Bula do Eritrex para o Paciente

Bula do Eritrex produzido pelo laboratorio Aché Laboratórios Farmacêuticos S.a.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Eritrex
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.a. - Paciente

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BULA COMPLETA DO ERITREX PARA O PACIENTE

Eritrex

Aché Laboratórios Farmacêuticos

comprimidos

500mg

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BULA PARA PACIENTE

Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009

I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

ERITREX

estolato de eritromicina

APRESENTAÇÕES

Comprimidos 500 mg: embalagens com 21 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de ERITREX contém:

Estolato de eritromicina (equivalente a 500 mg de eritromicina base)........770,00 mg

Excipientes: estearato de magnésio, amidoglicolato de sódio, povidona e manitol.

II- INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Eritrex é indicado para crianças e adultos no tratamento das seguintes infecções ressaltando que culturas e

testes de sensibilidade devem ser feitos:

• Infecções do trato respiratório superior de leve a moderada gravidade causadas por Streptococcus

pyogenes, estreptococos do grupo viridans, Streptococcus pneumoniae, ou Haemophilus influenzae

quando Eritrex for utilizado concomitantemente com doses adequadas de sulfonamidas, uma vez que nem

todas as cepas de H. influenzae são sensíveis à eritromicina em concentrações normalmente alcançadas.

• Infecções do trato respiratório inferior de leve a moderada gravidade causadas por S. pyogenes, S.

pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae ou Legionella pneumophila.

• Sífilis primária causada por Treponema pallidum. A eritromicina é uma alternativa para o tratamento

da sífilis primária em pacientes alérgicos à penicilina. No tratamento da sífilis primária devem ser

efetuados exames do líquido cefalorraquidiano antes do tratamento e como parte do seguimento pós-

terapia.

• Difteria: como adjuvante à antitoxina, na prevenção de portadores e na erradicação do microrganismo

Corynebacterium diphtheriae em portadores.

• Eritrasma: no tratamento de infecções devidas ao Corynebacterium minutissimum.

• Amebíase intestinal causada por Entamoeba histolytica. Amebíase extra-entérica requer tratamento

com outras drogas.

• Infecções devidas a Listeria monocytogenes.

• Infecções da pele e tecidos moles de leve a moderada gravidade causadas por S. pyogenes ou

Staphylococcus aureus. Pode desenvolver resistência em estafilococos durante o tratamento.

• Coqueluche causada por Bordetella pertussis. A eritromicina é eficaz na eliminação do

microrganismo da nasofaringe. Alguns estudos clínicos sugerem que a eritromicina pode ajudar na

profilaxia da coqueluche em indivíduos sensíveis expostos à doença.

• Conjuntivite do recém-nascido, pneumonia da infância e infecções urogenitais durante a gravidez

causadas por Chlamydia trachomatis (ver o que devo saber antes de usar este medicamento?). Quando as

tetraciclinas são contraindicadas ou não toleradas, a eritromicina é indicada no tratamento de pacientes

adultos com infecções uretrais não complicadas, endocervicais ou retais causadas por C.trachomatis.

• Profilaxia a curto prazo contra endocardite bacteriana (Streptococcus viridans - alfa-hemolíticos)

antes de intervenções cirúrgicas ou dentárias em pacientes com histórias de febre reumática ou

cardiopatia congênita ou adquirida, que sejam hipersensíveis à penicilina.

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• Doença dos legionários (Legionella pneumophila): Embora nenhum estudo controlado de eficácia

clínica tenha sido realizado, dados in vitro e clínicos preliminares demonstram que a eritromicina pode

ser eficaz no tratamento da doença dos legionários.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Eritrex apresenta ação bactericida, assim sendo destrói as bactérias causadoras do processo infeccioso.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

O uso de Eritrex envolve um risco de hepatotoxicidade (hepatite colestática) com ou sem o aparecimento

de icterícia, quando em uso por mais de 10 dias, que o contra-indica em pacientes com perturbação da

função hepática.

Eritrex é contra-indicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade a quaisquer dos componentes

de sua fórmula.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Pode ocorrer mal funcionamento do fígado com ou sem icterícia (amarelamento da pele e mucosas),

principalmente em adultos, relacionada com a administração do estolato de eritromicina. Pode

estar acompanhada de mal-estar, enjoo, vômito, cólica abdominal e febre. Em alguns casos, a dor

abdominal é tão grave que pode fazer com que seja necessário que o paciente procure um pronto-

socorro. Quando ocorrer um quadro semelhante, a medicação deve ser descontinuada

imediatamente. Em vista da eritromicina ser principalmente excretada pelo fígado, devem ser

tomadas precauções na administração do antibiótico a pacientes com mal funcionamento do fígado.

A administração do estolato de eritromicina tem sido associada com a ocorrência infrequente de

hepatite colestática. Os achados laboratoriais têm sido caracterizados por valores de função

hepática anormais, eosinofilia e leucocitose e também aumento das transaminases hepáticas. Os

sintomas podem incluir: mal-estar, náuseas, vômitos, cólica abdominal e febre. A icterícia pode ou

não estar presente. Em alguns casos, a dor abdominal intensa poderá simular a dor de cólica biliar,

pancreatite, úlcera perfurada ou um problema de abdômen agudo cirúrgico. Em outros casos,

sintomas clínicos e resultados dos testes de função hepática têm-se assemelhado a um quadro de

icterícia obstrutiva extra-hepática; se os achados acima ocorrerem, deve-se descontinuar a

medicação imediatamente. Em alguns casos, os sintomas iniciais podem aparecer após alguns dias

de tratamento, mas geralmente estes sintomas só aparecem após uma ou duas semanas de

tratamento contínuo. Os sintomas reaparecem rapidamente, geralmente 48 horas após a droga ser

readministrada a pacientes sensíveis. A síndrome, que parece resultar de uma forma de

sensibilização, ocorre principalmente em adultos e tem sido reversível quando a medicação é

interrompida. Colite pseudomembranosa tem sido relatada com todo antibiótico de largo espectro,

incluindo estolato de eritromicina, podendo variar de leve a gravíssima. Portanto, é importante

considerar este diagnóstico em pacientes que apresentam diarreia após a administração de drogas

antibacterianas. Casos leves de colite pseudomembranosa usualmente respondem com a

interrupção da droga. Nos casos moderados a graves, medidas apropriadas devem ser tomadas.

Rabdomiólise com ou sem insuficiência renal foi reportada em pacientes recebendo eritromicina

concomitantemente com inibidores da HMG-CoA redutase tais como lovastatina e sinvastatina.

Portanto, pacientes recebendo inibidores da HMG-CoA redutase e eritromicina concomitantemente

devem ser cuidadosamente monitorados para os níveis de creatinina quinase e transaminase sérica.

Há vários relatos de estenose pilórica hipertrófica infantil em recém-nascidos recebendo vários

medicamentos contendo eritromicina, incluindo estolato de eritromicina. A eritromicina deve ser

usada com cuidado nos três primeiros meses de vida.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista (Categoria B).

Informe ao seu médico sobre a ocorrência de gravidez na vigência de seu tratamento ou após o seu

término. Informe se está amamentando.

Estudos de dois anos, efetuados em ratos com doses orais de eritromicina, não demonstraram

evidência de formação de tumores ou mutagenicidade.

Foram efetuados estudos de reprodução em ratos, camundongos e coelhos usando eritromicina e

seus vários sais e ésteres em doses equivalentes a várias vezes a dose usual humana.

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Nenhuma evidência de danos à fertilidade ou aos fetos relacionada com a eritromicina foi relatada

nestes estudos. Contudo, não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas.

Devido os estudos de reprodução em animais nem sempre predizerem a resposta em humanos, essa

droga só deve ser usada durante a gravidez se absolutamente necessária.

O efeito do estolato de eritromicina no parto é desconhecido.

A eritromicina é excretada no leite materno; portanto, deve-se ter cuidado ao administrar essa

droga a mulheres que estejam amamentando.

Teste de laboratório: a eritromicina pode interferir com as determinações das transaminases (TGO

e TGP), se forem usadas colorações colorimétricas com difenilhidrasina ou violeta B.

Interfere também com a determinação fluorométrica de catecolaminas na urina.

O tratamento com lincomicina ou clindamicina deve ser evitado em infecções devidas a

microrganismos resistentes à eritromicina.

Não ingerir bebidas alcoólicas enquanto estiver sob tratamento com eritromicina.

Não existem indicações especiais de uso para pacientes idosos.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Uma vez que a probenecida inibe a reabsorção tubular da eritromicina em animais, a manutenção

dos níveis plasmáticos é prolongada. Foi demonstrado antagonismo entre a clindamicina e

eritromicina. O uso de eritromicina em pacientes que estejam recebendo altas doses de teofilina

pode estar associado a um aumento dos níveis séricos e do potencial de toxicidade da teofilina. No

caso de toxicidade e/ou níveis séricos elevados de teofilina, a dose desta droga deve ser reduzida,

enquanto o paciente estiver recebendo o tratamento concomitante com eritromicina. Foi relatado

que a administração concomitante de eritromicina e digoxina resultou em elevados níveis séricos de

digoxina. Houve relatos de aumento dos efeitos anticoagulantes quando a eritromicina foi usada

junto com os anticoagulantes orais. O aumento dos efeitos anticoagulantes, devido a essa interação

de drogas, podem ser mais intensos nos idosos. O uso concomitante de eritromicina e ergotamina ou

dihidroergotamina foi associado em alguns pacientes com toxicidade aguda do ergot, caracterizada

por grave fechamento dos vasos periféricos e alteração de sensibilidade em mãos e pés. Tem sido

reportado que a eritromicina diminui a eliminação renal do triazolam e do midazolam, podendo

aumentar os efeitos farmacológicos desses benzodiazepínicos. O uso de eritromicina em pacientes

que estejam tomando concomitantemente drogas metabolizadas pelo sistema citocromo P-450 pode

estar associado com elevações dos níveis sanguíneos destas drogas. Há relatos de elevações de

concentrações séricas das seguintes drogas, quando administradas concomitantemente com a

eritromicina: carbamazepina, ciclosporina, hexobarbital, fenitoína, alfentanil, disopiramida,

bromocriptina e inibidores da HMG-CoA redutase tais como sinvastatina e lovastatina. As

concentrações sanguíneas destas e de outras drogas metabolizadas pelo sistema citocromo P-450

devem ser monitoradas cuidadosamente nos pacientes que estejam recebendo eritromicina.

Atenção: Este medicamento contém açúcar (sacarose), portanto, deve ser usado com cautela em

portadores de Diabetes.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30º C), protegido da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Os comprimidos de ERITREX 500 mg são oblongos biconvexos com vinco na face superior e liso na face

inferior.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você

observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

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AGITE BEM ANTES DE USAR

Adultos - A dose usual é de 250 mg a cada 6 horas. Esta dose poderá ser aumentada até 4 g ou mais ao

dia, de acordo com a gravidade da infecção, e a orientação do seu médico.

Crianças - Idade, peso e gravidade da infecção são fatores importantes na determinação da dose

adequada. O esquema usual é de 30 a 50 mg/kg/dia, em doses divididas. Para infecções mais graves, esta

dose poderá ser dobrada. Se for indicada a administração de duas doses ao dia, seja em adultos ou

crianças, a metade da dose total diária deverá ser dada a cada 12horas. A administração duas vezes ao dia

não é recomendada quando doses maiores que 1g diário são usadas.

Infecções estreptocócicas - Para tratamento de faringite e amigdalite estreptocócicas, a variação comum

de dose é de 20 a 50 mg/kg/dia, em doses divididas.

Peso corporal Dose total diária

10 kg ou menos 250 mg

11 - 18 kg 375 mg

19 - 25 kg 500 mg

26 - 36 kg 750 mg

Mais que 36 kg 1.000 mg (dose para adulto)

No tratamento de infecções por estreptococos beta-hemolíticos do grupo A, deve ser administrada uma

dose terapêutica de eritromicina no mínimo por 10 dias. Na profilaxia contínua de infecções por

estreptococos, em pessoas com histórico de doença reumática cardíaca, a dose é de 250 mg duas vezes ao

dia. Na profilaxia da endocardite bacteriana em pacientes alérgicos à penicilina, que sofrem de doença

cardíaca congênita ou reumática ou doença valvular adquirida, que forem submetidos a tratamento

dentário ou intervenções cirúrgicas do trato respiratório superior, o esquema terapêutico para adultos é de

1 g (20 mg/kg para crianças) por via oral uma hora antes da cirurgia e 500 mg (10 mg/kg para crianças)

por via oral 6 horas após.

Sífilis primária - Um esquema de 20 g de estolato de eritromicina, administrado em doses divididas por

um período de 10 dias, mostrou ser eficaz no tratamento da sífilis primária.

Disenteria amebiana - A dose para adultos é de 250 mg quatro vezes ao dia, durante 10 a 14 dias; para

crianças é de 30 a 50 mg/kg/dia, em doses divididas, por um período de 10 a 14 dias.

Coqueluche - Apesar de não ter sido ainda estabelecida a dose ótima e a duração do tratamento, a dose de

eritromicina utilizada nos estudos clínicos foi de 40 a 50 mg/kg/dia, administrada em doses divididas

durante 5 a 14 dias.

Doença dos Legionários - Embora a dose ótima não tenha sido ainda estabelecida, as doses

recomendadas, de acordo com os trabalhos clínicos, são de 1 a 4 g ao dia, em doses divididas.

Conjuntivite do recém-nascido causada por C. trachomatis - A dose recomendada de eritromicina é de

50 mg/kg/dia, dividida em 4 doses durante 2 semanas no mínimo.

Pneumonia da infância causada por C. trachomatis - Embora a duração do tratamento não tenha sido

ainda estabelecida, a dose recomendada de eritromicina é de 50 mg/kg/dia, dividida em 4 doses durante 3

semanas no mínimo.

Infecções urogenitais durante a gravidez causadas por C. trachomatis - Embora a dose ótima e a

duração do tratamento não tenham sido ainda estabelecidas, a dose recomendada de eritromicina é de 500

mg, 4 vezes ao dia, no mínimo por 7 dias. Para mulheres que não toleram este regime, uma dose menor

que 250 mg, 4 vezes ao dia, deve ser usada no mínimo por 14 dias. Para adultos com infecções uretrais

não complicadas, endocervicais ou retais causadas por C. trachomatis, para os quais as tetraciclinas são

contraindicadas ou não toleradas, recomenda-se eritromicina na dose de 500 mg, 4 vezes ao dia, no

mínimo por 7 dias.

Quando indicado, devem ser feitas incisões e drenagem ou outros procedimentos cirúrgicos em conjunto

com a terapia antibiótica. A atividade antibacteriana da eritromicina é maior em meio alcalino do que

neutro ou ácido. Vários investigadores têm recomendado a administração concomitante de agentes

urinários alcalinizantes, tal como bicarbonato de sódio, quando a eritromicina é prescrita para o

tratamento de infecções urinárias

Eritrex pode ser administrado com ou sem ingestão de alimentos.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do

tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você se esquecer de tomar o medicamento, tome-o assim que puder. Se for quase hora da próxima

dose, espere até lá para tomar o remédio e pule a dose esquecida. Não use medicamento extra para

compensar uma dose esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico, ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

O uso de eritromicina envolve um risco de hepatotoxicidade (hepatite colestática) com ou sem o

aparecimento de icterícia, quando em uso por mais de 10 dias, que o contraindica para pacientes

com perturbação da função hepática.

Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como: mal-estar, náusea, vômito,

diarreia e/ou cólica abdominal. Tem ocorrido insuficiência hepática com ou sem icterícia,

principalmente em adultos, relacionada com a administração de eritromicina.

As reações adversas mais frequentes dos preparados de eritromicina são as gastrointestinais (por

ex.: cólica abdominal e mal-estar) e estão relacionadas com a dose. Náuseas, vômitos e diarreia

ocorrem em baixa frequência com as doses orais usuais. O início de sintomas de colite

pseudomembranosa pode ocorrer durante ou após o tratamento antibiótico (ver: o que devo saber

antes de usar este medicamento).

Durante o tratamento prolongado ou repetido, há possibilidade de superinfecção por bactérias não

sensíveis ou fungos. Nestes casos, a medicação deverá ser suspensa e instituída terapêutica

adequada. Há relatos de reações alérgicas leves, tais como urticária e outras erupções cutâneas.

Têm sido relatadas reações alérgicas graves, incluindo anafilaxia. Há relatos isolados da ocorrência

de perda de audição e/ou zumbido em pacientes recebendo eritromicina.

O efeito ototóxico da substância é usualmente reversível com a interrupção. Contudo, em raras

ocasiões, envolvendo a administração intravenosa, o efeito ototóxico foi irreversível.

O efeito ototóxico ocorre principalmente em pacientes com insuficiência renal ou hepática e em

pacientes recebendo altas doses de eritromicina.

Raramente, a eritromicina foi associada com a ocorrência de arritmia ventricular, incluindo

taquicardia ventricular “torsade des pointes”, em indivíduos com intervalos QT prolongados.

Há vários relatos de estenose pilórica hipertrófica infantil em recém-nascidos recebendo vários

medicamentos contendo eritromicina, incluindo estolato de eritromicina. A eritromicina deve ser

usada com cuidado nos três primeiros meses de vida. (ver O que devo saber antes de usar este

medicamento).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis

pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

DESTE MEDICAMENTO?

Os sintomas de superdosagem oral com o estolato de eritromicina podem incluir náusea, vômito, dor

abdominal e diarreia. A gravidade da dor abdominal e da diarreia está relacionada com a dose. Foi

relatada a ocorrência de inflamação aguda, leve e reversível do pâncreas, especialmente em pacientes com

mal funcionamento dos rins ou fígado.

Para tratar uma superdosagem, considerar a possibilidade de superdosagem de múltiplas drogas, interação

entre drogas e cinética inusitada da droga no paciente. A não ser que seja ingerida 5 vezes a dose única

normal de estolato de eritromicina, a descontaminação gastrointestinal não deve ser necessária. Proteger

as vias aéreas do paciente e manter a ventilação e perfusão. Monitorar e manter meticulosamente dentro

dos limites aceitáveis os sinais vitais do paciente, os gases do sangue, eletrólitos do soro, etc. A absorção

de drogas no trato gastrointestinal pode ser diminuída administrando carvão ativado que na maioria dos

casos é mais eficaz do que a indução de vômito ou lavagem gástrica; considerar o carvão ativado ao invés

de ou em adição ao esvaziamento gástrico. Doses repetidas por períodos longos podem acelerar a

eliminação de algumas drogas que foram absorvidas. Proteger as vias aéreas do paciente quando

empregar o esvaziamento gástrico ou carvão ativado.

Diurese forçada, diálise peritoneal, hemodiálise ou hemoperfusão com carvão ativado não foram

estabelecidos como métodos benéficos para casos de superdosagem com estolato de eritromicina.

Existe relato de 1 caso de pancreatite aguda após ingestão de 5 g de eritromicina base.

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Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e

leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar

de mais orientações.

III- DIZERES LEGAIS

MS - 1.0573.0026

Farmacêutica Responsável: Gabriela Mallmann - CRF-SP nº 30.138

Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.

Via Dutra, km 222,2

Guarulhos – SP

CNPJ 60.659.463/0001-91

Indústria Brasileira

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.