Bula do Femme Folico para o Profissional

Bula do Femme Folico produzido pelo laboratorio Aché Laboratórios Farmacêuticos S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Femme Folico
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.a. - Profissional

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BULA COMPLETA DO FEMME FOLICO PARA O PROFISSIONAL

Femme Fólico

Aché Laboratórios Farmacêuticos

comprimidos revestidos

5 mg

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BULA PARA PROFISSIONAL DE SAÚDE

Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009

I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

FEMME FÓLICO

ácido fólico

Comprimidos revestidos 5 mg: embalagem com 30 comprimidos revestidos.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA de 6 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido de FEMME FÓLICO contém:

ácido fólico.................................................................................................................5 mg

Excipientes: celulose microcristalina, estearato de magnésio, amidoglicolato de sódio, lactose

monoidratada, talco, copolímero de ácido metacrílico, dióxido de titânio, dióxido de silício, bicarbonato

de sódio, laurilsulfato de sódio, corante azul FD&C 2, corante amarelo FD&C 10, dimeticona e macrogol.

II- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Este medicamento é indicado nas seguintes situações clínicas:

Ginecologia e Obstetrícia

Complemento vitamínico durante a gestação e lactação;

Profilaxia da ocorrência de malformações fetais como Defeitos do Tubo Neural (DTN) e fenda palatina,

em especial nas mulheres que utilizam medicamentos anticonvulsivantes; redução do risco de ocorrência

de baixo peso ao nascer e prematuridade;

Nefrologia

Pacientes submetidos a hemodiálise podem necessitar de complementação de ácido fólico após as sessões

terapêuticas

Clínica Médica e Geriatria

Complemento vitamínico, Tratamento da Hiperhomocisteinemia, com consequente redução do risco de

doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, com efeitos benéficos sobre a função endotelial. Nessas

indicações, o tratamento da deficiência de ácido fólico é fundamental.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Em estudo de meta-análise avaliando o uso de ácido fólico durante a gestação sobre a prevenção de

defeitos abertos do tubo neural, constatou-se redução de 69% no risco de recorrência de tais defeitos, em

pacientes que utilizaram suplementação de ácido fólico em doses variáveis, incluindo estudos com doses

de até 5 mg/dia. (GROSSE SD; 2007)

Em meta-análise realizada em 2007, buscou-se associação de fendas orais e suplementação com ácido

fólico em diversas dosagens durante a gravidez. Em 5 estudos prospectivos analisados, o risco relativo

para fendas labial e palatina foi de 0,51 (IC95% 0,32-0,95), para fenda palatina isolada o RR foi de 1,19

(IC95% 0,43-3,28) e para todas as combinações de fendas orais o RR foi de 0,55 (IC95% 0,32-0,95) nas

gestantes que suplementaram ácido fólico. Em 12 estudos caso-controle analisados, o risco relativo para

fendas labial e palatina foi de 0,77 (IC95% 0,65-0,90), para fenda palatina isolada o RR foi de 0,80

(IC95% 0,69-0,93) e para todas as combinações de fendas orais o RR foi de 0,78 (IC95% 0,71-0,85). Os

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achados dessa meta-análise confirmaram a hipótese de que o ácido fólico é eficaz na prevenção de fendas

orais durante a gravidez. (BADOVINAC RL, 2007)

Estudo populacional evidenciou benefício da suplementação de ácido fólico em 148 gestantes que faziam

uso de drogas anti-epilépticas em relação a ocorrências de mal-formações em geral (razão de chances de

1,47; IC95% 1,13-1,90 para os casos que não suplementaram ácido fólico).(KJAER D; 2008) Outro

estudo mostrou que 85 mulheres com epilepsia que passaram por aconselhamento pré-concepcional e

receberam 5 mg diários de ácido fólico no início da gestação, apresentaram uma redução no risco de mal-

formações fetais, com nenhuma ocorrência nos casos estudados, em comparação com taxa de 18% em 59

casos de mulheres que não fizeram uso da suplementação de folato. (BETTS T; 1999)

Estudo comparativo foi realizado, avaliando a eficácia da suplementação de baixas e altas doses de ácido

fólico, com e sem suplementação de vitamina B12, em reduzir as concentrações plasmáticas de

homocisteína em pacientes dialíticos. Avaliaram-se 36 pacientes divididos em 4 grupos: grupo I (ácido

fólico 5 mg/d), grupo II (ácido fólico 5 mg/d + vitamina B12 1 mg/d), grupo III (ácido fólico 15 mg/d),

grupo IV (ácido fólico 15 mg/d+ vitamina B12 1 mg/d). De todos os pacientes estudados, 72,2%

apresentavam hiperhomocisteinemia. Após a suplementação, houve decréscimo dos níveis de

homocisteína plasmática total nos grupos II, II e IV de 6,99%, 14,54% e 30,09%, respectivamente, sendo

significativa apenas no grupo IV (P = 0,014). Não houve diferença nos níveis séricos de ácido fólico nos

4 grupos, mas a diferença na concentração de vitamina B12 foi significativa no grupo IV (P = 0,006) A

porcentagem de pacientes que atingiram níveis de homocisteína plasmática total normal foi 5,6 vezes

maior no grupo IV, quando comparado ao grupo de referência (grupo I).(AZADIBAKHSH N; 2009)

Em estudo randomizado, duplo-cego e placebo-controlado, conduzido por 2 anos com 186 pacientes

renais crônicos com mais de 18 anos de idade, avaliou-se o efeito do uso de ácido fólico na dose de 10 mg

três vezes por semana (após a diálise) em relação à homocisteinemia e parâmetros cardiovasculares.79

Em

96,7% dos pacientes, a homocisteinemia apresentava-se elevada (> 13,9 mcmol/L) no início do

estudo.79

No grupo que recebeu suplementação de folato observou-se queda significativa nos níveis

circulantes de homocisteína em comparação ao grupo placebo (10,5 mcmol/L; IC95% 2,8-20,3 mcmol/L;

versus 25 mcmol/L; IC95% 9,3-104 mcmol/L; P < 0,01).79

Não houve diferença em relação à mortalidade

e ocorrência de eventos cardiovasculares entre os grupos.79

Porém, a espessura da camada íntima-média

da artéria carótida comum reduziu ultra-sonograficamente de 1,94 + 0,59 mm para 1,67 + 0,38 mm (P <

0,01). A suplementação de ácido fólico foi capaz de normalizar as concentrações de homocisteína

plasmática em 92,3% dos paciente que a receberam. (VIANNA AC; 2007)

Em meta-análise de 12 estudos randomizados e controlados, com um total de 1.114 participantes, foi

analisado o efeito da suplementação do ácido fólico nas concentrações plasmáticas de homocisteína. Os

resultados mostraram uma redução proporcional e absoluta na homocisteína plasmática (P < 0,001) tanto

para concentrações de homocisteína pré-tratamento elevadas quanto para concentrações reduzidas. Após

padronização da homocisteína sérica para 12 mcmol/L e de folato para 12 nmol/L (concentrações médias

da população ocidental), observou-se redução de 25% (IC95% de 23%-28%; P < 0,001) nos níveis de

homocisteína sérica com a suplementação de ácido fólico no intervalo de 0,5-5mg diários, o que reduziria

o risco de doença cardiovascular. (CLARKE R; 2000)

Os benefícios da suplementação de ácido fólico em relação à prevenção de doença cardiovascular não se

restringem à idade adulta. Em estudo recente, publicado em fevereiro de 2010, foram avaliadas 520

crianças em relação aos níveis circulantes de homocisteína e em 26 delas foi encontrada

hiperomocisteinemia. Dessas, 20 crianças (6 a 15 anos) foram randomizadas para receber 5 mg diários de

suplementação com ácido fólico e 6 crianças serviram de controle. A homocisteína sérica, a pressão

arterial sistólica e a pressão arterial diastólica foram significativamente menor no grupo que recebeu a

intervenção que no grupo controle (P < 0,001; P < 0,001 e P = 0,045, respectivamente), enquanto os

níveis de ácido fólico foram significativamente maiores (P < 0,001). A concentração de homocisteína

sérica total foi correlacionada com a idade, folato sérico, índice de massa corpórea e pressão arterial.

Aparentemente o ácido fólico é suplemento seguro e efetivo em reduzir a homocisteína e, possivelmente,

a pressão arterial, o que consequentemente, previne a doença cardiovascular em crianças.

(PAPANDREOU D; 2010) Com o objetivo de demonstrar se há associação da suplementação de ácido

fólico e redução dos níveis circulantes de homocisteína e, consequentemente, melhora da função

endotelial em pacientes com angina instável, um grupo de pesquisadores chineses avaliou 52 casos de

pacientes com angina instável e 30 controles. Foram realizadas dosagens plasmáticas de homocisteína,

ácido fólico e vitamina B12 antes e após 4 e 8 semanas de suplementação com 5 mg de ácido fólico A

função endotelial arterial foi avaliada por meio da dilatação mediada por fluxo da artéria braquial pela

ultra-sonografia bidimensional. Nesse estudo foi possível observar níveis significantemente maiores de

homocisteína no grupo com angina instável (19,2 + 4,9 vs. 10,7 + 5,3 mcmol/L; P < 0,01), sendo que

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42,3% (22/52) destes apresentavam hiperhomocisteinemia. As concentrações plasmáticas de ácido fólico

e de vitamina B12 foram significantemente menores no grupo com angina instável. Após 4 e 8 semanas de

administração de ácido fólico, a redução das concentrações de homocisteína foram de 20,3% e 55,3%,

respectivamente, no grupo com angina instável que apresentava hiperhomocisteinemia. A dilatação da

artéria braquial apresentou melhora significante de 6,4 + 1,9 a 9,0 + 1,2 % (P < 0,05) após 8 semanas do

tratamento com ácido fólico. (GUO H; 2009)

Em experimento duplo-cego, placebo-controlado, 90 pacientes com doença coronariana foram

randomizados para receber 5 mg diários de ácido fólico ou placebo por 12 semanas. Foi avaliada a função

endotelial dos sujeitos de estudo por meio da dilatação endotélio-dependente e fluxo-mediada da artéria

braquial, a concentração sérica combinada de nitrito/nitrato e a concentração plasmática do fator de Von

Willebrand. Ao final do estudo a homocisteína plasmática foi menor no grupo com suplementação

quando comparada ao grupo placebo (9,3 mcmol/L; IC95% 8,5-10,1 versus 12,3 mcmol/L; IC95% 11,3-

13,4 mcmol/L; P < 0,001).87

Não houve diferença entre as concentrações séricas combinadas de

nitrito/nitrato e as concentrações plasmáticas do fator de Von Willebrand, mas pode-se notar uma

tendência à melhora da dilatação endotélio-dependente e fluxo-mediada da artéria braquial no grupo

intervenção (1,2%; IC95% 0,7-1,8% versus 0,4%; IC95% -0,3-1,1%; P = 0,07). (THAMBYRAJAH J;

2001)

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3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades farmacodinâmicas

Química: o ácido fólico medicamentoso é conhecido também como ácido pteroilglutâmico. Difere

essencialmente do ácido fólico alimentar, uma vez que está sob a forma monoglutamato, enquanto que o

ácido fólico contido nos alimentos está sob a forma poliglutamato. Uma vez absorvido o ácido fólico se

transforma rapidamente na sua principal forma ativa, o ácido tetrahidrofólico.

Fontes da natureza: embora o ácido fólico seja encontrado em quase todos os alimentos em pequenas

quantidades sob a forma de poliglutamatos, o grande empecilho que envolve a carência desta vitamina é o

hábito universal do cozimento da maioria dos alimentos. O cozimento ou fervura inativa o ácido fólico. O

hábito de se administrar à criança o leite de vaca fervido ou leite pulverizado não enriquecido, também

leva a carência de ácido fólico. O leite de vaca fervido é tão pobre em ácido fólico quanto o leite de cabra

in natura.

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Ações do ácido fólico no organismo: O ácido fólico é uma vitamina essencial na multiplicação celular de

todos os tecidos, já que é indispensável à sínteses do DNA e consequentemente à divisão celular. A

criança em especial o lactente possui um organismo em constante crescimento sendo, portanto, mais

vulnerável à carência do ácido fólico. A carência do ácido fólico vai afetar diretamente todos os tecidos,

mas os efeitos prejudiciais são mais imediatos nos tecidos que se renovam numa velocidade mais rápida.

Assim os elementos figurados do sangue, o epitélio intestinal (especialmente o delgado) e mucosas em

geral vão se renovar de forma incompleta na carência de ácido fólico, originando graves distúrbios

orgânicos que apresentam sinais clínicos pouco evidentes, havendo dificuldade no diagnóstico de sua

carência.

Ao ser absorvido, após cerca de 60 a 90 minutos (tempo para o pico de concentração sérica máxima) o

ácido fólico já inicia sua ação farmacológica.

Propriedades farmacocinéticas

O ácido fólico sob forma de monoglutamato, como FEMME FÓLICO, é absorvido no intestino delgado e

é convertido rapidamente nas diversas formas de folato ativo. Para tanto, os comprimidos de FEMME

FÓLICO têm sua desintegração e dissolução programada para este segmento do trato digestivo. A

eliminação do ácido fólico é por via renal. A taxa de excreção é proporcional às doses administradas.

Doses pequenas como 0,2 mg tem um aproveitamento biológico total. Doses elevadas, acima de 15 mg

tem uma taxa de excreção que varia entre 50 e 90%. O ácido fólico alimentar é muito lábil às ações

oxidantes, à luz ultravioleta e ao aquecimento.

4. CONTRA INDICAÇÕES

Este medicamento é contra indicado para uso por pacientes com hipersensibilidade ao ácido fólico ou a

pacientes com anemia perniciosa.

Este medicamento é contra indicado para menores de 6 anos.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

O ácido fólico não é terapia apropriada para anemia perniciosa e anemias megaloblásticas causadas por

deficiência de vitamina B12.

Gravidez e lactação: FEMME FÓLICO é um medicamento vitamínico complementar na gestação e na

lactação.

Categoria A de risco na gravidez.

Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica ou do

cirurgião-dentista.

Idosos: não há restrições para uso em idosos, desde que sejam observadas as indicações comuns ao

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Interações medicamento/medicamento

Gravidade moderada:

Medicamento: difenilhidantoína

Efeitos na interação: o uso de certos anticonvulsivantes pode interferir na absorção e armazenamento de

ácido fólico.

Medicamento: anticonvulsivantes (barbitúricos, fenitoína, primidona)

Efeitos na interação: redução do nível sérico de ácido fólico e diminuição da eficácia do

anticonvulsivante.

Gravidade menor:

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Medicamento: metotrexato

Efeito na interação: redução do nível sérico de ácido fólico.

Interações medicamento/álcool

Álcool

Efeito na interação: o consumo de álcool reduz o nível sérico de ácido fólico por diminuição da

absorção de folato.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade. Desde que respeitados

os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 24 meses a contar da data de

sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

FEMME FÓLICO se apresenta na forma de comprimido revestido, circular de cor verde.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Uso adulto e pediátrico acima de 6 anos: ingerir 1 comprimido de FEMME FÓLICO 1 vez ao dia.

De acordo com a indicação, a dose de ácido fólico pode variar de acordo com o descrito abaixo:

GINECOLOGIA e OBSTETRÍCIA:

- Complemento vitamínico na gestação e lactação, profilaxia na ocorrência de malformações fetais como

defeitos abertos do tubo neural (DTN) e fenda palatina, em especial em mulheres que utilizam

medicamentos anticonvulsivantes – 5 mg (1 comprimido) ao dia;

NEFROLOGIA:

- Complementação de ácido fólico em pacientes submetidos a hemodiálise: 5 mg (1 comprimido) 1 a 3

vezes por semana ou a critério médico;

CLÍNICA MÉDICA e GERIATRIA:

- Complemento vitamínico - 5 mg (1 comprimido) ao dia;

- Tratamento da hiperhomocisteinemia - 5 mg (1 comprimido) ao dia;

Observação: Na prevenção de malformação do tubo neural deve-se administrar 1 comprimido de FEMME

FÓLICO diariamente durante todo o período fértil da mulher sexualmente ativa. Prolongar o uso da

medicação pelo menos durante as 4 primeiras semanas de gestação.

A dose máxima diária de FEMME FÓLICO é 15 mg. Doses acima de 15 mg demonstraram maior

ocorrência de reações adversas do sistema nervoso central e toxicidade.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

A ocorrência de alguns eventos adversos pode estar associada ao uso de FEMME FÓLICO, entre eles:

- Trato Gastrointestinal: náusea, distensão abdominal, alteração do paladar (gosto amargo na boca),

flatulência;

- Sistema Nervoso Central: irritabilidade, alterações do sono;

- Sistema Imunológico: reações de hipersensibilidade, com quadros de urticária, rash cutâneo, prurido e

eritema.

As reações adversas geralmente estão relacionadas à ingestão de doses elevadas (mais de 15mg/dia).

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Embora haja inúmeras comprovações de mínima toxicidade do ácido fólico, existem relatos na literatura

de que doses de 15mg ou mais possam produzir alterações no SNC, decorrentes de aumento na síntese de

aminas cerebrais, além de eventuais distúrbios gastrointestinais.

Doses elevadas (acima de 15 mg/dia) podem comprometer a absorção intestinal do zinco e levar a uma

precipitação de cristais de ácido fólico nos rins.

A frequência de ocorrência das reações adversas citadas não está disponível, sendo as reações relatadas

apenas em casos isolados.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -

NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância

Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.