Bula do Endofolin produzido pelo laboratorio Marjan Indústria e Comércio Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
ENDOFOLIN®
MARJAN INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
Comprimidos Revestidos
2 mg e 5 mg
Endofolin®
ácido fólico
APRESENTAÇÕES
Comprimidos revestidos de
-2mg em embalagem com 30 comprimidos.
-5mg em embalagem com 30 comprimidos.
VIA ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 14 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém:
Adultos (*) Gestante (**) Lactantes (***)
2mg de ácido fólico.................................1.667%.......................1.127%..................................1.356%
5mg de ácido fólico.................................2.083%.......................1.408%..................................1.695%
Excipientes: Lactose monoidratada, celulose microcristalina, macrogol, corante verde appeal (corante laca de alumínio
amarelo nº 10 e corante laca de alumínio azul nº 2), dióxido de titânio, estearato de magnésio, talco, polissorbato 80,
simeticona, polimetacrílicocopoliacrilato de etila, citrato de trietila e amidoglicolato de sódio.
(*) Teor percentual do componente na posologia máxima relativo à Ingestão Diária Recomendada para adultos.
(**) Teor percentual do componente na posologia máxima relativo à Ingestão Diária Recomendada para gestantes.
(***) Teor percentual do componente na posologia máxima relativo à Ingestão Diária Recomendada para lactantes.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Endofolin®
é destinado para as seguintes situações clínicas:
Ginecologia e Obstetrícia
A suplementação com ácido fólico diminui a ocorrência e recorrência de malformações fetais como Defeitos do
Fechamento do Tubo Neural.
Nefrologia
Pacientes submetidos à diálise podem necessitar de complementação de ácido fólico, para redução dos níveis de
homocisteína.
Reumatologia
A suplementação com ácido fólico auxilia na redução da incidência de danos tóxicos hepáticos e gastrointestinais em
pacientes em tratamento com o Metotrexato.
Clínica médica
Suplemento para quadros de deficiência de folato, utilizado para redução dos níveis de homocisteína.
Ginecologia e Obstetrícia
Os Defeitos do Fechamento do Tubo Neural são anomalias congênitas que surgem durante o desenvolvimento cerebral
e da coluna vertebral fetal, como a anencefalia, espinha bífida aberta (mielomeningocele) e a encefalocele, e estão
associados com uma significativa morbidade e mortalidade infantil. A incidência dos defeitos do fechamento do tubo
neural está em torno de 1:1000 nascimentos, sendo a deficiência nutricional do ácido fólico no período periconcepcional
bem estabelecida na literatura como agente etiológico dos Defeitos do Fechamento do Tubo Neural1
.
O grupo MRC VITAMIN STUDY RESEARCH GROUP, em 1991, conduziu um estudo clínico multicêntrico, duplo-
cego, placebo-controlado com 1817 gestantes com antecedentes de risco para a ocorrência de defeitos do fechamento do
tubo neural. As gestantes foram randomizadas em quatro grupos para receber suplementação com ácido fólico na dose
de 4 mg/dia, com adição de outras vitaminas, somente suplemento vitamínico sem adição de ácido fólico ou placebo até
a 12° semana de gestação. Os resultados do estudo demonstraram que a incidência de malformação do tubo neural entre
as gestantes suplementadas com ácido fólico foi 72% menor quando comparada com as gestantes que não utilizaram o
ácido fólico. Os resultados demonstraram ainda que a adição de outras vitaminas não teve nenhum efeito protetor
significativo na ocorrência de Defeitos do Fechamento do Tubo Neural2
Laurence e colaboradores (1981) realizaram um estudo randomizado, duplo-cego e placebo controlado com 111
gestantes com risco elevado para ocorrência de Defeitos do Fechamento do Tubo Neural. As pacientes foram alocadas
para receber tratamento com 4 mg/dia de ácido fólico ou placebo durante o período periconcepcional. Os resultados do
estudo demonstraram que nenhuma gravidez no grupo suplementado com ácido fólico resultou no nascimento de bebês
com malformação do tubo neural, enquanto que 4 crianças de mães tratadas com placebo apresentaram essa anomalia
congênita, indicando que o ácido fólico é um tratamento seguro e eficaz para prevenção de Defeitos de Fechamento do
Tubo Neural3
Estudo prospectivo conduzido por Vergel e colaboradores (1990), o qual recomendou a suplementação com 5 mg/dia de
ácido fólico durante o período periconcepcional, demonstrou que as gestantes suplementadas não apresentaram
ocorrência/recorrência de malformações do tubo neural, quando comparadas com o grupo de gestantes não
suplementadas, onde foi constatado a ocorrência de quatro nascimentos com malformação do tubo neural4
Em uma meta-análise realizada por Wald e colaboradores (2001), concluiu-se que um aumento na ingestão de ácido
fólico de 2, 4 e 5 mg/dia pode reduzir o risco de Defeitos do Fechamento do Tubo Neural em até 82, 89 e 91%,
respectivamente5
Nefrologia
Em pacientes com doença renal em estágio avançado, a hiperhomocisteinemia é extremamente comum e favorece a
formação de aterosclerose e trombose 6
, correspondendo a cerca de 50% da taxa mortalidade neste grupo de pacientes7
McGregor e colaboradores (2000) conduziram um estudo clínico randomizado, duplo-cego e placebo-controlado com
33 pacientes em hemodiálise ou diálise peritonial, os quais foram randomizados para receber tratamento com 5 mg/dia
de ácido fólico ou placebo por um período de 3 meses. Os dados obtidos no estudo demonstram que o ácido fólico foi
eficaz em reduzir a concentração sérica de homocisteína quando comparado com o grupo placebo. Além disso,
observou-se que a suplementação com ácido fólico foi bem tolerada e nenhum efeito adverso foi reportado durante o
estudo6
Estudo clínico conduzido com 16 pacientes com falência renal crônica e submetidos à hemodiálise foi realizado por Al-
Marafi e colaboradores (2006). Os pacientes foram selecionados para receber tratamento com 5 mg/dia de ácido fólico
por um período de 6 semanas e um grupo foi mantido como controle. Os resultados demonstraram que a suplementação
com ácido fólico reduziu significativamente os níveis de homocisteína, enquanto que nenhuma diferença significativa
foi observada nos pacientes do grupo controle8
Righetti e colaboradores (2003) conduziram um estudo prospectivo randomizado com 81 pacientes crônicos em
hemodiálise, sendo os mesmos randomizados para receber 5 mg/dia de ácido fólico, 15 mg/dia de ácido fólico ou foram
mantidos sem tratamento para compor o grupo controle. Os dados observados no estudo indicam que a suplementação
com ácido fólico, em ambas as dosagens empregadas, resultou em uma diminuição significativa dos níveis séricos de
homocisteína em pacientes submetidos à hemodiálise quando comparado com o grupo controle. Além disso, os
resultados demonstraram que 15 mg/dia de ácido fólico não foi superior a dose de 5 mg/dia de ácido fólico na
diminuição da concentração plasmática de homocisteína 9
Reumatologia
O metotrexato é a droga antirreumática que modifica o curso da doença (DARMDs) mais utilizada no tratamento da
artrite reumatoide. Contudo, aproximadamente 30% dos pacientes acabam descontinuando o tratamento devido a alta
taxa de toxicidade do mesmo, principalmente hepática e gastrointestinal 10
Van Ede e colaboradores (2001) conduziram um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego e placebo controlado,
com 434 pacientes em tratamento com metotrexato com artrite reumatoide. No estudo, a dose inicial de metotrexato, em
ambos os grupos, foi de 7,5 mg/semana, sendo que a mesma poderia ser elevada para até 25 mg/semana. No grupo
alocado para receber a suplementação com ácido fólico, a posologia administrada foi de 1 mg/dia de ácido fólico para a
dose de 7,5 mg/semana de metotrexato, e de 2 mg/dia de ácido fólico para dose ≥ 15 mg/semana de metotrexato. Os
dados do estudo demonstraram que 38% dos pacientes no grupo placebo descontinuaram o tratamento com metotrexato
comparado com 17% dos pacientes alocados no grupo suplementado com ácido fólico. Além disso, observou-se uma
menor incidência de elevação na concentração da enzima ALT (alanina transaminase) nos pacientes tratados com ácido
fólico quando comparado com o grupo controle 10
Outro estudo conduzido por Suzuki e colaboradores (1999), em 14 pacientes com artrite reumatoide tratados com
metotrexato, os quais apresentavam alta concentração da enzima ALT, demonstrou que a suplementação de 5 mg de
ácido fólico administrado uma vez por semana, 36 horas após a administração do metotrexato, foi capaz de reduzir os
níveis séricos da enzima ALT em todos os pacientes do estudo, indicando um efeito hepatoprotetor do ácido fólico em
pacientes tratados com metotrexato11
Clínica médica
A homocisteína é um aminoácido contendo enxofre formado durante o metabolismo da metionina. Estudos tem relatado
que diversos fatores, incluindo idade, gênero, fumo, consumo de álcool, disfunção da tireoide, falência renal, nutrição
inadequada (deficiência de folato, vitamina B6 e vitamina B12), medicamentos e o tipo genético da enzima
metilenotetrahidrofolato redutase, podem afetar a concentração sérica de homocisteína12
. Pesquisas recentes sugerem
que, quando a homocisteína celular atinge a circulação, mesmo que em quantidades ligeiramente elevadas, o risco para
o desenvolvimento de doença cardíaca coronariana, infarto, doença vascular periférica e trombose venoso e embolismo
aumentam significativamente12
. O tratamento com ácido fólico, um co-substrato no processo de remetilação da
homocisteína, tem demonstrado atuar na redução da concentração plasmática de homocisteína13
Aghamohammadi e colaboradores (2011), conduziram um estudo clínico duplo-cego e placebo controlado com 70
pacientes com quadro clínico de Diabetes Mellitus tipo 2 os quais apresentam níveis circulantes de homocisteína
maiores do que pacientes que não possuem a doença. Os participantes foram randomizados para receber tratamento com
5 mg/dia de ácido fólico ou placebo por um período de 8 semanas. Os dados obtidos no estudo demonstraram que o
tratamento com ácido fólico foi capaz de reduzir significativamente os níveis séricos de homocisteína, enquanto que o
tratamento com o placebo não produziu nenhuma mudança significativa nos níveis de homocisteína12
Thambyrajah e colaboradores (2001), realizaram um estudo clínico duplo-cego e placebo controlado com 90 pacientes
com doença arterial coronariana, com níveis séricos elevados de homocisteína. Os pacientes foram randomizados para
receber tratamento com 5 mg/dia de ácido fólico ou placebo por um período de 12 semanas. Ao final do estudo a
concentração sérica de homocisteína foi mesurada e observou-se que, nos pacientes em tratamento com ácido fólico,
houve um aumento significativo de folato sérico e uma redução também significativa na concentração sérica de
homocisteína quando comparado com o grupo placebo. Além disso, os dados do estudo demonstraram que o tratamento
com ácido fólico foi bem tolerado pelos participantes, e nenhum efeito adverso foi reportado durante o período do
estudo13
Em outro estudo clínico realizado por Guo e colaboradores (2009) em 82 pacientes com angina instável, com níveis
elevados de homocisteína, foi observado que a administração de 5 mg/dia de ácido fólico por um período de 8 semanas
resultou em uma redução significativa da concentração sérica de homocisteína quando comparado com o grupo
controle14
O ácido fólico é uma vitamina essencial na multiplicação celular de todos os tecidos, já que é indispensável à síntese do
DNA e consequentemente à divisão celular. A criança e, em especial o lactente, possui um organismo em constante
crescimento sendo, portanto, mais vulnerável a carências do ácido fólico.
A carência de ácido fólico vai afetar diretamente todos os tecidos, mas os efeitos prejudiciais são mais imediatos nos
tecidos que se renovam numa velocidade mais rápida. Assim, os elementos figurados do sangue, o epitélio intestinal
(especialmente o delgado) e mucosas, em geral, vão se renovar de forma incompleta na carência de ácido fólico,
originando graves distúrbios orgânicos que apresentam sinais clínicos pouco evidentes, havendo dificuldade no
diagnóstico de sua carência.
Farmacocinética:
O ácido fólico é absorvido no intestino delgado (primariamente no jejuno). Antes da absorção, o poliglutamato de folato
sofre hidrólise sob ação da enzima folato conjugase. Já na forma de monoglutamato de folato é absorvida em condições
de pH ótimo (entre 5-6). Alcança o pico de concentração plasmática geralmente dentro de uma hora. É metabolizado no
fígado a 5,6,7,8-ácidotetraidrofólico. Os metabólitos são distribuídos por todos os tecidos, mas são estocados
principalmente no fígado. Folatos são liberados do fígado para circulação sistêmica e para a bile. Formas intactas
geralmente são absorvidas pelo túbulo renal próximal, e os metabólitos são excretados pela urina15,16
.
Endofolin®
é contraindicado para pacientes que apresentam hipersensibilidade ao ácido fólico ou para pacientes com
anemia perniciosa, pois o ácido fólico pode mascarar os sintomas da anemia perniciosa.
O Endofolin®
não deve ser utilizado nos casos de doenças hepáticas graves com distúrbio da coagulação ou reconhecida
hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da formulação.
Deve ser administrado com cuidado em pacientes com doença pulmonar ou muito idosos.
Este medicamento é contraindicado para menores de 14 anos.
Ácido fólico não é terapia apropriada para anemia perniciosa causada por deficiência de vitamina B12.
Doses de ácido fólico acima de 100 µg/dia podem mascarar casos de anemia perniciosa (as características
hematológicas normalizam, contudo, os danos neurológicos progridem).
O ácido fólico deve ser administrado com cautela em pacientes que possam estar com tumores folato dependentes.
Não há restrições específicas para o uso de Endofolin®
em idosos e grupos especiais, desde que observadas as
contraindicações e advertências comuns ao medicamento.
Este medicamento é contraindicado para menores de 14 anos.
De acordo com categoria de risco de fármacos destinados às mulheres grávidas, este medicamento apresenta a categoria
de risco A.
Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez, desde que sob prescrição médica ou do cirurgião-
dentista.
O ácido fólico atravessa a barreira placentária. Quantidades significativas de ácido fólico e de seus produtos de
metabolismo passam para o leite materno.
Interação ácido fólico – medicamentos
Fenitoína, fenobarbital, primidona, aspirina, colestipol, cicloserina, metotrexato e enzimas pancreáticas reduzem os
níveis de ácido fólico, enquanto que o ácido aminosalicílico, antiácidos, colestiramina, estrogênios, bloqueadores H2 e a
carbamazepina reduzem sua absorção. A excreção do ácido fólico está aumentada quando há administração de
diuréticos e sua absorção pode ser diminuída em tratamentos com metformina. A suplementação com ácido fólico pode
antagonizar os efeitos do tratamento com pirimetamina.
Interações ácido fólico – doenças
Anemia perniciosa – o ácido fólico não é terapia apropriada para tratar a anemia perniciosa podendo mascarar o seus
sintomas.
Convulsões – o ácido fólico pode exacerbar as convulsões em pacientes com patologia reconhecida, particularmente em
doses elevadas. Doses menores que 1000 µg raramente foram associadas ao aumento da atividade de convulsões.
Interação ácido fólico – exames laboratoriais
O ácido fólico pode interferir em diversos exames, entre eles: glicemia, glicosúria, transaminases, creatinina,
desidrogenases láticas, ácido úrico, bilirrubina, carbamazepina, acetaminofeno e sangue oculto nas fezes. Deve-se
informar ao médico o uso de ácido fólico antes desses exames, e recomenda-se interromper seu uso.
Endofolin®
deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Este medicamento tem validade de 18 meses a partir da data de sua fabricação, para o Endofolin®
de 2 mg.
Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação, para o Endofolin®
de 5mg.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Os comprimidos de Endofolin®
2mg são circulares de coloração verde clara e superfície lisa.
5mg são circulares de coloração verde e superfície lisa.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Via oral.
Os comprimidos revestidos devem ser ingeridos inteiros e sem mastigar com quantidade suficiente de água para que
sejam deglutidos.
De acordo com a indicação, a dose de ácido fólico pode variar conforme descrito abaixo:
Ginecologia e obstetrícia
Na prevenção de malformação do tubo neural o tratamento deve ser iniciado antes da concepção; deve-se administrar 2
comprimidos de Endofolin®
2 mg ou 1 comprimido de Endofolin®
5 mg diariamente em mulheres que planejam
engravidar, prolongando o uso da medicação até o período de 12 semanas de gestação. A posologia de ácido fólico pode
ser alterada a critério médico, não devendo ultrapassar a dose máxima de 15 mg/dia de ácido fólico.
Nefrologia
Em pacientes com doença renal crônica submetidos à diálise deve-se administrar 1 comprimido de Endofolin®
5 mg ao
dia, por 8 a 12 semanas. A posologia de ácido fólico pode ser alterada a critério médico, não devendo ultrapassar a dose
máxima de 15 mg/dia de ácido fólico.
Reumatologia
Na prevenção da toxicidade provocada pelo metotrexato deve-se administrar 1 comprimido de Endofolin®
2 mg ao dia,
ou 1 comprimido de Endofolin®
5 mg uma vez por semana durante o tratamento com metotrexato. A posologia de ácido
fólico pode ser alterada a critério médico de acordo com a dose de metotrexato administrada, não devendo ultrapassar a
dose máxima de 15 mg/dia de ácido fólico.
Clínica médica
Para o tratamento de hiperhomocisteinemia deve-se administrar 1 comprimido Endofolin®
5 mg ao dia, por 8 a 12
semanas. A posologia de ácido fólico pode ser alterada a critério médico, não devendo ultrapassar a dose máxima de 15
mg/dia de ácido fólico.
Utilizar apenas a via oral. O uso deste medicamento por outra via, que não a oral, pode causar perda do efeito esperado
ou mesmo promover danos ao seu usuário.
Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.
Geralmente o Endofolin®
é bem tolerado. Ocasionalmente desencadeiam-se eritema, prurido e/ou urticária, contudo, em
poucos dias esses sintomas desaparecem com a suspensão do uso. Efeitos adversos comuns são:
Gastrointestinais: alteração do paladar, perda de apetite, náuseas, distensão abdominal e flatulência;
Neurológicos: confusão mental;
Psiquiátricos: irritabilidade, perturbação no padrão do sono.
A frequência de ocorrência das reações adversas citadas não está disponível, sendo as reações relatadas apenas em casos
isolados.
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.
A ocorrência de superdosagem é muito rara, mas em caso de ingestão, acidental ou proposital, de quantidades
excessivas (15 mg), os principais sintomas são alterações no SNC e distúrbios gastrointestinais e cutâneos.
Precipitações de cristais de ácido fólico nos rins tem sido observadas em estudos com animais.
Caso ocorram estas reações e seja caracterizada uma superdose, as seguintes medidas de desintoxicação podem ser
consideradas:
Ingestão de água e/ou soro;
Lavagem gástrica;
Uso de carvão ativado;
Indução ao vômito.
O excesso de ácido fólico pode levar a diminuição da absorção de zinco, acarretando sintomas como perda do apetite,
alteração na saúde cutânea, entre outros.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais informações.