Bula do Engerix b produzido pelo laboratorio Glaxosmithkline Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Engerix B®
GlaxoSmithKline Brasil Ltda.
Suspensão Injetável
0,5mL ou 1,0mL
vacina hepatite B (recombinante)
Modelo de texto de bula - profissional de saúde
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I – IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
APRESENTAÇÕES
é apresentada em 1 frasco-ampola monodose de 20 mcg/1,0 mL ou 1 seringa monodose de 10 mcg/0,5 mL ou 20 mcg/mL.
USO INTRAMUSCULAR
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada dose da vacina em 1,0 mL de suspensão contém 20 mcg de antígeno de superfície da hepatite B1,2
(HbsAg).
Cada dose da vacina em 0,5 mL de suspensão contém 10 mcg de antígeno de superfície da hepatite B1,2
Adsorvido em hidróxido de alumínio hidratado
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Produzidos em células de levedura (Saccharomyces cerevisiae)
Excipientes: hidróxido de alumínio, cloreto de sódio, fosfato de sódio diidratado, diidrogenofosfato de sódio, polissorbato e água para
injetáveis.
A vacina é altamente purificada e excede as exigências da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre vacinas recombinantes contra a
hepatite B. Nenhuma substância de origem animal é utilizada na fabricação do produto.
II – INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Engerix B®
é indicada para a imunização ativa contra a infecção pelo vírus da hepatite B (VHB), causada por todos os subtipos
conhecidos, em indivíduos de todas as idades considerados em risco de exposição a esse vírus. Pode-se esperar que a hepatite D também
possa ser evitada pela imunização com Engerix B®
, já que essa doença (causada pelo agente delta) não ocorre na ausência da infecção
pelo VHB.
Espera-se que, a longo prazo, a vacinação contra a hepatite B reduza não apenas a incidência dessa doença mas também suas
complicações crônicas, tais como hepatite B crônica ativa e cirrose associada à hepatite B.
Em áreas de baixa prevalência de hepatite B, a imunização é particularmente recomendada para os indivíduos pertencentes a grupos
identificados como de maior risco de infecção (ver abaixo); no entanto, a vacinação universal de todas as crianças e adolescentes
contribuirá para o controle da hepatite B em toda a população.
Em áreas de prevalência intermediária e alta de hepatite B, com a maior parte da população em risco de contrair o VHB, a melhor
estratégia é fornecer vacinação universal a recém-nascidos, bebês, crianças e adolescentes, bem como a adultos que pertençam a grupos
de maior risco de infecção.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), o Comitê Consultivo de Práticas de Imunização (ACIP, de Advisory Committee on
Immunization Practices), dos Estados Unidos, e a Academia Americana de Pediatria (AAP, American Academy of Pediatrics) defendem
a vacinação de recém-nascidos e/ou a de adolescentes como a estratégia ideal para controlar a hepatite B em todos os países.
Grupos identificados como de maior risco de infecção:
• profissionais da saúde;
• pacientes que recebem frequentemente hemoderivados;
• pessoal e residentes em instituições;
• pessoas em maior risco devido a seu comportamento sexual;
• usuários de drogas injetáveis ilícitas;
• viajantes para áreas com alta endemicidade de VHB;
• bebês nascidos de mães portadoras do VHB;
• pessoas originárias de áreas com alta endemicidade de VHB;
• pacientes com anemia falciforme;
• pacientes candidatos a transplante de órgãos;
• contatos domiciliares de qualquer um dos grupos acima e de pacientes com infecção aguda ou crônica pelo VHB;
• indivíduos com doença hepática crônica (DHC) ou em risco de desenvolvê-la (p. ex. portadores do vírus da hepatite C, pessoas que
abusam do álcool);
• outros: pessoal da polícia, de brigadas de incêndio, das Forças Armadas e qualquer pessoa que, por meio de seu trabalho ou estilo de
vida, possa expor-se ao VHB.
Engerix B®
vacina hepatite B (recombinante)
Modelo de texto de bula - profissional de saúde
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Eficácia protetora em grupos de risco
Em estudos de campo, demonstrou-se eficácia protetora de 95% a 100% em neonatos, crianças e adultos em risco de contrair a doença.
A eficácia protetora de 95% foi demonstrada em neonatos de mães positivas para o antígeno E da hepatite B (HbeAg), imunizados de
acordo com os esquemas de 0, 1, 2 e 12 meses ou 0, 1 e 6 meses, sem a administração concomitante de imunoglobulina da hepatite B
(HBIg) no nascimento. No entanto, a administração simultânea de HBIg e vacina ao nascer aumenta a eficácia protetora para 98%.
Eficácia protetora em indivíduos sadios e pacientes com insuficiência renal
A tabela abaixo resume as taxas de soroproteção (por exemplo: porcentagens dos sujeitos com concentrações de anticorpos anti-HBs ≥
10UI/l) obtidas em estudos clínicos com os diferentes esquemas como mencionado no item Posologia.
População Esquema Taxa de soroproteção
Indivíduos sadios 0, 1, 6 meses mês 7: ≥ 96 %
0, 1, 2 – 12 meses mês 1: 15 %
mês 3: 89 %
mês 13: 95.8 %
Indivíduos sadios a partir de 20 anos de idade 0, 7, 21 dias – 12 meses dia 28: 65.2 %
mês 2: 76 %
mês 13: 98.6 %
Pacientes com insuficiência renal incluindo pacientes
em hemodiálise a partir de 16 anos de idade
0, 1, 2, 6 meses
(2 x 20 µg)
mês 3: 55.4 %
mês 7: 87.1 %
As taxas de soroproteção (SP) obtidas com as duas diferentes doses e esquemas registrados em pacientes de 11 a 15 anos de idade foram
avaliadas até 66 meses após a primeira dose da vacinação primária e são apresentadas na tabela abaixo:
Grupos da vacina Anti-HBs
Mês 2
SP (%)
Anti-HBs
Mês 6
Mês 7
Mês 30
Mês 42
Mês 54
Mês 66
(esquema de 0, 1, 6 meses)
10 mcg 55,8 87,6 98,2 96,9 92,5 94,7 91,4
(esquema de 0, 6 meses)
20 mcg 11,3 26,4 96,7 87,1 83,7 84,4 79,5
Esses dados mostram que uma vacinação primária com Engerix B®
induz anticorpos anti-HBs circulantes que persistem por pelo menos
66 meses. Após completar o ciclo de vacinação primária, não há diferença clinicamente significativa em nenhum ponto de tempo nas taxas
de soroproteção, quando se comparam os dois grupos da vacina. De fato, todos os pacientes nos dois grupos da vacina (incluindo aqueles
com concentrações de anticorpos anti-HBs < 10 UI/L) receberam uma dose de desafio 72 a 78 meses após a vacinação primária. Um mês
após a dose de desafio, todos os pacientes apresentavam uma resposta anamnésica à dose de desafio e mostravam soroproteção (ou seja,
com concentrações de anticorpos anti-HBs ≥ 10 UI/L). Esses dados indicam que a proteção contra a hepatite B ainda pode ser conferida
por meio da memória imune em todos os pacientes que responderam à vacinação primária, mas perderam o nível de soroproteção dos
anticorpos anti-HBs.
Redução na incidência de carcinoma hepatocelular em crianças
Observou-se redução significativa na incidência de carcinoma hepatocelular em crianças com 6 a 14 anos de idade após campanha
nacional de vacinação contra a hepatite B, em Taiwan. Houve declínio significativo na prevalência do antígeno da hepatite B, cuja
persistência é fator essencial para o desenvolvimento de carcinoma hepatocelular.
Engerix B®
induz anticorpos específicos contra o HBsAg (anticorpos anti-HBs). As concentrações de anticorpos anti-HBs ≥10 UI/L
correlacionam-se com a proteção contra a infecção pelo VHB.
Engerix B®
não deve ser administrada a indivíduos com hipersensibilidade conhecida a qualquer um dos componentes da fórmula (ver o
item Composição) ou que tenham apresentado sinais de hipersensibilidade após a administração prévia dessa vacina.
A infecção pelo HIV não é considerada como contraindicação para a vacinação contra a hepatite B (ver o tem Advertências e
Precauções).
Assim como com outras vacinas, deve-se adiar a administração de Engerix B®
a indivíduos com doença febril aguda grave. A presença
de infecção leve, no entanto, não representa contraindicação para a imunização.
Pode ocorrer síncope (desmaio) após, ou mesmo antes, de qualquer vacinação, como uma resposta psicogênica à injeção por seringa. É
importante que estejam em uso procedimentos para evitar ferimentos decorrentes dos desmaios.
Engerix B®
vacina hepatite B (recombinante)
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Devido ao longo período de incubação da hepatite B, é possível que a infecção não diagnosticada esteja presente na ocasião da
vacinação. A vacina pode não prevenir a infecção por hepatite B nesses casos.
A vacinação não impedirá a infecção causada por outros agentes conhecidos capazes de infectar o fígado, como o vírus da hepatite A, o
da hepatite C e o da hepatite E.
Assim como com todas as vacinas injetáveis, tratamento médico e supervisão adequados devem estar sempre disponíveis para o caso de
reação anafilática, que é rara, após a administração desta vacina.
não deve ser administrada nas nádegas nem por via intradérmica, pois a resposta imune pode ser mais baixa.
não deve ser administrada, sob nenhuma circunstância, por via intravascular.
Assim como com qualquer vacina, a resposta imune pode não ser obtida em todos os vacinados.
O risco potencial de apneia e a necessidade de monitoramento respiratório durante 48-72 horas devem ser considerados quando o ciclo
primário de vacinação é realizado em bebês prematuros (que nasceram com≤ 28 semanas de gestação) e particul armente naqueles que
tenham histórico de imaturidade respiratória. Como o benefício da vacinação neste grupo é alto, a vacinação não deve ser evitada nem
postergada.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas
Não é previsto que a vacina possa afetar a habilidade de dirigir veículos e operar máquinas.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco
Grupos de risco
A resposta imune a vacinas contra a hepatite B relaciona-se a vários fatores, entre eles idade avançada, sexo masculino, obesidade,
hábito de fumar e via de administração. Pode-se considerar o uso de doses adicionais em indivíduos que possam não responder tão bem à
vacina contra a hepatite B (p. ex. aqueles com idade >40 anos).
Em pacientes com insuficiência renal, inclusive os que estão em hemodiálise, os infectados pelo HIV e aqueles com o sistema imune
comprometido, pode ocorrer de a série de vacinação primária não proporcionar títulos adequados de anticorpos anti-HBs. Portanto, esses
pacientes podem necessitar da administração de doses adicionais da vacina (ver o item Posologia e Modo de Usar).
Gravidez e lactação
Não estão disponíveis dados adequados sobre o uso da vacina em humanos durante a gravidez e a lactação nem sobre estudos de
reprodução em animais.
No entanto, como com todas as vacinas virais inativadas, não se espera nenhum dano ao feto.
deve ser usada durante a gravidez apenas quando for claramente necessário e se as possíveis vantagens justificarem os
possíveis riscos para o feto.
Nenhuma contraindicação foi estabelecida para a lactação.
Categoria C de risco na gravidez.
A administração simultânea de Engerix B®
e de uma dose padrão de HBIg não resulta em títulos de anticorpos anti-HBs mais baixos,
desde que ambas sejam aplicadas em locais separados.
Engerix B®
pode ser aplicada concomitantemente com BCG, DTP, DT e/ou vacinas contra a pólio, se isso se ajustar convenientemente a
um esquema de imunização recomendado pelas autoridades sanitárias do país.
pode ser administrada com vacinas contra sarampo-caxumba-rubéola, contra Haemophilus influenzae tipo b e contra a
hepatite A.
pode ser administrada concomitantemente com a vacina contra o papiloma vírus humano (HPV) [vacina papilomavírus
humano 16 e 18 (recombinante)].
A administração de Engerix B®
ao mesmo tempo que a vacina contra HPV oncogênico (16 e 18, recombinante com adjuvante AS04)
(vacina contra o HPV) não demonstrou interferência clinicamente relevante na resposta de anticorpos aos antígenos de HPV. As
concentrações médias geométricas de anticorpos anti-HBs foram mais baixas com a coadministração, mas a significância clínica dessa
observação não é conhecida, já que as taxas de soroproteção não foram afetadas. A proporção de indivíduos que atingiram anti-HBs ≥ 10
mUI/mL foi de 97,9% para a vacinação concomitante e 100% para Engerix B®
administrada isoladamente.
Vacinas injetáveis diferentes devem ser sempre aplicadas em diferentes locais de injeção.
Intercambialidade das vacinas contra a hepatite B
vacina hepatite B (recombinante)
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pode ser usada para completar um curso de imunização primária iniciada com vacinas contra a hepatite B derivadas do
plasma ou com outras vacinas contra a hepatite B geneticamente manipuladas, ou ser administrada como dose de reforço em indivíduos
que tenham recebido anteriormente uma série primária de vacinas contra a hepatite B derivadas do plasma ou geneticamente
manipuladas.
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DOS MEDICAMENTOS
Cuidados de conservação
O produto deve ser armazenado entre +2o
C e +8o
C.
NÃO CONGELE A VACINA. Descarte-a se tiver sido congelada.
O prazo de validade do medicamento é de 36 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem do produto.
Número do lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Informações adicionais sobre a estabilidade
Os dados experimentais seguintes indicam que a vacina é estável, embora não se constituam recomendações para armazenagem:
- Engerix B®
foi mantida em refrigerador entre +2o
C por 48 meses sem perda significativa da potência;
foi mantida a 37o
C por 1 mês e a 45o
C por 1 semana sem perda da potência.
Características físicas
Durante a armazenagem, o conteúdo pode apresentar um fino depósito branco com sobrenadante límpido incolor. Uma vez agitada, a
vacina torna-se ligeiramente opaca.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
DOSE
Vacina de 20 mcg: 1 dose de 20 mcg (em 1,0 mL de suspensão) para indivíduos de 20 anos de idade ou mais.
Vacina de 10 mcg: 1 dose de 10 mcg (em 0,5 mL de suspensão) para recém-nascidos, bebês, crianças e adolescentes de até 19 anos de
idade.
Entretanto, a vacina de 20 mcg também pode ser usada em indivíduos de 11 a 15 anos de idade, no esquema de 2 doses, em situações de
baixo risco de infecção por hepatite B durante o curso da vacinação e quando é assegurada a adesão ao curso completo de imunização
(ver o item Características Farmacológicas).
ESQUEMA DE VACINAÇÃO
Vacinação primária
Todos os pacientes
O esquema de dosagem de 0, 1 e 6 meses fornece proteção ideal no mês 7 e produz altos títulos de anticorpos. O esquema acelerado,
com vacinação aos 0, 1 e 2 meses, confere proteção mais rapidamente e, espera-se, melhor adesão dos pacientes. Neste último esquema,
deve-se administrar a quarta dose aos 12 meses, já que os títulos após a terceira dose são inferiores aos obtidos no esquema de 0, 1 e 6
meses. Em bebês este esquema permite a administração simultânea da vacina contra a hepatite B com outras vacinas infantis.
Pacientes de 20 anos ou mais
Em circunstâncias excepcionais em que adultos necessitam de indução mais rápida de proteção – por exemplo em caso de viagem para
áreas de alta endemicidade, no qual o ciclo de vacinação contra a hepatite B começa 1 mês antes da partida –, pode-se adotar o esquema
de 3 injeções intramusculares administradas em 0, 7 e 21 dias. Nessas circunstâncias, recomenda-se a quarta dose 12 meses após a
primeira (ver o item Características Farmacológicas).
Pacientes de 11 a 15 anos de idade
A dose de 20 mcg da vacina pode ser administrada a pacientes de 11 a 15 anos de idade de acordo com o esquema de 0 e 6 meses.
Entretanto, nesse caso é possível que não se obtenha a proteção contra a infecção por hepatite B até que se aplique a segunda dose (ver o
item Características Farmacológicas). Assim, esse esquema deve ser usado somente quando houver baixo risco de contrair a infecção por
hepatite B durante o período de vacinação e quando se puder assegurar o curso completo de vacinação com 2 doses. Em ambas as
condições, não se pode garantir (por exemplo, no caso de pacientes em hemodiálise, viajantes para regiões endêmicas e contatos próximos
de sujeitos infectados) que o esquema de 3 doses ou o acelerado de 10 mcg da vacina possam ser usados.
Pacientes com insuficiência renal, inclusive em hemodiálise, com 16 anos de idade ou mais
Engerix B®
vacina hepatite B (recombinante)
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O esquema de imunização primária de pacientes com insuficiência renal, inclusive em hemodiálise, é de 4 doses dobradas (2 x 20 mcg)
nos meses 0, 1, 2 e 6 após a data da primeira dose. O esquema de imunização deve ser adaptado para que os títulos de anticorpos anti-HBs
sejam iguais ou maiores que os níveis aceitáveis de proteção de 10 UI/L.
Pacientes com insuficiência renal, inclusive em hemodiálise, com até 15 anos de idade e neonatos
Pacientes com insuficiência renal, inclusive em hemodiálise, têm resposta imune reduzida a vacinas contra hepatite B. Com a dose de 10
mcg de Engerix B®
pode-se usar tanto o esquema de 0, 1, 2 e 12 meses quanto o de 0, 1 e 6 meses. Baseado na experiência em adultos
mostra que uma dosagem maior de antígenos pode aumentar a resposta imune. Deve-se considerar a realização de testes sorológicos após a
vacinação. Para assegurar um nível de proteção anti-HBs ≥10 UI/L, podem ser necessárias doses adicionais da vacina.
Recomendação de dosagem para exposição conhecida ou presumida ao VHB
Em circunstâncias em que a exposição ao VHB tenha ocorrido recentemente, como no ferimento com agulha contaminada, a primeira dose
de Engerix B®
pode ser administrada simultaneamente com HBIg, que, no entanto, tem de ser aplicada em local de injeção diferente (ver o
item Interações Medicamentosas). Pode ser usado o esquema de 0, 1, 2 e 12 meses.
Neonatos nascidos de mães portadoras do VHB
A imunização com Engerix B®
(10 mcg) nesses recém-nascidos deve começar no nascimento, usando-se o esquema de 0, 1, 2 e 12 meses
ou o de 0, 1 e 6 meses. O primeiro esquema fornece resposta imune mais rápida. Quando disponível, a HBIg deve ser administrada
simultaneamente com Engerix B®
(em locais diferentes de aplicação) para obter maior eficácia protetora.
Pode-se ajustar os esquemas vacinais de forma a adequá-los melhor às práticas locais de imunização no que se refere à idade recomendada
para a administração de outras vacinas infantis.
Dose de reforço
Não foi estabelecida a necessidade da dose de reforço para indivíduos sadios que receberam um ciclo de vacinação primária completo.
Já para pacientes em hemodiálise e outros imunocomprometidos, recomendam-se doses de reforço a fim de assegurar um nível de
anticorpos ≥10 UI/L.
Os dados sobre a dose de reforço estão disponíveis. A dose de reforço é tão bem tolerada quanto as doses da vacinação primária.
Modo de uso
deve ser injetada por via intramuscular na região deltoide em adultos e crianças ou na parte anterolateral da coxa em neonatos,
lactentes e crianças menores. Excepcionalmente, pode-se administrar a vacina por via subcutânea em indivíduos com trombocitopenia ou
distúrbios da coagulação.
não deve ser aplicada nas nádegas nem por via intradérmica, pois a resposta imune pode ser mais baixa.
não deve ser administrada, sob nenhuma circunstância, por via intravascular.
Deve-se inspecionar visualmente a vacina antes da administração, para detectar qualquer partícula estranha e/ou coloração. Antes do uso,
deve ser bem agitada para obtenção de uma suspensão branca ligeiramente opaca. Descarte-a se o conteúdo tiver aparência
diferente.
No uso do frasco-ampola, a agulha utilizada para perfurar a rolha de borracha não deve ser utilizada para injetar a vacina.
não deve ser misturada com outras vacinas.
Deve-se descartar qualquer produto não usado ou material residual em conformidade com a legislação local.
Engerix B®
geralmente é bem tolerada.
Os seguintes efeitos indesejáveis, geralmente leves e transitórios, foram relatados após o uso amplo da vacina. Assim como com outras
vacinas contra a hepatite B, em muitos casos em que ocorreram esses efeitos não se estabeleceu relação causal com a vacina.
O perfil de segurança apresentado abaixo é baseado em dados de mais de 5.300 indivíduos.
De acordo com a frequência, as reações adversas são classificadas como:
Muito comuns (>1/10)
Comuns (>1/100 a <1/10)
Incomuns (>1/1.000 a <1/100)
Raras (>1/10.000 a <1/1.000)
Muito raras (<1/10.000)
Reações muito comuns (>1/10): irritabilidade, dor e vermelhidão no local de injeção, fadiga.
vacina hepatite B (recombinante)
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Reações comuns (>1/100 e <1/10): perda de apetite, dor de cabeça (muito comum com a formulação de 10 mcg), sonolência, sintomas
gastrintestinais (como náusea, vômito, diarreia e dor abdominal), edema no local de injeção, mal-estar, enduração, febre (≥ 37,5ºC).
Reações incomuns (>1/1.000 a <1/100): vertigem, mialgia, sintomas semelhantes aos da gripe.
Reações raras (> 1/10.000 e <1/1.000): linfadenopatia, parestesia, rash, artralgia, prurido, urticária.
Em um estudo comparativo com indivíduos de 11 a 15 anos de idade, a incidência de eventos adversos locais e gerais solicitados após o
regime padrão de 2 doses de Engerix B®
20 mcg foi similar, na maioria dos casos, à observada após o regime padrão de 3 doses de
10 mcg.
Dados pós-comercialização
Infecções e infestações
Meningite
Distúrbios do sistema sangüíneo e do sistema linfático
Trombocitopenia
Distúrbios do sistema imune
Anafilaxia e reações alérgicas, entre elas as reações anafilactoides e as semelhantes à doença do soro
Distúrbios do sistema nervoso
Paralisia, convulsões, hipestesia, encefalopatia, encefalite, neuropatia e neurite
Distúrbios vasculares
Hipotensão e vasculite
Distúrbios cutâneos e do tecido subcutâneo
Edema angioneurótico, líquen plano e eritema multiforme
Distúrbios do tecido musculoesquelético e do tecido conjuntivo
Artrite e fraqueza muscular
Em casos de eventos advsersos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.