Bula do Fampyra para o Profissional

Bula do Fampyra produzido pelo laboratorio Biogen Idec Brasil Produtos Farmacêuticos Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Fampyra
Biogen Idec Brasil Produtos Farmacêuticos Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO FAMPYRA PARA O PROFISSIONAL

FAMPYRA

fampridina

Biogen Idec Brasil Produtos Farmacêuticos Ltda.

Comprimido revestido de liberação prolongada

10 mg

1

Formas farmacêuticas, vias de administração e apresentações:

FAMPYRA®

(fampridina) Comprimidos revestidos de liberação prolongada - 10 mg:

cartucho com 2 frascos de 14 comprimidos. VIA ORAL.

cartucho com 4 frascos de 14 comprimidos. VIA ORAL.

USO ADULTO ACIMA DE 18 ANOS.

Composição:

Cada comprimido revestido contém:

fampridina ........................................................................................................... 10 mg

Excipientes: hipromelose, celulose microcristalina, dióxido de silício coloidal,

estearato de magnésio, dióxido de titânio e macrogol.

1) INDICAÇÕES

FAMPYRA

(fampridina) é indicado no tratamento de incapacidade de deambulação

(caminhada) em pacientes com Esclerose Múltipla, para melhorar a capacidade de

deambulação (caminhada).

2) RESULTADOS DE EFICÁCIA

Dois estudos fase III, randomizados, duplo-cego, controlado por placebo (MS-F203 e

MS-F204) demonstraram a eficácia de FAMPYRA

(fampridina) 10 mg na melhora

da capacidade de deambulação em pacientes com Esclerose Múltipla recorrente-

remitente, secundariamente progressiva e primariamente progressiva. A maioria dos

pacientes nesses estudos estava em uso de imunomoduladores (incluindo as

interferonas, acetato de glatirâmer e natalizumabe), porém a magnitude da melhora da

capacidade de locomoção foi independente da terapia concomitante. Não foram

observadas diferenças na eficácia com base no grau de incapacidade, idade, sexo ou

índice de massa corporal.

O endpoint primário foi a taxa de resposta na velocidade de caminhada, medida pelo

Timed 25-foot Walk (T25FW), um teste quantitativo da capacidade para andar que

tem demonstrado ser uma medida útil e confiável do complexo processo neurológico

de caminhada. A análise da taxa de resposta determinou o número de pacientes que

apresentaram melhora consistente na velocidade de andar durante o tratamento duplo-

cego, ou seja, Timed Walk Responders. Um respondedor (responder) foi definido

2

como um paciente que consistentemente teve uma velocidade maior ao caminhar por,

pelo menos, três visitas de um total de quatro possíveis durante o período do

tratamento duplo-cego em comparação ao valor máximo entre cinco visitas sem

tratamento não-duplo-cego. O significado clínico do endpoint primário (timed walk

response) foi validado, demonstrando uma associação significativa entre a melhora na

velocidade de andar com a melhora da auto-avaliação do paciente na incapacidade de

andar, nos 12 itens da Multiple Sclerosis Walking Scale (MSWS12). O questionário

da MSWS12 mede a impressão do paciente quanto aos efeitos de sua incapacidade de

andar relacionada a Esclerose Múltipla ao longo das duas semanas anteriores, na

habilidade para executar série de atividades cotidianas como ficar em pé, subir

escadas, mover-se ao redor da casa e fazer pequenas caminhadas fora de casa.

Uma parte significativamente maior de pacientes que tomaram FAMPYRA

(fampridina) 10 mg tiveram uma melhora consistente na velocidade de caminhada

quando comparada aos pacientes que tomaram placebo, como medido pelo T25FW,

(estudo MS-F203: 34,8% vs 8,3%, p <0,001; estudo MS-F204: 42,9% vs 9,3%, p

<0,001). A taxa de resposta maior na coorte de FAMPYRA

(fampridina) foi

observada em todos os tipos de Esclerose Múltipla incluídos nos estudos,

independente de estarem em tratamento com DMTs (Disease Modifying Therapies)

ou não. Os pacientes Timed Walk Responders também demonstraram uma melhora

estatisticamente significativa na média de velocidade de caminhada (ou seja, na

magnitude da resposta de caminhada cronometrada) em comparação com placebo

(resultados combinados: 25,3% vs 5,8%, p <0,001), conforme relatado por

porcentagem de mudança de pontuação da T25FW base. A melhora apareceu

rapidamente (dentro de algumas semanas) após o início do tratamento.

Com base na mudança de pontos da MSWS-12, os pacientes Timed Walk Responders

que tomaram FAMPYRA

(fampridina) também demonstraram uma melhora

estatisticamente e clinicamente significante na capacidade de executar uma série de

atividades cotidianas como ficar em pé, subir escadas, mover-se ao redor da casa e

fazer pequenas caminhadas fora de casa. Da mesma forma, a pontuação no SIG

(Subject Global Impression) e no CGI (Clinician Global Impression) demonstrou que

os pacientes respondedores em uso de FAMPYRA

(fampridina) apresentaram uma

melhora significativamente maior que os não-respondedores.

Também foram demonstradas melhoras significativas na força das pernas, medida

pela Lower Extremity Manual Muscle Test (LEMMT), observada no grupo de

tratamento com FAMPYRA

(fampridina) 10mg comparado ao placebo (p <0,003)

(estudo MS-F203). Além disso, os resultados combinados indicam uma redução

significativa na escala de Ashworth (p <0,001), que mede o grau de espasticidade

muscular, no tratamento com FAMPYRA

(fampridina) em comparação ao grupo

placebo.

3

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Goodman, A. D., Brown, T. R., Edwards, K. R., Krupp, L. B., Schapiro, R. T., Cohen,

R., Marinucci, L. N. e Blight A. R., em nome dos investigadores MSF204. A Phase 3

Trial of Extended Release Oral Dalfampridine in Multiple Sclerosis. Ann Neurol., 68:

494–502, 2010.

Goodman, A. D., Brown, T. R., Krupp, L. B., Schapiro, R. T., Schwid, S. R., Cohen,

R., Marinucci, L. N. e Blight A. R., em nome dos investigadores MS-F203. Sustained-

release oral fampridine in multiple sclerosis: a randomized, double-blind, controlled

trial. Lancet, 373: 732-738, 2009.

3) CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas:

Mecanismo de ação:

A fampridina é um bloqueador dos canais de potássio; é uma droga lipossolúvel que

atravessa facilmente a barreira hematoencefálica. A Esclerose Múltipla é uma

patologia caracterizada pela desmielinização, que é a destruição da bainha de mielina

dos neurônios do cérebro e da medula espinhal. A fampridina age através do bloqueio

dos canais de potássio nos neurônios desmielinizados, o que reduz a fuga de corrente

dos axônios, restaurando a condução neuronal.

Efeitos Farmacodinâmicos:

Em estudos conduzidos em aninais com neurônios desmielinizados, a fampridina

mostrou uma ação reforçadora do potencial de condução nas concentrações de

aproximadamente 1 µM (94 ng/mL) com valores de IC50 na faixa de 2-3 µM (188-282

ng/mL). Em contrapartida, o potencial de ação dos axônios mielinizados mostrou

pouca ou nenhuma sensibilidade à fampridina em concentrações abaixo de 100 µM.

Ao reduzir a fuga de corrente dos axônios desmielinizados e melhorando a condução

neuronal, FAMPYRA

(fampridina) pode afetar uma série de processos neurológicos,

que incluem a transmissão de impulsos entre as regiões cerebrais afetadas e entre o

cérebro e a medula espinhal. Entre os potenciais efeitos desta melhora da transmissão

estão uma maior ativação do neurônio motor inferior e a saída subseqüente nas fibras

musculares que, por sua vez, pode levar ao aumento da força muscular através da

melhora na função sensorial e na coordenação ao andar.

Com FAMPYRA

(fampridina), os canais de potássio voltagem-dependentes

expostos são bloqueados, modificando a condução neuronal e a formação do potencial

de ação, potencialmente restaurando a função neuronal em alguns pacientes com

Esclerose Múltipla.

Propriedades Farmacocinéticas:

Absorção:

4

A fampridina administrada oralmente é rápida e completamente absorvida pelo trato

gastrointestinal. A biodisponibilidade absoluta dos comprimidos de liberação

prolongada de FAMPYRA

(fampridina) não foi avaliada, mas a biodisponibilidade

relativa (em comparação com uma solução aquosa oral) é de 95%. O comprimido de

liberação prolongada de FAMPYRA

(fampridina) tem um atraso na absorção de

fampridina demonstrado por um aumento lento até um pico de concentração mais

baixo, sem qualquer efeito sobre o grau de absorção.

Quando os comprimidos de FAMPYRA

(fampridina) são tomados com alimentos, a

redução da área sob a curva de concentração plasmática-tempo (ASC0-∞) de

fampridina é de aproximadamente 2 a 7 % (dose de 10 mg). Esta pequena redução na

AUC não deve causar uma redução da eficácia terapêutica.

Distribuição:

A fampridina é uma droga lipossolúvel, que atravessa facilmente a barreira

hematoencefálica. A fampridina é amplamente desacoplada às proteínas plasmáticas

(a fração de ligação variou entre 3-7% no plasma humano). A fampridina tem um

volume de distribuição de aproximadamente 2,6 L/kg.

A fampridina não é um substrato para a P-glicoproteína.

Metabolismo:

A fampridina é metabolizada em humanos por oxidação a 3-hidroxi-4-aminopiridina e

posterior conjugação ao sulfato de 3-hidroxi-4-aminopiridina. Nenhuma atividade

farmacológica foi encontrada para os metabólitos da fampridina contra os canais de

potássio selecionados in vitro.

A 3-hidroxilação da fampridina para 3-hidroxi-4-aminopiridina pelos microssomas do

fígado humano pareceram ser catalisadas pelo Citocromo P450 2E1 (CYP2E1).

Houve evidência de inibição direta da CYP2E1 pela fampridina a 30 µM (cerca de

12% de inibição), que é aproximadamente 100 vezes a concentração plasmática média

de fampridina medida para um comprimido de 10 mg.

O tratamento de culturas de hepatócitos humanos com fampridina apresentou pouco

ou nenhum efeito de indução na atividade das enzimas CYP1A2, CYP2B6, CYP2C9,

CYP2C19, CYP2E1 ou CYP3A4/5.

Eliminação:

A principal via de eliminação da fampridina é a excreção renal, com

aproximadamente 90% da dose recuperada na urina como fármaco inalterado dentro

de 24 horas. A depuração renal (CLR 370 mL/min) é substancialmente maior do que a

taxa de filtração glomerular devido à combinação de filtração glomerular e excreção

ativa pelo transportador renal OCT2. A excreção fecal representa menos de 1% da

dose administrada.

A fampridina é caracterizada por uma farmacocinética linear (dose-proporcional) com

uma meia vida de eliminação terminal de aproximadamente 6 horas. Nos pacientes

com função renal normal, as concentrações máximas no estado de equilíbrio são

aproximadamente 1,5 vezes superiores aos de uma dose única, o que não é

5

considerado clinicamente significativo. O estado de equilíbrio é esperado dentro de 48

horas após o início da administração. Em pacientes com insuficiência renal ocorre um

acúmulo relativo ao grau de insuficiência.

4) CONTRAINDICAÇÕES

FAMPYRA®

(fampridina) é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade à

fampridina, ou a qualquer outro componente da fórmula.

Também não é indicado o tratamento concomitante com outros medicamentos que

contenham fampridina (4-aminopiridina).

(fampridina) é contraindicado para pacientes com histórico de

convulsões.

(fampridina) é contraindicado para pacientes com insuficiência renal

leve, moderada ou severa (clearance de creatinina < 80 mL/min.).

O uso de FAMPYRA®

(fampridina) também não é indicado concomitantemente ao

uso de medicamentos inibidores do transportador de cátion orgânico 2 (OCT2), como

por exemplo, cimetidina.

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação

médica.

5) ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Risco de convulsão

Um aumento dose-dependente do risco de convulsões foi observado em estudos

clínicos com FAMPYRA

(fampridina) com doses acima do recomendado de 10 mg

duas vezes ao dia.

FAMPYRA

(fampridina) deve ser administrada com cautela na presença de fatores

que podem diminuir o limiar convulsivo.

(fampridina) deve ser descontinuada em pacientes que apresentaram

convulsão durante o tratamento.

Insuficiência renal

(fampridina) é primariamente excretada inalterada pelos rins. Pacientes

com insuficiência renal podem apresentar altas concentrações plasmáticas, que estão

associadas com um aumento das reações adversas, em particular, eventos

neurológicos. É recomendado determinar a função renal antes do tratamento e

monitorar regularmente a função renal durante o tratamento, em todos os pacientes

6

(particularmente em pacientes mais velhos, cuja função renal pode estar reduzida). O

clearance de creatinina pode ser estimado utilizando a fórmula de Cockroft-Gault.

(fampridina) não deve ser administrado a pacientes com insuficiência

renal (clearance de creatinina < 80 mL/min).

Recomenda-se cautela quando FAMPYRA

(fampridina) for prescrito

concomitantemente a medicamentos que são substratos da OCT2, por exemplo,

carvedilol, propranolol e metformina.

Reações de hipersensibilidade

Na experiência pós-comercialização, foram relatados casos graves de

hipersensibilidade (incluindo reação anafilática), a maioria dos casos durante a

primeira semana de tratamento. Uma especial atenção deve ser dispensada a pacientes

com histórico prévio de reações alérgicas. Se ocorrer uma reação anafilática ou outra

reação alérgica grave, o uso de FAMPYRA

(fampridina) deve ser descontinuado e

não reiniciado.

Outras advertências e precauções

FAMPYRA®

(fampridina) deve ser administrado com cautela em pacientes com

sintomas cardiovasculares e distúrbios do ritmo cardíaco de condução sinoatrial ou

atrioventricular (estes eventos são observados na superdose). Há informação limitada

de segurança nestes pacientes.

A incidência aumentada de tontura e desordem de equilíbrio, observados com

(fampridina) nas primeiras 4 a 8 semanas de tratamento, pode resultar

em um risco aumentado de quedas. Pacientes que utilizam apoio para caminhar

devem continuar a utilizar estes apoios conforme necessário.

Em estudos clínicos, uma baixa contagem de leucócitos foi observada em 2,1% dos

pacientes tratados com FAMPYRA®

(fampridina) versus 1,9% dos pacientes tratados

com placebo. Foram observadas infecções conforme tabela abaixo. Uma taxa de

infecção aumentada e um enfraquecimento da resposta imune não podem ser

excluídos.

Tabela 1: Infecções e infestações

Estudos controlados com placebo 202/203/204

Termo preferencial para

classes de sistemas de órgãos

Placebo

(N=238)

Fampyra®

10 mg BID

(N=400)

TEAEs* com

incidência

≥1% em

vs

Infecções e infestações

(202/203/204)

59 (24,8%) 124 (31,0%) 6,2%

Gastroenterite viral 4 (1,7%) 6 (1,5%) -

Influenza 0 (0%) 6 (1,5%) 1,5%

Nasofaringite 4 (1,7%) 14 (3,5%) 1,8%

Pneumonia 1 (0,4%) 4 (1,0%) -

7

Sinusite 8 (3,4%) 6 (1,5%) -

Infecção do trato respiratório

superior

15 (6,3%) 20 (5,0%) -

Infecção do trato urinário 20 (8,4%) 48 (12,0%) 3,6%

Infecção viral 1 (0,4%) 6 (1,5%) 1,1%

*TEAEs – Eventos adversos de tratamento emergente

Início e avaliação do tratamento com FAMPYRA

(fampridina)

 A prescrição inicial deve ser limitada a 2 semanas de terapia uma vez que os

benefícios clínicos devem ser identificados geralmente dentro de 2 semanas

após início de tratamento.

 Um teste de medida da caminhada, por exemplo, T25FW, é recomendado para

avaliar a melhoria após duas semanas. Se não for observada melhora,

(fampridina) deve ser descontinuado.

 O uso de FAMPYRA

(fampridina) deve ser interrompido se não houver

benefício reportado pelo paciente.

Reavaliação do tratamento

Em caso de declínio na capacidade de caminhada, o médico deve considerar uma

interrupção do tratamento para avaliar os benefícios de FAMPYRA

(fampridina). A

reavaliação deve incluir a retirada de FAMPYRA

(fampridina) e a realização do

teste de caminhada. FAMPYRA

(fampridina) deve ser descontinuado se os pacientes

não obtiverem benefício na caminhada.

Gravidez

As informações sobre o uso de fampridina durante a gravidez são limitadas.

A administração de fampridina em animais resultou na diminuição da viabilidade e

crescimento da prole em doses similares à dose máxima recomendada para humanos

de 20 mg/dia.

Não foram conduzidos estudos com FAMPYRA

(fampridina) em mulheres grávidas.

Este medicamento deve ser utilizado durante a gravidez somente se os potenciais

benefícios justificarem os potenciais riscos ao feto.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação

médica.

Lactação

Não se sabe se a fampridina é excretada no leite humano. A excreção da fampridina

no leite também não foi estudada em animais. A decisão em descontinuar a

amamentação ou descontinuar o uso do medicamento deve ser feita levando-se em

consideração a importância do medicamento para a mãe.

Fertilidade

Não foram observados efeitos na fertilidade em estudos feitos em animais.

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Idosos

Os estudos clínicos realizados com FAMPYRA

(fampridina) não incluíram um

número suficiente de pacientes com idade igual ou superior a 65 anos que

permitissem determinar se a resposta ao tratamento é diferente da verificada em

pacientes mais jovens. FAMPYRA

(fampridina) é primariamente excretado

inalterado pelos rins e, uma vez que o clearance de creatinina diminui com a idade, o

monitoramento da função renal deve ser considerado em pacientes mais velhos.

Uso pediátrico

Não existem dados disponíveis nesta população.

Habilidade de dirigir e utilizar máquinas

(fampridina) possui uma influência moderada na habilidade de dirigir e

utilizar máquinas, pois FAMPYRA

(fampridina) pode causar tonturas.

Dados de segurança pré-clínica

Foram realizados estudos de toxicidade oral de doses repetidas de FAMPYRA

(fampridina) em várias espécies animais.

As reações adversas à fampridina administrada por via oral foram de início rápido, na

maioria das vezes ocorrendo dentro das primeiras 2 horas pós-dose. Os sinais clínicos

evidentes após altas doses únicas ou baixas doses repetidas foram semelhantes em

todas as espécies estudadas e incluíam tremores, convulsões, ataxia, dispnéia, pupilas

dilatadas, prostração, vocalização anormal, respiração aumentada e excesso de

salivação. Distúrbios de locomoção e hiper-excitabilidade também foram observados.

Esses sinais clínicos não foram inesperados e representam um efeito farmacológico

exagerado da fampridina.

Nos estudos de toxicidade reprodutiva feitos em ratos, durante o período de lactação

foi evidente a associação entre a diminuição do peso das crias e da viabilidade e a

toxicidade materna, mas essa associação não foi evidente em doses abaixo daquelas

que causam efeitos tóxicos maternos. Em coelhos, a incidência de perda da ninhada

foi ligeiramente aumentada nas doses que causaram reações tóxicas maternas.

Nenhum efeito adverso na fertilidade ou no desenvolvimento embrionário e fetal

foram observados nos estudos em animais.

Em uma bateria de testes in vitro e in vivo a fampridina não mostrou potencial

6) INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Foram realizados estudos de interações medicamentosas com FAMPYRA

(fampridina) apenas em adultos.

O tratamento concomitante com outros medicamentos contendo fampridina (4-

aminopiridina) é contraindicado.

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FAMPYRA

(fampridina) é excretada principalmente pelos rins com secreção renal

ativa responsável por aproximadamente 60% da excreção. OCT2 é o transportador

responsável pela secreção ativa de fampridina. Assim, o uso concomitante de

fampridina com medicamentos inibidores de OCT2, por exemplo, cimetidina, é

contraindicado e é recomendada cautela para o uso concomitante de fampridina com

medicamentos que são substratos de OCT2, tais como, carvedilol, propranolol e

metformina.

Interações alimentares: Quando os comprimidos de FAMPYRA

(fampridina) são

administrados com alimentos, observou-se um aumento de Cmáx em 15-23%. Uma

vez que há uma relação clara entre Cmáx e reações adversas relacionadas à dose,

recomenda-se utilizar FAMPYRA

(fampridina) sem alimentos.

Interferonas: FAMPYRA

(fampridina) foi administrada concomitantemente com

betainterferonas e nenhuma interação farmacocinética entre os medicamentos foi

observada.

Baclofeno: FAMPYRA

baclofeno e nenhuma interação farmacocinética entre os medicamentos foi observada.

7) CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

FAMPYRA

(fampridina) deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15ºC

e 30ºC). Os comprimidos devem ser mantidos no frasco original para protegê-los da

luz e da umidade. O prazo de validade de FAMPYRA

(fampridina) é de 18 meses a

partir da data de fabricação, desde que observados os cuidados de conservação.

Somente um frasco de FAMPYRA

(fampridina) deve ser aberto por vez. Após a

abertura do frasco, o medicamento deve ser utilizado em 7 dias.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua

embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8) POSOLOGIA E MODO DE USAR

FAMPYRA

(fampridina) é um comprimido revestido de liberação prolongada.

Os comprimidos de FAMPYRA

(fampridina) vem acondicionados em cartuchos

com 2 ou 4 frascos. Cada frasco contém 14 comprimidos e silica gel como dessecante.

O dessecante deve ser deixado no frasco quando o medicamento for ser administrado.

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A dose usual de FAMPYRA

(fampridina) é de 1 comprimido pela manhã e 1

comprimido à noite, ou a cada 12 horas, conforme orientação médica. Um intervalo

de 12 horas entre os comprimidos deve ser sempre respeitado.

O comprimido deve ser engolido inteiro com um pouco de água; não se deve dividir,

esmagar, dissolver, chupar ou mastigar o comprimido. O medicamento não deve ser

administrado junto às refeições.

Em casos de esquecimento, não devem ser administrados dois comprimidos ao

mesmo tempo para compensar a dose esquecida.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

9) REAÇÕES ADVERSAS

A segurança de FAMPYRA

(fampridina) foi avaliada em estudos clínicos

controlados e no pós-marketing.

Os estudos clínicos em esclerose múltipla incluiram 1.075 pacientes tratados com

FAMPYRA®

(fampridina) durante pelo menos 12 semanas, 819 pacientes por 6

meses, 628 pacientes durante pelo menos um ano e 526 pacientes durante pelo menos

dois anos.

As reações adversas identificadas foram principalmente neurológicas e relacionadas à

excitação do sistema nervoso, incluindo convulsão, insônia, ansiedade, alterações do

equilíbrio, tontura, parestesia, tremor, cefaléia (dor de cabeça) e astenia. Estes dados

são consistentes com a atividade farmacológica da fampridina. A reação adversa de

maior incidência, identificada a partir dos ensaios clínicos controlados por placebo em

pacientes com esclerose múltipla tratados com a dose recomendada de FAMPYRA®

(fampridina), é a infecção do trato urinário (em aproximadamente 12% dos pacientes,

e 8% em pacientes que receberam placebo).

Reações Adversas ao medicamento em estudos clínicos

Como os estudos clínicos são conduzidos sob condições muito específicas, as taxas de

reações adversas observadas nos estudos clínicos podem não refletir as taxas

observadas na prática e não devem ser comparadas com as taxas em estudos clínicos

de uma outra droga ou medicamento. As informações sobre reações adversas a

medicamentos em estudos clínicos são úteis para identificar eventos adversos

relacionados ao medicamento e taxas aproximadas.

A Tabela 2 lista os eventos adversos mais frequentes que ocorreram durante o

tratamento ativo em ≥ 1% dos pacientes com esclerose múltipla tratados com

(fampridina) em comparação com placebo, em ensaios clínicos

controlados.

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Tabela 2: Eventos adversos que ocorreram durante o tratamento, com incidência ≥ 1%

nos pacientes com esclerose múltipla tratados com FAMPYRA®

(fampridina) e em

taxa maior ou igual a 1% comparado ao placebo.

Eventos Adversos

Placebo

N=238

10 mg duas

vezes ao dia

N= 400

Infecção do trato urinário 20 (8.4%) 48 (12.0%)

Insônia 9 (3.8%) 35 (8.8%)

Vertigem 10 (4.2%) 29 (7.3%)

Cefaléia 9 (3.8%) 28 (7.0%)

Náusea 6 (2.5%) 28 (7.0%)

Astenia 9 (3.8%) 27 (6.8%)

Dor nas costas 5 (2.1%) 20 (5.0%)

Transtorno de equilíbrio 3 (1.3%) 19 (4.8%)

Parestesia 6 (2.5%) 16 (4.0%)

Nasofaringite 4 (1.7%) 14 (3.5%)

Constipação 5 (2.1%) 13 (3.3%)

Dor faringolaríngea 2 (0.8%) 8 (2.0%)

Dispepsia 2 (0.8%) 8 (2.0%)

Vômito 1 (0.4%) 7 (1.8%)

Ansiedade 1 (0.4%) 6 (1.5%)

Influenza 0 (0%) 6 (1.5%)

Outras infecções virais 1 (0.4%) 6 (1.5%)

Prurido 1 (0.4%) 6 (1.5%)

Tremor 0 (0%) 4 (1.0%)

Dispnéia 0 (0%) 4 (1.0%)

Baixa contagem de células brancas 0 (0%) 4 (1.0%)

Hipertrigliceridemia 0 (0%) 4 (1.0%)

Outros eventos adversos observados durante os ensaios clínicos

A seguir apresentamos uma lista dos eventos adversos relatados por pacientes tratados

com fampridina em qualquer dose e qualquer formulação na população de segurança

(n = 1510). Essa população inclui pacientes que receberam fampridina durante os

estudos de farmacologia clínica, estudos controlados com placebo em pacientes com

esclerose múltipla, estudos controlados com placebo em pacientes com lesão da

medula espinhal e estudos não controlados.

Eventos que já foram incluídos na Tabela 2 foram excluídos. Embora os eventos

relatados tenham ocorrido durante o tratamento com fampridina, eles não foram

necessariamente causados pela fampridina.

Os eventos são classificados por sistema de órgãos e frequência, conforme a seguinte

definição: muito comuns (> 1/10 ou >10%), comuns (>1/100 e <1/10; ou >1% e

<10%), incomuns (>1/1.000 e <1/100; ou >0,1% e <1%) e raros (>1/10.000 e

<1/1.000; ou >0,01% e <0,1%) e muito raros (<1/10.000 ou <0,01%).

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Doenças do sangue e do sistema linfático:

Incomuns: anemia, dor de linfonodo.

Raros: leucopenia, neutropenia.

Cardiovascular:

Comuns: palpitações, taquicardia.

Não comuns: bloqueio atrioventricular de primeiro grau, bloqueio de ramo direito,

precordialgia, doença arterial coronariana, extra-sístoles ventriculares, hipertrofia

ventricular.

Raros: bloqueio de ramo esquerdo, dilatação ventricular.

Distúrbios do ouvido e do labirinto:

Comuns: tinitus, vertigens.

Incomuns: otalgia, surdez bilateral.

Disturbios endócrinos:

Incomuns: bócio.

Raros: cisto na tireóide.

Distúrbios oculares:

Comuns: visão turva, distúrbios visuais.

Incomuns: blefarospasmo, cegueira, conjuntivite, diplopia, hemorragia ocular,

distúrbio de movimento dos olhos, aumento da secreção lacrimal, hiperemia ocular,

fotopsia, escotoma.

Raros: Ptose palpebral.

Doenças gastrointestinais:

Comuns: desconforto abdominal, boca seca, flatulência, desconforto no estômago, dor

de dente.

Incomuns: hérnia abdominal, dor abdominal inferior, sensibilidade abdominal,

disfagia, desconforto epigástrico, gastrite, hemorragia hemorroidal, hipoestesia oral,

síndrome do intestino irritável.

Raros: colite, hematemese.

Distúrbios gerais e alterações no local de administração:

Comuns: desconforto no peito, dor torácica, calafrios, sensação de calor, distúrbios da

marcha, sintomas de influenza, irritabilidade.

Incomuns: complicação relacionada com cateter, cisto, edema, eritema no local da

injeção, dor suprapúbica, sensibilidade.

Distúrbios do sistema imunitário:

Comuns: hipersensibilidade, alergia sazonal.

Infecções e infestações:

Comuns: bronquite, cistite, infecção do ouvido, infecção fúngica, herpes simplex,

abscesso dentário, infecção micótica vulvovaginal.

Incomuns: infecção bacteriana, candidíase, infecção do trato urinário por Escherichia,

infecção do olho, foliculite, infecção por herpesvírus, labirintite, laringite, infecção

localizada, candidíase oral, otite externa, faringite, faringite estreptocócica, rinite,

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infecção da pele, abscesso subcutâneo, outras infecções dentárias.

Raros: abscesso oral, pielonefrite bacteriana, infecção clostridiana, abscesso gengival,

paroníquia, infecção vaginal.

Intoxicações e complicações processuais:

Comuns: lesão nas costas, entorse articular, tensão muscular, dor de procedimentos,

laceração da pele, queimadura térmica.

Incomuns: mordida por artrópodes, picada por artrópodes, abrasão da córnea,

epicondilite, escara, fratura de fíbula, fratura de mão, lesão articular, laceração, lesão

ligamentar, lesão no pescoço, fratura de patela, lesão óssea, queimaduras, lesões de

tendão, fratura de dentes, fratura no punho.

Raros: fratura, distensão de ligamento.

Investigações:

Comuns: hipercolesterolemia, creatina fosfoquinase aumentada, aumento da

trigliceridemia, aumento da temperatura corporal, aumento da contagem de células

brancas do sangue.

Incomuns: aumento de aspartato aminotransferase, aumento de creatinina sérica,

aumento de lactato desidrogenase sérico, hiperfosfatemia, hipocalemia, hipercalemia,

hiperuremia, sopro cardíaco, sopro carotídeo, presença de cristais na urina, inversão

da onda T do eletrocardiograma, outras alterações no eletrocardiograma, hemograma

anormal, taquicardia, bradicardia, frequência cardíaca irregular, aumento de enzimas

hepáticas, linfopenia, diminuição da contagem de monócitos, neutropenia,

plaquetopenia, eritropenia, policitenia, hematuria micro e macroscópica, aumento de

peso, leucocituria.

Raros: colesterol sanguíneo anormal, a pressão sistólica ventrícular direita aumentada,

tiroxina aumentada, citologia urinária anormal.

Distúrbios metabólicos e nutricionais:

Comuns: falta de apetite, hipercolesterolemia.

Incomuns: diabetes mellitus, hipocalemia.

Raros: polidipsia.

Distúrbios musculoesqueléticos e dos tecidos conjuntivos:

Comuns: bursite, dor da parede torácica, rigidez muscular, desconforto músculo-

esquelético, osteosporose.

Incomuns: dor óssea, espasmo cervical, dor na virilha, instabilidade articular,

desconforto nos membros, espasmos musculares, dor músculo-esquelética peitoral,

osteoartrite, osteopenia, dor no maxilar, sensação de peso.

Raros: dedo em gatilho.

Neoplasias benignas e malignas (incluindo cistos e pólipos):

Comuns: câncer de mama, leiomioma uterino.

Raros: lentigo.

Distúrbios do sistema nervoso:

Comuns: enxaqueca, nevralgia, sonolência, nevralgia trigeminal.

Incomuns: amnésia, disestesia, disgeusia, letargia, sinal de Lhermitte, disfunção

motora, mioclonia, neuralgia, nistagmo, paralisia do nervo peroneal, ciática, cefaléia

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na área do seio, síncope.

Raros: síndrome anticolinérgica, titubeação.

Distúrbios psiquiátricos:

Comuns: sonhos anormais, estado confusional, nervosismo, alterações do sono.

Incomuns: alucinação, ataque de pânico, paranóia.

Distúrbios renais e urinários:

Comuns: disúria, urgência miccional, incontinência urinária, retenção urinária.

Incomuns: espasmo da bexiga, nefrolitíase, noctúria, poliúria, piúria, incapacidade de

controlar urina, hesitação urinária.

Distúrbios do sistema reprodutivo e da mama:

Incomuns: menorragia.

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino:

Comuns: congestão nasal, congestão do seio.

Incomuns: asma, atelectasia, epistaxe, soluços, eritema da faringe, rinorréia, chiado.

Raros: secura nasal, perturbações dos seios.

Distúrbios dos tecidos cutâneos e subcutâneos:

Comuns: bolha, equimose, hiperidrose, úlcera na pele.

Incomuns: alopecia, suor frio, pele seca, unhas encravadas, livedo reticular, púrpura,

exantema macular, sarna, lesão de pele.

Raros: erupção medicamentosa, hipotricose, fissuras na pele, telangiectasia.

Distúrbios vasculares:

Comuns: rubor, hipertensão, vasoconstrição periférica.

Incomuns: trombose venosa profunda, rubor, hematoma, hipotensão, flebite.

Raros: trombose.

Convulsões: casos de convulsão foram pouco frequentes nos ensaios clínicos

controlados e nos estudos abertos com fampridina (5/532, 0,9% e 5/660, 0,76%,

respectivamente). A maioria destes incidentes foi associada com sobredose não

passível de controle, altas doses sistêmicas, ou níveis plasmáticos elevados de

fampridina (ver o item 5. Advertências e Precauções, Risco de Convulsão).

Reações Adversas pós-comercialização do medicamento

As seguintes reações adversas foram identificadas durante a experiência pós-

comercialização com fampridina: convulsões, exacerbação da neuralgia do trigêmeo

em pacientes com histórico de neuralgia do trigêmeo e reações de hipersensibilidade

(incluindo reações anafiláticas/anafilactóides, tais como inchaço na língua e na

garganta (edema faríngeo) (ver o item 5. Advertências e Precauções). Para a maioria

dos casos de anafilaxia, uma relação com a fampridina não pode ser excluída.

Durante a experiência pós-comercialização, foi relatada a exacerbação da neuralgia do

trigêmeo em pacientes com esclerose múltipla tratados com fampridina, com histórico

prévio de neuralgia trigeminal. Na maioria dos casos, o início do quadro aconteceu

após um mês do começo do tratamento com FAMPYRA

(fampridina). Os sintomas

melhoraram, ou desapareceram, após a interrupção de uso de FAMPYRA

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(fampridina), independente da introdução, ou não, de tratamento farmacológico para a

neuralgia do trigêmeo. Os pacientes que receberam tratamento farmacológico para o

agravamento da neuralgia do trigêmio necessitaram de doses maiores do que as

anteriormente eficazes para controle dos sintomas.

Uma vez que as reações descritas acima são reportadas voluntariamente a partir de

uma população de tamanho indeterminado, nem sempre é possível realizar uma

estimativa confiável sobre sua frequência ou estabelecer uma relação causal à

exposição ao medicamento.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham

indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado

corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos.

Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em

Vigilância Sanitária, NOTIVISA, disponível em

www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária

Estadual ou Municipal.

10) SUPERDOSE

Sintomas:

Alguns sintomas de superdosagem aguda com FAMPYRA

(fampridina) foram

consistentes com a excitação do sistema nervoso central e incluíram confusão,

tremores, sudorese, convulsões e amnésia.

Reações adversas com altas doses de fampridina (4-aminopiridina) no sistema

nervoso central incluem confusão, convulsões, estado de mal epiléptico, movimentos

involuntários e coreoatetóides. Outras reações adversas em altas doses incluem casos

de arritmias cardíacas (por exemplo, bradicardia e taquicardia supraventricular) e

taquicardia ventricular como uma consequência do potencial de prolongamento do

intervalo QT. Foram reportados relatos de hipertensão.

Tratamento:

Os pacientes que tiveram superdose devem ser tratados adequadamente. Convulsões

repetitivas devem ser tratadas com benzodiazepínicos, fenitoína ou outras terapias

adequadas.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais

orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.