Bula do Ergotrate produzido pelo laboratorio Biolab Sanus Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
Ergotrate
maleato de ergometrina
0,2 mg
Comprimido
Biolab Sanus Farmacêutica Ltda
Biolab Sanus
MODELO DE BULA
DO PACIENTE
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
APRESENTAÇÕES:
Comprimido 0,2 mg. Caixa com 12 comprimidos.
USO ORAL
USO SUBLINGUAL
USO ADULTO ACIMA DE 12 ANOS DE IDADE
Composição:
Cada comprimido contém:
maleato de ergometrina .................................... 0,2 mg
Excipientes: amido, silicato de magnésio, estearato de magnésio, tartarato ácido de potássio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Ergotrate é indicado na prevenção e tratamento da hemorragia pós-parto e pós-aborto.
Ergotrate é um medicamento à base de maleato de ergometrina, que produz uma contração tetânica firme
(espasmo muscular) do útero dentro de poucos minutos.
Este medicamento não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
Ergotrate é contraindicado para a indução do trabalho de parto e em casos de ameaça de aborto
espontâneo. Não deve ser administrado àquelas pacientes que já tenham demonstrado alergia ou
idiossincrasia ao medicamento.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Este medicamento deve ser usado com cautela em caso de hipertensão arterial (pressão alta), doença
cardíaca, shunt venoarterial, estenose (estreitamento) da válvula mitral, doença vascular obstrutiva,
septicemia (infecção generalizada) ou insuficiência hepática ou renal (alteração do funcionamento do
fígado ou rins).
Todas as drogas ocitócicas são potencialmente perigosas. Mães e filhos foram afetados até letalmente
devido ao uso inapropriado dessas drogas.
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A hiperestimulação do útero durante o trabalho de parto pode levar à tetania uterina (contração uterina)
com acentuados e potenciais riscos para a mãe e para o feto. Devido a esses riscos, resultantes de altas
doses, as drogas ocitócicas devem ser administradas sob condições de meticulosa observação.
Em virtude de produzir uma alta tonicidade uterina, o maleato de ergometrina não é recomendado para
uso rotineiro antes da expulsão da placenta, a menos que o obstetra tenha conhecimento da técnica
adequada e disponha de instalações adequadas e pessoal treinado.
Deve-se evitar o uso prolongado do maleato de ergometrina, bem como de todos os preparados do
esporão de centeio. Se aparecerem sintomas de ergotismo (intoxicação por ergometrina), deve-se
descontinuar o uso de maleato de ergometrina.
As características e a quantidade de sangramento vaginal devem ser observadas.
Gravidez – Categoria D. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. A ergometrina é
contraindicada durante a gravidez. Contrações tetânicas podem resultar em diminuição do fluxo
sanguíneo uterino e sofrimento fetal.
Lactação – Não foram relatados problemas em humanos. Entretanto, alcalóides do esporão de centeio são
excretados no leite materno. Embora a inibição da lactação não tenha sido relatada para a ergometrina,
outros alcalóides do esporão de centeio inibem a lactação. Estudos também têm demonstrado que a
ergometrina interfere na secreção de prolactina (em menor grau que a bromocriptina) imediatamente após
o parto. O uso prolongado pode resultar em diminuição ou retardo da lactação.
Pediatria – O produto é de uso exclusivo em adultos, não sendo recomendado o uso em pediatria. A
eliminação de ergometrina pode ser prolongada em recém-nascidos. O uso indevido do medicamento na
mãe, em dose ou duração excessiva, pode resultar em reações adversas graves ao recém-nascido.
Geriatria (idosos) – Não há informações disponíveis sobre os efeitos da ergometrina em pacientes
idosos.
Insuficiência renal/hepática – deve ser usado com cautela em pacientes com insuficiência hepática ou
renal (alteração do funcionamento do fígado e dos rins).
Interações Medicamentosas:
Halotano – A vasoconstrição periférica pode ser aumentada pelo uso concomitante de anestésicos gerais.
O uso concomitante de halotano em concentrações maiores que 1% pode, diminuir o efeito da
ergometrina.
Bromocriptina – A incidência de casos raros de hipertensão, AVC (acidente vascular cerebral), convulsão
e infarto do miocárdio associada ao uso de bromocriptina no pós-parto pode ser aumentada com o uso
concomitante de ergometrina.
Nitratos ou outros agentes antianginosos - Os alcalóides do esporão de centeio, como a ergometrina,
pode diminuir a eficácia dos nitratos e outros agentes antianginosos.
Interferência em Exames Laboratoriais:
A pressão arterial, pulso e a resposta uterina devem ser monitorados. Mudanças repentinas nos sinais
vitais ou períodos frequentes de relaxamento uterino devem ser anotados.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
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5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO QUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Mantenha Ergotrate injetável sob refrigeração em geladeira (temperatura entre 2º e 8ºC) e protegido da
luz. Entretanto, Ergotrate pode ser guardado na sala de parto à temperatura ambiente, lembrando que não
é recomendado manter o produto em temperatura ambiente por mais de 60 dias.
Durante o transporte sem refrigeração, Ergotrate deverá ser acondicionado em recipiente de isopor em
prazo máximo de 96 horas.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Ergotrate solução injetável: solução límpida, incolor a levemente amarelada, isenta de partículas e com
odor característico.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você
observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Este medicamento deve ser administrado somente pela via recomendada para evitar riscos desnecessários.
Ergotrate deve ser aplicado somente por profissional da saúde qualificado.
O medicamento pode ser administrado por via intramuscular e, em emergências, por via endovenosa.
A administração endovenosa de Ergotrate produz uma resposta mais rápida que a administração por via
intramuscular, todavia, devido a maior incidência de náuseas e outras reações adversas, recomenda-se que
via endovenosa seja restrita a emergências, tal como hemorragia uterina excessiva.
A dose usual intramuscular (ou endovenosa de emergência) é uma ampola de Ergotrate 0,2 mg. No caso
de hemorragia grave uterina, poderá ser necessária a repetição da dose; porém, raramente acima de uma
ampola a cada duas ou quatro horas.
Em algumas pacientes com deficiência de cálcio, o útero poderá deixar de responder ao maleato de
ergometrina. Em tais casos, pode-se obter pronta resposta terapêutica pela cautelosa injeção de um sal de
cálcio. O cálcio não deve ser administrado por via endovenosa a pacientes submetidas a tratamento
digitálico (digoxina, por exemplo).
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Não interrompa o tratamento com Ergotrate sem o conhecimento do seu médico.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Elevações da
pressão arterial, algumas vezes extremas, podem aparecer numa pequena percentagem de pacientes, mais
frequentemente em associação com anestesia regional (caudal ou raquidiana), com administração prévia
de um vasoconstritor e com a utilização da via endovenosa para a administração do ocitócico. O
mecanismo de tal hipertensão é obscuro, já que pode ocorrer na ausência de anestesia, vasoconstritores e
ocitócicos. Essas elevações não são mais frequentes com o maleato de ergometrina do que com outros
ocitócicos.
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Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): náusea e
vômito.
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): O uso do maleato
de ergometrina após o parto tem sido associado com raros casos de infarto do miocárdio.
Se ocorrerem sintomas como sensação de intranquilidade, agitação, vermelhidão na face, palpitações,
coceira, pulsação no ouvido, tosse, espirro, dificuldade de respirar, entre 1 e 15 minutos da administração
do medicamento, é necessário procurar auxílio médico com urgência.
Foram relatados fenômenos alérgicos, incluindo choque anafilático (reação alérgica grave). Também foi
relatado ergotismo (intoxicação por ergometrina causando vasoconstrição severa levando a necrose).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis
pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
DESTE MEDICAMENTO?
Os sintomas podem ter início minutos após a superdosagem com os derivados do esporão de centeio e
podem incluir náusea, vômito, dor de cabeça, diarreia e cólica uterina em mulheres.
Houve relato de um recém-nascido ter apresentado depressão respiratória, cianose e convulsões. A intensa
vasoconstrição com ergotamina e outros derivados do esporão de centeio é muito menos frequente com a
ergometrina. Dor intensa no peito, isquemia cardíaca, infarto do miocárdio e morte podem ocorrer em
pacientes com doença arterial coronariana.
A toxicidade pode ocorrer com doses de 3 mg ou mais. Foi relatada morte de uma criança de 14 meses
após uma dose de 12 mg. A dose de 25 mg administrada por vários dias foi fatal em um caso. A
toxicidade e as concentrações séricas não se correlacionam bem. Não há informação disponível sobre a
DL50 (dose letal).
Tratamento: Para tratar a superdosagem, considerar a possibilidade de superdosagens de múltiplas drogas,
interação entre drogas e cinética inusitada da droga no paciente.
Pacientes com superdosagem de derivados do esporão de centeio devem ser monitorados cuidadosamente
pelo médico.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e
leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar
de mais orientações.