Bula do Femme produzido pelo laboratorio Aché Laboratórios Farmacêuticos S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Femme
Aché Laboratórios Farmacêuticos
comprimidos revestidos
polivitamínico e poliminerais
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BULA PARA PROFISSIONAL DE SAÚDE
Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009
I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
FEMME
Comprimidos revestidos: frasco com 30 unidades
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
II- INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Cada comprimido revestido contém:
retinol (vit. A) ..................................................................................................................... 5000 UI
colecalciferol (vit. D3) ........................................................................................................ 400 UI
ácido ascórbico (vit. C) ...................................................................................................... 100 mg
ácido fólico ......................................................................................................................... 1 mg
acetato de racealfatocoferol (vit. E) ................................................................................... 30 UI
biotina ................................................................................................................................. 30 mcg
cloridrato de piridoxina (vit. B6) ........................................................................................ 10 mg
cianocobalamina (vit. B12) .................................................................................................. 3 mcg
nicotinamida ....................................................................................................................... 20 mg
riboflavina (vit. B2) ............................................................................................................ 2 mg
nitrato de tiamina (vit. B1) .................................................................................................. 1,5 mg
ácido pantotênico (como pantotenato de cálcio) ................................................................ 10 mg
cromo (como cloreto crômico) ........................................................................................... 25 mcg
cálcio (como carbonato de cálcio) ...................................................................................... 250 mg
ferro (como fumarato ferroso) ............................................................................................ 30 mg
magnésio (como óxido de magnésio) ................................................................................. 100 mg
manganês (como sulfato de manganês) .............................................................................. 5 mg
zinco (como óxido de zinco) .............................................................................................. 25 mg
iodo (como iodeto de potássio) .......................................................................................... 150 mcg
cobre (como óxido cúprico) ............................................................................................... 2 mg
Excipientes: dióxido de silício, celulose microcristalina, estearato de magnésio, povidona, crospovidona,
etilcelulose, hipromelose, petrolato líquido, laurilsulfato de sódio, macrogol, dióxido de titânio, talco,
corante vermelho FDC nº. 3 e óxido férrico vermelho.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
INDICAÇÕES
FEMME é um suplemento vitamínico e mineral indicado em períodos de convalescença, gestação e
aleitamento.
Sua formulação, através de seus componentes, fornece todos os elementos vitamínicos e minerais em
quantidades adequadas para serem associados à dieta alimentar.
Ferro
Poucas mulheres possuem reservas de ferro para suprir as necessidades na gravidez. Os estudos
demonstraram que a suplementação de ferro é uma maneira de compensar a conseqüência do déficit desse
mineral. 1
Prezioli e colaboradores demonstraram que a prevalência de anemia caiu significamente durante
o último trimestre da gravidez em um grupo de mulheres suplementado com ferro e permaneceu constante
no grupo tratado com placebo. Três meses depois do parto, a prevalência de anemia era maior no grupo
que recebeu placebo.
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Em outro estudo, Eskeland e colaboradores concluiram que 27 mg de ferro elementar com um
componente heme, ingerido diariamente durante a segunda metade da gravidez é suficiente para prevenir
a depleção de ferro pós – parto que ocorre na maioria das mulheres.
Ácido fólico
Em 1993, um estudo caso-controle, observou que o risco relativo para o uso de polivitamínicos
contendo 400 mcg de ácido fólico foi de 0,4 (IC95% 0,2-0,6) para ocorrência de Defeitos de Tubo Neural
(DTN) no concepto, se comparado com o grupo que não fez suplementação no período periconcepcional.
Também foi constatado um declínio dose-dependente da suplementação de ácido fólico para o risco de
DTN, de acordo com o quintil de ingestão (P = 0,02). Os achados desse estudo permitiram determinar que
doses diárias de ácido fólico no período periconcepcional reduzem o risco de DTN em aproximadamente
60%.
Em meta-análise realizada, buscou-se associação de fendas orais e suplementação com ácido
fólico durante a gravidez. Em 5 estudos prospectivos analisados, o risco relativo para fendas labial e
palatina foi de 0,51 (IC95% 0,32-0,95), para fenda palatina isolada o RR foi de 1,19 (IC95% 0,43-3,28) e
para todas as combinações de fendas orais o RR foi de 0,55 (IC95% 0,32-0,95) nas gestantes que
suplementaram ácido fólico. Em 12 estudos caso-controle analisados, o risco relativo para fendas labial e
palatina foi de 0,77 (IC95% 0,65-0,90), para fenda palatina isolada o RR foi de 0,80 (IC95% 0,69-0,93) e
para todas as combinações de fendas orais o RR foi de 0,78 (IC95% 0,71-0,85). Os achados dessa meta-
análise confirmaram a hipótese de que o ácido fólico é eficaz na prevenção de fendas orais durante a
gravidez.
Recentemente, em coorte com 34.480 gestações únicas de baixo risco, avaliou-se o efeito da
suplementação de ácido fólico pré-concepcional por um ano ou mais nas taxas de parto prematuro. Em
comparação às gestantes que não fizeram suplementação, o folato pré-concepcional esteve associado a
redução de 70% no risco de parto prematuro entre 20 e 28 semanas (incidência de 0,27% versus 0,04%;
razão de chances = 0,22; IC95% 0,08-0,61; P = 0,004) e de 50% no risco de parto prematuro entre 28 e 32
semanas (incidência de 0,38% versus 0,18%; razão de chances = 0,45; IC95% 0,24-0,83; P = 0,010). O
risco de parto prematuro precoce foi inversamente proporcional à duração da suplementação de folato
pré-concepcional.
O ácido fólico é utilizado e recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como
preventivo dos Defeitos do Tubo Neural (DTN). O período recomendado e pelo menos três meses antes
da concepção.
Vitamina A
Estudos indicam que a quantidade de vitamina A no leite materno está diretamente relacionada à
ingestão materna diária. Suplementos de vitamina A podem aumentar as concentrações dessa vitamina no
leite materno. A suplementação com vitamina A protege contra partos prematuros e também contra o
risco de displasia pulmonar.
Vitamina C
O ácido ascórbico é essencial em grande número de processos químicos no organismo. Além da
síntese de colágeno, o ácido ascórbico é necessário para a manutenção de várias estruturas vasculares. Por
isso sua deficiência pode resultar no desenvolvimento de lesões placentárias como necrose da decídua
basal marginal e infiltração da placenta, geralmente observada no descolamento prematuro de placenta.
Estudo demonstrou que os níveis maternos e fetais de ácido ascórbico nos casos de descolamento
prematuro de placenta foram considerados abaixo do normal. Wideman e Baird demonstraram que a
incidência de rotura prematura de membranas ovulares e de parto prematuro são maiores em mulheres
que apresentam baixos níveis plasmáticos de ácido ascórbico. Também foram encontrados baixos níveis
de suprimento de ácido ascórbico fetal em pacientes com esse quadro.
Vitamina E
Estudo revelou que os níveis séricos maternos de vitamina E no parto eram significativamente
mais baixos em mulheres que deram a luz a crianças de baixo peso que em mulheres com gravidez
normal. Foi estabelecido que crianças prematuras podem desenvolver anemia hemolítica devido à
deficiência de vitamina E.9
A suplementação da vitamina E está associada à aumento da resistência a
hemólise de H2O2.
Vitamina B1
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Vichai e colaboradores pesquisaram a condição de tiamina no sangue e cordão umbilical de 43
primigestas entre 6 e 12 horas antes do parto (dia 0) e nos dias 2, 4 e 12 após o parto. A atividade
sanguínea total da transcetolase (ATCT) e o efeito do pirofosfato de tiamina (ETPP) foram determinados.
Foi verificado que os recém-nascidos possuíam melhores condições de tiamina que as mães. Isso foi
evidenciado por aumento significativo da ATCT e diminuição no ETPP. O aumento significativo no
ETPP depois do parto indicou condição diminuída de tiamina nessas mães, fato que estava correlacionado
a lactação e ingestão inadequada de tiamina.
Vitamina B2
A mulher durante a gestação e lactação precisa de uma quantidade maior de riboflavina. Estudo
demonstrou que os níveis de riboflavina caem progressivamente durante a gravidez. A concentração de
riboflavina no leite humano não é adequada às necessidades de prematuros, especialmente prematuros de
muito baixo peso ao nascer. Essa concentração depende diretamente do nível de vitamina ingerida pela
mãe. A suplementação durante a lactação é eficaz a fim de aumentar os níveis da riboflavina no leite
materno.
Vitamina B6
A incidência de náuseas e vômitos na gravidez é alta, e apesar da sua etiologia não conhecida,
parece que mais de um mecanismo está envolvido. As necessidades de piridoxina aumentam durante a
gestação, mas baixas dosagens séricas não são observadas até o segundo ou terceiro trimestres da
gestação.
No estudo de Sahakian e colaboradores a administração oral de 25mg/dia de vitamina B6 a cada
8 horas provocou melhora nas náuseas severas e reduziu significativamente os vômitos em todas as
pacientes estudadas.
Estudos de Vtyavanich e colaboradores demonstraram melhora significante nas náuseas em
pacientes que receberam piridoxina 30 mg/dia comparada ao placebo. A piridoxina reduziu
significativamente o número de vômitos durante os três primeiros dias de tratamento.
Vitamina B12
A placenta pode funcionar como um depósito de determinadas vitaminas, além de ser um meio
de transferência das mesmas para o feto. Para algumas vitaminas como B6 e B12, foi demonstrada grande
capacidade de retenção pela placenta. A Vitamina B12 está envolvida na síntese do ácido fólico, que é
muito importante na prevenção dos distúrbios do tubo neural.
Polivitaminicos e Poliminerais
Um estudo populacional, caso- controle foi realizado para avaliar os efeitos do uso de
multivitaminas sobre o risco de defeitos no tubo neural, com 158 crianças com malformações e 3026 sem
alterações. As mães que relataram o uso periconcepcional de multivitaminas tiveram risco 43% menor de
terem bebês com defeitos no tubo neural do que as mães que relataram a não utilização.
Os efeitos da suplementação de vitaminas no conteúdo do leite materno foram estudados por
Deodhar et al. A relação positiva entre a dieta e os níveis de vitaminas no leite de mulheres que estão
amamentando foram feitas a partir de estudos transversais. A suplementação de vitamina oral foi
administrada em mulheres que estavam entre o primeiro e o terceiro mês de lactação quando suas dietas
eram extremamente inadequadas. Os efeitos benéficos foram obtidos em seis das nove mulheres
estudadas, a suplementação foi inicialmente em baixos níveis aumentando gradativamente até níveis
adicionais recomendados. Apesar do efeito benéfico, poucos estudos sugerem a suplementação
prolongada.
Milman N, et al.Iron status and iron balance during pregnancy. A critical reappraisal of iron
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FEMME pela sua excelente tolerabilidade gástrica pode ser administrado independentemente das
refeições, sem que haja qualquer prejuízo da absorção do ferro que pudesse ser desencadeada pela
presença de alimentos no trato digestivo.
O retinol é necessário para o crescimento ósseo, reprodução e desenvolvimento embrionário. Após ser
convertido em retinil fosfato nos tecidos epiteliais, participa como derivado glicosilado na mediação da
transferência da manose para glicoproteínas específicas, que são responsáveis pela manutenção, regulação
da adesividade e pelo crescimento do tecido epitelial. Participa também como cofator de várias reações
bioquímicas como na síntese de mucopolissacarídeos, ativação de sulfato, desidrogenação de
hidroxiesteróides, síntese de colesterol, desmetilação microssomial hepática e hidroxilação de
substâncias. O retinol é rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal sadio e por ser lipossolúvel, a
absorção exige a presença de sais biliares, lipase pancreática e gordura dietética. Menos de 5% ligam-se à
lipoproteína no sangue (normal). A concentração sérica normal é de 80 a 300 UI/ml. O retinol é
armazenado (primariamente como palmitato) no fígado. É mobilizado dos depósitos hepáticos e
transportado no plasma na forma retinol-proteína ligante; sofre biotransformação hepática e é excretado
principalmente na bile ligado a um glicuronídio e pequena porção pelos rins.
O colecalciferol é um regulador positivo na homeostase do cálcio e afeta o metabolismo do fosfato de
forma semelhante ao do cálcio, sendo que estes dois íons são essenciais para a atividade neuromuscular
normal, mineralização óssea e várias outras funções cálcio-dependentes. A sua meia-vida plasmática é de
três a seis horas e o início de ação hipercalcêmica é de duas a seis horas, quando tomado por via oral. O
colecalciferol é eliminado pela via biliar/renal.
O ácido ascórbico participa da conversão da prolina e lisina em hidroxiprolina e hidroxilisina,
respectivamente, que são responsáveis pela formação da síntese do colágeno, da conversão do ácido
fólico em ácido folínico e da hidroxilação da dopamina em norepinefrina. É rapidamente absorvido pelo
trato gastrintestinal e sua absorção pode ser reduzida com doses altas. A sua ligação às proteínas é baixa
(25%) e está presente no plasma e nas células, sendo que concentrações mais elevadas encontram-se no
tecido glandular.
O ácido ascórbico sofre biotransformação hepática, sendo reversivelmente oxidado a ácido
desidroascórbico; parte é biotransformada em ácido 2-sulfato-ascórbico, que é inativo, e em ácido
oxálico. O ácido ascórbico atravessa a barreira placentária, é excretado pelo leite materno e eliminado
pela urina, a maior parte na forma de metabólitos. É removível por hemodiálise.
O ácido fólico tem funções específicas no metabolismo intracelular, onde converte homocisteína em
metionina e serina em glicina. Participa da síntese de timidilato, que é importante na síntese do DNA e
também do metabolismo da histidina, que age na conversão para o ácido glutâmico e da síntese das
purinas. É rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal, principalmente na parte superior do duodeno e
jejuno. O ácido fólico administrado terapeuticamente entra na circulação portal, amplamente inalterado,
uma vez que é um substrato pobre para a redução pela diidrofolato redutase. É convertido à forma
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metabolicamente ativa 5-metiltetraidrofolato no plasma e no fígado. O local principal de armazenamento
do folato é o fígado. Os metabólitos do folato são eliminados na urina e o folato, excedente às
necessidades orgânicas, é excretado inalterado na urina. O folato é distribuído no leite materno e é
removido por hemodiálise.
O acetato de tocoferol exerce uma importante função antioxidante e protetora das células, que se estende
aos eritrócitos, impedindo a sua hemólise e atua também como carreadora de elétrons. Pode facilitar a
absorção, o armazenamento hepático e a utilização do retinol. Cerca de 20% a 80% do acetato de
tocoferol são absorvidos do trato gastrintestinal; a absorção se processa com maior eficiência na presença
de sais biliares, gordura dietética e função pancreática normal. O acetato de tocoferol liga-se a beta-
lipoproteínas no sangue e armazena-se em todos os tecidos orgânicos, especialmente nos tecidos
adiposos. Sofre biotransformação hepática e é excretado pelo leite materno e eliminado principalmente
pela bile; parte é excretada pela urina.
Nos tecidos humanos, a biotina é um cofator para a carboxilação enzimática de quatro substratos:
piruvato, acetil coenzima A (CoA), propionil CoA e beta-metilcrotonil CoA. Exerce um papel importante
tanto no metabolismo dos carboidratos como dos lipídeos. A biotina ingerida é rapidamente absorvida
pelo trato gastrintestinal e aparece na urina, predominantemente na forma de biotina intacta, e em
quantidades menores como os metabólitos bis-norbiotina e sulfóxido de biotina. Os mamíferos são
incapazes de degradar o sistema do anel da biotina.
O cloridrato de piridoxina, sob a forma de coenzima fosfato de piridoxal, exerce papel importante em
várias transformações metabólicas de aminoácidos e participa de algumas etapas do metabolismo do
triptofano. É rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal, principalmente do jejuno, exceto em
síndromes de má-absorção e não se liga às proteínas plasmáticas. Armazena-se principalmente no fígado,
com quantidades menores no músculo e no cérebro. Sofre biotransformação hepática, degradando-se a
ácido 4-piridóxico. O cloridrato de piridoxina é eliminado pela urina, quase que inteiramente como
metabólitos e o excesso, é excretado na forma íntegra.É removível por hemodiálise.
A cianocobalamina participa do metabolismo lipídico, glicídico e protéico. Através das suas coenzimas,
metilcobalamina e 5-desoxiadenosilcobalamina, participa das reações de transmetilação como da
formação de metionina, a partir da homocisteína e é essencial para a manutenção da bainha de mielina no
sistema nervoso central. A cianocobalamina liga-se a um fator intrínseco, uma glicoproteína secretada
pela mucosa gástrica, sendo então ativamente absorvida do trato gastrintestinal.
A cianocobalamina liga-se extensivamente às proteínas plasmáticas específicas chamadas
transcobalaminas; a transcobalamina II parece estar envolvida no rápido transporte das cobalaminas aos
tecidos. É armazenada no fígado, excretada na bile e passa por extensiva reciclagem entero-hepática; a
excreção urinária, contudo, é responsável por somente uma pequena fração na redução dos depósitos
orgânicos totais adquiridos por meios dietéticos.
A cianocobalamina se difunde através da placenta e também aparece no leite materno.
A nicotinamida tem papel importante para uma ampla variedade de proteínas que catalisam reações de
oxirredução, essenciais para a respiração tissular. É rapidamente absorvida pelo trato gastrintestinal, após
administração oral e amplamente distribuída nos tecidos orgânicos. A principal via de metabolismo é sua
conversão a N-metilnicotinamida e aos derivados 2-piridona e 4-piridona. Pequenas quantidades da
nicotinamida são excretadas, inalteradas na urina após doses terapêuticas; contudo, a quantidade
excretada inalterada é aumentada com doses maiores.
A riboflavina através de suas formas ativas FAD e FMN, atua no metabolismo como coenzima, para uma
ampla variedade de flavoproteínas respiratórias. É rapidamente absorvida pelo trato gastrintestinal,
principalmente no duodeno. A riboflavina e seus metabólitos são distribuídos em todos os tecidos
orgânicos e no leite materno; pequena quantidade é armazenada no fígado, baço, rins e coração. A ligação
a proteínas é moderada (60%). A riboflavina sofre biotransformação, resultando em flavina
mononucleotídio na mucosa intestinal; este, no fígado, se converte em flavina adenina dinucleotídio. A
meia-vida, após administração oral ou intramuscular, é de 66 a 84 minutos. A riboflavina é eliminada pela
urina, quase inteiramente como metabólitos; o excesso é excretado, em grande parte na forma íntegra e
pequena porção é excretada pelas fezes.
O nitrato de tiamina tem como metabólito ativo o pirofosfato de tiamina, que age no metabolismo dos
carboidratos como uma coenzima na descarboxilação dos alfa-cetoácidos como piruvato e alfa-
cetoglutarato e na utilização da pentose no desvio da hexose monofosfato. É rapidamente absorvido pelo
trato gastrintestinal, principalmente no duodeno, exceto nas síndromes de má-absorção; o álcool inibe sua
absorção. A absorção oral pode ser aumentada, administrando o nitrato de tiamina em porções divididas
junto com alimento. A absorção máxima, por via oral, é de 8 a 15 mg por dia. O nitrato de tiamina sofre
biotransformação hepática e é eliminado pela urina, quase inteiramente (80 a 96%) como metabólitos; o
excesso é excretado nas formas íntegra e de metabólitos, também pela urina.
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O pantotenato de cálcio participa de reações enzimáticas importantes no metabolismo oxidativo dos
carboidratos, gliconeogênese, síntese e degradação de ácidos graxos e síntese de esteróides como
hormônios esteróides e porfirinas. É absorvido rapidamente pelo trato gastrintestinal, exceto em
síndromes de má-absorção. O pantotenato de cálcio distribui-se nos tecidos orgânicos, principalmente na
forma de coenzima A, concentrando-se mais no fígado, glândulas adrenais, coração e rins. Não sofre
biotransformação e é excretado principalmente (70%) pela urina, na forma íntegra; 30% são eliminados
pelas fezes.
O cromo é pouco absorvido por via oral: os sais inorgânicos têm absorção oral entre 0,5 e 1%, mas
formas farmacêuticas contendo o cromo na forma quelada possuem maior absorção. A taxa de ligação
protéica é de 10 a 17%. A excreção é primariamente renal com pequenas quantidades excretadas na bile.
O cálcio é essencial para a integridade funcional dos nervos e músculos, onde tem a maior influência
sobre a excitabilidade. É necessário para a função cardíaca, para a manutenção da integridade das
membranas e para a coagulação sanguínea. Possui três fatores endócrinos que controlam seu
metabolismo: hormônio paratireoideano (HPT), calcitonina e vitamina D. As necessidades de cálcio são
de 200 a 2.500 mg/dia. A ingestão de grandes quantidades de sais de cálcio não causa por si mesma
hipercalcemia, exceto em pacientes que têm hipotireoidismo. A concentração plasmática de cálcio, em
média, é cerca de 2,5 mM (5,0 mEg/l; 10 mg/dl), entretanto, isto representa cerca de 40% do cálcio
plasmático que se encontra ligado às proteínas, principalmente à albumina; cerca de um décimo é
difusível, mas ligado a outros ânions e a fração restante representa o cálcio iônico difusível. O carbonato
de cálcio é convertido a cloreto de cálcio pelo ácido gástrico.
Sua absorção ocorre nos segmentos mais proximais do intestino delgado; um terço do cálcio ingerido é
absorvido através da forma ionizável e sua absorção é carreada por uma proteína de ligação. O cálcio é
secretado no trato gastrintestinal, saliva, bile e suco pancreático, que concomitantemente com o cálcio
não-absorvido, é excretado pelas fezes.
O ferro é um elemento fundamental no transporte de oxigênio aos tecidos. O ferro é irregular e
incompletamente absorvido pelo trato gastrintestinal, sendo os locais principais da absorção, o duodeno e
o jejuno. A absorção é auxiliada pela secreção ácida do estômago e por alguns ácidos dietéticos (tais
como o ácido ascórbico) e é mais rapidamente afetada quando o ferro está no estado ferroso ou é parte do
complexo ferro-heme (ferroporfirina, em que o ferro está no estado ferroso). Somente cerca de 5 a 15%
do ferro ingerido no alimento, são normalmente absorvidos. Após a absorção, a maior parte do ferro liga-
se a transferrina e é transportada à medula óssea onde é incorporada na hemoglobina; o remanescente fica
contido dentro das formas de armazenamento, ferritina ou hemossiderina, ou como mioglobina, com
quantidades menores, encontradas nas enzimas contendo o complexo heme ou no plasma ligadas à
transferrina, que é responsável pela troca interna de ferro. O fluxo de ferro através do plasma resulta em
um total de 30 a 40 mg/dia, ou seja, 0,46 mg/kg que se encontra nesta transferrina. A medula óssea é
capaz de extrair 85% de ferro dos 5% do fluxo sanguíneo circulante para iniciar a formação de novos
eritrócitos, que duram aproximadamente 120 dias antes de serem catabolisados pelo reticuloendotélio.
O magnésio atua como ativador das enzimas do metabolismo dos açúcares e das gorduras.
Aproximadamente 50% deste magnésio são encontrados no osso, 45% ocorrem como cátion intracelular e
5% encontram-se no líquido extracelular. Atua no transporte de íons através das membranas dos
eritrócitos, reduz a excitabilidade dos nervos e músculos e mantém o ritmo cardíaco normal.
Fisiologicamente, o magnésio participa de todas as reações que envolvem transferência de fosfato, que
utilizam o trifosfato de adenosina (ATP) como substrato. A ligação do RNA mensageiro (RNAm) aos
ribossomos é dependente do magnésio, bem como a integridade funcional das subunidades dos
ribossomos. No sistema nervoso central, está relacionado com os estados de flacidez e alguns distúrbios
neuropsíquicos. No sistema músculo-esquelético, reduz a sensibilidade da placa motora à acetilcolina
aplicada e reduz a amplitude do potencial da placa motora. No sistema cardiovascular, seu excesso causa
alteração dos traçados de eletrocardiogramas. Um terço do total ingerido de magnésio é absorvido na
parte superior do intestino delgado através do processo de transporte ativo após administração oral e
mesmo os sais de magnésio solúveis são geralmente muito lentamente absorvidos. No plasma, cerca de 25
a 30% de magnésio se ligam às proteínas. De 3 a 5% dos sais de magnésio administrados oralmente são
eliminados na urina (fração absorvida) e nas fezes (fração não-absorvida). Pequenas quantidades são
distribuídas no leite materno e o magnésio atravessa a placenta.
A absorção do manganês pelo trato gastrintestinal é variável, variando de 3 a 50%. Na circulação, o
manganês se liga à transmanganina, uma beta-1-globulina. O manganês é armazenado no cérebro, rins,
pâncreas e fígado. É excretado na bile e passa pela circulação entero-hepática.
O zinco é componente de vários sistemas enzimáticos e hormonais, com atividade no metabolismo dos
ácidos nucléicos e proteínas, sendo fundamental nos tecidos com alta taxa de reprodução celular como a
pele, ossos, gônadas e medula óssea. As principais funções do zinco são o metabolismo dos carboidratos,
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estimular a síntese e o metabolismo protéico, melhorar a resistência ao esforço e aumentar a força
muscular. O zinco é absorvido incompletamente pelo trato gastrintestinal, e a absorção é reduzida na
presença de alguns constituintes dietéticos, tais como: os fitatos. A regulação da sua absorção ocorre no
fígado, onde se liga à metalotionina, que é uma proteína fixadora de metais.
A carência ou não do zinco influencia a regulação de sua absorção. Cerca de 60% do zinco são
transportados no plasma, ligados à albumina e o restante liga-se à alfa-2-macroglobulina e à transferrina.
O zinco é distribuído por todo o organismo com as concentrações mais elevadas encontradas no músculo,
osso, pele e fluidos prostáticos. É primariamente excretado nas fezes e a regulação das perdas fecais é
importante na homeostase do zinco. Pequenas quantidades são eliminadas na urina e na perspiração. O
zinco é excretado no leite materno.
O iodo é indispensável ao funcionamento normal da glândula tireóide, sendo componente da tiroxina e
seus precursores. A ação do iodeto é de antagonizar a capacidade tanto da tirotropina quanto do AMP
cíclico, estimulando a endocitose do colóide, a proteólise e a secreção do hormônio. Possui uma boa ação
fluidificante de secreções brônquicas. Quando tomado através de preparações orais (que são convertidas a
iodetos), estes são capturados pela glândula tireóide. Os iodetos não- absorvidos pela tireóide são
excretados, principalmente na urina, com quantidades menores, aparecendo nas fezes, saliva e suor.
Atravessam a placenta e são distribuídos no leite materno.
O cobre é um elemento químico que participa da composição de várias enzimas. Exerce papel importante
na oxidação do ferro e aumenta a resistência do colágeno. Através do envolvimento de enzimas contendo
cobre, também tem papel na produção de energia mitocondrial, proteção contra antioxidantes e síntese da
melanina e das catecolaminas. De 25 a 60% do cobre da dieta são absorvidos. Sua absorção ocorre no
estômago, porém é máxima no intestino delgado através de transporte ativo e difusão passiva e é regulada
pela deficiência ou não do mesmo. De 90 a 95% do cobre ligam-se à ceruloplasmina, 1 a 2 % ligam-se a
aminoácidos e o restante à albumina. Sofre biotransformação hepática e sua excreção é principalmente
biliar, com pequenas quantidades excretadas na urina e no suor.
FEMME é contra-indicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade a quaisquer dos componentes
de sua fórmula. Também é contra-indicado em pacientes portadores de úlcera péptica e doenças
hepáticas.
O ácido fólico pode corrigir parcialmente o dano hematológico devido à deficiência de vitamina B12 da
anemia perniciosa, enquanto progride o dano neurológico associado. Em raros casos, tem sido reportada
hipersensibilidade alérgica após a administração de ácido fólico.
O ácido ascórbico pode proporcionar um aumento da formação de cristais urinários. Portanto, os
pacientes com deficiência de filtragem renal deverão evitar uma possível nefrolitíase.
O ácido ascórbico foi associado à hemólise em pessoas com deficiência de glicose-6-fosfato
desidrogenase. Pode ocorrer aumento dos níveis glicêmicos em tratamentos prolongados e em altas doses.
A deficiência de cianocobalamina poderá mascarar a deficiência de ácido fólico e vice-versa. Quando as
concentrações da cianocobalamina são inadequadas, ocorre uma alteração no metiltetraidrofolato,
causando deficiência funcional do ácido fólico intracelular, determinando a deficiência da
cianocobalamina.
Categoria de risco na gravidez: D.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
Interações medicamento/ medicamento, com ácido fólico
Medicamentos: Barbitúricos (fenobarbital, fenitoína).
Efeito da Interação: diminuição da concentração plasmática de ácido fólico e diminuição dos efeitos dos
barbitúricos.
Medicamentos: metrotexato, nitrofurantoina.
Efeito da Interação: diminuição da concentração plasmática de ácido fólico.
Medicamentos: primidona.
Efeito da Interação: diminuição da concentração plasmática de ácido fólico e diminuição dos efeitos da
primidona.
Medicamento: pirimetamina.
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Efeito da Interação: perda da eficácia da pirimetamina.
Interação ácido fólico/ substância química
Substância: Álcool
Efeito da Interação: diminui a concentração plasmática de ácido fólico.
Interações medicamento/ medicamento, com ferro
Medicamento: ácido aceto hidroxamicos e demeclociclina.
Efeito da interação: diminuição do ácido acetato e da eficácia do ferro.
Medicamento: ciprofloxacino, ibandronato, levoflaxino, levodopa, carbidopa, lomefloxacina, metildopa,
minociclin, norfloxacino, ofloxacino, penicilinas.
Efeito da interação: possível diminuição da eficácia desses medicamentos
Medicamentos: doxiciclina, pantoprazol, tetraciclina.
Efeito da interação: diminuição da absorção de ambos.
Medicamentos: esomeprazol, omeprazol, rolitetraciclina.
Efeito da interação: redução da biodisponibilidade do ferro.
Medicamentos: antiácidos, gemifloxacina, zinco, levotiroxina.
Efeito da interação: redução da absorção dos medicamentos acima.
Medicamentos: contendo sais de alumínio, magnésio ou bicarbonato.
Efeito da interação: diminuição da eficácia do ferro.
Interações medicamento/ alimento, com ferro
Alimento: Laticínios.
Efeito da interação: diminuição da biodisponibilidade do ferro.
Alimentos: Que contenham ácido cítrico.
Efeito da interação: aumento da absorção do ferro.
Alimentos: Proteína de soja e soja
Efeitos na interação: diminuição da absorção do ferro.
Interações medicamento/medicamento, com vitamina A
Medicamentos: colestiramina, neomicina, sulcrafatos.
Efeito da Interação: redução da absorção intestinal de vitamina A.
Medicamentos: anticoagulantes.
Efeito da Interação: altas doses de vitamina A podem induzir a hipoprotrombinemia.
Medicamento: retinóides.
Efeito da Interação: adição dos sintomas tóxicos.
Interações medicamento/alimentos, com vitamina A
Alimentos: Que contenham Ferro e vitamina C.
Efeito da Interação: altas doses de vitamina A reduzem a concentração plasmática das substâncias
citadas acima.
Alimentos: Que contenham vitamina E.
Efeito da Interação: altas doses de vitamina A aumentam a necessidade de Vitamina E.
Alimentos: Que contenham vitamina K.
Efeito da Interação: concorre com a vitamina A, podendo induzir a hipotrombinemia.
Interações medicamento/medicamento, com vitamina B6
Medicamentos: hidralazina, isoniazida, penicilinas.
Efeito da Interação: antagonista da vitamina B6.
Medicamentos: estrogênios, teofilina.
Efeito da Interação: pode aumentar a necessidade de vitamina B6.
Medicamento: levodopa.
Efeito da Interação: efeitos da levodopa são revertidos pela piridoxina.
Interação vitamina B6/ substância química
Substância: Álcool.
Efeito da Interação: aumenta a concentração plasmática de vitamina B6.
Interações medicamento/medicamento, com vitamina B2
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Medicamentos: barbitúricos, contraceptivos orais.
Efeito da interação: uso prolongado pode induzir a deficiência de riboflavina.
Medicamentos: fenotiazinas, antidepressivos tricíclicos.
Efeito da Interação: pode aumentar a necessidade de riboflavina (vitamina B2).
Medicamentos: probenicide.
Efeito da Interação: reduz a absorção gastrointestinal e excreção urinária.
Interação vitamina B2/substância química
Efeito da Interação: doses excessivas de álcool induzem a deficiência de riboflavina.
Interações medicamento/medicamento, com vitamina C
Medicamento: ácido acetilsalicílico (AAS).
Efeito da interação: redução da absorção do ácido ascórbico em cerca de um terço.
Medicamento: antiácidos contendo alumínio.
Efeito da interação: pode ocorrer maior absorção deste componente do antiácido, determinando aumento
dos níveis sanguíneos do mesmo.
Interações medicamento/medicamento, com ácido pantotênico
Medicamento: contraceptivos orais.
Efeito da Interação: podem aumentar a necessidade de ácido pantotênico.
Interação medicamento/substância química
Efeito da interação: pode aumentar a necessidade de ácido pantotênico.
Interações medicamento/medicamento, com magnésio
Medicamentos: diuréticos de alça, diurético tiazídicos.
Efeito da Interação: aumentam a excreção de magnésio.
Medicamentos: quinolonas, tetraciclinas.
Efeito da Interação: podem ter sua absorção reduzida.
Efeito da Interação: doses excessivas de álcool podem aumentar a excreção renal de magnésio.
Interações medicamento/medicamento, com biotina
Medicamentos: anticoagulante, carbamazepina, fenobarbital, fenitoina e primidona.
Efeito da interação: podem aumentar a necessidade de biotina.
Interações medicamento/medicamento, com cromo
Medicamento: Insulina.
Efeito da interação: pode reduzir a necessidade de insulina em pacientes diabéticos.
Medicamento: hipoglicemiantes orais.
Efeito da interação: podem ter o efeito hipoglicemiante potencializado.
Os demais componentes dessa formulação não apresentam interações significativas.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Desde que respeitados os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 24
meses a contar da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Femme é um comprimido revestido, oblongo, róseo com face lisa.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Um comprimido por dia ou segundo orientação médica.
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FEMME deve ser administrado quando a gravidez já estiver iniciada, na dose de um comprimido ao dia,
via oral, de preferência pela manhã, por toda gestação e durante o período de amamentação. Em casos de
intolerância gástrica deve ser ingerido durante ou após a principal refeição.
Quando utilizado no período antes da gravidez, FEMME deve ser tomado pelo menos três meses antes da
possível gestação na dose de um comprimido ao dia via oral pela manhã, podendo durar por todo o
período da gravidez e lactação.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Reações adversas relacionadas ao ácido fólico
Efeitos dermatológicos: reações alérgicas (prurido, eritema e urticária)
Efeitos gastrointestinais: distúrbios gastrointestinais incluindo náuseas, distensão abdominal,
desconforto, flatulência e gosto amargo na boca.
Efeitos neurológicos: mudanças no estado mental, distúrbios do sono, mal estar, irritabilidade,
excitabilidade, hiperatividade, exacerbação do comportamento psicótico em pacientes tratados com
haloperidol, exacerbação da freqüência e severidade de crises convulsivas.
Reações adversas relacionadas ao ferro
Efeitos cardiovasculares: hipertensão (13%), dor torácica generalizada (10%), edema (5%), taquicardia
(5%) e hipotensão (36%).
Efeitos dermatológicos: prurido (6%), erupção maculopapular eritematosa.
Efeitos endócrinos /metabólicos: hipercalemia (6%)
Efeitos gastrointestinais: intolerância gastrointestinal (10%) com náuseas, distensão abdominal,
constipação, diarréia, anorexia e pirose.
As preparações orais com ferro devem ser utilizadas com precaução em pacientes com hemorragias
digestivas
Efeitos hematológicos: eritrócitos anormais (11%)
Efeitos musculares: câimbras (23%)
Efeitos neurológicos: tonturas (13%), parestesias (6%), cefaléia (7%), e síncope (6%)
Efeitos respiratórios: dispnéia (11%), tosse (6%), infecções respiratórias (6%)
Reações adversas relacionadas a vitamina A
As reações adversas associadas ao uso de vitamina A geralmente ocorrem com doses elevadas por longo
período de tratamento.
Toxicidade aguda: Os sinais e sintomas podem ocorrer após administração de uma única superdosagem
sendo transitórios. Dor de cabeça severa (devido à pressão intracraniana), feridas na boca, sangramento
nas gengivas, vômitos, tonturas, hepatomegalia, irritabilidade. Em crianças pode ocorrer abaulamento da
fontanela.
Toxicidade crônica: Pele seca, prurido, eritema, descamação na pele, dermatites, feridas na pele, escaras
na pele, fissura nos lábios, distúrbios do crescimento do cabelo, dor nos ossos, cefaléia, fadiga,
irritabilidade, insônia, anorexia, náuseas, vômitos, diarréia, perda de peso, hepatomegalia,
hepatotoxicidade e aumento da pressão intracraniana.
Reações adversas relacionadas a vitamina B6
Foram relatados neuropatia, dormência/ formigamento dos pés e mãos, perda dos reflexos dos membros,
reflexos dos tendões prejudicados ou ausentes, fotosensibilidade, tonturas, náuseas e exacerbação da acne
em doses elevadas
Reações adversas relacionadas ao ácido pantotênico
Diarréia ocasional tem sido relatada.
Reações adversas relacionadas ao iodo
Doses excessivas não devem ser utilizadas. (pode resultar em função anormal da tireóide na criança). Há
risco de hipercalemia com o uso prolongado de doses altas.
Reações de hipersensibilidade incluindo dor de cabeça, feridas, inchaço dos lábios, garganta e língua,
artralgia têm sido relatadas.
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REAÇÕES MUITO COMUNS (> 1/10): hipertensão, dor torácica generalizada, edema, taquicardia,
hipotensão, prurido, hipercalemia, intolerância gastrointestinal, eritrócitos anormais, cãimbras, tonturas,
parestesias, cefaléia, síncope, dispnéia, tosse, infecções respiratórias.
A literatura cita ainda as seguintes reações adversas, sem freqüência conhecidas:
Erupção maculopapular eritematosa, reações alérgicas (prurido, eritema e urticária), distúrbios
gastrointestinais incluindo náuseas, distensão abdominal, desconforto, flatulência, diarréia, gosto amargo
na boca, mudanças no estado mental, distúrbios do sono, mal estar, irritabilidade, excitabilidade,
hiperatividade, exacerbação do comportamento psicótico em pacientes tratados com haloperidol,
exacerbação da freqüência e severidade de crises convulsivas, neuropatia, dormência/ formigamento dos
pés e mãos, perda dos reflexos dos membros, reflexos dos tendões prejudicados ou ausentes,
fotosensibilidade, tonturas, exacerbação da acne, cefaléia, feridas, inchaço nos lábios, garganta e língua,
artralgia.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -
NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.