Bula do Espran para o Paciente

Bula do Espran produzido pelo laboratorio Torrent do Brasil Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Espran
Torrent do Brasil Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO ESPRAN PARA O PACIENTE

ESPRAN®

oxalato de escitalopram

Comprimido - 10 mg

INDRAD

BU-02 1

BULA PARA PACIENTE

Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009

I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

APRESENTAÇÕES

Comprimidos revestidos 10 mg: embalagens com 10 e 30 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido de ESPRAN®

contém:

oxalato de escitalopram............................................................ 12,774 mg

(equivalente a 10 mg de escitalopram)

Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício (coloidal),

povidona, talco, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio e macrogol.

II- INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

ESPRAN®

é indicado para:

-Tratamento e prevenção da recaída ou recorrência da depressão;

-Tratamento do transtorno do pânico, com ou sem agorafobia;

-Tratamento do transtorno de ansiedade generalizada (TAG);

-Tratamento do transtorno de ansiedade social (fobia social);

-Tratamento do transtorno obsessivo compulsivo (TOC).

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

ESPRAN®

é um medicamento da classe dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina

(ISRS), que é uma classe do grupo dos antidepressivos. ESPRAN®

age no cérebro, onde corrige

as concentrações inadequadas de determinadas substâncias denominadas neurotransmissores,

em especial a serotonina, que causam os sintomas na situação de doença.

Pode demorar cerca de duas semanas até você começar a se sentir melhor. Continue a tomar

, mesmo que leve algum tempo até você se sentir melhor.

Você deve procurar seu médico se você não se sentir melhor ou se sentir pior.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não tomar ESPRAN®

se você for alérgico a qualquer um dos componentes mencionados

anteriormente (vide item COMPOSIÇÃO).

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se estiver em uso de medicamentos conhecidos como inibidores da

monoaminoxidase (IMAO), incluindo selegilina (usada no tratamento de Mal de Parkinson),

moclobemida (usada no tratamento da depressão) e linezolida (um antibiótico).

se você nasceu com ou teve um episódio de arritmia cardíaca (observado

em Eletrocardiograma, exame que avalia como o coração está funcionando).

se estiver em uso de medicamentos para tratamento de arritmia cardíaca

ou que podem afetar o ritmo cardíaco (vide item O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR

ESTE MEDICAMENTO?).

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Avisar ao seu médico se teve ou tem algum problema de saúde. Principalmente, fale com seu

médico:

• se você tem epilepsia. O tratamento com ESPRAN®

deve ser descontinuado se ocorrer

convulsões pela primeira vez, ou um aumento da frequência das crises convulsivas (vide item

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?).

• se você tem comprometimento do funcionamento dos rins e/ou do fígado. O seu médico pode

ter que ajustar a dose.

• se você tem diabetes. O tratamento com ESPRAN®

pode alterar o controle glicêmico. Pode ser

necessário um ajuste da dose do hipoglicemiante oral ou da insulina.

• se você tem níveis de sódio diminuídos no sangue.

• se você tem tendência a sangramentos ou manchas roxas.

• se você está em terapia eletroconvulsiva.

• se você tem doença cardíaca coronariana.

• se você tem ou teve problemas cardíacos ou sofreu recentemente um ataque cardíaco

• se você tem baixa frequência cardíaca de repouso e/ou sabe que pode ter baixa de sal devido à

diarreia e vômitos severos e prolongados ou uso de diuréticos.

• se você tem ou teve aceleração ou irregularidade nos batimentos cardíacos, desmaios, colapso

ou tontura ao levantar-se, que pode indicar funcionamento anormal do batimento cardíaco.

• se você tem ou teve problemas de dilatação das pupilas (midríase).

Atenção

Pacientes com transtorno bipolar do humor na fase da depressão, ao fazer uso de

antidepressivos, podem apresentar uma virada para a fase maníaca. A mania é caracterizada por

mudanças incomuns e rápidas das ideias, alegria inapropriada e atividade física excessiva. Se

você se sentir assim com ESPRAN®

, contate o seu médico imediatamente.

Sintomas como inquietude ou dificuldade de sentar ou permanecer em pé também podem

ocorrer nas primeiras semanas de tratamento. Avise imediatamente o seu médico se você sentir

esses sintomas.

Pensamentos suicidas e agravamento da sua depressão ou distúrbio de ansiedade.

Se você está deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em

autoagressão ou suicídio. Estes pensamentos podem aumentar quando utilizar pela primeira vez

um antidepressivo, pois estes medicamentos necessitam de tempo para começarem a agir no

organismo, geralmente cerca de duas semanas, às vezes mais. Caso você:

• Já tenha tido pensamentos de suicídio ou de causar ferimento a si próprio;

• Seja um adulto jovem. Informação proveniente de estudos clínicos revelou um maior risco de

comportamento suicida em adultos com idade inferior a 25 anos com problemas psiquiátricos

tratados com antidepressivos.

Se você tiver pensamentos de suicídio ou de causar ferimento a si próprio a qualquer momento,

contatar o seu médico ou ir a um hospital imediatamente.

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Você pode achar útil dizer a um parente ou amigo próximo que você está deprimido ou tem um

transtorno de ansiedade, e pedir-lhes para que leiam a bula. Você pode pedir-lhes para dizer-lhe

se acham que a sua depressão ou ansiedade está piorando ou se há mudanças no seu

comportamento.

Gravidez, amamentação e fertilidade

Informe o seu médico se você está grávida ou planeja ficar grávida. Não tome ESPRAN®

se

você estiver grávida ou amamentando, exceto se você e seu médico já conversaram sobre os

riscos e benefícios relacionados.

Se você fizer uso de ESPRAN®

nos 3 últimos meses da sua gravidez, você deve estar ciente que

as seguintes reações poderão ser notadas no seu recém-nascido: problemas respiratórios, pele

azulada, convulsões, mudanças na temperatura corporal, dificuldades de alimentação, vômitos,

açúcar baixo no sangue, contrações espontâneas dos músculos, reflexos vívidos, tremores,

icterícia, irritabilidade, letargia, choro constante, sonolência e dificuldades para dormir. Se o

seu recém-nascido apresenta algum destes sintomas, por favor, contate o seu médico

imediatamente.

Informe ao seu obstetra e/ou médico que você está utilizando ESPRAN®

. Quando utilizado

durante a gravidez, especialmente nos últimos três meses, medicamentos como ESPRAN®

podem aumentar o risco de uma doença grave em bebês, chamada de hipertensão pulmonar

persistente do recém-nascido (HPPN) fazendo o bebê respirar mais rápido e um tom azulado.

Estes sintomas geralmente começam nas primeiras 24 horas após o nascimento do bebê. Se isso

acontecer com seu bebê, o obstetra e/ou médico deverá ser consultado imediatamente.

Se usado durante a gravidez, ESPRAN®

não deve nunca ser interrompido abruptamente.

ESPRAN®

pode ser excretado no leite materno.

O citalopram, um medicamento parecido com ESPRAN®

, mostrou reduzir a qualidade do

esperma em estudos em animais. Teoricamente, isto pode afetar a fertilidade, mas até o

momento nenhum impacto sobre a fertilidade em humanos foi observado.

Se você está gravida, amamentando, desconfia que esteja grávida ou planeja engravidar,

consulte seu médico ou farmacêutico antes de usar ESPRAN®

.

Vide item QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem a orientação médica

ou do cirurgião dentista.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Durante o tratamento, você não deve dirigir veículos ou operar máquinas até saber se ESPRAN®

afeta ou não a sua atenção. Sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Principais interações medicamentosas com ESPRAN®

Alguns medicamentos podem afetar a ação de outros, e isso pode causar sérias reações adversas.

Comunicar ao seu médico todos os medicamentos que estiver em uso ou que tenha feito uso nos

14 dias prévios ao início do tratamento com ESPRAN®

(mesmo os sem necessidade de receita

controlada), inclusive outros medicamentos para depressão (vide item QUANDO NÃO DEVO

USAR ESTE MEDICAMENTO?).

e os medicamentos abaixo devem ser associados com orientação médica:

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• Inibidores não-seletivos da monoaminoxidase (IMAO) – que contenham fenelzina,

iproniazida, isocarboxazida, nialamida e tranilcipromina como ingredientes ativos. Se você fez

uso de algum destes medicamentos, após a interrupção você precisará esperar 14 dias antes de

começar a tomar ESPRAN®

. Após a interrupção de ESPRAN®

, você deve esperar 7 dias antes

de usar qualquer um destes medicamentos;

• Inibidores seletivos da MAO-A, reversíveis, que contenham moclobemida (usada para tratar

depressão);

• Inibidores irreversíveis da MAO-B, que contenham selegilina (usada para tratar doença de

Parkinson). Eles aumentam o risco de efeitos adversos;

• O antibiótico linezolida;

• Lítio (usado no tratamento do Transtorno Maníaco-Depressivo) e triptofano;

• Sumatriptano e similares (usados para tratar enxaqueca) e tramadol (usado para tratar

dores severas). Estes medicamentos aumentam o risco de surgimento de efeitos adversos.

• Cimetidina, lansoprazol e omeprazol (usados para tratamento de úlceras estomacais),

fluvoxamina (antidepressivo) e ticlopidina (usado para reduzir o risco de derrame). Estes

medicamentos podem causar aumento da quantidade do escitalopram no organismo;

• Erva de São João (Hypericum perforatum) – um medicamento fitoterápico usado para

tratamento da depressão. Ácido Acetilsalicílico (aspirina) e anti-inflamatórios não-esteroidais

(usados para o alívio da dor ou para afinar o sangue, chamados então de anticoagulantes).

Podem aumentar a tendência ao sangramento.

• Varfarina, dipiridamol e femprocumona (medicamentos usados para afinar o sangue,

chamados então de anticoagulantes). O tempo de coagulação deverá ser avaliado pelo seu

médico quando ESPRAN®

for introduzido ou descontinuado, para verificar se a sua dose do

anticoagulante continua adequada.

• Mefloquina (usada para tratar malária), bupropiona (usada para tratar depressão) e tramadol

(usado para tratar dor grave) – pela possibilidade da diminuição do limiar para convulsões;

• Neurolépticos (para tratar esquizofrenia, psicoses) e antidepressivos (antidepressivos

tricíclicos e ISRSs) - pela possibilidade da diminuição do limiar para convulsões;

• Imipramina e desipramina (ambos usados para tratamento da depressão).

• Flecainida, propafenona e metoprolol (usados para doenças cardiovasculares),

clomipramina e nortriptilina (antidepressivos) e, risperidona, tioridazina e haloperidol

(antipsicóticos). Pode ser necessário o ajuste da dose de ESPRAN®

;• Medicamentos que

alteram a função plaquetária – risco um pouco aumentado de sangramentos anormais;

• Medicamentos que diminuem os níveis de potássio ou magnésio no sangue, pois nestas

condições aumenta o risco de alteração fatal do ritmo cardíaco.

Não use ESPRAN®

se você faz uso de outros medicamentos para arritmia cardíaca ou

medicamentos que podem afetar o ritmo cardíaco, como antiarritmicos das Classes IA e III,

antipsicóticos (ex: derivados de fenotiazina, pimozida, haloperidol), antidepressivos tricíclicos,

alguns antimicrobianos (ex: esparfloxacino, mofloxacino, eritromicina IV, pentamidina ou

medicamentos anti-maláricos particularmente halofantrina), alguns anti-histamínicos (astemizol,

mizolastol). Se você tiver qualquer dúvida procure seu médico. Vide item QUANDO NÃO

DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?.

interage com alimentos ou bebidas?

não interage com alimentos ou bebidas.

interage com o álcool?

não potencializa os efeitos do álcool. Apesar de não haver interação, recomenda-se

não ingerir álcool durante o tratamento com ESPRAN®

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro

medicamento.

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Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua

saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Conservar em temperatura ambiente (15 a 30°C).

ESPRAN®

10 mg: comprimido revestido de coloração branca a quase branca, redondo,

biconvexo, sulcado em um dos lados, gravado com “11” e “36” em um dos lados e “10” do

outro lado.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e

você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá

utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

INSTRUÇÕES DE USO

Os comprimidos de ESPRAN®

são administrados por via oral, uma única vez ao dia. Os

comprimidos de ESPRAN®

podem ser tomados em qualquer momento do dia, com ou sem

alimentos. Preferencialmente tomar sempre no mesmo horário. Engolir os comprimidos com

água, sem mastigá-los.

Se necessário iniciar o tratamento com 5 mg para melhor adesão ao tratamento, o comprimido

poderá ser partido ao meio. Para isso, coloque-o sobre uma superfície lisa e seca, mantenha a

parte sulcada para cima, coloque os dedos indicadores nas extremidades de cada lado do

comprimido e pressione para baixo.

POSOLOGIA

Para o tratamento e prevenção da recaída ou recorrência da depressão

A dose recomendada normalmente é 10 mg ao dia. Dependendo da resposta individual, a dose

pode ser aumentada pelo seu médico até um máximo de 20 mg ao dia. Usualmente 2-4 semanas

são necessárias para obter uma resposta antidepressiva. Após remissão dos sintomas, tratamento

por pelo menos 6 meses é requerido para consolidação da resposta.

Para o tratamento do transtorno do pânico com ou sem agorafobia

A dose inicial para a 1ª semana é de 5 mg ao dia (apenas para iniciar o tratamento), aumentada a

seguir para 10 mg ao dia, a dose terapêutica. Esta dose também pode ser aumentada até um

máximo de 20 mg ao dia pelo seu médico, se ele achar necessário.

Pacientes suscetíveis a ataques de pânico podem apresentar um aumento da ansiedade logo após

o início do tratamento, que geralmente se normaliza nas 2 primeiras semanas de uso do

medicamento. Uma dose inicial menor é recomendada para evitar ou amenizar esse efeito. A

melhora total é atingida após aproximadamente 3 meses. O tratamento é de longa duração.

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Para o tratamento do transtorno de ansiedade generalizada (TAG)

A dose inicial usual é de 10 mg ao dia. Pode ser aumentada até um máximo de 20 mg ao dia

pelo seu médico.

Tratamento por 3 meses é recomendado para consolidação da resposta. Tratamento por no

mínimo 6 meses mostrou prevenir novos episódios e deve ser considerado pelo médico, pois a

resposta é individual. Por isso, seu médico deve lhe avaliar regularmente.

Para o tratamento do transtorno de ansiedade social (fobia social)

A dose usual terapêutica é de 10 mg ao dia. Conforme a resposta individual, a dose pode ser

diminuída para 5 mg ao dia (para proporcionar melhor tolerabilidade ao tratamento) ou

aumentada até um máximo de 20 mg ao dia pelo seu médico (dose terapêutica que também pode

ser utilizada se necessário).

Geralmente, para o alívio dos sintomas, é necessário um período mínimo de 2 a 4 semanas.

Tratamento por no mínimo 3 meses é recomendado para consolidação da resposta. Tratamento

por até 6 meses mostrou prevenir novos episódios e deve ser considerado pelo médico, pois a

Para o tratamento do transtorno obsessivo compulsivo (TOC)

A dose inicial usual é de 10 mg ao dia. A dose poderá ser aumentada pelo seu médico até um

máximo de 20 mg ao dia.

Como o TOC é uma doença crônica, você deve ser tratado por um período suficiente até estar

livre dos sintomas. Este período pode ser durante vários meses, de acordo com o critério de seu

médico. Os benefícios do tratamento e a dose devem ser reavaliados regularmente.

Pacientes idosos (> 65 anos de idade)

Pacientes idosos devem iniciar o tratamento com ESPRAN®

com metade da dose mínima

usualmente recomendada, ou seja, 5 mg/dia. A dose poderá ser aumentada pelo seu médico até

10 mg por dia.

Crianças e adolescentes (<18 anos)

ESPRAN®

não é recomendado para crianças e adolescentes.

Uso em crianças e em adolescentes com menos de 18 anos de idade

normalmente não deve ser usado no tratamento de crianças e adolescentes com

menos de 18 anos de idade. Você também deve saber que os pacientes com menos de 18 anos

de idade apresentam um risco maior para alguns efeitos adversos, tais como tentativas de

suicídio, pensamentos suicidas e hostilidade (predominantemente agressividade, comportamento

opositor e raiva), se fizerem uso desta classe de medicamentos. Apesar disto, seu médico pode

prescrever ESPRAN®

para pacientes com menos de 18 anos se achar necessário. Se o seu

médico prescreveu o ESPRAN®

para um paciente com menos de 18 anos de idade, por favor,

volte ao seu médico e converse com ele. Você deve informar ao seu médico se algum dos

sintomas mencionados acima surgir ou piorar em pacientes com menos de 18 anos. Os efeitos a

longo prazo em relação ao desenvolvimento do crescimento, maturação, aprendizado e

comportamento em pacientes desta faixa etária e ESPRAN®

ainda não foram demonstrados.

Este medicamento não é recomendado em crianças

Função renal reduzida

Não é necessário ajuste de dose em pacientes com comprometimento renal leve ou moderado.

Deve-se ter cuidado com pacientes com função renal gravemente reduzida (depuração de

creatinina < 30 mL/min).

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Função hepática reduzida

Recomenda-se que os pacientes com problemas no fígado leves ou moderados utilizem uma

dose inicial de 5 mg ao dia durante as duas primeiras semanas do tratamento. Dependendo da

resposta individual, seu médico pode aumentar para 10 mg ao dia, a dose terapêutica usual.

Duração do tratamento com ESPRAN®

Como ocorre com outros medicamentos para depressão e transtorno do pânico, a ação do

medicamento demora algumas semanas para ser percebida.

Nunca trocar a dose do medicamento sem antes falar com seu médico.

A duração do tratamento é individual. Usualmente, o período mínimo do tratamento é de 6

meses.

Pacientes que tem depressão recorrente se beneficiam de tratamento continuado, às vezes por

vários anos, para a prevenção de novos episódios.

Não interrompa o uso de ESPRAN®

até que o seu médico lhe diga para fazê-lo.

Quando você tiver terminado o seu período de tratamento, é recomendado, geralmente, que a

dose de ESPRAN®

seja gradualmente reduzida por algumas semanas.

Quando você interrompe o tratamento com ESPRAN®

, especialmente se de forma abrupta, você

pode sentir sintomas de descontinuação. Eles são comuns quando o tratamento com o

é interrompido. O risco é maior quando se usa o ESPRAN®

por períodos longos, em

doses altas ou quando a dose é reduzida muito rápido. A maioria das pessoas acha que estes

sintomas são amenos e toleráveis, e permanecem assim por até 2 semanas. Porém, em alguns

pacientes eles podem ser de grande intensidade ou prolongados (2-3 meses ou mais). Se você

apresentar sintomas de descontinuação graves quando parar de usar ESPRAN®

, por favor,

contate o seu médico. Ele poderá pedir para você retomar o uso de ESPRAN®

e retirá-lo mais

lentamente. Esses sintomas não são indicativos de vício.

Os sintomas de descontinuação incluem: sensação de tontura (instabilidade), sensações de

agulhas na pele, sensações de queimação e de choques elétricos (menos comuns) – inclusive na

cabeça, alterações do sono (sonhos vívidos, pesadelos, dificuldade para dormir), ansiedade,

dores de cabeça, náusea, suor aumentado (inclui suores noturnos), inquietude ou agitação,

tremores, confusão ou desorientação, inconstância emocional, irritabilidade, diarreia, alterações

visuais, palpitações.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do

tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

ESPRAN® pode ser partido.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Se você esqueceu-se de tomar uma dose, e lembrou-se até antes de deitar-se para dormir, pode

fazer uso da dose excepcionalmente neste momento. No dia seguinte, retome o horário usual de

uso do medicamento. Se você lembrar-se somente no meio da noite, ou no dia seguinte, ignore a

dose esquecida e retome o tratamento como de costume. Não tomar a dose em dobro.

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Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-

dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como todos os medicamentos, ESPRAN®

pode causar efeitos adversos, apesar do que, nem

todos os pacientes os apresentam.

Os efeitos adversos são geralmente amenos e desaparecem espontaneamente após alguns dias de

tratamento. Por favor, esteja atento, pois muitos desses sintomas podem ser da sua doença e

desaparecerão quando você melhorar.

Procure o seu médico se você apresentar algum dos efeitos adversos listados abaixo

durante o seu tratamento:

Reação muito comum - ocorre em mais de 10% (> 1/10) dos pacientes que utilizam este

medicamento:

• Náusea.

• Dor de cabeça.

Reação comum - ocorre entre 1% e 10% (> 1/100 e ≤ 1/10) dos pacientes que utilizam este

• Nariz entupido ou com coriza (sinusite);

• Aumento ou diminuição do apetite;

• Ansiedade, inquietude, sonhos anormais, dificuldades para dormir, sonolência diurna, tonturas,

bocejos, tremores, sensação de agulhadas na pele;

• Diarreia, constipação, vômitos, boca seca;

• Aumento do suor;

• Dores musculares e nas articulações (mialgias e artralgias);

• Distúrbios sexuais (retardo ejaculatório, dificuldades de ereção, diminuição do desejo sexual e,

em mulheres, dificuldades para chegar ao orgasmo);

• Cansaço, febre;

• Aumento do peso.

Reação incomum - ocorre entre 0,1% e 1% (> 1/1.000 e ≤ 1/100) dos pacientes que utilizam

este medicamento:

• Sangramentos inesperados, o que inclui sangramentos gastrointestinais;

• Urticária, eczemas (rash), coceira (prurido);

• Ranger de dentes, agitação, nervosismo, ataque de pânico, estado confusional;

• Alterações no sono, alterações no paladar e desmaio;

• Pupilas aumentadas (midríase), distúrbios visuais, barulhos nos ouvidos (tinnitus);

• Perda de cabelo;

• Sangramento vaginal;

• Diminuição de peso;

• Aceleração dos batimentos cardíacos;

• Inchaços nos braços ou pernas;

• Sangramento nasal.

Reação rara - ocorre entre 0,01% e 0,1% (>1/10.000 e ≤ 1/1000) dos pacientes que utilizam

• Se você sentir inchaço na pele, língua, lábios ou face, ou apresentar dificuldades para respirar

ou engolir (reação alérgica), contate o seu médico ou vá diretamente para um hospital com

serviço de emergência;

• Se você apresentar febre alta, agitação, confusão, espasmos e contrações abruptas dos

músculos, esses podem ser sinais de uma condição rara denominada síndrome serotoninérgica.

Se você se sentir assim, contate o seu médico imediatamente;

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• Agressividade, despersonalização, alucinação;

• Diminuição dos batimentos do coração;

Desconhecida (frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis):

• Pensamentos suicidas e de autoflagelação, (vide item O QUE DEVO SABER ANTES DE

USAR ESTE MEDICAMENTO?).

• Níveis diminuídos de sódio no sangue (os sintomas são náuseas, mal-estar, fraqueza muscular

e confusão)

• Tontura ao levantar-se por queda da pressão (hipotensão ortostática)

• Alterações nos exames de função hepática (aumento das enzimas hepáticas no sangue)

• Transtornos do movimento (movimentos involuntários dos músculos)

• Ereção dolorosa (priapismo)

• Alterações de coagulação, que incluem sangramentos da pele e mucosas (equimoses) e

diminuição do número de plaquetas no sangue (trombocitopenia)

• Edema agudo da pele ou mucosas (angioedemas)

• Aumento da quantidade de urina excretada (secreção inadequada do hormônio antidiurético)

• Presença de leite em mulheres que não estão amamentando

• Mania

• Um aumento do risco de fraturas ósseas foi observado em pacientes que utilizam este tipo de

medicamento.

• Alteração do ritmo cardíaco (chamada “Prolongamento do intervalo QT”, observada em

exame de eletrocardiograma, exame que avalia a atividade elétrica do coração).

Outros efeitos adversos ocorrem com todos os medicamentos que agem de forma semelhante ao

escitalopram (o ingrediente ativo do ESPRAN®

) . São eles:

• Inquietude (acatisia)

• Anorexia

Se você apresentar algum dos efeitos adversos abaixo listados, você deve contatar

imediatamente o seu médico ou ir diretamente para um hospital com serviço de emergência:

• Dificuldade para urinar.

• Convulsões (vide item O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE

MEDICAMENTO?).

• Cor amarelada da pele ou no branco dos olhos. Podem ser sinais de problemas no

fígado/hepatite.

• Batimentos cardíacos acelerados ou irregulares, desmaios que podem ser sintomas de uma

condição que causa risco à vida conhecida como Torsade de Pointes.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações

indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço

de atendimento.

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.