Bula do Fenitoina Sódica produzido pelo laboratorio Laboratório Teuto Brasileiro S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
fenitoína sódica
Solução injetável 50mg/mL
MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.
APRESENTAÇÃO
Embalagem contendo 100 ampolas com 5mL.
USO INTRAMUSCULAR OU INTRAVENOSO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada mL da solução injetável contém:
fenitoína sódica................................................................................................................50mg
Veículo q.s.p......................................................................................................................1mL
Excipientes: edetato dissódico, creatinina, álcool etílico, propilenoglicol, hidróxido de
sódio e água para injeção.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
A fenitoína é destinada ao tratamento de:
-crises convulsivas (contrações súbitas e sem controle dos músculos devido a alterações no
cérebro) durante ou após neurocirurgia;
-crises convulsivas, crises tônico-clônicas (convulsões motoras que podem se repetir)
generalizadas e crise parcial complexa (estado parado seguido de movimentos
mastigatórios e fora de controle) (lobo psicomotor e temporal);
-estado de mal epiléptico (ataques epilépticos prolongados e repetidos).
A fenitoína é um medicamento que pode ser utilizado no tratamento da epilepsia
(transtorno caracterizado por episódios recorrentes de alteração na função do cérebro
devido à súbita descarga dos neurônios, excessiva e desordenada). O principal local de ação
parece ser a região do cérebro que inibe a propagação das crises epilépticas.
Os níveis terapêuticos no estado de equilíbrio são alcançados em pelo menos 7 a 10 dias
após o início do tratamento com doses recomendadas de 300mg/dia.
Fenitoína é contraindicada em pacientes que tenham apresentado reações intensas ao
medicamento ou a outras hidantoínas.
Fenitoína solução injetável é contraindicado em pacientes que apresentam síndrome de
Adams-Stokes (desmaio causado por bloqueio cardíaco), bloqueio A-V de 2º e 3º graus
(retardo ou bloqueio total na condução do impulso do coração), bloqueio sinoatrial (tipo de
bloqueio na propagação dos impulsos elétricos no coração) e bradicardia (diminuição da
frequência cardíaca) sinusal.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Os medicamentos que tratam a epilepsia não devem ter seu uso interrompido abruptamente
devido ao possível aumento na frequência de crises, incluindo status epilepticus (quadro
onde o paciente passa a ter crises convulsivas constantes).
Quando, a critério médico, houver necessidade de redução da dose, descontinuação do
tratamento ou substituição por uma terapia alternativa, esta deve ser feita gradualmente.
Entretanto, no evento de reação alérgica ou reação de hipersensibilidade (alergia ou
intolerância), uma rápida substituição para uma terapia alternativa pode ser necessária.
Neste caso, a terapia alternativa deve ser um medicamento antiepiléptico (que trata a
epilepsia) não pertencente à classe das hidantoínas.
Pode ocorrer hipotensão (pressão baixa), especialmente após a administração intravenosa
de doses elevadas de fenitoína administradas em alta velocidade. Após a administração de
fenitoína, reações cardiovasculares graves e fatalidades foram relatadas com depressão na
condução atrial e ventricular e fibrilação ventricular. (alterações na transmissão elétrica
para a manutenção do ritmo cardíaco e arritmia cardíaca potencialmente letal, caracterizada
por disparos de impulsos elétricos rápidos descoordenados nos ventrículos do coração).
Complicações graves são principalmente relatadas em idosos e pacientes gravemente
debilitados. Portanto, o seu médico deverá realizar um monitoramento cuidadoso da
pressão sanguínea e do ECG (eletroencefalograma), necessário durante a administração de
altas doses de fenitoína por via intravenosa, podendo ser necessária a redução na velocidade
de administração ou interrupção da administração.
Converse com seu médico caso você tenha tido pressão baixa, insuficiência cardíaca
(condição em que o coração é incapaz de bombear sangue suficiente para satisfazer as
necessidades do corpo) ou infarto do miocárdio (lesão de parte do músculo cardíaco por
falta de oxigênio).
Reações na pele com risco para a vida (Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise
epidérmica tóxica) tem sido reportadas com o uso de fenitoína. Se os sinais da Síndrome de
Stevens-Johnson ou da necrólise epidérmica tóxica (como por exemplo: rash (lesões
avermelhadas) ou lesões de pele na forma de bolhas e que também podem acometer a
mucosa com evolução progressiva e que podem determinar um quadro muito grave ao
paciente, ou se houver suspeita de lúpus eritematoso) surgirem, o tratamento com fenitoína
deve ser interrompido. Se o rash for do tipo moderado (semelhante ao sarampo ou
escarlatiniforme), o tratamento pode ser retomado após regressão completa do rash. Caso o
rash reapareça ao reiniciar o tratamento, este medicamento ou outra fenitoína estão
contraindicados.
Irritação dos tecidos e inflamação podem ocorrer no local da injeção de fenitoína. Edema
(inchaço), descoloração e dor no local da injeção (descrito como “Síndrome da luva
púrpura”) tem sido reportados após injeção na veia periférica de fenitoína. Irritação dos
tecidos pode variar de leve irritação a extensa necrose (grandes extensões da pele ficam
vermelhas e morrem) e descamação. A síndrome pode não se desenvolver por vários dias
após a injeção. Embora o desaparecimento dos sintomas possa ser espontâneo, necrose da
pele e isquemia do membro (falta de circulação adequada de sangue) tem ocorrido e
requerem intervenções tais como fasciotomia (cirurgia para abertura da musculatura a fim
de facilitar a circulação do sangue, enxerto de pele e em raros casos amputação) (vide
“Como devo usar este medicamento” e “Quais os males que este medicamento pode me
causar?”).
Converse com seu médico caso você apresente efeitos tóxicos no fígado com o uso deste
medicamento e insuficiência hepática aguda (diminuição súbita da função do fígado). Estes
incidentes foram associados com uma síndrome de hipersensibilidade caracterizada por
febre, erupções na pele e linfadenopatia (aparecimento de íngua), e normalmente ocorrem
dentro dos 2 primeiros meses de tratamento. Outras manifestações comuns incluem icterícia
(cor amarelada da pele e olhos), hepatomegalia (aumento de volume do fígado), níveis
elevados de transaminase sérica (um marcador da função das células do fígado), leucocitose
(aumento transitório no número de glóbulos brancos que são as células de defesa do
sangue) e eosinofilia (aumento do número de eosinófilos, células específicas dentro do
grupo de células brancas presentes no sangue). A evolução clínica de hepatotoxicidade
aguda de fenitoína varia de recuperação imediata á óbito (morte). Nestes pacientes com
hepatotoxicidade aguda, o tratamento com fenitoína deve ser imediatamente descontinuado
e não deve ser administrado novamente. Complicações hematopoiéticas, (alterações na
quantidade e/ou qualidade das células do sangue) algumas fatais, foram ocasionalmente
relatadas como associadas à administração de fenitoína. Informe imediatamente seu médico
se ocorrer trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas sanguíneas),granuloma
(lesão inflamatória) da medula óssea reversível, leucopenia (redução dos glóbulos brancos
no sangue), granulocitopenia (diminuição na contagem de granulócitos – células específicas
dentro do grupo de células brancas (basófilos, eosinófilos e neutrófilos), agranulocitose
(ausência de granulócitos) e pancitopenia (diminuição global das células do sangue
(glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas) com ou sem supressão da medula óssea
(vide“Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Um número de relatos sugeriu a existência de uma relação entre a administração de
fenitoína e o desenvolvimento de linfadenopatia (local ou generalizada), incluindo
hiperplasia (aumento na quantidade de células em um tecido ou órgão, sem formação de
tumor) de nódulo linfático benigno, pseudolinfoma (infiltração benigna das células
linfoides), linfoma (doença neoplásica do tecido linfoide) e doença de Hodgkin (doença
maligna caracterizada por aumento progressivo de linfonodos, baço, e geralmente tecido
linfoide). Embora uma relação causa-efeito não tenha sido estabelecida, a ocorrência de
linfadenopatia indica a necessidade em diferenciar esta doença de outros tipos de doença de
nódulo linfático. O comprometimento dos nódulos linfáticos pode ocorrer com ou sem
sinais e sintomas semelhantes à doença do soro (reação alérgica que apresenta vários
sintomas), como por exemplo, febre, rash (erupção da pele) e comprometimento hepático
(do fígado).
Em todos os casos de linfadenopatia recomenda-se acompanhamento médico por período
prolongado e todo esforço deve ser empregado para se alcançar o controle das crises
utilizando-se medicamentos antiepilépticos alternativos.
O fígado é o principal órgão de transformação da fenitoína; portanto converse com o seu
médico caso você tenha insuficiência hepática, seja idoso, ou esteja gravemente doente,
pois poderá apresentar sinais precoces de toxicidade.
Uma pequena porcentagem de pacientes tratados com fenitoína demonstrou ter
metabolização lenta do medicamento. O lento metabolismo pode ser justificado pela
disponibilidade enzimática limitada e falta de indução. Isto parece ser geneticamente
determinado.
A fenitoína e outras hidantoínas são contraindicadas em pacientes que apresentaram
hipersensibilidade à fenitoína (vide “Quando não devo usar este medicamento?”). Além
disso, deve-se ter cautela ao utilizar medicamentos com estruturas similares (ex.
barbitúricos, succinimidas, oxazolidinedionas e outros componentes relacionados) nestes
mesmos pacientes.
A fenitoína deve ser administrada com cautela em casos de discrasias sanguíneas (qualquer
alteração envolvendo os elementos celulares do sangue, glóbulos vermelhos, glóbulos
brancos e plaquetas), doença cardiovascular, diabetes mellitus, funções hepática, renal ou
tireoideana prejudicadas.
Considerando os relatos isolados associando a fenitoína à exacerbação da porfiria (doença
metabólica que se manifesta através de problemas na pele e/ou com complicações
neurológicas), deve-se ter cautela quando fenitoína for utilizada em pacientes com esta
doença.
Relatou-se hiperglicemia (aumento na taxa de açúcar no sangue) resultante de efeito
inibitório da fenitoína na liberação de insulina. A fenitoína pode também aumentar as
concentrações séricas de glicose em pacientes diabéticos.
A osteomalácia (amolecimento e enfraquecimento do osso) foi associada ao tratamento
com fenitoína devido à interferência da fenitoína no metabolismo da vitamina D.
A fenitoína não está indicada para crises devido à hipoglicemia (diminuição da taxa de
açúcar no sangue) ou a outras causas metabólicas. Procedimentos adequados de diagnóstico
devem ser realizados nestes casos.
As concentrações plasmáticas de fenitoína acima do intervalo considerado ideal podem
produzir estado de confusão mental como delírio, psicose (alterações do comportamento)
ou encefalopatia (comprometimento da função do cérebro), ou raramente, disfunção
cerebelar irreversível. Portanto, recomenda-se o monitoramento dos níveis plasmáticos aos
primeiros sinais de toxicidade aguda. A redução da dose de fenitoína está indicada se a
concentração de fenitoína for excessiva; caso os sintomas persistam, o tratamento com
fenitoína deve ser descontinuado.
Foram relatados comportamentos ou intenções suicidas em pacientes tratados com
medicamentos antiepilépticos em várias indicações. O mecanismo deste efeito não é
conhecido e os dados disponíveis não excluem a possibilidade de um efeito aumentado para
a fenitoína. Portanto, os pacientes devem ser monitorados quanto aos sinais de
comportamento ou intenções suicidas e um tratamento adequado deve ser considerado.
Informe ao médico caso surjam sinais de comportamento ou intenções suicidas.
Faça uma boa higiene dentária durante o tratamento com fenitoína, a fim de minimizar o
desenvolvimento de hiperplasia gengival (aumento não inflamatório das gengivas
produzido por fatores outros que a irritação local) e suas complicações.
Gravidez e amamentação
Diversos relatos sugerem que o uso de medicamentos antiepilépticos por mulheres
epilépticas pode levar a efeitos teratogênicos (que causa malformação durante a gestação)
em crianças nascidas destas mulheres. A maioria dos casos está relacionada à fenitoína e ao
fenobarbital, que são os medicamentos para tratar a convulsão mais comumente indicados
pelos médicos.
Relatos informais ou menos sistemáticos sugerem uma possível associação similar com o
uso de todos os medicamentos anticonvulsivantes conhecidos. Uma relação causa-efeito
definitiva não foi estabelecida uma vez que fatores genéticos ou a própria epilepsia podem
ter papel importante na causa de anomalias (malformação) congênitas (ao nascimento).
A grande maioria das gestantes epilépticas tratadas com medicamento antiepiléptico tem
bebês normais. Deve-se estar atento ao fato de que o tratamento antiepiléptico não deve ser
interrompido em pacientes nas quais o medicamento previne a ocorrência de crises
epilépticas de grande mal (que acometem todo o corpo), devido à alta possibilidade de
antecipação do estado de mal epiléptico acompanhado de hipóxia falta de oxigênio em um
ou mais tecidos) e de risco de morte. Em casos particulares, nos quais a gravidade e
frequência das crises são tais que a retirada do medicamento não representa ameaça séria ao
paciente, deve-se considerar a interrupção do tratamento antes ou durante a gravidez,
embora não exista segurança que mesmo crises epilépticas menores não representem algum
perigo ao desenvolvimento do feto.
Riscos à gestante: durante a gravidez pode ocorrer um aumento na frequência das crises
epilépticas em uma grande proporção de pacientes, devido a alterações farmacocinéticas da
fenitoína. Por isso, recomenda-se um monitoramento frequente dos níveis plasmáticos de
fenitoína em mulheres grávidas como guia para um ajuste posológico adequado.
Contudo, após o parto, o paciente deverá verificar com seu médico a posologia a ser
administrada.
Converse com seu médico, caso tenha epilepsia e tenha suspeita de gravidez. O médico
deve aconselhar você durante a gravidez e avaliar a relação risco/benefício.
Pode ocorrer um distúrbio de sangramento grave (que implica em risco de morte)
relacionado a níveis reduzidos de fatores de coagulação que dependem da vitamina K em
recém-nascidos cujas mães usaram fenitoína durante a gravidez. Esta condição pode ser
prevenida através do uso de vitamina K pela mãe antes do parto, e pelo recém-nascido após
o parto.
Embora a fenitoína seja excretada no leite materno, há baixo risco aos recém-nascidos,
desde que os níveis de fenitoína na mãe sejam mantidos dentro da faixa terapêutica (dose
indicada para o tratamento).
Informe o seu médico se você está amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Populações especiais
Pacientes idosos
Pacientes idosos podem requerer doses menores. Converse com o seu médico.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Azapropazona: a azapropazona aumenta o risco de toxicidade uma vez que o uso
concomitante aumenta a quantidade da fenitoína no sangue. Informe ao seu médico, caso
você também faça uso do medicamento azapropazona. O uso da azapropazona deve ser
evitada nos pacientes que recebem tratamento com a fenitoína.
Barbituratos: informe ao seu médico, caso você faça uso de barbiturato, visto que os
pacientes tratados com fenitoína e um barbiturato devem ser observados quanto aos sinais
de intoxicação com fenitoína caso o barbiturato seja retirado.
Beclamida: casos individuais de leucopenia reversível foram associados com altas doses de
beclamida (1,5 a 5g por dia) em associação com outros anticonvulsivantes (medicamentos
que tratam a convulsão) como barbitúricos e fenitoína.
Informe ao seu médico se está fazendo uso de beclamida.
Ciprofloxacino: quando coadministrado com a fenitoína, pode levar a uma diminuição da
concentração dos níveis de fenitoína no sangue.
Cloranfenicol: informe ao seu médico, caso você faça uso do medicamento cloranfenicol.
Os pacientes recebendo simultaneamente fenitoína e cloranfenicol devem ser rigorosamente
observados quanto aos sinais de intoxicação com a fenitoína, uma vez que o cloranfenicol
reduz o metabolismo da fenitoína. A dose de anticonvulsivante deve ser reduzida, se
necessário. A possibilidade de se usar um antibiótico alternativo deve ser considerada.
Corticosteroides: a fenitoína aumenta o clearance (eliminação) do corticosteroide
reduzindo sua eficácia. A eficácia terapêutica do agente corticosteroide deve ser
monitorada; pode ser necessário um aumento na dose do corticosteroide da ordem de 2
vezes ou mais durante tratamento combinado com a fenitoína. Recomenda-se
monitoramento periódico dos níveis de fenitoína uma vez que doses maiores de fenitoína
também podem ser necessárias, considerando que o corticosteroide pode aumentar ou
reduzir os níveis de fenitoína.
Delavirdina: o uso em associação de delavirdina e fenitoína não é recomendado devido à
redução da quantidade no sangue da delavirdina observados nesta situação, em decorrência
da indução do metabolismo da delavirdina.
Dissulfiram: este fármaco inibe o metabolismo hepático (no fígado) da fenitoína. Caso
você faça uso de dissulfiram e fenitoína, converse com seu médico, pois ele deverá
monitorá-lo. A redução da dose de fenitoína pode ser necessária em alguns pacientes.
Estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, como em particular atorvastatina,
sinvastatina, lovastatina, fluvastatina e cerivastatina: a fenitoína pode diminuir a
eficácia destes medicamentos. Portanto, informe ao seu médico, caso faça uso destes
medicamentos.
Fenilbutazona: este fármaco aumenta o risco de toxicidade com a fenitoína, uma vez que
reduz o metabolismo hepático da fenitoína e altera a fixação às proteínas plasmáticas.
Converse com seu médico, caso você faça uso de fenilbutazona e fenitoína, o médico irá
monitorá-lo quanto á sinais de intoxicação da fenitoína.
Fluoracila e/ou prodrogas (como tegafur, gimeracila e oteracila): quando
coadministrados com a fenitoína podem aumentar a concentração plasmática da fenitoína.
Folatos: os folatos reduzem a eficácia da fenitoína. O uso concomitante do ácido fólico
com a fenitoína resultou num aumento da frequência de crises convulsivas e na redução dos
níveis de fenitoína em alguns pacientes. A fenitoína tem potencial de diminuir os níveis
plasmáticos de folato e, portanto, deve ser evitada durante a gravidez.
Hidróxido de alumínio: a administração simultânea da fenitoína com hidróxido de
alumínio pode acarretar na diminuição da concentração sérica (quantidade no sangue) da
fenitoína.
Imatinibe: o uso concomitante de imatinibe e fenitoína reduz as concentrações plasmáticas
do imatinibe devido à indução do seu metabolismo. Informe ao seu médico, caso você faça
uso deste medicamento.
Irinotecano: o uso concomitante de irinotecano e fenitoína reduz a exposição ao
irinotecano e ao seu metabólito ativo.
Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Isoniazida: informe ao seu médico, caso faça uso de isoniazida e fenitoína. Os pacientes
recebendo ambos os fármacos devem ser rigorosamente observados quanto aos sinais de
toxicidade da fenitoína.
Lidocaína: a lidocaína e a fenitoína pertencem à classe dos antiarrítmicos IB
(medicamentos usados para arritmia (descompasso dos batimentos do coração)). O uso
concomitante pode resultar em depressão cardíaca aditiva. Além disso, existem evidências
de que a fenitoína possa estimular o metabolismo no fígado da lidocaína resultando em uma
redução da concentração sérica da lidocaína. O uso combinado deve ser administrado com
cautela. O status cardíaco do paciente deve ser monitorado. Se possível, o tratamento
concomitante deve ser evitado em pacientes com doença cardíaca conhecida.
Lopinavir: o uso concomitante de fenitoína e lopinavir pode resultar numa redução da
concentração plasmática do lopinavir e pode causar redução na concentração da fenitoína.
Metotrexato: a administração concomitante de metotrexato e fenitoína reduz a eficácia da
fenitoína devido à redução da sua absorção gástrica (no estômago). Além disso, há um
aumento no risco de toxicidade do metotrexato. Informe ao seu médico, caso você faça uso
deste medicamento.
Posaconazol: a coadministração com a fenitoína, pode resultar na redução da concentração
de posaconazol e no aumento da concentração de fenitoína. O uso concomitante de
fenitoína e posaconazol deve ser evitado a menos que o potencial benefício justifique
claramente o potencial risco. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste
medicamento.
Quetiapina: a coadministração de quetiapina e fenitoína reduz a eficácia da quetiapina
Pode ser necessário aumentar as doses de quetiapina para manter o controle dos sintomas
psicóticos nos pacientes recebendo tratamento combinado.
Salicilatos: altas doses de salicilatos podem aumentar a concentração da fenitoína livre
(ativa) no plasma. Altas doses de salicilatos devem ser administradas com cautela a
pacientes em tratamento com fenitoína, especialmente se os pacientes parecem propensos à
intoxicação. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Sulfonamidas: podem aumentar os riscos de toxicidade da fenitoína. Pode ser necessária
uma redução na dose de fenitoína durante tratamento concomitante.Informe ao seu médico,
caso você faça uso deste medicamento.
Tacrolimo: quando estes fármacos são utilizados concomitantemente, os pacientes devem
ser monitorados quanto à redução das concentrações plasmáticas do tacrolimo e
consequente redução de sua eficácia. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste
Tipranavir: recomenda-se cautela quando a fenitoína for prescrita a pacientes que estejam
recebendo tipranavir. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Voriconazol: a fenitoína, quando administrada concomitantemente com o voriconazol,
induz o metabolismo do voriconazol reduzindo o metabolismo da fenitoína. Recomenda-se
um monitoramento frequente das concentrações de fenitoína e dos eventos adversos
relacionados a fenitoína durante a coadministração.
A fenitoína pode ser coadministrada com o voriconazol, se a dose de manutenção do
voriconazol for aumentada de 4mg/kg para 5mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, ou
de 200mg para 400mg por via oral a cada 12 horas (100mg para 200mg oral a cada 12
horas em pacientes com menos de 40kg).Informe ao seu médico, caso você faça uso deste
Erva de São João: o uso em associação com a fenitoína reduz a eficácia da fenitoína. O
uso concomitante deve ser evitado. Caso o paciente continue o tratamento com Erva de São
João durante terapia com a fenitoína, ele deve tomá-la de uma fonte confiável que assegure
uma quantidade estável de ingrediente ativo. Além disso, os níveis de fenitoína devem ser
monitorados e estabilizados e os sintomas de ausência de eficácia (aumento de crises
epilépticas) devem ser cuidadosamente monitorados. Informe ao seu médico, caso você
faça uso deste medicamento.
Etanol: a ingestão aguda de álcool pode aumentar as concentrações plasmáticas de
fenitoína, enquanto que seu uso crônico pode diminuí-las. Os pacientes epilépticos que
fazem uso crônico do álcool devem ser rigorosamente observados quanto ao decréscimo
dos efeitos anticonvulsivantes. É necessário um acompanhamento rotineiro da concentração
plasmática da fenitoína.
Interações entre Preparações Nutricionais/Alimentação Enteral: relatos da literatura
sugerem que pacientes que receberam preparações nutricionais enteral e/ou equivalentes de
suplementos nutricionais têm níveis plasmáticos de fenitoína menores que os esperados.
Portanto, sugere-se que fenitoína não seja administrada concomitantemente com preparação
nutricional enteral. Nestes pacientes, pode ser necessária a monitoração mais frequente dos
níveis séricos de fenitoína.
Interações com Testes Laboratoriais: a fenitoína pode causar diminuição dos níveis
séricos de T4. Também pode produzir valores menores que os normais para teste de
metirapona ou dexametasona. A fenitoína pode causar níveis séricos aumentados de
glicose, fosfatase alcalina e gama glutamil transpeptidase.
Deve se ter cautela quando métodos imunoanalíticos forem utilizados para mensurar as
concentrações plasmáticas de fenitoína.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a
sua saúde.
MEDICAMENTO?
DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO
DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30°C).
PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Características do medicamento: Solução límpida, incolor a levemente amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de
validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para
saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Pacientes recebendo fenitoína devem ser alertados da importância de respeitarem
estritamente o regime de dose prescrito.
POSOLOGIA
Quando for necessário efeito imediato, como nos controles de uma crise aguda e no estado
de mal epiléptico, recomenda-se a forma injetável, preferencialmente pela via intravenosa.
A interrupção do tratamento deve ser feita de forma gradual.
(vide Precauções e Advertências).
Instruções para administração de fenitoína injetável
Não é recomendada a adição da solução injetável de fenitoína a soluções para infusão
intravenosa devido à sua baixa solubilidade e à consequente possibilidade de precipitação.
Entretanto, alguns médicos sugerem que a infusão intravenosa seja razoável em diluição
compatível, como forma de se evitar alguns efeitos adversos relacionados à aplicação
intravenosa direta. A fenitoína é mais estável em soluções salinas, portanto, a soluções de
cloreto de sódio 0,9% deve ser a escolha no caso da necessidade de diluição do
medicamento. As diluições com soluções glicosadas normalmente precipitam o produto e
não estão indicadas.
A infusão deve ser realizada por curtos períodos utilizando filtro de 0,22micras (utilizado
entre o equipo e o paciente, para retirar os cristais que possivelmente tenham se formado
em consequência de precipitação).
Segue abaixo a posologia de fenitoína por indicação terapêutica:
Uso adulto:
-Crises convulsivas durante ou após neurocirurgia: tratamento e profilaxia: 100 - 200mg
IM a cada 4 horas durante a cirurgia com continuidade no período pós-operatório. Dose
usual de manutenção de 300 a 400mg/dia (dose máxima de 600mg/dia).
-Crises convulsivas, crises tônico-clônicas generalizadas e crise parcial complexa (lobo
psicomotor e temporal): 100mg três vezes ao dia, dose de manutenção usual de 300 –
400mg/dia (dose máxima de 600mg/dia).
- Estado de mal epiléptico: dose de ataque de 10 – 15mg/kg IV (não exceder 50mg/min),
seguido por dose de manutenção de 100mg por via oral ou intravenosa a cada 6 a 8 horas.
Uso em crianças: Crianças com mais de 6 anos e adolescentes podem necessitar da dose
mínima de adulto (300mg/dia).
A administração intramuscular (IM) não está recomendada em crianças.
-Crises convulsivas durante ou após neurocirurgia: tratamento e profilaxia: 5mg/kg/dia
divididos igualmente em duas ou três administrações, até um máximo de 300mg/dia; a dose
de manutenção usual é de 4 a 8mg/kg/dia; Crianças com mais de 6 anos podem necessitar
da dose mínima de adulto (300mg/dia).
psicomotor e temporal): 5mg/kg/dia divididos igualmente em duas ou três administrações,
até um máximo de 300mg/dia; a dose de manutenção usual é de 4 a 8mg/kg/dia; Crianças
com mais de 6 anos podem necessitar da dose mínima de adulto (300mg/dia).
- Estado de mal epiléptico: dose de ataque de 10 – 15mg/kg por via intravenosa (não
exceder 1 a 3mg/kg/dia).
Populações especiais
-Pacientes idosos: inicialmente 3mg/kg/dia em doses divididas; a dose deve ser ajustada de
acordo com as concentrações séricas de hidantoína e de acordo com a resposta do paciente.
A eliminação da fenitoína tende a diminuir com o aumento da idade. Portanto, pacientes
idosos podem requerer doses menores.
-Hipoalbuminemia: pacientes hipoalbuminêmicos (estado, cujo nível de albumina sérica
está abaixo do normal) concentração de fenitoína sérica normal em pacientes não
hipoalbuminêmicos = concentração de fenitoína sérica observada em pacientes
hipoalbuminêmicos, dividido por 0,25 vezes a concentração de albumina mais 0,1.
-Pacientes com doença hepática: pode haver um aumento da concentração de fenitoína
livre em pacientes com insuficiência hepática (redução da função do fígado); a análise das
concentrações de fenitoína livre pode ser útil nestes pacientes.
-Pacientes obesos: a dose de ataque intravenosa deve ser calculada com base no peso
corpóreo ideal mais 1,33 vezes o excesso de peso com relação ao peso ideal, considerando
que a fenitoína é preferencialmente distribuída em gordura.
-Gravidez: as necessidades de fenitoína são maiores durante a gravidez, requerendo um
aumento na dose em algumas pacientes. Após o parto, a dose deve ser reduzida para evitar
toxicidade.
-Pacientes com insuficiência renal (redução da função dos rins): pode haver um
aumento da concentração de fenitoína livre em pacientes com doença renal; a análise das
Não há estudos dos efeitos de fenitoína sódica administrado por vias não recomendadas.
Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve
ser somente por via intravenosa ou intramuscular.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração
do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
MEDICAMENTO?
Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se
estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o
intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao
mesmo tempo (quando aplicável).
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
Não interromper ou modificar o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este
Sistema Nervoso Central: as manifestações mais comuns observadas com o uso de
fenitoína estão relacionadas a este sistema e são normalmente relacionadas à dose. Estas
incluem nistagmo (movimento não controlado, rápido e repetitivo do globo ocular), ataxia
(falta de coordenação dos movimentos e equilíbrio), dificuldade na fala, redução na
coordenação e confusão mental. Foram também observadas vertigem (tontura), insônia
(dificuldade para dormir), nervosismo transitório, contração da musculatura e cefaleia (dor
de cabeça). Foram também relatados raros casos de discinesia (movimentos sem controle e
anormais do corpo) induzida por fenitoína, incluindo coreia (movimentos de convulsão),
distonia (contrações sem controle dos músculos), tremor e asterixe (movimentos anormais
que afetam principalmente as extremidades, tronco ou mandíbula), similares aqueles
induzidos pela fenotiazina e outros fármacos neurolépticos.
Polineuropatia periférica (doença dos nervos periféricos múltiplos simultaneamente),
predominantemente sensorial foi observada nos pacientes recebendo tratamento a longo
prazo com a fenitoína.
Sistema gastrintestinal: náusea (enjoo), vômitos, constipação (prisão de ventre), hepatite
tóxica (inflamação do fígado) e dano hepático (do fígado).
Sistema tegumentar (pele e tecido subcutâneo): manifestações dermatológicas algumas
vezes acompanhadas de febre incluíram rash (erupções cutâneas) morbiliforme e
escarlatiniforme. O rash morbiliforme (semelhante ao sarampo) é o mais comum; outros
tipos de dermatites são observados mais raramente. Outras formas mais graves que podem
ser fatais incluíram dermatite bolhosa (manifestação com bolhas na pele), esfoliativa
(alteração da pele acompanhada de descamação) ou purpúrica (extravasamento de sangue
para fora dos capilares da pele ou mucosa formando manchas roxas), lúpus eritematoso
(doença multissistêmica autoimune), Síndrome de Stevens-Jonhson (forma grave de reação
alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e grandes áreas do corpo) e necrólise
epidérmica tóxica (quadro grave com erupção generalizada na pele, bolhas rasas extensas e
áreas de necrose) (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Sistema hemopoiético (sangue): complicações hemopoiéticas (das células do sangue),
algumas fatais, foram ocasionalmente relatadas em associação com o uso da fenitoína.
Estas incluíram trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas sanguíneas),
leucopenia, granulocitopenia, agranulocitose e pancitopenia com ou sem supressão da
medula óssea. Embora tenham ocorrido macrocitose (aumento na quantidade de macrócitos
no sangue) e anemia megaloblástica (com aumento na quantidade de megaloblastos), estas
condições correspondem geralmente à terapia com ácido fólico.
Foram relatados casos de linfadenopatia incluindo hiperplasia de nódulo linfático benigna,
pseudolinfoma, linfoma e doença de Hodgkin.
Sistema do tecido conectivo e musculoesquelético: acentuação das características faciais,
aumento dos lábios, hiperplasia gengival, hipertricose (crescimento excessivo de pelo em
locais inadequados, como nas extremidades, cabeça e costas) e doença de Peyronie
(caracterizada por endurecimento do pênis que pode causar uma deformidade dolorosa).
Edema, descoloração e dor que ocorrem no local da injeção (descrito como “Síndrome da
luva roxa”) (vide “Como devo usar este medicamento?” e “O que devo saber antes de usar
este medicamento?”).
Osteopenia (fraqueza dos ossos, mas não tão intensa quanto a osteoporose), osteoporose
(doença caracterizada por fragilidade dos ossos), fraturas e diminuição da densidade
mineral óssea, em pacientes em tratamento de longo prazo com fenitoína.
Sistema Cardiovascular: parada cardíaca (do coração) e periarterite nodosa (inflamação
que leva à morte celular e ocorre principalmente nas artérias onde podem ocorrer dilatação
e rompimentos das mesmas) foram relatados com o tratamento oral de fenitoína. A rápida
administração intravenosa de fenitoína pode resultar em hipotensão, bradicardia
(diminuição da frequência cardíaca) e outras disritmias.
Sistema Imunológico: síndrome de hipersensibilidade (alergia ou intolerância) (no qual se
pode incluir, mas não se limitar aos sintomas tais como artralgia (dor nas articulações),
febre, disfunção hepática, linfadenopatia ou rash), lúpus eritematoso sistêmico (doença
multissistêmica autoimune), anormalidades de imunoglobulinas (proteínas que atuam na
proteção do organismo).
A incidência dos eventos adversos tendem a aumentar tanto em função do aumento da dose
quanto do aumento da velocidade de infusão.
Os eventos clínicos adversos mais importantes causados pela administração intravenosa de
fenitoína são colapso cardiovascular e/ ou depressão do sistema nervoso central.
Hipotensão pode ocorrer se o fármaco for administrado rapidamente pela via intravenosa.
Os eventos adversos clínicos mais comumente observados com o uso de fenitoína em
estudos clínicos foram: nistagmo (movimento involuntários dos olhos), vertigem (tontura),
prurido (coceira), parestesia (sensações como ardor, formigamento e coceira, percebidos na
pele), cefaleia, sonolência e ataxia (falta de coordenação dos movimentos). Com duas
exceções, estes eventos são comumente associados à administração intravenosa da
fenitoína. Parestesia e prurido, entretanto, foram muito mais frequentemente associados à
administração intravenosa do que com a administração intramuscular de fenitoína. Estas
sensações, geralmente descritas como prurido, queimaduras ou formigamento não foram
normalmente observadas no local da infusão. O local do desconforto variou, sendo a virilha
mencionada mais frequentemente como o local envolvido.
Parestesia e prurido foram eventos transitórios que ocorreram dentro de alguns minutos
após o início da infusão e que geralmente desapareceram 10 minutos após a infusão de
fenitoína solução injetável. Alguns pacientes apresentaram sintomas durante horas. Estes
eventos não aumentaram em gravidade com a administração repetida.
Eventos adversos ou alterações clínicas laboratoriais concomitantes sugerindo processo
alérgico não foram observados.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo
uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento.
INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
A dose letal em pacientes pediátricos, ainda não é conhecida.
A dose letal em adultos é estimada em 2 a 5g. Os sintomas iniciais são: nistagmo, ataxia e
disartria (dificuldade de articular as palavras). Outros sinais são: tremor, hiper-reflexia
(síndrome associada com danos à medula espinal), letargia (estado geral de lentidão,
desatenção ou desinteresse), fala arrastada, náuseas, vômitos. O paciente pode tornar-se
comatoso (em estado de coma) e hipotensivo (pressão baixa). A morte ocorre em
decorrência da depressão respiratória e circulatória.
Existem variações acentuadas entre os indivíduos em relação aos níveis séricos de fenitoína
em que pode ocorrer toxicidade. Diversas manifestações clínicas podem acontecer
dependendo das concentrações de fenitína no sangue. Entre elas temos o nistagmo, a ataxia
a disartria (dificuldade em falar) e letargia (lentidão). Caso qualquer manifestação dessa
apareçam, o médico deverá ser comunicado.
O tratamento não é específico já que não existe um antídoto conhecido.
O funcionamento adequado dos sistemas respiratório e circulatório deve ser
cuidadosamente monitorado e, se necessário, deverão ser instituídas medidas de suporte
adequadas.
Se o reflexo de vômito estiver ausente, as vias aéreas devem ser mantidas desobstruídas.
Pode ser necessário o uso de oxigênio, vasopressores e ventilação assistida para depressões
do SNC, respiratória e cardiovascular.
Finalmente, pode-se considerar o uso da hemodiálise uma vez que a fenitoína não é
completamente ligada às proteínas plasmáticas (do sangue).
Transfusões sanguíneas totais têm sido utilizadas no tratamento de intoxicações severas em
pacientes pediátricos.
Na superdosagem aguda, deve-se considerar a possibilidade da presença de outros
depressores do SNC, incluindo o álcool.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente
socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para
0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.