Bula do Durateston para o Profissional

Bula do Durateston produzido pelo laboratorio Schering-Plough Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Durateston
Schering-Plough Indústria Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO DURATESTON PARA O PROFISSIONAL

 

DURATESTON®  

(propionato de testosterona 

fempropionato de testosterona 

isocaproato de testosterona 

decanoato de testosterona) 

Schering‐Plough Indústria Farmacêutica Ltda. 

Solução Injetável 

250 mg/mL 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

DURATESTON®

propionato de testosterona

fempropionato de testosterona

isocaproato de testosterona

decanoato de testosterona

APRESENTAÇÕES

solução injetável de

- 250 mg/mL em embalagem com 1 ampola com 1 mL de solução injetável.

USO INTRAMUSCULAR

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 3 ANOS

COMPOSIÇÃO

250 mg/mL:

Cada mL contém:

propionato de testosterona.......................................... 30 mg

fempropionato de testosterona.................................... 60 mg

isocaproato de testosterona......................................... 60 mg

decanoato de testosterona..........................................100 mg

Excipientes: álcool benzílico e óleo de amendoim.

A quantidade total de testosterona por mL é de 176 mg.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

DURATESTON®

é indicado no tratamento de reposição de testosterona em homens portadores de condições associadas com

hipogonadismo primário e secundário, tanto congênito quanto adquirido.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Foram realizados estudos dos efeitos de DURATESTON®

sobre a masculinização e funcionamento sexual, nos quais foi

demonstrado que em homens com hipogonadismo, o tratamento de reposição de testosterona estimula o comportamento sexual;

assim, foi demonstrado que o medicamento proporciona melhora das ereções, das ejaculações noturnas, do desenvolvimento genital

e da sensação de bem-estar específico e geral em homens com hipogonadismo.1,2,3,4,5,6

Em homens que apresentam níveis basais de

testosterona abaixo de 12 nmol/L, a meta-análise dos estudos publicados nos últimos 30 anos mostrou que o tratamento de reposição

de testosterona melhorou o número de ereções noturnas, pensamentos e motivação sexual, número de relações sexuais bem

sucedidas, os escores de função erétil e a satisfação sexual global.7

Os efeitos benéficos de preparações androgênicas, tais como DURATESTON®

, sobre a densidade mineral óssea estão bem

estabelecidos no contexto do hipogonadismo masculino. Foram observados aumentos da densidade mineral óssea de 5% em um

estudo em 23 homens eugonadais com osteoporose estabelecida e fraturas vertebrais, nos quais DURATESTON®

foi administrado a

cada duas semanas, durante 6 meses8

e, também, em 15 pacientes asmáticos dependentes de corticoterapia nos quais a testosterona

ou placebo foram administrados de modo duplo-cego cruzado, durante 12 meses.9

Em outro estudo controlado com placebo, em 18

homens recebendo tratamento diário com prednisona, DURATESTON®

foi administrado durante 12 meses resultando em um

aumento médio significativo da densidade mineral óssea de 4,7% em comparação com ausência de alteração no grupo tratado com

placebo (16 pacientes).10

Referências bibliográficas:

1. Kicovic PM. Study on the effects of Sustanon 250 on plasma testosterone, 5-alfa-dihidrotestosterone, 17 beta-estradiol,

FSH and LH levels and clinical symptomatology in hypogonadal male patients. Study Report dated March 29, 1983.

Data on file Organon.

2. Conway AJ., Boylan LM., Howe C., et al. Randomized clinical trial of testosterone replacement therapy in hypogonadal

men. Int J Androl 1988;11:247-264.

3. Cantril JA., Dewis P., Large DM, Newman M., Anderson DC. Which testosterone replacement therapy? Clin

Endocrinol; 1984;21:97-107.

4. Nicholls DP., Anderson DC. Clinical aspects of androgen deficiency in men. Andrologia; 1982;14:379-388.

5. van Basten JP., van Driel MF., Jonker-Pool G., et al. Sexual functioning in testosterone-supplemented patients treated for

bilateral testicular cancer. Br J Urol; 1997;79:461-476.

6. Conway AJ., Handelsman DJ., Lording DW., et al. Use, misuse and abuse of androgens. The Endocrine Society of

Australia Consensus Guidelines for Androgen Prescribing. MJA 2000;172:220-224.

7. Isidori AM., Giannetta E., Gianfrilli D., et al. Effects of testosterone on sexual function in men: results of a meta-

analysis. Clin Endocrinol; 2005;63:381-394.

8. Anderson FH., Francis RM., Faulkner K. Androgen supplementation in eugonadal men with osteoporosis – Effects of 6

months of treatment on bone mineral density and cardiovascular risk factors. Bone; 1995;18:171-177.

9. Reid IR., Wattie DJ., Evans MC., Stapleton JP. Testosterone therapy in glucocorticoid-treated men. Arch Inter Med.

1996;156:1173-1177.

10. Crawford BAL., Liu PY., Kean MT., et al., Randomized placebo-controlled trial of androgen effects on muscle and bone

in men requiring long-term systemic glucocorticoid treatment. J Clin Endocrinol Metab. 2003;88:3167-3176.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Grupo farmacoterapêutico: androgênios. Código ATC G03B A03.

Propriedades farmacodinâmicas

O tratamento de homens portadores de hipogonadismo com DURATESTON®

resulta em um aumento clinicamente significativo das

concentrações plasmáticas de testosterona, di-hidrotestosterona, estradiol e androstenediona, bem como em diminuição da SHBG

(globulina transportadora de hormônios sexuais). Os hormônios luteinizante (LH) e folículo-estimulante (FSH) são normalizados.

Em homens com hipogonadismo, o tratamento com DURATESTON®

resulta em uma melhora dos sintomas de deficiência de

testosterona. Além disso, o tratamento aumenta a densidade mineral óssea e a massa corporal magra, e reduz a massa corporal de

gordura. O tratamento também melhora a função sexual, incluindo a libido e a função erétil. O tratamento diminui o colesterol LDL

e HDL e os triglicérides séricos, aumenta a hemoglobina e o hematócrito, enquanto não foram relatadas alterações clinicamente

relevantes nos níveis das enzimas hepáticas e no PSA. O tratamento pode resultar em um aumento do tamanho da próstata, mas não

foram observados efeitos adversos sobre os sintomas prostáticos. Em pacientes diabéticos com hipogonadismo, foi relatada melhora

na sensibilidade à insulina e/ou redução da glicemia com o uso de androgênios. Em meninos com atraso constitucional do

crescimento e da puberdade, o tratamento com androgênios acelera o crescimento e induz o desenvolvimento das características

sexuais secundárias. Em pacientes transexuais femininos-para-masculinos, o tratamento com androgênios/DURATESTON®

induz a

masculinização.

Propriedades farmacocinéticas

DURATESTON®

contém quatro ésteres de testosterona com diferentes durações de ação, que são hidrolisados no hormônio natural

testosterona assim que entram na circulação.

Absorção: uma dose única de DURATESTON®

leva a um aumento da testosterona plasmática total com níveis máximos de

aproximadamente 70 nmol/L (Cmáx), atingidos em aproximadamente 24 a 48 h (tmáx) após a administração. Os níveis plasmáticos de

testosterona retornam ao limite do nível inferior de normalidade em homens, dentro de aproximadamente 21 dias.

Distribuição: a testosterona apresenta ligação não específica elevada (mais de 97%) às proteínas plasmáticas e à globulina

transportadora de hormônio sexual nos testes in vitro.

Biotransformação: a testosterona é metabolizada em di-hidrotestosterona e estradiol, que são posteriormente metabolizados pelas

vias normais de biotransformação.

Eliminação: a excreção é realizada principalmente na urina sob a forma de conjugados de etiocolanolona e androsterona.

Dados de segurança pré-clínicos

Os dados pré-clínicos em geral não revelaram riscos para humanos. O uso de androgênios em diferentes espécies demonstrou

resultar em virilização do genitais externos femininos em fetos.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com:

- presença ou suspeita de carcinoma prostático ou mamário;

- hipersensibilidade às substâncias ativas ou a quaisquer dos excipientes presentes na fórmula do produto, incluindo o óleo de

amendoim. DURATESTON®

é portanto, contraindicado em pacientes alérgicos alérgicos ao amendoim ou à soja (ver “5.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).

Este medicamento é contraindicado para menores de 3 anos de idade.

DURATESTON®

contém álcool benzílico em sua fórmula e, portanto, não deve ser administrado a crianças com menos de 3 anos de

idade.

Gravidez, lactação e fertilidade

Categoria X.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

não está indicado para o tratamento de mulheres e, portanto, não deve ser usado por mulheres grávidas ou

lactantes. Em caso de utilização de DURATESTON®

durante a gravidez, há risco de virilização do feto.

Fertilidade:

Em homens, o tratamento com androgênios pode acarretar problemas por repressão da formação de esperma.

Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres que estejam amamentando.

Não há informações adequadas sobre o uso de DURATESTON®

durante a lactação, portanto, o produto não deve ser administrado

durante esse período.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Exames médicos:

A monitoração dos pacientes deve ser considerada pelo médico antes de iniciar o tratamento com DURATESTON®

, em intervalos

trimestrais durante os primeiros 12 meses de tratamento e anualmente após o período de 1 ano, com relação aos seguintes

parâmetros:

- Exame da próstata por toque retal e dosagem do PSA, para excluir a hiperplasia prostática benigna ou câncer prostático subclínico.

- Avaliação do hematócrito e hemoglobina, para excluir policitemia.

Condições que requerem supervisão:

Pacientes, especialmente idosos, com as seguintes condições, devem ser monitorados para:

 Tumores - carcinoma mamário, hipernefroma, carcinoma brônquica e metástases ósseas. Nesses pacientes haver

desenvolvimento espontâneo de hipercalcemia, também durante o tratamento com androgênios. O último pode ser

indicativo de resposta positiva ao tumor para o tratamento hormonal. No entanto , a hipercalcemia deve primeiro ser

tratada de forma adequada e, após o restabelecimento de níveis de cálcio normais , a terapia hormonal pode ser retomada.

 Condições pré-existentes - em pacientes com doença cardíaca, hepática ou renal pré-existentes, o tratamento androgênico

pode causar complicações caracterizadas por edema com ou sem insuficiência cardíaca congestiva. Nesses casos, o

tratamento com androgênios deve ser interrompido imediatamente. Os pacientes que sofreram infarto do miocárdio,

insuficiência hepática, renal ou cardíaca, hipertensão, epilepsia ou enxaqueca devem ser monitorados devido ao risco de

deterioração ou de recorrência da doença. Em tais casos, o tratamento deve ser interrompido imediatamente.

 Diabetes mellitus - os androgênios em geral, incluindo o DURATESTON®, podem melhorar a tolerância à glicose em

pacientes diabéticos (ver item “6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS”).

 Terapia anticoagulante: androgênios em geral, incluindo o DURATESTON®

, podem melhorar a ação anticoagulante de

agentes do tipo cumarínico (ver item “6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS”).

 Apneia do sono: não há evidências suficientes para a recomendação com relação à segurança do tratamento com ésteres

de testosterona em homens com apneia do sono. Recomenda-se a realização de avaliação clínica criteriosa e cautela em

indivíduos com fatores de risco, tais como obesidade ou doenças pulmonares crônicas.

População pediátrica:

Em crianças pré-púberes, o aumento de estatura e desenvolvimento sexual devem ser monitorados, uma vez que os androgênios em

geral e o DURATESTON®

em doses elevadas podem acelerar a soldadura epifisária e a maturação sexual.

Reações adversas:

Se ocorrerem reações adversas associadas ao androgênio, o tratamento com DURATESTON®

deve ser interrompido e, após o

desaparecimento dos sintomas, retomado em uma dosagem menor.

Excipientes:

DURATESTON®

contém óleo de amendoim e não deve ser administrado a pacientes alérgicos ao amendoim. Devido a uma

possível relação entre a alergia ao amendoim e à soja, deve-se evitar a administração de DURATESTON®

em pacientes alérgicos à

soja (ver "4. CONTRAINDICAÇÕES").

contém 100 mg de álcool benzílico por mL de solução e não deve ser administrado a bebês prematuros ou

neonatos. O álcool benzílico pode ser tóxico e causar reações anafiláticas em bebês e crianças abaixo de 3 anos de idade.

Dirigir veículos ou operar máquinas

não influencia na habilidade de dirigir e operar máquinas.

Uso (indevido) nos esportes:

Os pacientes que participam de competições regidas pela Agência Mundial Anti-Doping (WADA) devem consultar o código

WADA antes de usar este produto, uma vez que DURATESTON®

pode interferir com os testes anti-doping. O abuso de androgênios

para melhorar a capacidade nos esportes traz sérios riscos à saúde e deve ser desencorajado.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Os agentes indutores de enzimas podem reduzir os níveis de testosterona e as drogas inibidoras enzimáticas podem aumentar os

níveis de testosterona. Portanto, pode ser necessário ajuste da dose de DURATESTON®

.

Insulina e outros medicamentos antidiabéticos:

Em pacientes diabéticos, os androgênios podem melhorar a tolerância à glicose e reduzir a necessidade de insulina ou outros

antidiabéticos (ver item “5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”). Pacientes com diabetes mellitus devem, portanto, ser

monitorados especialmente no início ou final do tratamento e em intervalos regulares durante o tratamento com DURATESTON®

Terapia anticoagulante:

Doses elevadas de androgênios podem aumentar a ação dos anticoagulantes cumarínicos (ver item “5. ADVERTÊNCIAS E

PRECAUÇÕES”). Assim, é necessário monitoramento do tempo de protrombina e se necessário, redução da dose de

anticoagulantes.

ACTH ou corticosteroides:

A administração concomitante de testosterona e ACTH ou corticosteroides pode aumentar a formação de edema. Portanto, essas

substâncias ativas devem ser adminitradas com cautela, particularmente em pacientes com doença cardíaca ou hepática ou em

pacientes predisponíveis à formação de edema.

Interação com exames laboratoriais:

Androgênios podem aumentar os níveis de globulina ligante à tiroxina resultando em diminuição dos níveis séricos de T4 e aumento

da recaptação de resina de T3 e T4. Níveis de hormônios da tireoide livre continuam inalterados, e não há evidências clínicas que

sugerem disfunção da tireoide.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz.

O prazo de validade do medicamento é de 60 meses a partir da data de fabricação.

Todo material não utilizado ou resíduos devem ser descartados de acordo com regulamentos locais.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Após aberto, DURATESTON®

deve ser administrado imediatamente.

DURATESTON®

é uma solução oleosa, amarela e clara.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo de usar

A administração de DURATESTON®

deve ser feita imediatamente após a abertura da ampola para que seja mantida a garantia de

esterilidade da solução.

Todo produto não utilizado e o material usado na administração devem ser descartados conforme rotina de descarte de material

médico-hospitalar.

DURATESTON®

deverá ser administrado por injeção intramuscular profunda.

Posologia

Em geral, a dosagem deve ser ajustada de acordo com a resposta individual do paciente.

Normalmente, uma injeção de 1 mL a cada 3 semanas é adequada.

População pediátrica:

A segurança e eficácia não foram adequadamente determinadas em crianças e adolescentes. Deve-se ter cautela no tratamento de

crianças pré-púberes em tratamento com DURATESTON®

.

Em caso de esquecimento, a injeção deve ser aplicada assim que o paciente lembrar e a injeção subsequente deverá respeitar o

intervalo de 3 semanas previsto inicialmente ou outro intervalo determinado pelo médico.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Devido à natureza de DURATESTON®

, as reações adversas não podem ser revertidas rapidamente com a descontinuação do

tratamento. Medicamentos injetáveis, em geral, podem causar reação no local da injeção.

As seguintes reações adversas têm sido associadas com a terapêutica androgênica em geral:

Órgão/Sistema Termo MedDRA(*)

Neoplasias benignas, malignas e não especificadas (inclusive

cistos e pólipos)

Câncer prostático1

Distúrbios do sistema hematológico e linfático Policitemia

Distúrbios do metabolismo e nutrição Retenção de líquidos

Distúrbios psiquiátricos Depressão, nervosismo, transtornos do humor, aumento e/ou

redução da libido

Distúrbios vasculares Hipertensão

Distúrbios gastrintestinais Náusea

Ditúrbios hepatobiliares Função hepática anormal

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo Prurido, acne

Distúrbios musculo-esqueléticos e do tecido conjuntivo Mialgia

Distúrbios do sistema reprodutor e mamas Ginecomastia, oligospermia, priapismo, hiperplasia protática

benigna2

Investigações Lípides anormais3

, PSA aumentado

(*)

MedDRA versão 15.0

1

Progressão de câncer prostático subclínico

2

Crescimento prostático (para estado eugonadal)

3

Diminuição no colesterol LDL e HDL e triglicérides plasmáticos.

Os termos utilizados para descrever as reações adversas no quadro acima também consideram seus sinônimos e termos relacionados.

População pediátrica:

As seguintes reações adversas foram reportadas em crianças pré-púberes em tratamento com androgênios: desenvolvimento sexual

precoce, frequência aumentada de ereções, aumento fálico e fechamento das epífises prematuro.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em

www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

A toxicidade aguda da testosterona é baixa.

Se ocorrerem sintomas de superdose crônica (por exemplo, policitemia, priapismo) o tratamento deve ser descontinuado e após o

desaparecimento dos sintomas, deve ser retomado em doses mais baixas.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.