Bula do Femoston para o Profissional

Bula do Femoston produzido pelo laboratorio Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Femoston
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO FEMOSTON PARA O PROFISSIONAL

FEMOSTON_Bula_Profissional

1

Abbott Laboratórios do Brasil Ltda Rua Michigan 735, Brooklin

São Paulo - SP

CEP: 04566-905

Tel: 55 11 5536 7000

Fax: 55 11 5536 7126

MODELO DE BULA DO PROFISSIONAL

DA SAÚDE

Femoston®

Conti 1mg/5mg

estradiol/didrogesterona

Comprimido revestido

MODELO DE BULA DO PROFISSIONAL DE SAÚDE

I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO:

Conti

estradiol

didrogesterona

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES

Conti (estradiol + didrogesterona) é apresentado em cartuchos com 28 e 84 comprimidos

revestidos. Cada blister contém: 28 comprimidos contendo 1 mg de 17-beta-estradiol (sob a forma hemi-

hidratada) + 5 mg de didrogesterona.

VIA ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido salmão de FEMOSTON®

Conti (estradiol + didrogesterona) contém:

estradiol (17-beta-estradiol hemi-hidratado). .......................................................1,0 mg

didrogesterona .................................................................................................... 5,0 mg

Excipientes ....................................................................... q.s.p.1 comprimido revestido

Excipientes: lactose monoidratada, amido, dióxido de silício, estearato de magnésio, hipromelose,

macrogol 400, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo e óxido de ferro vermelho.

II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

• Alívio dos sintomas de deficiência de estrogênio e padrões de sangramento;

• Alivio dos sintomas da menopausa foram alcançados durante as primeiras semanas de

tratamento.

Sangramento programado ocorreu em 76% das mulheres com a média de 5 dias de duração. A

interrupção do sangramento normalmente começa na média no dia 28 do ciclo. Sangramento não

programado (sangramento ou spotting de escape) apareceram em 23% das mulheres durante os primeiros

3 meses de terapia e em 15% das mulheres durante 10-12 meses de tratamento. Amenorreia (ausência de

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sangramento ou sangramento de escape) ocorreu em 21% dos ciclos durante o primeiro ano de

tratamento.1

• Prevenção da osteoporose

A deficiência de estrôgenio na menopausa é associada com um aumento da perda de massa óssea. O

efeito dos estrogênios na densidade mineral do osso é dose-dependente. A proteção parece ser efetiva

pelo período que o tratamento é continuado. Depois da descontinuação da TRH, a taxa de perda de massa

óssea é similar a de uma mulher que não faz terapia. Evidências dos resultados do estudo WHI e de

dados de estudos de meta-análises mostram que o uso da TRH, isolada ou em combinação com

progestagênio, causam predominantemente para as mulher saudáveis, redução do risco de fratura

osteoporótica de quadril, vértebras e outros. A TRH também previne fraturas em mulheres com baixa

densidade óssea e/ou estabiliza osteoporose, mas as evidências são limitadas.

Para FEMOSTON®

1/10 (estradiol/ estradiol + didrogesterona) o aumento da densidade mineral óssea da

coluna lombrar foi de 5,2% ± 3,8 (média ± DP), e a porcentagem de mulheres sem alteração no aumento

da densidade mineral óssea na coluna lombar foi 93%. FEMOSTON®

1/10 também causou um efeito na

densidade mineral óssea do quadril. Na região femural, o aumento depois de 2 anos de tratamento com

FEMOSTON®

1/10 foi de 2,7% ± 4,2% (média ± DP) no colo femural, 3,5% ± 5,0% (média ± DP) no

trocanter e 2,7% ± 6,7%(média ± DP) no triângulo de Wards. O percentual de mulheres que mantiveram

o ganho de densidade mineral óssea nas 3 áreas do quadril depois do tratamento com FEMOSTON®

1/10

foi 67-78%.

1

Study H.102.500S: Two year, double-blind, prospectively randomized, placebo controlled, multi-center

trial, investigating the efficacy and long term safety of two doses of continuous estradiol combined with

different dosages of sequential dydrogesterone in the prevention of (post)-menopausal bone loss.

4. CONTRAINDICAÇÕES

 Hipersensibilidade conhecida às substâncias ativas ou a qualquer um dos excipientes;

 Câncer de mama suspeito ou pregresso conhecido;

 Tumores malignos estrógeno-dependentes suspeitos ou conhecidos (ex: câncer de endométrio);

 Neoplasias dependentes de progestagênios suspeitas ou diagnosticadas (ex: meningioma);

 Sangramento genital não diagnosticado;

 Hiperplasia endometrial não tratada;

 Tromboembolismo venoso prévio ou atual (trombose venosa profunda, embolia pulmonar);

 Alterações trombofílicas conhecidas (ex: deficiência de proteína C, proteína S ou antitrombina,

ver“5. Advertências e Precauções”);

 Doença tromboembólica arterial ativa ou recente (ex: angina, infarto do miocárdio);

 Doença hepática aguda, ou história de doença hepática, desde que os testes de função hepática

tenham falhado em retornar ao normal;

 Porfiria.

Este medicamento é contraindicado para uso por homens.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Não foram realizados estudos de interação medicamentosa.

Casos em que a eficácia dos estrogênios e progestagênios pode ser prejudicada:

 O metabolismo dos estrogênios pode ser aumentado pelo uso concomitante de substâncias que

sabidamente induzem o aumento de enzimas metabolizadoras de medicamentos, especialmente enzimas

P450, 2B6, 3A4, 3A5 e 3A7, tais como anticonvulsivantes (por exemplo: fenobarbital, carbamazepina,

fenitoína) e anti-infecciosos (por exemplo: rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz).

 Ritonavir e nelfinavir, embora reconhecidos como fortes inibidores do CYP450, 3A4, 3A5, 3A7,

apresentam propriedades indutoras quando utilizados concomitantemente com hormônios esteróides.

 Preparados contendo Erva de São João (Hipericum perforatum) podem induzir o metabolismo de

estrogênios e progestagênios via CYP450, 3A4.

 Clinicamente, o aumento do metabolismo de estrogênios e progestagênios podem levar a redução do

efeito e mudanças no padrão de sangramento uterino.

Os estrogênios podem interferir com o metabolismo de outros fármacos:

Estrogênios, por si podem inibir as enzimas metabolizadoras de medicamentos CYP450 através da

inibição competitiva. Isto é considerado particularmente para substratos com um índice terapêutico

estreito, como:

- tacrolimus e ciclosporina A (CYP450 3A4, 3A3)

- fentanil (CYP450 3A4)

- teofilina (CYP450 1A2).

Clinicamente isto pode levar a um aumento do nível plasmático das substâncias em questão até

concentrações tóxicas. Portanto, o acompanhamento cuidadoso do medicamento por um longo período de

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tempo pode ser indicado, assim como uma diminuição da dose de tacrolimus, fentanil, ciclosporina A e

teofilina podem ser necessários.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

FEMOSTON®

1/10 (estradiol/ estradiol + didrogesterona) deve ser mantido em sua embalagem original.

Conservar em temperatura ambiente entre 15°C e 30ºC.

Se armazenado nas condições recomendadas, o medicamento se manterá próprio para consumo pelo

prazo de validade de 36 meses, a partir da data de fabricação impressa na embalagem.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

1/10 (estradiol / estradiol + didrogesterona) é apresentado em blíster com 14 comprimidos

brancos e 14 comprimidos cinzas.

Cada comprimido branco contém 1 mg de 17-beta-estradiol (sob a forma hemi-hidratada) e cada

comprimido cinza contém 1 mg 17-beta-estradiol (sob a forma hemi-hidratada) + didrogesterona 10 mg

que estão sob a forma de comprimidos revestidos, redondos e biconvexos.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

FEMOSTON®

1/10 (estradiol/ estradiol + didrogesterona) deve ser administrado por via oral.

O estrogênio é administrado continuamente. A progesterona é adicionada nos últimos 14 dias de cada

ciclo de 28 dias, de forma sequencial.

O tratamento começa com 1 comprimido branco diáriamente nos primeiros 14 dias seguido por 1

comprimido cinza diariamente durante os próximos 14 dias, conforme indicado na embalagem-

calendário de 28 dias.

1/10 deve ser tomado continuamente sem pausa entre as cartelas.

Para se iniciar ou continuar o tratamento dos sintomas da pós-menopausa, deve-se usar a menor dose

efetiva pela menor duração. Geralmente, o tratamento combinado sequencial deve ser iniciado com

1/10.

Dependendo da resposta clínica, a dose pode ser ajustada.

Pacientes mudando de outra medicação sequencial contínua ou cíclica para reposição hormonal devem

completar os 28 dias de ciclo de tratamento e então mudar para FEMOSTON®

1/10. Pacientes mudando

de um medicamento contínuo combinado podem iniciar a terapia a qualquer momento.

Conduta em casos de dosagem omitida

Se a dose é esquecida, deve-se tomar outra assim que possível. Se o intervalo for maior que as 12 horas

do horário habitual, o tratamento deve ser continuado com o comprimido seguinte sem a administração

do comprimido esquecido. O risco de aparecimento ou aumento de sangramento pode ser aumentado.

1/10 pode ser administrado independente da ingestão de alimentos.

População idosa

A experiência no tratamento de mulheres acima de 65 anos é limitada.

População pediátrica

Não há indicação relevante para a utilização de FEMOSTON®

1/10 na população pediátrica.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas mais comumente reportadas pelas pacientes tratadas com estradiol/didrogesterona

em estudos clínicos foram dor de cabeça, dor abdominal, dor/sensibilidade nas mamas e dor nas costas.

Os seguintes efeitos adversos foram observados com a frequência indicada abaixo durante estudos

clínicos (n=4929):

Reações muito comuns (> 1/10)

Desordens do Sistema Nervoso: dor de cabeça

Desordens gastrointestinais: dor abdominal

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Desordens do tecido conjuntivo e musculoesquelético: dor nas costas;

Desordens do Sistema Reprodutivo e mama: dor/sensibilidade aumentada nas mamas

Reações comuns (≥ 1/100 e <1/10)

Infecções e infestações: candidíase vaginal;

Desordens psiquiátricas: depressão e nervosismo;

Desordens do Sistema Nervoso: enxaqueca e tontura;

Desordens gastrointestinais: náusea vômito e flatulência;

Desordens da pele e tecido subcutâneo: reações alérgicas na pele (por exemplo: rash, urticária, prurido);

Desordens do Sistema Reprodutivo e mama: desordens menstruais (incluindo metrorragia, menorragia,

oligo/amenorreia, mestruação irregular, dismenorreia, sangramentos de escape, dor pélvica e secreção

cervical;

Desordens gerais e alterações no local de administração: condições de astenia (astenia, fatiga,

indisposição) e edema periférico;

Investigações: aumento de peso.

Reações incomuns (≥ 1/1.000 e <1/100)

Neoplasias benignas, malignas e não especificadas: aumento no tamanho do leiomiomas;

Desordens do Sistema Imunológico: hipersensibilidade;

Desordens psiquiátricas: influência na libido;

Desordens vasculares: tromboembolismo venoso (ver abaixo mais informações);

Desordens hepatobiliares: função hepática anormal, ocasionalmente com icterícia, astenia ou mal-estar e

dor abdominal, e desordens da vesícula biliar;

Desordens do sistema Reprodutivo e mamas: aumento das mamas e síndrome pré-menstrual;;

Investigações: diminuição de peso.

Reações raras (≥ 1/10.000 e <1/1.000)

Desordens cardíacas: infarto do miocárdio;

Desordens da pele e tecido subcutâneo: angiodema, púrpura vascular.

Risco de câncer de mama

 Um aumento de 2 vezes no risco de apresentar câncer de mama diagnosticado é reportado em

mulheres que utilizaram terapia combinada de estrogênio e progestagênio por mais de 5 anos.

 Qualquer aumento no risco de pacientes que utilizam a terapia de estrogênios isolados é

substancialmente menor do que observado em pacientes que utilizam a terapia combinada de

estrogênios e progestagênios.

 O aumento de risco é dependente da duração do tratamento (ver “5. Advertências e Precauções”).

 Resultados do principal estudo clínico randomizado e controlado por placebo (Estudo WHI) e o

principal estudo epidemiológico (MWS) são apresentados a seguir:

Estudo MWS (Million Women Study) – Risco adicional estimado de câncer de mama após 5 anos

de tratamento:

Faixa etária

(anos)

Casos adicionais por

1000 pacientes que

nunca usaram TRH por

mais de 5 anos 1

Razão do

risco

95% IC#

Casos adicionais por 1000

pacientes que utilizaram TRH por

mais de 5 anos

(IC 95%)

TRH de estrogênios isolados

50 – 65 9 - 12 1,2 1-2 (0-3)

TRH combinada de estrogênios e

progestagênios

50 – 65 9 – 12 1,7 6 (5-7)

1

taxas retiradas da base de incidência em países desenvolvidos.

#

Razão do risco geral: a razão do risco não é constante mas aumentará se a duração do tratamento

aumentar.

Nota: o número de casos de câncer de mama pode variar de um país para outro.

Estudo WHI (Womes’s Health Initiative) – Risco adicional de câncer de mama após 5 anos de

tratamento

Incidência por 1000

mulheres com placebo

por mais de 5 anos

Razão do risco &

IC 95%

pacientes que utilizaram TRH

por mais de 5 anos (IC 95% )

ECC3

- estrogênios isolados

50 – 79 21 0,8 (0,7 – 1,0) - 4 (- 6 – 0)2

+ AMP4

estrogênios e progestagênios#

50 – 79 17 1,2 (1,0 – 1,5) + 4 (0 – 9)

2

Estudo WHI (Womes’s Health Initiative) em mulheres sem útero, que não mostraram um aumento no

risco de câncer de mama.

3

EEC: estrogênio equino conjugado

4

AMP: acetato de medroxiprogesterona

Quando a análise se limita a mulheres que não tinham utilizado TRH antes do estudo, não houve aumento

de risco aparente durante os 5 primeiros anos de tratamento: após 5 anos o risco foi maior do que nas não

usuárias.

Risco de câncer endometrial (Mulheres pós-menopausa com útero intacto)

O risco de câncer endometrial é cerca de 5 em cada 1000 mulheres com útero intacto e que não

utilizaram a TRH.

Em mulheres com o útero intacto, o uso de TRH com estrogênios isolados não é recomendado porque

este aumenta o risco de câncer endometrial (ver “5. Advertências e Precauções”). Dependendo da

duração do tratamento e da dose utilizada de estrogênios isolados, o aumento de risco de câncer

endometrial em estudos epidemiológicos, variou entre 5 e 55 casos diagnosticados a cada 1000 mulheres

na faixa etária de 50 e 65 anos.

Adicionar um progestagênio à terapia com estrogênio isolado por no mínimo 12 dias por ciclo pode

prevenir este risco aumentado. No estudo MWI o uso de TRH combinada (sequencial ou contínua) por 5

anos não aumentou o risco de câncer endometrial [RR de 1,0 (0,8 – 1,2)].

Câncer do ovário

O uso a longo prazo da TRH combinada ou com estrogênios isolados foi associado a um ligeiro aumento

no risco de câncer do ovário. No estudo MWI 5 anos de TRH resultou em 1 caso extra a cada 2500

pacientes.

Risco de Tromboembolismo venoso

TRH está associada com um aumento de 1,3 a 3 vezes no risco de desenvolvimento de tromboembolismo

venoso, ou seja, trombose venosa profunda ou embolismo pulmonar. A ocorrência desses eventos é mais

frequente entre no primeiro ano de uso da TRH (ver “5. Advertência e Precauções”). Os resultados dos

estudos WHI são apresentados a seguir:

Estudo WHI (Womes’s Health Initiative) – Risco adicional de TEV após 5 anos de tratamento:

Faixa Incidência por 1000 Razão do risco & Casos adicionais por 1000

etária (anos) mulheres com placebo por

IC 95% pacientes que utilizaram

TRH

Terapia oral com estrogênios isolados 1

50 – 59 7 1,2 (0,6 – 2,4) 1 (- 3 – 10)

TRH oral combinada estrogênio - progestagênio

50 – 59 4 2,3 (1,2 – 4,3) 5 (1 – 13)

Estudo em mulheres sem útero.

Risco de Doença Arterial Coronariana

O risco de doença arterial coronariana é levemente aumentado em pacientes com 60 anos ou mais

utilizando TRH combinada (ver “5. Advertência e Precauções”).

Risco de Acidente Vascular Cerebral Isquêmico

O uso da terapia combinada ou com estrogênios isolados está associado a um aumento de 1,5 vezes no

risco de ataque isquêmico. O risco de ataque hemorrágico não é aumentado durante o uso da TRH.

O risco relativo não é dependente da idade ou da duração do tratamento, mas como o risco limiar é

fortemente dependente da idade, o risco geral de ataque em mulheres que utilizam TRH aumentará com a

idade (ver “5. Advertência e Precauções”).

Estudo WHI (Womes’s Health Initiative) combinado – Risco adicional de AVC isquêmico após 5

anos de tratamento:

Faixa

etária (anos)

mulheres com placebo por

50 – 59 8 1,3 (1,1 – 1,6) 3 (1 – 5)

Outras reações adversas foram relatadas em associação ao tratamento com estrogênio /

progestagênio (incluindo estradiol/didrogesterona):

 Neoplasias benignas, malignas e não especificadas: neoplasias dependentes de estrogênios tanto

benignas quanto malignas, por exemplo, câncer endometrial e câncer ovariano. Aumento no tamanho de

neoplasias dependentes de progestagênios, por exemplo: meningioma;

 Desordens do sangue e sistema linfático: anemia hemolítica;

 Desordens do Sistema Imunológico: lupus eritematoso sistêmico;

 Desordens do metabolismo e nutrição: hipertrigliceridemia;

 Desordens do Sistema Nervoso: provável demência, coreia e exacerbação da epilepsia;

 Desordens oculares: intolerância a lentes de contato e modificações na curvatura da córnea;

 ;Desordens da pele e tecido subcutâneo: eritema multiforme, eritema nodoso, cloasma ou melasma

(que podem persistir quando o medicamento é descontinuado);

 Desordens vasculares: tromboembolismo arterial;

 Desordens gastrointestinais: pancreatite (em mulheres com hipertrigliceridemia pré-existente);

 Desordens do tecido conjuntivo e musculoesquelético: cãibras nas pernas;

 Desordens renais e urinárias: incontinência urinária;

 Desordens do sistema Reprodutivo e mamas: alterações fibrocísticas das mamas e erosão cervical

uterina;

 Desordens genéticas ou congênitas: agravamento da porfiria;

 Investigações: aumento do hormônio tireoidiano total.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –

NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância

Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Tanto estradiol quanto a didrogesterona são substâncias com baixa toxicidade. Sintomas como náusea,

vômito, sensibilidade nas mamas, tontura, dor abdominal, sonolência/fadiga e sangramento genital

podem ocorrer em casos de superdosagem. É improvável que haja necessidade de tratar sintomas

específicos. Estas informações também são aplicáveis para superdosagem em crianças.

Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

III) DIZERES LEGAIS:

Registro M.S.: 1.0553.0349

Farmacêutico responsável: Ana Paula Antunes Azevedo

CRF-RJ nº 6572

Fabricado por: Abbott Biologicals B.V.

Olst – Holanda

Importado por: Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.

Rio de Janeiro - RJ

INDÚSTRIA BRASILEIRA

Registrado por: Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.

Rua Michigan, 735

São Paulo – SP

CNPJ: 56.998.701/0001-16

ABBOTT CENTER

Central de Relacionamento com o Cliente

0800 703 1050

www.abbottbrasil.com.br

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

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São Paulo - SP

CEP: 04566-905

Tel: 55 11 5536 7000

Fax: 55 11 5536 7126

Histórico de alterações do texto de bula

Número do

expediente

Nome do assunto Data da

notificação/

petição

Data de

aprovação da

Itens alterados

0270663/13-6

10458 - MEDICAMENTO NOVO

- Inclusão Inicial de Texto de Bula

– RDC 60/12

10/04/2013 10/04/2013 1a

submissão

0710035/13-3

10451 - MEDICAMENTO NOVO

– Notificação de Alteração de

Texto de Bula – RDC 60/12

26/08/2013

26/08/2013 Sem alteração

---

18/09/2013 18/09/2013

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.