes hipertensos com pressão arterial diastólica ≥ 110 mmHg
e < 120 mmHg em um estudo controlado. Nesse estudo (pressão arterial inicial de 171/113 mmHg), um regime de
Diovan Amlo™ Fix titulado de 160/5 mg a 160/10 mg reduziu a pressão arterial no repouso em 36/29 mmHg
comparado a 32/28 mmHg com um regime de lisinopril/hidroclorotiazida titulado de 10 mg/12,5 mg a 20 mg/12,5 mg.
Em outros estudos, a probabilidade de atingir o controle da pressão arterial sistólica ou diastólica foi maior com a
combinação inicial da terapia do que com valsartana e anlodipino na monoterapia, em todos os níveis de pressão arterial
basal.
Em dois estudos de longa duração de acompanhamento, o efeito de Diovan Amlo™ Fix foi mantido por mais de um
ano. A interrupção abrupta de Diovan Amlo™ Fix não foi associada com o rápido aumento da pressão arterial.
Em pacientes cuja pressão arterial é adequadamente controlada com anlodipino, mas que apresentaram edema
inaceitável, a terapia combinada pode atingir o controle da pressão arterial similar com menos edema.
Idade, sexo e raça não influenciam na resposta ao Diovan Amlo™
Fix.
Referências Bibliográficas
1. A randomized, double-blind, multicenter, multifactorial, placebo-controlled, parallel group study to evaluate the
efficacy and safety of valsartan and amlodipine combined and alone in hypertensive patients. Study VAA2201.
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the combination of valsartan and amlodipine 160/5 mg or 160/10 mg versus valsartan 160 mg alone for 8 weeks in
hypertensive patients who are not adequately controlled on valsartan 160 mg monotherapy. Study VAA2305.
30-Nov-05. Module 5, Volume 44, Section 5.3.5.1 pp 5724. [2]
3. A randomized, double-blind, multicenter, active-controlled, parallel design trial to evaluate the safety and efficacy of
the combination of valsartan and amlodipine 160/10 mg versus amlodipine 10 mg alone for 8 weeks in hypertensive
patients who are not adequately controlled on amlodipine 10 mg monotherapy. Study VAA2306. 5-Dec-05. Module 5,
Volume 48, Section 5.3.5.1 pp 7742. [3]
4. A randomized, double-blind, multicenter, multifactorial, placebo-controlled, parallel group study to evaluate the
efficacy and safety of valsartan (160 mg and 320 mg) and amlodipine (10 mg) combined and alone in hypertensive
patients. Study VAA2307. 28-Oct-05. Module 5, Volume 39, Section 5.3.5.1 pp 3651. [4]
5. A randomized, double-blind, multicenter, active-controlled, parallel group study to evaluate the safety and efficacy of
valsartan/amlodipine compared to lisinopril/hydrochlorothiazide given once daily for six weeks in patients with severe
hypertension. Study VAA2308. 11-Nov-05. Module 5, Volume 43, Section 5.3.5.1 pp 5222. [5]
6. A 52-week open label extension to the randomized, double-blind, multicenter, multifactorial, placebo-controlled,
parallel group study to evaluate the efficacy and safety of valsartan and amlodipine combine and alone in hypertensive
patients. Study VAA2201. 15-Jun-05. Module 5, Volume 54, Section 5.3.5.2 pp 1. [6]
7. A 54-week open label extension to the randomized, double-blind, multicenter, multifactorial, placebo-controlled,
parallel group study to evaluate the efficacy and safety of valsartan and amlodipine combined and alone in hypertensive
patients. Study VAA2307. 28-Oct 05. Module 5, Volume 60, Section 5.3.5.2 pp 2682. [7]
8. Exforge. 2.5 Clinical Overview. Rationale for changes to Core Data Sheet (CDS)/Product Information – Initial
therapy hypertension. Novartis. 15-Nov-2011[8].
Farmacodinâmica
Grupo farmacoterapêutico: bloqueador dos receptores da angiotensina II (valsartana) em combinação com derivados da
di-hidropiridina (anlodipino). Código ATC: C09DB01.
O Diovan Amlo™
Fix combina dois fármacos anti-hipertensivos com mecanismos complementares para controlar a
pressão arterial em pacientes com hipertensão arterial essencial: o anlodipino, da classe dos antagonistas de cálcio, e a
valsartana, da classe dos bloqueadores dos receptores da angiotensina II (Ang II). A combinação desses fármacos tem
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um efeito anti-hipertensivo aditivo, reduzindo a pressão arterial em um nível maior do que ambos os componentes
isolados.
anlodipino
O anlodipino, componente do Diovan Amlo™
Fix, inibe a entrada transmembrana de íons cálcio para dentro do músculo
cardíaco e dos músculos lisos vasculares. O mecanismo de ação anti-hipertensiva do anlodipino é devido ao efeito
relaxante direto sobre os músculos lisos vasculares, causando uma redução na resistência vascular periférica e redução
na pressão arterial. Dados experimentais sugerem que o anlodipino se liga a ambos os sítios de ligação, di-hidropiridina
e não di-hidropiridina. O processo de contração do músculo cardíaco e dos músculos lisos vasculares é dependente do
movimento extravascular de íons cálcio para dentro dessas células, através de canais de íons específicos.
Após a administração de doses terapêuticas a pacientes com hipertensão, o anlodipino produz uma vasodilatação
resultando na redução da pressão arterial em posição tanto de decúbito quanto ortostática. Essas reduções na pressão
arterial não são acompanhadas por uma alteração significativa nas concentrações plasmáticas de catecolamina ou na
frequência cardíaca.
A concentração plasmática se correlaciona com o efeito tanto em pacientes jovens quanto em idosos.
Em pacientes hipertensos com função renal normal, as doses terapêuticas do anlodipino resultam na redução da
resistência vascular renal e na elevação da taxa de filtração glomerular e no fluxo plasmático renal efetivo sem alteração
na fração de filtração ou proteinúria.
Assim como outros bloqueadores de canais de cálcio, medidas hemodinâmicas da função cardíaca em repouso e durante
o exercício (ou caminhada), em pacientes com função ventricular normal tratados com anlodipino, demonstraram
geralmente um pequeno aumento no índice cardíaco sem influência significativa no dP/dt ou no volume ou na pressão
diastólica final do ventrículo esquerdo. Em estudos hemodinâmicos, o anlodipino não foi associado a efeitos inotrópicos
negativos quando administrado a animais e humanos na faixa de dose terapêutica, mesmo quando coadministrado com
betabloqueadores a humanos.
O anlodipino não altera a função do nó sinoatrial ou a condução atrioventricular em humanos ou animais. Em estudos
clínicos nos quais foi administrado o anlodipino em combinação com betabloqueadores a pacientes tanto com
hipertensão ou angina, não foi observado efeito adverso nos parâmetros eletrocardiográficos.
O anlodipino demonstrou efeitos clínicos benéficos em pacientes com angina crônica estável, angina vasoespástica e
doença arterial coronariana documentada por angiografia.
valsartana
A valsartana é um potente e específico antagonista dos receptores de angiotensina II ativo por via oral. Ela atua
seletivamente no receptor subtipo AT1, responsável pelas conhecidas ações da angiotensina II. Os níveis plasmáticos
aumentados de angiotensina II após bloqueio do receptor AT1 pela valsartana podem estimular o receptor AT2 não-
bloqueado, o que parece contrabalançar o efeito do receptor AT1. A valsartana não apresenta atividade agonista parcial
sobre os receptores AT1 e possui afinidade muito maior (aproximadamente 20.000 vezes) aos receptores AT1 do que
aos receptores AT2.
A valsartana não inibe a ECA, também conhecida como cininase II, que converte angiotensina I a angiotensina II e
degrada a bradicinina. Uma vez que não existe efeito sobre a ECA e nenhuma potencialização da bradicinina ou da
substância P, é improvável que os antagonistas de angiotensina II estejam associados à tosse. Em estudos clínicos em
que a valsartana foi comparada aos inibidores da ECA, a incidência de tosse seca foi significativamente menor (P <
0,05) em pacientes tratados com valsartana do que naqueles tratados com inibidores da ECA (2,6% versus 7,9%,
respectivamente). Em um estudo clínico em pacientes com história de tosse seca durante terapia com inibidores da
ECA, 19,5% dos pacientes que recebiam valsartana e 19,0% daqueles que recebiam um diurético tiazídico apresentaram
episódios de tosse, comparados a 68,5% daqueles tratados com inibidores da ECA (P < 0,05). A valsartana não se liga
ou bloqueia outros receptores hormonais ou canais de íons, importantes na regulação cardiovascular.
A administração de valsartana a pacientes com hipertensão ocasiona a redução da pressão arterial sem alterar a
Na maioria dos pacientes, após a administração de uma dose oral única, o início da atividade anti-hipertensiva ocorre
em até duas horas e o pico de redução da pressão arterial é atingido em 4 – 6 horas. O efeito anti-hipertensivo persiste
por 24 horas após a administração. Durante administrações repetidas, a redução máxima da pressão arterial com
qualquer dose é, geralmente, atingida em 2 – 4 semanas e se sustenta durante a terapia de longo prazo. A retirada
abrupta da valsartana não foi associada com hipertensão rebote ou outro efeito clínico adverso.
A valsartana demonstrou redução significativa de hospitalização em pacientes com insuficiência cardíaca (NYHA
classes II – IV). Os benefícios foram maiores em pacientes que não recebiam um inibidor da ECA e nem um
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betabloqueador. A valsartana também demonstrou redução da mortalidade cardiovascular em pacientes clinicamente
estáveis com insuficiência ou disfunção do ventrículo esquerdo seguida de infarto do miocárdio.
Farmacocinética
Linearidade
A valsartana e o anlodipino mostram uma farmacocinética linear.
Absorção: após a administração oral de doses terapêuticas de anlodipino em monoterapia, picos de concentrações
plasmáticas de anlodipino são atingidos em 6 – 12 horas. A biodisponibilidade absoluta foi calculada entre 64% e 80%.
A biodisponibilidade do anlodipino não é afetada pela ingestão de alimentos.
Distribuição: o volume de distribuição é aproximadamente 21 L/kg. Estudos in vitro com anlodipino mostraram que,
aproximadamente 97,5% do fármaco circulante se liga às proteínas plasmáticas.
Biotransformação: o anlodipino é extensivamente (aproximadamente 90%) metabolizado pelo fígado a metabólitos
inativos.
Eliminação: a eliminação do anlodipino do plasma é bifásica com uma meia-vida terminal de eliminação de
aproximadamente 30 a 50 horas. Os níveis plasmáticos no estado de equilíbrio são alcançados após administração
contínua por 7 – 8 dias. Dez por cento do anlodipino original e 60% dos metabólitos do anlodipino são excretados na
urina.
Absorção: após a administração oral de valsartana monoterapia, os picos de concentrações plasmáticas de valsartana são
atingidos em 2 – 4 horas. A biodisponibilidade absoluta média é de 23%. Os alimentos reduzem a exposição (medida
pelo AUC) à valsartana a aproximadamente 40% e o pico de concentração plasmática (Cmáx) a aproximadamente 50%,
embora a partir de 8 horas as concentrações plasmáticas de valsartana após doseamento sejam similares entre o grupo
alimentado e o grupo em jejum. Essa redução na AUC, entretanto, não é acompanhada de uma diminuição clinicamente
significativa no efeito terapêutico e a valsartana pode, então, ser administrada com ou sem alimentos.
Distribuição: o volume de distribuição no estado de equilíbrio após administração intravenosa é aproximadamente 17
litros, indicando que a valsartana não é extensivamente distribuída nos tecidos. A valsartana possui alta taxa de ligação
às proteínas séricas (94 – 97%), principalmente à albumina sérica.
Biotransformação: a valsartana não é transformada em grande extensão uma vez que, somente aproximadamente 20%
da dose é recuperada como metabólito. Um hidróxi-metabólito foi identificado no plasma em concentrações baixas
(menos de 10% da AUC da valsartana). Esse metabólito é farmacologicamente inativo.
Eliminação: a valsartana apresenta um declínio cinético multiexponencial (t1/2α < 1 h e t1/2β aproximadamente 9 h). A
valsartana é eliminada inalterada principalmente nas fezes (aproximadamente 83% da dose) e na urina
(aproximadamente 13%) principalmente como fármaco inalterado. Após administração intravenosa, a depuração
plasmática da valsartana é cerca de 2 L/h e a depuração renal é 0,62 L/h (aproximadamente 30% da depuração total). A
meia-vida da valsartana é 6 horas.
valsartana/anlodipino
Após a administração oral de Diovan Amlo™
Fix, os picos de concentração da valsartana e do anlodipino são atingidos
em 3 e 6 – 8 horas, respectivamente. A taxa e extensão da absorção de Diovan Amlo™
Fix são equivalentes à
biodisponibilidade da valsartana e anlodipino quando administrados em comprimidos individuais.
Populações especiais
Pacientes pediátricos: não há dados farmacocinéticos disponíveis na população pediátrica.
Pacientesgeriátricos: o tempo para alcançar o pico de concentração plasmática de anlodipino é similar em pacientes
idosos e jovens. Em pacientes idosos, a depuração do anlodipino tende a declinar, causando aumento na AUC e meia-
vida de eliminação.
VPS7 = Diovan AmLo Fix_Bula_Profissional 5
A exposição sistêmica à valsartana é levemente elevada em idosos quando comparada a jovens, mas isso não apresentou
nenhum significado clínico.
Pacientes com comprometimento renal: a farmacocinética do anlodipino não é significativamente influenciada pelo
comprometimento renal. Não há correlação aparente entre a função renal (medida pela depuração da creatinina) e
exposição (medida pela AUC) à valsartana em pacientes com graus diferentes de comprometimento renal. Pacientes
com comprometimento renal de leve a moderado podem, então, receber a dose inicial usual (vide “Posologia e modo de
usar” e “Advertências e precauções”).
Pacientes com comprometimento hepático: pacientes com comprometimento hepático reduziram a depuração do
anlodipino resultando num aumento na AUC de aproximadamente 40 – 60%. Em média, em pacientes com doença
hepática crônica, leve a moderada, a exposição (medida pelos valores de AUC) à valsartana é duas vezes àquela
encontrada em voluntários sadios (pareados por idade, sexo e peso). Deve-se ter cautela em pacientes com doenças
hepáticas (vide “Posologia e modo de usar” e “Advertências e precauções”).
Dados de segurança pré-clínicos
Em uma variedade de estudos de segurança pré-clínica conduzidos em muitas espécies de animais com
valsartana/anlodipino, não foram encontrados achados que pudessem excluir o uso de doses terapêuticas de
valsartana/anlodipino em humanos. Estudos em animais com duração de 13 semanas foram conduzidos com essa
combinação em ratos e saguis, assim como estudos em ratos para investigar o desenvolvimento de toxicidade
embrionária e fetal.
Em um estudo de 13 semanas de duração de toxicidade oral em ratos, inflamações glandulares da mucosa estomacal
relacionadas à valsartana/anlodipino foram observadas em machos em doses ≥ 48/3 mg/kg/dia e em fêmeas em doses de
≥ 120/7,5 mg/kg/dia. Nenhum efeito foi observado no estudo de 13 semanas em macacos saguis em nenhuma dose,
embora inflamações do intestino grosso tenham sido observadas em doses elevadas em saguis (nenhum efeito em doses
≤ 80/5 mg/kg/dia). As reações adversas gastrintestinais observadas em estudos clínicos com Diovan Amlo™
Fix não
foram mais frequentes com a combinação do que com as respectivas monoterapias.
Em um estudo de desenvolvimento oral embriofetal em ratos com níveis de dose de 80/5 mg/kg/dia de
valsartana/anlodipino, 160/10 mg/kg/dia de valsartana/anlodipino e 320/20 mg/kg/dia valsartana/anlodipino, efeitos
maternos e fetais relacionados ao tratamento (retardo do desenvolvimento e alterações notadas na presença de
toxicidade maternal significativa) foram notados com as altas doses combinadas. O nível de efeito adverso não
observado (NEANO) para os efeitos embriofetal foram 160/10 mg/kg/dia de valsartana/anlodipino. Estas doses são,
respectivamente, 4,3 e 2,7 vezes a exposição sistêmica em humanos recebendo a dose máxima recomendada para
humanos (DMRH) (320/10 mg/60 kg).
A combinação de valsartana/anlodipino não foi testada para mutagenicidade, clastogenicidade, carciogenicidade e
potencial reprodutivo já que não havia evidência de qualquer interação entre os dois compostos.
Os dados de segurança para o anlodipino foram estabelecidos tanto nos estudos clínicos quanto nos estudos não-
clínicos. Não foram observados achados nos estudos de carcinogenicidade e mutagenicidade.
Não há efeitos na fertilidade de ratos tratados com anlodipino (machos por 64 dias e fêmeas 14 dias antes do
acasalamento) nas doses até 10 mg/kg/dia (8 vezes a dose máxima recomendada para humanos de 10 mg em uma base
de mg/m2
, baseada em pacientes com peso de 50 kg).
Não foram encontradas evidências de teratogenicidade ou toxicidade embriofetal quando ratas e coelhas prenhas foram
tratadas oralmente com maleato de anlodipino em doses de até 10 mg/kg/dia durante os respectivos períodos de
organogênese. No entanto, o tamanho da ninhada foi significantemente reduzido (para aproximadamente 50%) e o
número de morte intrauterina foi aumentado significativamente (aproximadamente 5 vezes). O anlodipino demonstrou
prolongar ambos, o período de gestação e a duração do parto em ratas nesta dose.
O anlodipino foi testado individualmente para mutagenicidade, clastogenicidade, potencial reprodutivo e
carcinogenicidade com resultados negativos.
Dados pré-clínicos não revelaram riscos especiais para humanos, baseados em estudos convencionais de segurança
farmacológica, genotoxicidade, potencial carcinogênico e efeitos na fertilidade.
VPS7 = Diovan AmLo Fix_Bula_Profissional 6
Segurança farmacológica e toxicidade de longo prazo: Em uma variedade de estudos de segurança pré-clínicos,
conduzidos em diversas espécies de animais, não houve achados que pudessem excluir o uso de doses terapêuticas de
valsartana em humanos. Nos estudos de segurança pré-clínicos, altas doses de valsartana (200 a 600 mg/kg/dia de peso
corporal) causaram, em ratos, uma redução nos parâmetros dos glóbulos vermelhos (eritrócitos, hemoglobina e
hematócrito) e evidência de alterações na hemodinâmica renal (nitrogênio na ureia levemente aumentado no sangue e
hiperplasia tubular renal e basófila nos machos). Estas doses em ratos (200 e 600 mg/kg/dia) são aproximadamente 6 e
18 vezes a dose máxima recomendada para humanos em uma base mg/m2
(os cálculos pressupõem uma dose oral de
320 mg/dia em um paciente de 60 kg). Em macacos saguis, em doses comparáveis, as alterações foram semelhantes,
embora mais graves particularmente nos rins, onde as alterações evoluíram para nefropatia incluindo aumento de
nitrogênio na ureia e creatinina. Hipertrofia das células justaglomerulares renais também foi observada em ambas as
espécies. Todas as alterações foram consideradas como sendo causadas pela ação farmacológica da valsartana, que
produz hipotensão prolongada, particularmente em macacos saguis. Para doses terapêuticas de valsartana em humanos,
a hipertrofia das células justaglomerulares renais não parece ter nenhum relevância.
Toxicidade reprodutiva: A valsartana não teve reações adversas sobre o desempenho reprodutivo de ratos machos ou
fêmeas em doses orais de até 200 mg/kg/dia. Em estudos de desenvolvimento embriofetal (Segmento II) em
camundongos, ratos e coelhos, foi observada fetotoxicidade em associação com toxicidade materna em ratos com doses
de valsartana 600 mg/kg/dia e em coelhos com doses de 10 mg/kg/dia. Em um estudo de desenvolvimento de toxicidade
peri e pós-natal (Segmento III), a prole das ratas que receberam 600 mg/kg/dia durante o último trimestre e durante a
lactação mostraram uma taxa de sobrevivência levemente reduzida e um ligeiro atraso no desenvolvimento.
Mutagenicidade: A valsartana foi isenta de potencial mutagênico em estudos de genotoxicidade, quer ao nível de gene
ou cromossomo quando investigada em vários padrões in vitro e in vivo.
Carcinogenicidade: Não houve evidência de carcinogenicidade quando a valsartana foi administrada na dieta a
camundongos e ratos por 2 anos em doses de até 160 e 200 mg/kg/dia, respectivamente.
Hipersensibilidade conhecida ao anlodipino, valsartana ou a qualquer excipiente.
Gravidez (vide “Advertências e Precauções – Gravidez e Lactação”).
Uso concomitante de bloqueadores do receptor de angiotensina (BRAs) – incluindo valsartana – ou inibidores da
enzima conversora de angiotensina (IECAs) com alisquireno em pacientes com diabetes tipo 2 (vide “Interações
Medicamentosas”).
Este medicamento pertence à categoria de risco D na gravidez, portanto, este medicamento não deve ser utilizado por
mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Pacientes com depleção de sódio e/ou hipovolemia
Em estudos placebos-controlados foi observada hipotensão excessiva em 0,4% dos pacientes com hipertensão não-
complicada tratados com Diovan Amlo™
Fix. Em pacientes com um sistema renina-angiotensina ativado (como
pacientes com depleção de sal e/ou volume recebendo altas doses de diuréticos), que estão recebendo antagonistas do
receptor de angiotensina pode ocorrer hipotensão sintomática. É recomendada a correção dessa condição antes da
administração de Diovan Amlo™
Fix ou a supervisão médica antes do início do tratamento.
Se ocorrer hipotensão com Diovan Amlo™
Fix, o paciente deve ser colocado em posição supina e, se necessário, deve-
se administrar infusão intravenosa de solução fisiológica. Pode-se continuar o tratamento, uma vez que a pressão arterial
tenha sido estabilizada.
Hipercalemia
Deve-se ter cautela e monitorar os níveis de potássio quando do uso concomitante de suplementos de potássio,
diuréticos poupadores de potássio, substitutos de sal contendo potássio, ou outros medicamentos e substâncias que
possam elevar os níveis de potássio (heparina, etc.).
Pacientes com estenose da artéria renal
VPS7 = Diovan AmLo Fix_Bula_Profissional 7
Diovan Amlo™
Fix deve ser usado com cautela para tratar hipertensão em pacientes com estenose unilateral ou bilateral
da artéria renal, estenose em rim único, visto que os níveis de ureia no sangue e creatinina sérica podem aumentar nestes
pacientes.
Pacientes com comprometimento renal
Não há dados disponíveis para casos graves (depuração de creatinina < 10 mL/min) e, portanto, deve-se ter cautela. Não
é necessário o ajuste de dose em pacientes com comprometimento renal de leve a moderado.
O uso de BRAs – incluindo valsartana – ou inibidores da ECA juntamente com alisquireno deve ser evitado em
pacientes com comprometimento renal grave (TFG < 30 mL/min) (vide “Interações Medicamentosas”).
Pacientes com transplante renal
Não há experiências, até o momento, do uso seguro de Diovan Amlo™
Fix em pacientes que tenham recebido
transplante renal recentemente.
Pacientes com comprometimento hepático
A valsartana é eliminada, na sua maior parte, via bile enquanto o anlodipino é extensivamente metabolizado pelo
fígado. Deve-se ter cautela ao administrar Diovan Amlo™
Fix a pacientes com comprometimento hepático ou distúrbios
biliares obstrutivos (vide “Características Farmacológicas”).
Angioedema
Tem sido reportado em pacientes tratados com valsartana, angioedema, incluindo inchaço de laringe e glote, causando
obstrução das vias áreas e/ou inchaço de face, lábios, faringe e/ou língua. Alguns destes pacientes apresentaram
previamente angioedema com outros medicamentos, incluindo inibidores da ECA. Diovan Amlo™ Fix deve ser
imediatamente descontinuado em pacientes que desenvolverem angioedema, e não deve ser readministrado.
Pacientes com insuficiência cardíaca/Pós-infarto do miocárdio
Em geral os bloqueadores dos canais de cálcio, incluindo anlodipino, devem ser usados com cautela em pacientes com
insuficiência cardíaca congestiva grave (classes funcionais III-IV da Associação do Coração de NovaYork (NYHA)).
Em pacientes nos quais a função renal pode depender da atividade do sistema angiotensina-renina-aldosterona (por
exemplo: pacientes com insuficiência cardíaca congestiva), o tratamento com inibidores da enzima conversora de
angiotensina ou antagonistas dos receptores de angiotensina tem sido associado com oligúria e/ou azotemia progressiva,
e em casos raros com insuficiência renal aguda e/ou morte. A avaliação dos pacientes com insuficiência cardíaca ou
pós-infarto do miocárdio deve sempre incluir uma avaliação da função renal.
Pacientes com infarto agudo do miocárdio
Piora da angina pectoris e infarto agudo do miocárdio pode se desenvolver após o início ou aumento da dose de
anlodipino, particularmente em pacientes com doença obstrutiva da artéria coronariana grave.
Pacientes com estenose da valva mitral ou aórtica, cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva
Assim como outros vasodilatadores, especial cuidado é necessário quando anlodipino é usado em pacientes que sofrem
de estenose mitral ou aórtica, ou de cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva.
Duplo Bloqueio do Sistema Renina-Angiotensina (SRA)
É necessário precaução na coadministração de BRAs, incluindo valsartana, com outros agentes inibidores do SRA como
IECAs ou alisquireno (vide “Interações Medicamentosas”).
Efeitos na habilidade de dirigir ou operar máquinas
Nenhum estudo sobre o efeito na habilidade de dirigir ou operar máquinas foi realizado. Deve-se levar em consideração,
quando se dirigir veículos ou operar máquinas, que podem ocorrer tonturas ocasionais ou cansaço.
Gravidez
Assim como qualquer fármaco que tenha ação direta no sistema SRAA, Diovan Amlo™
Fix não deve ser utilizado
durante a gravidez (vide “Contraindicações”) ou em mulheres que planejam engravidar. Os médicos que prescrevem
qualquer agente que atua no SRAA devem aconselhar as mulheres com potencial para engravidar sobre o risco
potencial destes agentes durante a gravidez.
VPS7 = Diovan AmLo Fix_Bula_Profissional 8
Devido ao mecanismo de ação dos antagonistas da angiotensina II, não se pode excluir o risco ao feto. A administração
de inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) (uma classe específica de fármacos que atua no sistema
renina-angiotensina-aldosterona, SRAA) a mulheres grávidas durante o segundo e terceiro trimestre de gravidez,
mostrou causar danos e morte ao feto em desenvolvimento. Além disso, nos dados retrospectivos, o uso de inibidores da
ECA no primeiro trimestre foi associado a um risco potencial de anomalias congênitas. Foram reportados abortos
espontâneos, oligo-hidrâmnios e disfunções renais neonatais quando mulheres grávidas tomam valsartana
inadvertidamente. Se a gravidez for detectada durante o tratamento, deve-se descontinuar o Diovan Amlo™
Fix assim
que possível.
Lactação
Não é conhecido se a valsartana e/ou o anlodipino são excretados no leite materno. A valsartana foi excretada no leite
de ratas lactantes. Portanto, não é aconselhável que mulheres que estejam amamentando utilizem o Diovan Amlo™
Fix
(vide “Contraindicações”).
Fertilidade
Não há informação dos efeitos do anlodipino ou da valsartana na fertilidade humana. Estudos em ratos não mostraram
qualquer efeito do anlodipino ou da valsartana na fertilidade (vide “Dados de segurança pré-clínicos”).
- anlodipino
sinvastatina: a coadministração de doses múltiplas de 10 mg de anlodipino com 80 mg de sinvastatina resultou em um
aumento de 77% na exposição da sinvastatina comparada com a sinvastatina sozinha. É recomendada uma dose limite
de 20 mg de sinvastatina por dia em pacientes com anlodipino.
Inibidores da CYP3A4: a coadministração de uma dose de 180 mg de diltiazem com 5 mg de anlodipino em idosos
hipertensos resultou em um aumento de 1,6 vezes a exposição sistêmica de anlodipino. Entretanto, os inibidores fortes
da CYP3A4 (por ex.: cetoconazol, itraconazol e ritonavir) podem aumentar as concentrações plasmáticas de anlodipino
para uma extensão maior que diltiazem. Cautela deve ser exercida quando anlodipino é coadministrado com inibidores
da CYP3A4.
Suco de toranja: a exposição do anlodipino pode ser aumentada quando coadministrado com suco de toranja devido à
inibição da CYP3A4. No entanto, a coadministração de 240 mL de suco de toranja com uma dose oral única de 10 mg
de anlodipino em 20 voluntários saudáveis, não demonstrou qualquer efeito significativo na farmacocinética do
anlodipino.
Indutores da CYP3A4: não há informações disponíveis sobre os efeitos quantitativos dos indutores da CYP3A4 no
anlodipino. Os pacientes devem ser monitorados adequadamente para os efeitos clínicos quando o anlodipino é
coadministrado com indutores da CYP3A4.
Em monoterapia, o anlodipino é seguramente administrado com diuréticos tiazídicos, betabloqueadores, inibidores da
enzima conversora de angiotensina, nitratos de longa ação, nitroglicerinas sublinguais, digoxina, varfarina,
atorvastatina, sildenafil, maalox®
(hidróxido de alumínio gel, hidróxido de magnésio e simeticona), cimetidina,
medicamentos anti-inflamatórios não-esteroidais, antibióticos e medicamentos hipoglicemiantes orais.
valsartana
Duplo bloqueio do Sistema Renina-Angiotensina (SRA) com BRAs, IECAs ou alisquireno: o uso concomitante de
BRAs, incluindo valsartana, com outros medicamentos que agem no SRA é associado com o aumento da incidência de
hipotensão, hipercalemia e alterações na função renal em comparação com à monoterapia. É recomendada a
monitoração da pressão arterial, função renal e eletrólitos em pacientes em tratamento com Diovan Amlo™
Fix e outros
inibidores do SRA (vide “Advertências e Precauções”).
O uso concomitante de BRAs, incluindo valsartana, ou IECAs com alisquireno deve ser evitado em pacientes com
insuficiência renal grave (TFG < 30 mL/min) (vide “Advertências e Precauções”).
O uso concomitante de BRAs, incluindo valsartana, ou IECAs com alisquireno é contraindicado em pacientes com
diabetes tipo 2 (vide “Contraindicações”).
VPS7 = Diovan AmLo Fix_Bula_Profissional 9
potássio: O uso concomitante com suplementos de potássio, diuréticos poupadores de potássio, substitutos de sal
contendo potássio ou outros medicamentos ou substâncias que podem elevar os níveis de potássio (heparina, etc.) requer
cautela e o monitoramento frequente dos níveis de potássio.
agentes anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), incluindo inibidores seletivos da cicloxigenase-2 (inibidores
COX-2): Quando os antagonistas da angiotensina II são administrados simultaneamente com AINEs, pode ocorrer
atenuação do efeito anti-hipertensivo. Além disso, em pacientes idosos, com depleção do volume (incluindo aqueles em
uso de diuréticos), ou com comprometimento da função renal, o uso concomitante de antagonistas da angiotensina II e
AINEs pode levar a um aumento do risco de piora da função renal. Assim, a monitoração da função renal é
recomendada quando iniciar ou modificar o tratamento com valsartana em pacientes que estejam tomando AINEs
concomitantemente.
lítio: foram relatados aumentos reversíveis nas concentrações séricas de lítio e toxicidade durante a administração
concomitante de lítio e inibidores da ECA ou antagonistas do receptor de angiotensina II. Portanto, recomenda-se
monitoração cuidadosa das concentrações séricas de lítio durante o uso concomitante. Se um diurético também for
usado, o risco de toxicidade por lítio pode presumidamente ser aumentado ainda mais com Diovan Amlo™
Fix.
transportadores: Os resultados de um estudo in vitro com tecido de fígado humano indicaram que a valsartana é
substrato do transportador hepático de captação OATP1B1 e do transportador hepático de efluxo MRP2. A
coadministração de inibidores do transportador de captação (por exemplo, rifampicina e ciclosporina) ou do
transportador de efluxo (por exemplo, ritonavir) pode aumentar a exposição sistêmica à valsartana.
Na monoterapia com valsartana, nenhuma interação de importância clínica foi encontrada com os seguintes fármacos:
cimetidina, varfarina, furosemida, digoxina, atenolol, indometacina, hidroclorotiazida, anlodipino, glibenclamida.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C).
O prazo de validade para Diovan Amlo™
Fix 80/5mg, 160/5 mg e 160/10 mg é de 36 meses a partir da data de
fabricação.
Fix 320/5 mg e 320/10 mg é de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico
Diovan Amlo™
Fix 80/5 mg – Comprimido revestido amarelo escuro, redondo com bordas chanfradas, marcado com
“NVR” em um lado e “NV” no lado oposto.
Fix 160/5 mg – Comprimido revestido amarelo escuro, oval com bordas chanfradas, marcado com
“NVR” em um lado e “ECE” no lado oposto.
Fix 160/10 mg – Comprimido revestido amarelo claro, oval com bordas chanfradas marcado com
“NVR” em um lado e “UIC” no lado oposto.
Fix 320/5 mg – Comprimido revestido amarelo muito escuro, oval com bordas chanfradas, marcado
com “NVR” em um lado e “CSF” no lado oposto.
Fix 320/10 mg – Comprimido revestido amarelo, oval com bordas chanfradas, marcado com “NVR” em
um lado e “LUF” no lado oposto.
Características organolépticas
Sabor e odor característicos.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Administrar por via oral.
VPS7 = Diovan AmLo Fix_Bula_Profissional 10
Tanto o anlodipino quanto a valsartana podem ser tomados com ou sem alimentos. É recomendado administrar o
Diovan Amlo™
Fix com um pouco de água.
Um paciente cuja pressão arterial não é adequadamente controlada com monoterapia pode passar à terapia combinada
com Diovan Amlo™
Fix. A dose recomendada é de um comprimido por dia (80 mg de valsartana e 5 mg de anlodipino,
ou 160 mg de valsartana e 5 mg de anlodipino, ou 160 mg de valsartana e 10 mg de anlodipino ou 320 mg de valsartana
e 5 mg de anlodipino ou 320 mg de valsartana e 10 mg de anlodipino). Pode-se considerar, quando clinicamente
apropriado, a alteração direta da monoterapia para a combinação com dose fixa.
Por conveniência, pacientes recebendo valsartana e anlodipino em comprimidos separados podem ter o tratamento
substituído por Diovan Amlo™
Fix, que contém as mesmas doses dos componentes.
Fix pode ser utilizado como terapia inicial em pacientes que são propensos a necessidade de vários
medicamentos para atingir as metas de pressão arterial. A escolha de Diovan Amlo™
Fix como tratamento inicial para
hipertensão deve ser baseada em uma avaliação dos potenciais riscos e benefícios.
Para o tratamento inicial, a dose inicial habitual é Diovan Amlo™
Fix 80/5 mg uma vez ao dia. A dose pode ser
aumentada após 1 a 2 semanas de tratamento para um máximo de um comprimido de 320/10 mg, uma vez ao dia
conforme necessário para controlar a pressão arterial. Diovan Amlo™
Fix não é recomendado como tratamento inicial
em pacientes com depleção do volume intravascular (vide “Advertências e Precauções”).
A dose máxima recomendada é de 320 mg de valsartana/10 mg de anlodipino.
População especial
- Comprometimento renal
Não são requeridos ajustes de dose para pacientes com comprometimento renal leve a moderado.
- Comprometimento hepático
Devido ao anlodipino e a valsartana, deve-se ter cautela quando da administração de Diovan Amlo™
Fix a pacientes
com comprometimento hepático ou distúrbios biliares obstrutivos. Começar com a dose mais baixa disponível de
anlodipino. A menor concentração de Diovan Amlo™ Fix contém 5 mg de anlodipino (vide “Advertências e
precauções” e “Características Farmacológicas”).
- Pacientes pediátricos (abaixo de 18 anos)
Fix não é recomendado a pacientes com idade inferior a 18 anos devido à falta de dados de segurança e
eficácia nesta população.
- Pacientes geriátricos (com 65 anos ou mais)
Como ambos os componentes da combinação são igualmente tolerados quando administrados, em doses similares, em
idosos (com 65 anos ou mais) ou pacientes jovens, não é necessário ajustar a dose inicial. Começar com a dose mais
baixa disponível de anlodipino. A menor concentração de Diovan Amlo™ Fix contém 5 mg de anlodipino (vide
“Características farmacológicas”).
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
A segurança do Diovan Amlo™
Fix foi avaliada em cinco estudos clínicos controlados com 5.175 pacientes, 2.613
desses receberam valsartana em combinação com anlodipino.
As reações adversas ao medicamento ou experiências adversas (Tabela 1) estão listadas conforme a frequência, a mais
frequente primeiro, usando a seguinte convenção: muito comum (≥ 1/10); comum (≥ 1/100, < 1/10); incomum (≥
1/1.000, < 1/100); rara (≥ 1/10.000, < 1/1.000) e muito rara (< 1/10.000), incluindo relatos isolados. Dentro de cada
grupo de frequência, as reações adversas estão dispostas em ordem decrescente de gravidade.
Tabela 1 – Reações adversas com Diovan Amlo™
Fix
Infecções e infestações
Comum: Nasofaringite, gripe
Distúrbios do sistema imunológico
VPS7 = Diovan AmLo Fix_Bula_Profissional 11
Rara: Hipersensibilidade
Distúrbios oculares
Rara: Distúrbio visual
Distúrbios psiquiátricos
Rara: Ansiedade
Distúrbios do sistema nervoso
Comum: Cefaleia
Incomum: Tontura, sonolência, tontura postural, parestesia
Distúrbios dos ouvidos e labirinto
Incomum: Vertigem
Rara: Zumbido
Distúrbios cardíacos
Incomum: Taquicardia, palpitações
Rara: Síncope
Distúrbios vasculares
Incomum: Hipotensão ortostática
Rara: Hipotensão
Distúrbios do mediastino, torácicos e respiratórios
Incomum: Tosse, dor faringolaríngea
Distúrbios gastrintestinais
Incomum: Diarreia, náusea, dor abdominal, constipação, boca seca
Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos
Incomum: Erupção cutânea, eritema
Rara: Hiperidrose, exantema, prurido
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conectivo
Incomum: Edema das articulações, dor nas costas, artralgia
Rara: Espasmos musculares, sensação de peso
Distúrbios renais e urinários
Rara: Polaciúria, poliúria
Distúrbios do sistema reprodutivo e mama
Rara: Disfunção erétil
Distúrbios gerais e condições no local de administração
Comum: Edema, edema depressível, edema de face, edema periférico, fadiga, rubor, astenia, ondas de
calor
Informações adicionais da combinação
Em estudos clínicos duplo-cegos, ativo ou placebo controlados finalizados, a incidência de edema periférico foi
estatisticamente menor em pacientes tratados com a combinação (5,8%) do que em pacientes tratados com anlodipino
em monoterapia (9%).
Avaliação laboratorial
Poucos pacientes com hipertensão tratados com valsartana/anlodipino apresentaram alterações significativas nos
resultados de testes laboratoriais quando comparados com o período basal. Houve uma incidência levemente maior,
principalmente, na ureia sérica nos grupos tratados com valsartana/anlodipino (5,5%) e valsartana em monoterapia
(5,5%) quando comparados com o grupo placebo (4,5%).
Informações adicionais dos componentes individuais
Reações adversas, relatadas anteriormente, com um dos componentes individuais podem ocorrer com Diovan Amlo™
Fix mesmo que não tenham sido observadas em estudos clínicos.
anlodipino
Outras reações adversas adicionais relatadas com anlodipino em monoterapia, desconsiderando-se a associação causal
com o medicamento, são apresentadas na Tabela 2.
VPS7 = Diovan AmLo Fix_Bula_Profissional 12
Devido aos estudos clínicos do anlodipino que foram conduzidos sob uma grande variedade de condições, variações de
experiências adversas observadas nos estudos clínicos com o fármaco não podem ser diretamente comparadas com as
variações nos estudos clínicos de outros fármacos e não pode refletir as variações observadas na prática.
Tabela 2 – Experiências adversas na monoterapia com anlodipino
Incomum Diplopia
Distúrbios no sangue e sistema linfático
Muito raro Trombocitopenia, leucopenia
Muito raro Reações alérgicas
Distúrbios metabólicos e nutricionais
Muito raro Hiperglicemia
Incomum Insônia, alterações de humor
Incomum Tremor, hipoestesia, disgeusia
Muito raro Neuropatia periférica, hipertonia
Muito raro Arritmia, bradicardia, fibrilação atrial, taquicardia
ventricular, infarto do miocárdio
Muito raro Vasculite
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino
Incomum Dispneia, rinite
Distúrbios gastrointestinais
Incomum Vômito, dispepsia
Muito raro Pancreatite, gastrite, hiperplasia gengival
Distúrbios hepatobiliares
Muito raro Hepatite, icterícia
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo
Incomum Alopecia, púrpura, descoloração da pele,
fotossensibilidade
Muito raro Angioedema, urticária, eritema multiforme, síndrome
de Steven-Johnson
Distúrbios do tecido conjuntivo e
musculoesquelético
Incomum Mialgia
Distúrbios urinários e renais
Incomum Desordens de micção e noctúria
Distúrbios do sistema reprodutivo e mamas
Incomum Ginecomastia
Distúrbios gerais e do local de aplicação
Incomum Dor, mal estar, dor no peito
Laboratoriais
Incomum Diminuição de peso, aumento de peso
Muito raro Aumento das enzimas hepáticas (mais comumente
colestase)
valsartana
Outras reações adversas foram relatadas nos estudos clínicos, na experiência pós-comercialização e nos achados
laboratoriais na indicação de hipertensão estão apresentados na Tabela 3 de acordo com a classe de sistemas de órgãos.
Para todas as reações adversas relatadas na experiência pós-comercialização e nos achados laboratoriais, não foi
possível aplicar qualquer frequência e, portanto, elas são mencionadas como frequência desconhecida.
VPS7 = Diovan AmLo Fix_Bula_Profissional 13
Tabela 3 - Reações adversas na monoterapia com valsartana
Distúrbios do sangue e sistema linfático
Frequência desconhecida Hemoglobina diminuída, hematócrito diminuído,
neutropenia e trombocitopenia
Frequência desconhecida Hipersensibilidade incluindo doença do soro
Distúrbios do metabolismo e nutrição
Frequência desconhecida Potássio aumentado no sangue
Frequência desconhecida Vasculite
Frequência desconhecida Teste da função hepática anormal, incluindo aumento
da bilirrubina no sangue
Frequência desconhecida Angioedema, dermatite bolhosa
Frequência desconhecida Mialgia
Frequência desconhecida Insuficiência e comprometimento renal, creatinina
aumentada no sangue
Os seguintes eventos também têm sido observados durante os estudos clínicos em pacientes hipertensos independente
de uma relação causal associada com o medicamento em estudo: insônia, diminuição da libido, faringite, rinite, sinusite,
infecções do trato respiratório superior e infecções virais.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm , ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.