Bula do Dorfenol produzido pelo laboratorio Vitapan Industria Farmaceutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
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Bula do Profissional de Saúde
Dorfenol_750mg_200mg/mL Vitapan 2015 - XXXXXX - 03/15A
Anexo A
Folha de rosto para a bula
Dorfenol
Paracetamol
Vitapan Indústria Farmacêutica Ltda.
Comprimido Simples
750 mg
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paracetamol
APRESENTAÇÕES
DORFENOL 750 mg: embalagens com 200 comprimidos, contendo 750 mg de paracetamol.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS
USO ORAL
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de DORFENOL 750 mg contém:
Paracetamol...........................................................................................................................................750 mg
Excipiente qsp.........................................................................................................................1 comprimido
Excipientes: celulose microcristalina, dióxido de silício,crospovidona, amido, gelatina, estearato de magnésio, água
deionizada*.
* Evaporadurante o processo.
Este medicamento é indicado, em adultos, para a redução da febre e o alívio temporário de dores leves a moderadas,
tais como: dores associadas a resfriados comuns, dor de cabeça, dor no corpo, dor de dente, dor nas costas, dores
musculares, dores leves associadas a artrites e dismenorréia.
Em bebês e crianças é indicado para a redução da febre e para o alívio temporário de dores leves a moderadas,
tais como: dores associadas a gripes e resfriados comuns, dor de cabeça, dor de dente, dor de garganta.
Um estudo duplo-cego, randomizado, controlado com placebo avaliou a eficácia do efeito analgésico do paracetamol
(1000 mg) e um comparativo em 162 pacientes sofrendo de dor moderada a muito intensa, devido a uma cirurgia
dentária. A intensidade e o alívio da dor foram avaliados em 30 minutos, uma hora e a cada hora subseqüente durante
6 horas após a administração dos fármacos. O paracetamol foi significativamente melhor que o comparativo na
diferença máxima de intensidade da dor (p < 0,05), no máximo alívio da dor obtida (p < 0,03) e de acordo com uma
avaliação global (p < 0,02).1
Em um estudo duplo-cego, multicêntrico, randomizado, foi avaliada a atividade antipirética do paracetamol e um
comparativo. 116 crianças de ambos os sexos, com idade de 4,1 ± 2,6 anos, com febre relacionada a uma doença
infecciosa e com temperatura média de 39 °C ± 0,5 °C, foram tratadas com dose única de 9,8 ± 1,9 mg/kg de
paracetamol ou do comparativo. A temperatura retal foi monitorada durante 6 horas. As análises estatísticas dos
resultados confirmaram que ambas as drogas foram equivalentes nos seguintes critérios: (1) tempo decorrido entre a
administração e a menor temperatura obtida: 3,65 ± 1,47 horas para o paracetamol e 3,61 ± 1,34 horas para o
comparativo (IC 95% na diferença: -0,48; +0,56); (2) grau de diminuição da temperatura: 1,50 °C ±
0,61°C para o paracetamol e 1,65 °C ± 0,80°C para o comparativo (IC 95% na diferença: -0,41; +0,11) ; (3) taxa da
diminuição da temperatura: 0,51 °C ± 0,38°C/h para o paracetamol e 0,52 ± 0,32°C/h para o comparativo (IC
95% na diferença: -0,45; +0,55); (4) permanência da temperatura abaixo de 38,5°C: 3,84 ± 1,22 horas para o
paracetamol e 3,79 ± 1,33 horas para o comparativo (IC 95% na diferença: -0,14; +0,12).2
Referências Bibliográficas
1. Mehlisch D.R., Frakes L.A. A Controlled Comparative Evaluation of Acetaminophen and Aspirin in the
Treatment of Postoperative Pain. Clin. Ther. 1984; 7 (1): 89-97.
2. Vauzelle-Kervroedan F., et al. Equivalent Antipyretic Activity of Ibuprofen and Paracetamol in Febrile
Children. J. Pediatri. 1997; 131 (5): 683 - 687.
Propriedades Farmacodinâmicas
O paracetamol é um analgésico e antitérmico clinicamente comprovado, que promove analgesia pela elevação do
limiar da dor e antipirese através de ação no centro hipotalâmico que regula a temperatura. Seu efeito tem início
15 a 30 minutos após a administração oral e permanece por um período de 4 a 6 horas. O paracetamol é um
analgésico de ação central, não pertencente aos grupos dos opiáceos e salicilatos.
Propriedades Farmacocinéticas
Absorção: o paracetamol de liberação imediata é rápido e quase completamente absorvido no trato gastrintestinal,
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principalmente no intestino delgado. A absorção ocorre por transporte passivo. A biodisponibilidade relativa varia de
85% a 98%. Em indivíduos adultos as concentrações plasmáticas máximas ocorrem dentro de uma hora após a
ingestão e variam de 7,7 a 17,6 mcg/mL para uma dose única de 1000 mg.
As concentrações plasmáticas máximas no estado de equilíbrio após administração de doses de 1000 mg a cada 6
horas, variam de 7,9 a 27,0 mcg/mL.
Efeito dos alimentos: embora as concentrações de pico sejam atrasadas quando o paracetamol é administrado com
alimentos, a extensão da absorção não é afetada. O paracetamol pode ser administrado independentemente das
refeições.
Distribuição: o paracetamol parece ser amplamente distribuído aos tecidos orgânicos, exceto ao tecido
gorduroso. Seu volume de distribuição aparente é de 0,7 a 1 litro/kg em crianças e adultos. Uma proporção
relativamente pequena (10% a 25%) do paracetamol se liga às proteínas plasmáticas.
Metabolismo: o paracetamol é metabolizado principalmente no fígado e envolve três principais vias: conjugação com
glucoronídeo, conjugação com sulfato e oxidação através da via enzimática do sistema citocromo P450. A via oxidativa
forma um intermediário reativo que é detoxificado por conjugação com glutationa para formar cisteína inerte e
metabólitos mercaptopúricos. A principal isoenzima do sistema citocromo P450 envolvida in vivo parece ser a
CYP2E1, embora a CYP1A2 e CYP3A4 tenham sido consideradas vias menos importantes com base nos dados
microssomais in vitro. Subsequentemente verificou-se que tanto a via CYP1A2 quanto a CYP3A4 apresentam
contribuição desprezível in vivo. Em adultos, a maior parte do paracetamol é conjugada com ácido glucorônico e em
menor extensão com sulfato. Os metabólitos derivados do glucoronídeo, sulfato e glutationa são desprovidos de
atividade biológica. Em recém-nascidos prematuros e a termo, e, em crianças de baixa idade, predomina o conjugado
sulfato. Em adultos com disfunção hepática de diferentes graus de intensidade e etiologia, vários estudos sobre
metabolismo demonstraram que a biotransformação do paracetamol é semelhante àquela de adultos sadios, mas um
pouco mais lenta. A administração diária consecutiva de doses de 4g por dia induz glucoronidação (uma via não tóxica)
em adultos sadios e com disfunção hepática, resultando essencialmente em depuração total aumentada do paracetamol
no decorrer do tempo e acúmulo plasmático limitado.
Eliminação: em adultos a meia vida de eliminação do paracetamol é cerca de 2 a 3 horas e em crianças é cerca de 1,5 a
3 horas. Ela é aproximadamente uma hora mais longa em recém-nascidos e em pacientes cirróticos. O paracetamol é
eliminado do organismo sob a forma de conjugado glucoronídeo (45% a 60%) e conjugado sulfato (25% a 35%), tióis
(5% a 10%), como metabólitos de cisteína e mercaptopurato e catecóis (3% a 6%), que são excretados na urina. A
depuração renal do paracetamol inalterado é cerca de 3,5% da dose.
DORFENOL Gotas não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade ao paracetamol ou a qualquer
outro componente de sua fórmula.
A dose recomendada de paracetamol não deve ser ultrapassada.
Muito raramente, foram relatadas sérias reações cutâneas, tais como pustulose generalizada exantemática aguda,
síndrome de Stevens Johnson e necrólise epidérmica tóxica em pacientes que receberam tratamento com paracetamol.
Os pacientes devem ser informados sobre os sinais de reações cutâneas sérias e o uso do medicamento deve ser
descontinuado no primeiro aparecimento de erupção cutânea ou qualquer outro sinal de hipersensitividade.
NÃO administrar este medicamento diretamente na boca do paciente.
Uso com álcool: Usuários crônicos de bebidas alcoólicas podem apresentar um risco aumentado de doenças hepáticas
caso seja ingerida uma dose maior que a dose recomendada (superdose) de DORFENOL Gotas embora relatos deste
evento sejam raros. Os relatos geralmente envolvem casos de alcoolistas crônicos graves e as doses de paracetamol
mais frequentemente foram maiores do que as doses recomendadas, envolvendo superdose substancial. Os
profissionais de saúde devem alertar todos os seus pacientes, inclusive aqueles que regularmente consomem grandes
quantidades de álcool a não excederem as doses recomendadas de paracetamol. O álcool (etanol) tanto induz quanto
inibe competitivamente a CYP2E1, resultando em indução e inibição simultânea quando o álcool está presente.
Atividade catalítica mais elevada apenas é observada uma vez que o etanol é eliminado do organismo, de modo que a
ativação do paracetamol em seu intermediário tóxico geralmente é limitada pelo álcool. A partir de estudos duplo-
cegos, randomizados, controlados com placebo, nos quais consumidores assíduos de bebidas alcoólicas, que
descontinuaram o consumo no início do estudo e que foram tratados com a dose diária máxima recomendada de
paracetamol (4000 mg por dia) durante 2 a 5 dias, foi demonstrado que não houve evidência de efeitos hepáticos. Um
estudo recente, duplo-cego, randomizado, controlado com placebo em consumidores assíduos de bebidas alcoólicas que
ingeriam entre uma e três bebidas alcoólicas por dia, demonstrou que a administração de paracetamol na dose de 4000
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mg por dia durante 10 dias não resultou em hepatotoxicidade, em disfunção hepática, nem em insuficiência hepática.
Gravidez e Lactação
Em casos de uso por mulheres grávidas ou amamentando, a administração deve ser feita por períodos curtos.
DORFENOL Gotas pertence à Categoria B de Risco de fármacos destinados às mulheres grávidas, uma vez que os
estudos em animais demonstraram ou não risco fetal, porém não há estudos controlados em mulheres grávidas.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
dentista.
Não foram realizados estudos clínicos bem controlados em mulheres durante a gestação ou lactação. Os resultados de
estudos epidemiológicos são compatíveis com os dados de segurança de pós-comercialização da empresa e indicam
que o paracetamol, quando administrado conforme recomendações de prescrição, não afeta adversamente a gestante
ou o feto. A análise de amostras de urina de recém-nascidos demonstrou a passagem do paracetamol não conjugado
através da placenta. Quando administrado à mãe em doses terapêuticas, o paracetamol atravessa a placenta passando
para a circulação fetal em 30 minutos após a ingestão. No feto, o paracetamol é efetivamente metabolizado por
conjugação com sulfato.
A ingestão materna de paracetamol nas doses analgésicas recomendadas não representa risco para o lactente. O
paracetamol é excretado no leite materno em baixas concentrações (0,1% a 1,85% da dose materna ingerida). A
Academia Americana de Pediatria classifica o paracetamol como compatível com o aleitamento.
Uso em pacientes com hepatopatias: O paracetamol pode ser empregado em pacientes com doenças hepáticas.
Estudos prospectivos de segurança em adultos com hepatopatias demonstraram que doses terapêuticas múltiplas de
paracetamol durante vários dias são bem toleradas. A administração repetida de paracetamol na dose de 4g
por dia foi estudada durante quatro, cinco e 13 dias em adultos com hepatopatias crônicas. Doses repetidas de 4 g
durante cinco dias também foram avaliadas em estudo controlado com placebo em indivíduos que faziam uso crônico
abusivo de álcool e que apresentavam reação positiva de anticorpos para o vírus da hepatite C. Além disso, dois estudos
clínicos avaliaram a dose de 3g por dia, durante 5 dias, em adultos portadores de cirrose, e, durante 7 dias, em adultos
com infecção crônica por vírus da hepatite C. As doses cumulativas variaram entre os estudos, de 15 g a 56 g de
paracetamol. Não houve aumentos nos valores dos testes de função hepática, incluindo a alanina transaminase (ALT), o
coeficiente internacional normalizado (INR), e bilirrubinas, não houve alteração na carga viral em adultos com hepatite
e não foram detectados eventos adversos clinicamente relacionados ao fígado. Após administração de dose única oral
de paracetamol (10 mg/kg) em pacientes pediátricos com hepatopatias leves, moderadas ou graves, o perfil
farmacocinético não foi significativamente diferente daquele de crianças sadias. Outro estudo comparou a eliminação
do paracetamol após a administração de 30mg/kg por via oral em crianças com cirrose, com a eliminação do
paracetamol em crianças sadias. Os pesquisadores concluíram que a glucoronidação e outras vias de conjugação,
provavelmente, não são alteradas em crianças com cirrose. Um estudo de controle pareado do paracetamol em
pacientes com cirrose hepatocelular secundária à hepatite C e/ou abuso de álcool, demonstrou que a biotransformação
do paracetamol pelo fígado lesado não é diferente daquela do fígado normal, mas apenas mais lenta. A quantidade de
metabólitos tióis derivados da glutationa é semelhante em adultos com e sem hepatopatia, após administração de dose
única ou múltipla (4 g por dia). A administração diária consecutiva, essencialmente induz glucoronidação (uma via não
tóxica), resultando em depuração total aumentada de paracetamol no decorrer do tempo e em acúmulo plasmático
limitado.
Uso em pacientes com nefropatias: Não há evidências de que pacientes com nefropatias apresentam metabolismo
hepático alterado. Embora haja aumento das concentrações plasmáticas de metabólitos excretados pelos rins devido à
depuração renal mais baixa, todos esses metabólitos são inativos e não tóxicos. Portanto esses aumentos não são
clinicamente relevantes. O intermediário tóxico, a imina N-acetil-p-benzo-quinona, formado pela oxidação hepática,
não pode sair do fígado, pois ele é imediatamente desintoxicado com glutationa ou se liga às proteínas locais. Dados
prospectivos, bem controlados, indicam que o paracetamol pode ser utilizado em pacientes com insuficiência renal
moderada a grave sem ajuste de doses. Os dados clínicos também sugerem que o paracetamol pode ser utilizado em
pacientes com nefropatias crônicas sem ajuste de doses.
Uso em idosos: Até o momento não são conhecidas restrições específicas ao uso de DORFENOL Gotas por
pacientes idosos. Não existe necessidade de ajuste da dose neste grupo etário.
A interferência do paracetamol na metabolização de outros medicamentos e a influência destes medicamentos na ação
e na toxicidade do paracetamol, em geral, não é relevante.
DORFENOL Gotas deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e da
umidade.
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Válido por 36 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
DORFENOL é uma solução homogênea de cor amarela a alaranjada com aroma de laranja.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Uso oral. O paracetamol pode ser administrado independentemente das refeições.
1. Retirar a tampa do frasco.
2. Inclinar o frasco a 90° (posição vertical), conforme a ilustração abaixo.
3. Gotejar a quantidade recomendada e fechar o frasco após o uso. NÃO administrar este medicamento
diretamente na boca do paciente.
Criança abaixo de 12 anos: 1 gota/kg até a dosagem máxima de 35 gotas por dose. Para crianças abaixo de 11 kg ou
2 ano, você deve consultar seu médico antes de usar.
A dose recomendada de paracetamol varia de 10 a 15 mg/kg/dose, com intervalos de 4 a 6 horas entre cada
administração. Não exceda 5 administrações (aproximadamente 50-75 mg/kg), em um período de 24 horas. Para
crianças abaixo de 11 kg ou 2 anos, consultar o médico antes do uso.
Adultos e crianças acima de 12 anos: 35 a 55 gotas, 3 a 5 vezes ao dia.
A dose diária máxima de paracetamol é de 4000 mg (275 gotas) administrados em doses fracionadas, não excedendo a
dose de 1000 mg/dose (55 gotas) com intervalos de 4 a 6 horas, no período de 24 horas.
Duração do tratamento: depende da remissão dos sintomas.
Podem ocorrer algumas reações adversas inesperadas. Caso ocorra uma rara reação de sensibilidade, o medicamento
deve ser descontinuado.
As reações adversas identificadas após o início da comercialização de DORFENOL Gotas, com doses
terapêuticas de paracetamol são:
Reações muito raras (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): urticária,
coceira e vermelhidão no corpo, reações alérgicas a este medicamento e aumento das transaminases.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual
ou Municipal.
O paracetamol em superdose maciça pode causar hepatotoxicidade em alguns pacientes; portanto, o pronto
atendimento médico é crítico mesmo se não houver sintomas ou sinais aparentes.
Em adultos e adolescentes (≥ 12 anos de idade), pode ocorrer hepatotoxicidade após a ingestão de mais que 7,5 a
10 g em um período de 8 horas ou menos. Fatalidades não são freqüentes (menos que 3-4% de todos os casos não
tratados) e raramente foram relatadas com superdoses menores que 15 g.
Uma superdose aguda de menos que 150 mg/kg em crianças (<12 anos de idade) não foi associada a hepatotoxicidade.
Os sinais e sintomas iniciais que se seguem a uma dose potencialmente hepatotóxica de paracetamol são: anorexia,
náusea, vômito, sudorese intensa, palidez e mal-estar geral. Os sinais clínicos e laboratoriais de toxicidade hepática
podem não estar presentes até 48 a 72 horas após a ingestão da dose maciça. Em adultos e adolescentes, qualquer
indivíduo que apresente relato de quantidade desconhecida de paracetamol ingerido ou que apresente histórico não
confiável ou questionável sobre o tempo de ingestão, deve ser submetido a determinação plasmática de paracetamol e
deve ser tratado com acetilcisteína. Para informação completa para prescrição, consultar a bula da acetilcisteína. São
recomendados os procedimentos adicionais descritos a seguir. Iniciar imediatamente a descontaminação do estômago.
Tão logo possível, mas não antes que 4 horas após a ingestão, deve-se providenciar a determinação dos níveis
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plasmáticos de paracetamol.
Se qualquer um dos níveis plasmáticos estiver acima da linha de tratamento mais baixa do nomograma de superdose
do paracetamol, o tratamento com acetilcisteína deve ser continuado até completar o curso de tratamento. Os testes
de função hepática devem ser realizados inicialmente e repetidos a cada 24 horas. Toxicidade grave ou casos fatais
foram extremamente infreqüentes após uma superdose aguda de paracetamol em crianças pequenas, possivelmente
por causa das diferenças no modo de metabolizar o paracetamol. Em crianças, a quantidade máxima potencial
ingerida pode ser estimada facilmente. Se tiver sido ingerida dose acima de 150 – 200 mg/kg ou se foi ingerida uma
quantidade desconhecida, assim que possível deve ser obtido o nível plasmático de paracetamol, mas não antes de 4
horas após a ingestão. A administração de carvão ativado deve ser considerada. Se o nível sérico do paracetamol
não puder ser obtido dentro de 8 horas após a ingestão, a introdução do tratamento com acetilcisteína não é
necessária até que se obtenha o resultado. Entretanto, se a estimativa do tempo após a ingestão se aproximar de 8
horas, o tratamento com acetilcisteína deve ser iniciado imediatamente. Se não puder ser obtida a determinação
plasmática e a ingestão de paracetamol estimada exceder 150 mg/kg, a administração da acetilcisteína deve ser
iniciada e mantida até completar o curso de tratamento. Os seguintes eventos clínicos são associados com a
superdose de paracetamol, e se forem observados com superdose, são considerados esperados, inclusive eventos
fatais devidos a insuficiência hepática fulminante ou suas seqüelas:
- Distúrbios metabólicos e nutricionais: anorexia;
- Distúrbios gastrintestinais: vômitos, náusea e desconforto abdominal;
- Distúrbios hepatobiliares: necrose hepática, insuficiência hepática aguda, icterícia, hepatomegalia e
sensibilidade anormal à palpação do fígado;
- Distúrbios gerais e condições do local de administração: palidez, hiperidrose e mal estar geral;
- Exames laboratoriais alterados: bibirrubinemia aumentada, enzimas hepáticas aumentadas, coeficiente
internacional normalizado aumentado, tempo de protrombina prolongado, fosfatasemia aumentada e lactato
sanguíneo aumentado.
Os seguintes eventos clínicos são seqüelas de insuficiência hepática aguda e podem ser fatais. Se esses eventos
ocorrerem durante a insuficiência hepática aguda associada a superdose com paracetamol (adultos e adolescentes com
idade acima de 12 anos: > 7,5g no intervalo de 8 horas; crianças com menos de 12 anos de idade: >
150mg/kg dentro de 8 horas) eles são considerados esperados:
- Infecções e infestações: septicemia, infecção fúngica e infecção bacteriana;
- Distúrbios do sangue e sistema linfático: coagulação intravascular disseminada, coagulopatia e trombocitopenia;
- Distúrbios metabólicos e nutricionais: hipoglicemia, hipofosfatemia, acidose metabólica e acidose láctica;
- Distúrbios do sistema nervoso central: coma (com superdose maciça de paracetamol ou superdose de múltiplas
drogas), encefalopatia e edema cerebral;
- Distúrbios cardíacos: cardiomiopatia;
- Distúrbios vasculares: hipotensão;
- Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: insuficiência respiratória;
- Distúrbios gastrintestinais: pancreatite e hemorragia gastrintestinal;
- Distúrbios renais e urinários: insuficiência renal aguda;
- Distúrbios gerais e condições do local de administração: falência múltipla de órgãos.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.