Bula do Fenitoina Sódica para o Paciente

Bula do Fenitoina Sódica produzido pelo laboratorio Laboratório Teuto Brasileiro S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Fenitoina Sódica
Laboratório Teuto Brasileiro S/a - Paciente

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BULA COMPLETA DO FENITOINA SóDICA PARA O PACIENTE

fenitoína sódica

Solução injetável 50mg/mL

MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES AO PACIENTE

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.

APRESENTAÇÃO

Embalagem contendo 100 ampolas com 5mL.

USO INTRAMUSCULAR OU INTRAVENOSO

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada mL da solução injetável contém:

fenitoína sódica................................................................................................................50mg

Veículo q.s.p......................................................................................................................1mL

Excipientes: edetato dissódico, creatinina, álcool etílico, propilenoglicol, hidróxido de

sódio e água para injeção.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

A fenitoína é destinada ao tratamento de:

-crises convulsivas (contrações súbitas e sem controle dos músculos devido a alterações no

cérebro) durante ou após neurocirurgia;

-crises convulsivas, crises tônico-clônicas (convulsões motoras que podem se repetir)

generalizadas e crise parcial complexa (estado parado seguido de movimentos

mastigatórios e fora de controle) (lobo psicomotor e temporal);

-estado de mal epiléptico (ataques epilépticos prolongados e repetidos).

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

A fenitoína é um medicamento que pode ser utilizado no tratamento da epilepsia

(transtorno caracterizado por episódios recorrentes de alteração na função do cérebro

devido à súbita descarga dos neurônios, excessiva e desordenada). O principal local de ação

parece ser a região do cérebro que inibe a propagação das crises epilépticas.

Os níveis terapêuticos no estado de equilíbrio são alcançados em pelo menos 7 a 10 dias

após o início do tratamento com doses recomendadas de 300mg/dia.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Fenitoína é contraindicada em pacientes que tenham apresentado reações intensas ao

medicamento ou a outras hidantoínas.

Fenitoína solução injetável é contraindicado em pacientes que apresentam síndrome de

Adams-Stokes (desmaio causado por bloqueio cardíaco), bloqueio A-V de 2º e 3º graus

(retardo ou bloqueio total na condução do impulso do coração), bloqueio sinoatrial (tipo de

bloqueio na propagação dos impulsos elétricos no coração) e bradicardia (diminuição da

frequência cardíaca) sinusal.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Os medicamentos que tratam a epilepsia não devem ter seu uso interrompido abruptamente

devido ao possível aumento na frequência de crises, incluindo status epilepticus (quadro

onde o paciente passa a ter crises convulsivas constantes).

Quando, a critério médico, houver necessidade de redução da dose, descontinuação do

tratamento ou substituição por uma terapia alternativa, esta deve ser feita gradualmente.

Entretanto, no evento de reação alérgica ou reação de hipersensibilidade (alergia ou

intolerância), uma rápida substituição para uma terapia alternativa pode ser necessária.

Neste caso, a terapia alternativa deve ser um medicamento antiepiléptico (que trata a

epilepsia) não pertencente à classe das hidantoínas.

Pode ocorrer hipotensão (pressão baixa), especialmente após a administração intravenosa

de doses elevadas de fenitoína administradas em alta velocidade. Após a administração de

fenitoína, reações cardiovasculares graves e fatalidades foram relatadas com depressão na

condução atrial e ventricular e fibrilação ventricular. (alterações na transmissão elétrica

para a manutenção do ritmo cardíaco e arritmia cardíaca potencialmente letal, caracterizada

por disparos de impulsos elétricos rápidos descoordenados nos ventrículos do coração).

Complicações graves são principalmente relatadas em idosos e pacientes gravemente

debilitados. Portanto, o seu médico deverá realizar um monitoramento cuidadoso da

pressão sanguínea e do ECG (eletroencefalograma), necessário durante a administração de

altas doses de fenitoína por via intravenosa, podendo ser necessária a redução na velocidade

de administração ou interrupção da administração.

Converse com seu médico caso você tenha tido pressão baixa, insuficiência cardíaca

(condição em que o coração é incapaz de bombear sangue suficiente para satisfazer as

necessidades do corpo) ou infarto do miocárdio (lesão de parte do músculo cardíaco por

falta de oxigênio).

Reações na pele com risco para a vida (Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise

epidérmica tóxica) tem sido reportadas com o uso de fenitoína. Se os sinais da Síndrome de

Stevens-Johnson ou da necrólise epidérmica tóxica (como por exemplo: rash (lesões

avermelhadas) ou lesões de pele na forma de bolhas e que também podem acometer a

mucosa com evolução progressiva e que podem determinar um quadro muito grave ao

paciente, ou se houver suspeita de lúpus eritematoso) surgirem, o tratamento com fenitoína

deve ser interrompido. Se o rash for do tipo moderado (semelhante ao sarampo ou

escarlatiniforme), o tratamento pode ser retomado após regressão completa do rash. Caso o

rash reapareça ao reiniciar o tratamento, este medicamento ou outra fenitoína estão

contraindicados.

Irritação dos tecidos e inflamação podem ocorrer no local da injeção de fenitoína. Edema

(inchaço), descoloração e dor no local da injeção (descrito como “Síndrome da luva

púrpura”) tem sido reportados após injeção na veia periférica de fenitoína. Irritação dos

tecidos pode variar de leve irritação a extensa necrose (grandes extensões da pele ficam

vermelhas e morrem) e descamação. A síndrome pode não se desenvolver por vários dias

após a injeção. Embora o desaparecimento dos sintomas possa ser espontâneo, necrose da

pele e isquemia do membro (falta de circulação adequada de sangue) tem ocorrido e

requerem intervenções tais como fasciotomia (cirurgia para abertura da musculatura a fim

de facilitar a circulação do sangue, enxerto de pele e em raros casos amputação) (vide

“Como devo usar este medicamento” e “Quais os males que este medicamento pode me

causar?”).

Converse com seu médico caso você apresente efeitos tóxicos no fígado com o uso deste

medicamento e insuficiência hepática aguda (diminuição súbita da função do fígado). Estes

incidentes foram associados com uma síndrome de hipersensibilidade caracterizada por

febre, erupções na pele e linfadenopatia (aparecimento de íngua), e normalmente ocorrem

dentro dos 2 primeiros meses de tratamento. Outras manifestações comuns incluem icterícia

(cor amarelada da pele e olhos), hepatomegalia (aumento de volume do fígado), níveis

elevados de transaminase sérica (um marcador da função das células do fígado), leucocitose

(aumento transitório no número de glóbulos brancos que são as células de defesa do

sangue) e eosinofilia (aumento do número de eosinófilos, células específicas dentro do

grupo de células brancas presentes no sangue). A evolução clínica de hepatotoxicidade

aguda de fenitoína varia de recuperação imediata á óbito (morte). Nestes pacientes com

hepatotoxicidade aguda, o tratamento com fenitoína deve ser imediatamente descontinuado

e não deve ser administrado novamente. Complicações hematopoiéticas, (alterações na

quantidade e/ou qualidade das células do sangue) algumas fatais, foram ocasionalmente

relatadas como associadas à administração de fenitoína. Informe imediatamente seu médico

se ocorrer trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas sanguíneas),granuloma

(lesão inflamatória) da medula óssea reversível, leucopenia (redução dos glóbulos brancos

no sangue), granulocitopenia (diminuição na contagem de granulócitos – células específicas

dentro do grupo de células brancas (basófilos, eosinófilos e neutrófilos), agranulocitose

(ausência de granulócitos) e pancitopenia (diminuição global das células do sangue

(glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas) com ou sem supressão da medula óssea

(vide“Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Um número de relatos sugeriu a existência de uma relação entre a administração de

fenitoína e o desenvolvimento de linfadenopatia (local ou generalizada), incluindo

hiperplasia (aumento na quantidade de células em um tecido ou órgão, sem formação de

tumor) de nódulo linfático benigno, pseudolinfoma (infiltração benigna das células

linfoides), linfoma (doença neoplásica do tecido linfoide) e doença de Hodgkin (doença

maligna caracterizada por aumento progressivo de linfonodos, baço, e geralmente tecido

linfoide). Embora uma relação causa-efeito não tenha sido estabelecida, a ocorrência de

linfadenopatia indica a necessidade em diferenciar esta doença de outros tipos de doença de

nódulo linfático. O comprometimento dos nódulos linfáticos pode ocorrer com ou sem

sinais e sintomas semelhantes à doença do soro (reação alérgica que apresenta vários

sintomas), como por exemplo, febre, rash (erupção da pele) e comprometimento hepático

(do fígado).

Em todos os casos de linfadenopatia recomenda-se acompanhamento médico por período

prolongado e todo esforço deve ser empregado para se alcançar o controle das crises

utilizando-se medicamentos antiepilépticos alternativos.

O fígado é o principal órgão de transformação da fenitoína; portanto converse com o seu

médico caso você tenha insuficiência hepática, seja idoso, ou esteja gravemente doente,

pois poderá apresentar sinais precoces de toxicidade.

Uma pequena porcentagem de pacientes tratados com fenitoína demonstrou ter

metabolização lenta do medicamento. O lento metabolismo pode ser justificado pela

disponibilidade enzimática limitada e falta de indução. Isto parece ser geneticamente

determinado.

A fenitoína e outras hidantoínas são contraindicadas em pacientes que apresentaram

hipersensibilidade à fenitoína (vide “Quando não devo usar este medicamento?”). Além

disso, deve-se ter cautela ao utilizar medicamentos com estruturas similares (ex.

barbitúricos, succinimidas, oxazolidinedionas e outros componentes relacionados) nestes

mesmos pacientes.

A fenitoína deve ser administrada com cautela em casos de discrasias sanguíneas (qualquer

alteração envolvendo os elementos celulares do sangue, glóbulos vermelhos, glóbulos

brancos e plaquetas), doença cardiovascular, diabetes mellitus, funções hepática, renal ou

tireoideana prejudicadas.

Considerando os relatos isolados associando a fenitoína à exacerbação da porfiria (doença

metabólica que se manifesta através de problemas na pele e/ou com complicações

neurológicas), deve-se ter cautela quando fenitoína for utilizada em pacientes com esta

doença.

Relatou-se hiperglicemia (aumento na taxa de açúcar no sangue) resultante de efeito

inibitório da fenitoína na liberação de insulina. A fenitoína pode também aumentar as

concentrações séricas de glicose em pacientes diabéticos.

A osteomalácia (amolecimento e enfraquecimento do osso) foi associada ao tratamento

com fenitoína devido à interferência da fenitoína no metabolismo da vitamina D.

A fenitoína não está indicada para crises devido à hipoglicemia (diminuição da taxa de

açúcar no sangue) ou a outras causas metabólicas. Procedimentos adequados de diagnóstico

devem ser realizados nestes casos.

As concentrações plasmáticas de fenitoína acima do intervalo considerado ideal podem

produzir estado de confusão mental como delírio, psicose (alterações do comportamento)

ou encefalopatia (comprometimento da função do cérebro), ou raramente, disfunção

cerebelar irreversível. Portanto, recomenda-se o monitoramento dos níveis plasmáticos aos

primeiros sinais de toxicidade aguda. A redução da dose de fenitoína está indicada se a

concentração de fenitoína for excessiva; caso os sintomas persistam, o tratamento com

fenitoína deve ser descontinuado.

Foram relatados comportamentos ou intenções suicidas em pacientes tratados com

medicamentos antiepilépticos em várias indicações. O mecanismo deste efeito não é

conhecido e os dados disponíveis não excluem a possibilidade de um efeito aumentado para

a fenitoína. Portanto, os pacientes devem ser monitorados quanto aos sinais de

comportamento ou intenções suicidas e um tratamento adequado deve ser considerado.

Informe ao médico caso surjam sinais de comportamento ou intenções suicidas.

Faça uma boa higiene dentária durante o tratamento com fenitoína, a fim de minimizar o

desenvolvimento de hiperplasia gengival (aumento não inflamatório das gengivas

produzido por fatores outros que a irritação local) e suas complicações.

Gravidez e amamentação

Diversos relatos sugerem que o uso de medicamentos antiepilépticos por mulheres

epilépticas pode levar a efeitos teratogênicos (que causa malformação durante a gestação)

em crianças nascidas destas mulheres. A maioria dos casos está relacionada à fenitoína e ao

fenobarbital, que são os medicamentos para tratar a convulsão mais comumente indicados

pelos médicos.

Relatos informais ou menos sistemáticos sugerem uma possível associação similar com o

uso de todos os medicamentos anticonvulsivantes conhecidos. Uma relação causa-efeito

definitiva não foi estabelecida uma vez que fatores genéticos ou a própria epilepsia podem

ter papel importante na causa de anomalias (malformação) congênitas (ao nascimento).

A grande maioria das gestantes epilépticas tratadas com medicamento antiepiléptico tem

bebês normais. Deve-se estar atento ao fato de que o tratamento antiepiléptico não deve ser

interrompido em pacientes nas quais o medicamento previne a ocorrência de crises

epilépticas de grande mal (que acometem todo o corpo), devido à alta possibilidade de

antecipação do estado de mal epiléptico acompanhado de hipóxia falta de oxigênio em um

ou mais tecidos) e de risco de morte. Em casos particulares, nos quais a gravidade e

frequência das crises são tais que a retirada do medicamento não representa ameaça séria ao

paciente, deve-se considerar a interrupção do tratamento antes ou durante a gravidez,

embora não exista segurança que mesmo crises epilépticas menores não representem algum

perigo ao desenvolvimento do feto.

Riscos à gestante: durante a gravidez pode ocorrer um aumento na frequência das crises

epilépticas em uma grande proporção de pacientes, devido a alterações farmacocinéticas da

fenitoína. Por isso, recomenda-se um monitoramento frequente dos níveis plasmáticos de

fenitoína em mulheres grávidas como guia para um ajuste posológico adequado.

Contudo, após o parto, o paciente deverá verificar com seu médico a posologia a ser

administrada.

Converse com seu médico, caso tenha epilepsia e tenha suspeita de gravidez. O médico

deve aconselhar você durante a gravidez e avaliar a relação risco/benefício.

Pode ocorrer um distúrbio de sangramento grave (que implica em risco de morte)

relacionado a níveis reduzidos de fatores de coagulação que dependem da vitamina K em

recém-nascidos cujas mães usaram fenitoína durante a gravidez. Esta condição pode ser

prevenida através do uso de vitamina K pela mãe antes do parto, e pelo recém-nascido após

o parto.

Embora a fenitoína seja excretada no leite materno, há baixo risco aos recém-nascidos,

desde que os níveis de fenitoína na mãe sejam mantidos dentro da faixa terapêutica (dose

indicada para o tratamento).

Informe o seu médico se você está amamentando.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação.

Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Populações especiais

Pacientes idosos

Pacientes idosos podem requerer doses menores. Converse com o seu médico.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Azapropazona: a azapropazona aumenta o risco de toxicidade uma vez que o uso

concomitante aumenta a quantidade da fenitoína no sangue. Informe ao seu médico, caso

você também faça uso do medicamento azapropazona. O uso da azapropazona deve ser

evitada nos pacientes que recebem tratamento com a fenitoína.

Barbituratos: informe ao seu médico, caso você faça uso de barbiturato, visto que os

pacientes tratados com fenitoína e um barbiturato devem ser observados quanto aos sinais

de intoxicação com fenitoína caso o barbiturato seja retirado.

Beclamida: casos individuais de leucopenia reversível foram associados com altas doses de

beclamida (1,5 a 5g por dia) em associação com outros anticonvulsivantes (medicamentos

que tratam a convulsão) como barbitúricos e fenitoína.

Informe ao seu médico se está fazendo uso de beclamida.

Ciprofloxacino: quando coadministrado com a fenitoína, pode levar a uma diminuição da

concentração dos níveis de fenitoína no sangue.

Cloranfenicol: informe ao seu médico, caso você faça uso do medicamento cloranfenicol.

Os pacientes recebendo simultaneamente fenitoína e cloranfenicol devem ser rigorosamente

observados quanto aos sinais de intoxicação com a fenitoína, uma vez que o cloranfenicol

reduz o metabolismo da fenitoína. A dose de anticonvulsivante deve ser reduzida, se

necessário. A possibilidade de se usar um antibiótico alternativo deve ser considerada.

Corticosteroides: a fenitoína aumenta o clearance (eliminação) do corticosteroide

reduzindo sua eficácia. A eficácia terapêutica do agente corticosteroide deve ser

monitorada; pode ser necessário um aumento na dose do corticosteroide da ordem de 2

vezes ou mais durante tratamento combinado com a fenitoína. Recomenda-se

monitoramento periódico dos níveis de fenitoína uma vez que doses maiores de fenitoína

também podem ser necessárias, considerando que o corticosteroide pode aumentar ou

reduzir os níveis de fenitoína.

Delavirdina: o uso em associação de delavirdina e fenitoína não é recomendado devido à

redução da quantidade no sangue da delavirdina observados nesta situação, em decorrência

da indução do metabolismo da delavirdina.

Dissulfiram: este fármaco inibe o metabolismo hepático (no fígado) da fenitoína. Caso

você faça uso de dissulfiram e fenitoína, converse com seu médico, pois ele deverá

monitorá-lo. A redução da dose de fenitoína pode ser necessária em alguns pacientes.

Estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, como em particular atorvastatina,

sinvastatina, lovastatina, fluvastatina e cerivastatina: a fenitoína pode diminuir a

eficácia destes medicamentos. Portanto, informe ao seu médico, caso faça uso destes

medicamentos.

Fenilbutazona: este fármaco aumenta o risco de toxicidade com a fenitoína, uma vez que

reduz o metabolismo hepático da fenitoína e altera a fixação às proteínas plasmáticas.

Converse com seu médico, caso você faça uso de fenilbutazona e fenitoína, o médico irá

monitorá-lo quanto á sinais de intoxicação da fenitoína.

Fluoracila e/ou prodrogas (como tegafur, gimeracila e oteracila): quando

coadministrados com a fenitoína podem aumentar a concentração plasmática da fenitoína.

Folatos: os folatos reduzem a eficácia da fenitoína. O uso concomitante do ácido fólico

com a fenitoína resultou num aumento da frequência de crises convulsivas e na redução dos

níveis de fenitoína em alguns pacientes. A fenitoína tem potencial de diminuir os níveis

plasmáticos de folato e, portanto, deve ser evitada durante a gravidez.

Hidróxido de alumínio: a administração simultânea da fenitoína com hidróxido de

alumínio pode acarretar na diminuição da concentração sérica (quantidade no sangue) da

fenitoína.

Imatinibe: o uso concomitante de imatinibe e fenitoína reduz as concentrações plasmáticas

do imatinibe devido à indução do seu metabolismo. Informe ao seu médico, caso você faça

uso deste medicamento.

Irinotecano: o uso concomitante de irinotecano e fenitoína reduz a exposição ao

irinotecano e ao seu metabólito ativo.

Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.

Isoniazida: informe ao seu médico, caso faça uso de isoniazida e fenitoína. Os pacientes

recebendo ambos os fármacos devem ser rigorosamente observados quanto aos sinais de

toxicidade da fenitoína.

Lidocaína: a lidocaína e a fenitoína pertencem à classe dos antiarrítmicos IB

(medicamentos usados para arritmia (descompasso dos batimentos do coração)). O uso

concomitante pode resultar em depressão cardíaca aditiva. Além disso, existem evidências

de que a fenitoína possa estimular o metabolismo no fígado da lidocaína resultando em uma

redução da concentração sérica da lidocaína. O uso combinado deve ser administrado com

cautela. O status cardíaco do paciente deve ser monitorado. Se possível, o tratamento

concomitante deve ser evitado em pacientes com doença cardíaca conhecida.

Lopinavir: o uso concomitante de fenitoína e lopinavir pode resultar numa redução da

concentração plasmática do lopinavir e pode causar redução na concentração da fenitoína.

Metotrexato: a administração concomitante de metotrexato e fenitoína reduz a eficácia da

fenitoína devido à redução da sua absorção gástrica (no estômago). Além disso, há um

aumento no risco de toxicidade do metotrexato. Informe ao seu médico, caso você faça uso

deste medicamento.

Posaconazol: a coadministração com a fenitoína, pode resultar na redução da concentração

de posaconazol e no aumento da concentração de fenitoína. O uso concomitante de

fenitoína e posaconazol deve ser evitado a menos que o potencial benefício justifique

claramente o potencial risco. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste

medicamento.

Quetiapina: a coadministração de quetiapina e fenitoína reduz a eficácia da quetiapina

Pode ser necessário aumentar as doses de quetiapina para manter o controle dos sintomas

psicóticos nos pacientes recebendo tratamento combinado.

Salicilatos: altas doses de salicilatos podem aumentar a concentração da fenitoína livre

(ativa) no plasma. Altas doses de salicilatos devem ser administradas com cautela a

pacientes em tratamento com fenitoína, especialmente se os pacientes parecem propensos à

intoxicação. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.

Sulfonamidas: podem aumentar os riscos de toxicidade da fenitoína. Pode ser necessária

uma redução na dose de fenitoína durante tratamento concomitante.Informe ao seu médico,

caso você faça uso deste medicamento.

Tacrolimo: quando estes fármacos são utilizados concomitantemente, os pacientes devem

ser monitorados quanto à redução das concentrações plasmáticas do tacrolimo e

consequente redução de sua eficácia. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste

Tipranavir: recomenda-se cautela quando a fenitoína for prescrita a pacientes que estejam

recebendo tipranavir. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.

Voriconazol: a fenitoína, quando administrada concomitantemente com o voriconazol,

induz o metabolismo do voriconazol reduzindo o metabolismo da fenitoína. Recomenda-se

um monitoramento frequente das concentrações de fenitoína e dos eventos adversos

relacionados a fenitoína durante a coadministração.

A fenitoína pode ser coadministrada com o voriconazol, se a dose de manutenção do

voriconazol for aumentada de 4mg/kg para 5mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, ou

de 200mg para 400mg por via oral a cada 12 horas (100mg para 200mg oral a cada 12

horas em pacientes com menos de 40kg).Informe ao seu médico, caso você faça uso deste

Erva de São João: o uso em associação com a fenitoína reduz a eficácia da fenitoína. O

uso concomitante deve ser evitado. Caso o paciente continue o tratamento com Erva de São

João durante terapia com a fenitoína, ele deve tomá-la de uma fonte confiável que assegure

uma quantidade estável de ingrediente ativo. Além disso, os níveis de fenitoína devem ser

monitorados e estabilizados e os sintomas de ausência de eficácia (aumento de crises

epilépticas) devem ser cuidadosamente monitorados. Informe ao seu médico, caso você

faça uso deste medicamento.

Etanol: a ingestão aguda de álcool pode aumentar as concentrações plasmáticas de

fenitoína, enquanto que seu uso crônico pode diminuí-las. Os pacientes epilépticos que

fazem uso crônico do álcool devem ser rigorosamente observados quanto ao decréscimo

dos efeitos anticonvulsivantes. É necessário um acompanhamento rotineiro da concentração

plasmática da fenitoína.

Interações entre Preparações Nutricionais/Alimentação Enteral: relatos da literatura

sugerem que pacientes que receberam preparações nutricionais enteral e/ou equivalentes de

suplementos nutricionais têm níveis plasmáticos de fenitoína menores que os esperados.

Portanto, sugere-se que fenitoína não seja administrada concomitantemente com preparação

nutricional enteral. Nestes pacientes, pode ser necessária a monitoração mais frequente dos

níveis séricos de fenitoína.

Interações com Testes Laboratoriais: a fenitoína pode causar diminuição dos níveis

séricos de T4. Também pode produzir valores menores que os normais para teste de

metirapona ou dexametasona. A fenitoína pode causar níveis séricos aumentados de

glicose, fosfatase alcalina e gama glutamil transpeptidase.

Deve se ter cautela quando métodos imunoanalíticos forem utilizados para mensurar as

concentrações plasmáticas de fenitoína.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a

sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO

DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30°C).

PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Características do medicamento: Solução límpida, incolor a levemente amarelada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de

validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para

saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Pacientes recebendo fenitoína devem ser alertados da importância de respeitarem

estritamente o regime de dose prescrito.

POSOLOGIA

Quando for necessário efeito imediato, como nos controles de uma crise aguda e no estado

de mal epiléptico, recomenda-se a forma injetável, preferencialmente pela via intravenosa.

A interrupção do tratamento deve ser feita de forma gradual.

(vide Precauções e Advertências).

Instruções para administração de fenitoína injetável

Não é recomendada a adição da solução injetável de fenitoína a soluções para infusão

intravenosa devido à sua baixa solubilidade e à consequente possibilidade de precipitação.

Entretanto, alguns médicos sugerem que a infusão intravenosa seja razoável em diluição

compatível, como forma de se evitar alguns efeitos adversos relacionados à aplicação

intravenosa direta. A fenitoína é mais estável em soluções salinas, portanto, a soluções de

cloreto de sódio 0,9% deve ser a escolha no caso da necessidade de diluição do

medicamento. As diluições com soluções glicosadas normalmente precipitam o produto e

não estão indicadas.

A infusão deve ser realizada por curtos períodos utilizando filtro de 0,22micras (utilizado

entre o equipo e o paciente, para retirar os cristais que possivelmente tenham se formado

em consequência de precipitação).

Segue abaixo a posologia de fenitoína por indicação terapêutica:

Uso adulto:

-Crises convulsivas durante ou após neurocirurgia: tratamento e profilaxia: 100 - 200mg

IM a cada 4 horas durante a cirurgia com continuidade no período pós-operatório. Dose

usual de manutenção de 300 a 400mg/dia (dose máxima de 600mg/dia).

-Crises convulsivas, crises tônico-clônicas generalizadas e crise parcial complexa (lobo

psicomotor e temporal): 100mg três vezes ao dia, dose de manutenção usual de 300 –

400mg/dia (dose máxima de 600mg/dia).

- Estado de mal epiléptico: dose de ataque de 10 – 15mg/kg IV (não exceder 50mg/min),

seguido por dose de manutenção de 100mg por via oral ou intravenosa a cada 6 a 8 horas.

Uso em crianças: Crianças com mais de 6 anos e adolescentes podem necessitar da dose

mínima de adulto (300mg/dia).

A administração intramuscular (IM) não está recomendada em crianças.

-Crises convulsivas durante ou após neurocirurgia: tratamento e profilaxia: 5mg/kg/dia

divididos igualmente em duas ou três administrações, até um máximo de 300mg/dia; a dose

de manutenção usual é de 4 a 8mg/kg/dia; Crianças com mais de 6 anos podem necessitar

da dose mínima de adulto (300mg/dia).

psicomotor e temporal): 5mg/kg/dia divididos igualmente em duas ou três administrações,

até um máximo de 300mg/dia; a dose de manutenção usual é de 4 a 8mg/kg/dia; Crianças

com mais de 6 anos podem necessitar da dose mínima de adulto (300mg/dia).

- Estado de mal epiléptico: dose de ataque de 10 – 15mg/kg por via intravenosa (não

exceder 1 a 3mg/kg/dia).

Populações especiais

-Pacientes idosos: inicialmente 3mg/kg/dia em doses divididas; a dose deve ser ajustada de

acordo com as concentrações séricas de hidantoína e de acordo com a resposta do paciente.

A eliminação da fenitoína tende a diminuir com o aumento da idade. Portanto, pacientes

idosos podem requerer doses menores.

-Hipoalbuminemia: pacientes hipoalbuminêmicos (estado, cujo nível de albumina sérica

está abaixo do normal) concentração de fenitoína sérica normal em pacientes não

hipoalbuminêmicos = concentração de fenitoína sérica observada em pacientes

hipoalbuminêmicos, dividido por 0,25 vezes a concentração de albumina mais 0,1.

-Pacientes com doença hepática: pode haver um aumento da concentração de fenitoína

livre em pacientes com insuficiência hepática (redução da função do fígado); a análise das

concentrações de fenitoína livre pode ser útil nestes pacientes.

-Pacientes obesos: a dose de ataque intravenosa deve ser calculada com base no peso

corpóreo ideal mais 1,33 vezes o excesso de peso com relação ao peso ideal, considerando

que a fenitoína é preferencialmente distribuída em gordura.

-Gravidez: as necessidades de fenitoína são maiores durante a gravidez, requerendo um

aumento na dose em algumas pacientes. Após o parto, a dose deve ser reduzida para evitar

toxicidade.

-Pacientes com insuficiência renal (redução da função dos rins): pode haver um

aumento da concentração de fenitoína livre em pacientes com doença renal; a análise das

Não há estudos dos efeitos de fenitoína sódica administrado por vias não recomendadas.

Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve

ser somente por via intravenosa ou intramuscular.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração

do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se

estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o

intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao

mesmo tempo (quando aplicável).

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

Não interromper ou modificar o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este

medicamento).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este

Sistema Nervoso Central: as manifestações mais comuns observadas com o uso de

fenitoína estão relacionadas a este sistema e são normalmente relacionadas à dose. Estas

incluem nistagmo (movimento não controlado, rápido e repetitivo do globo ocular), ataxia

(falta de coordenação dos movimentos e equilíbrio), dificuldade na fala, redução na

coordenação e confusão mental. Foram também observadas vertigem (tontura), insônia

(dificuldade para dormir), nervosismo transitório, contração da musculatura e cefaleia (dor

de cabeça). Foram também relatados raros casos de discinesia (movimentos sem controle e

anormais do corpo) induzida por fenitoína, incluindo coreia (movimentos de convulsão),

distonia (contrações sem controle dos músculos), tremor e asterixe (movimentos anormais

que afetam principalmente as extremidades, tronco ou mandíbula), similares aqueles

induzidos pela fenotiazina e outros fármacos neurolépticos.

Polineuropatia periférica (doença dos nervos periféricos múltiplos simultaneamente),

predominantemente sensorial foi observada nos pacientes recebendo tratamento a longo

prazo com a fenitoína.

Sistema gastrintestinal: náusea (enjoo), vômitos, constipação (prisão de ventre), hepatite

tóxica (inflamação do fígado) e dano hepático (do fígado).

Sistema tegumentar (pele e tecido subcutâneo): manifestações dermatológicas algumas

vezes acompanhadas de febre incluíram rash (erupções cutâneas) morbiliforme e

escarlatiniforme. O rash morbiliforme (semelhante ao sarampo) é o mais comum; outros

tipos de dermatites são observados mais raramente. Outras formas mais graves que podem

ser fatais incluíram dermatite bolhosa (manifestação com bolhas na pele), esfoliativa

(alteração da pele acompanhada de descamação) ou purpúrica (extravasamento de sangue

para fora dos capilares da pele ou mucosa formando manchas roxas), lúpus eritematoso

(doença multissistêmica autoimune), Síndrome de Stevens-Jonhson (forma grave de reação

alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e grandes áreas do corpo) e necrólise

epidérmica tóxica (quadro grave com erupção generalizada na pele, bolhas rasas extensas e

áreas de necrose) (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Sistema hemopoiético (sangue): complicações hemopoiéticas (das células do sangue),

algumas fatais, foram ocasionalmente relatadas em associação com o uso da fenitoína.

Estas incluíram trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas sanguíneas),

leucopenia, granulocitopenia, agranulocitose e pancitopenia com ou sem supressão da

medula óssea. Embora tenham ocorrido macrocitose (aumento na quantidade de macrócitos

no sangue) e anemia megaloblástica (com aumento na quantidade de megaloblastos), estas

condições correspondem geralmente à terapia com ácido fólico.

Foram relatados casos de linfadenopatia incluindo hiperplasia de nódulo linfático benigna,

pseudolinfoma, linfoma e doença de Hodgkin.

Sistema do tecido conectivo e musculoesquelético: acentuação das características faciais,

aumento dos lábios, hiperplasia gengival, hipertricose (crescimento excessivo de pelo em

locais inadequados, como nas extremidades, cabeça e costas) e doença de Peyronie

(caracterizada por endurecimento do pênis que pode causar uma deformidade dolorosa).

Edema, descoloração e dor que ocorrem no local da injeção (descrito como “Síndrome da

luva roxa”) (vide “Como devo usar este medicamento?” e “O que devo saber antes de usar

este medicamento?”).

Osteopenia (fraqueza dos ossos, mas não tão intensa quanto a osteoporose), osteoporose

(doença caracterizada por fragilidade dos ossos), fraturas e diminuição da densidade

mineral óssea, em pacientes em tratamento de longo prazo com fenitoína.

Sistema Cardiovascular: parada cardíaca (do coração) e periarterite nodosa (inflamação

que leva à morte celular e ocorre principalmente nas artérias onde podem ocorrer dilatação

e rompimentos das mesmas) foram relatados com o tratamento oral de fenitoína. A rápida

administração intravenosa de fenitoína pode resultar em hipotensão, bradicardia

(diminuição da frequência cardíaca) e outras disritmias.

Sistema Imunológico: síndrome de hipersensibilidade (alergia ou intolerância) (no qual se

pode incluir, mas não se limitar aos sintomas tais como artralgia (dor nas articulações),

febre, disfunção hepática, linfadenopatia ou rash), lúpus eritematoso sistêmico (doença

multissistêmica autoimune), anormalidades de imunoglobulinas (proteínas que atuam na

proteção do organismo).

A incidência dos eventos adversos tendem a aumentar tanto em função do aumento da dose

quanto do aumento da velocidade de infusão.

Os eventos clínicos adversos mais importantes causados pela administração intravenosa de

fenitoína são colapso cardiovascular e/ ou depressão do sistema nervoso central.

Hipotensão pode ocorrer se o fármaco for administrado rapidamente pela via intravenosa.

Os eventos adversos clínicos mais comumente observados com o uso de fenitoína em

estudos clínicos foram: nistagmo (movimento involuntários dos olhos), vertigem (tontura),

prurido (coceira), parestesia (sensações como ardor, formigamento e coceira, percebidos na

pele), cefaleia, sonolência e ataxia (falta de coordenação dos movimentos). Com duas

exceções, estes eventos são comumente associados à administração intravenosa da

fenitoína. Parestesia e prurido, entretanto, foram muito mais frequentemente associados à

administração intravenosa do que com a administração intramuscular de fenitoína. Estas

sensações, geralmente descritas como prurido, queimaduras ou formigamento não foram

normalmente observadas no local da infusão. O local do desconforto variou, sendo a virilha

mencionada mais frequentemente como o local envolvido.

Parestesia e prurido foram eventos transitórios que ocorreram dentro de alguns minutos

após o início da infusão e que geralmente desapareceram 10 minutos após a infusão de

fenitoína solução injetável. Alguns pacientes apresentaram sintomas durante horas. Estes

eventos não aumentaram em gravidade com a administração repetida.

Eventos adversos ou alterações clínicas laboratoriais concomitantes sugerindo processo

alérgico não foram observados.

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo

uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de

atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

A dose letal em pacientes pediátricos, ainda não é conhecida.

A dose letal em adultos é estimada em 2 a 5g. Os sintomas iniciais são: nistagmo, ataxia e

disartria (dificuldade de articular as palavras). Outros sinais são: tremor, hiper-reflexia

(síndrome associada com danos à medula espinal), letargia (estado geral de lentidão,

desatenção ou desinteresse), fala arrastada, náuseas, vômitos. O paciente pode tornar-se

comatoso (em estado de coma) e hipotensivo (pressão baixa). A morte ocorre em

decorrência da depressão respiratória e circulatória.

Existem variações acentuadas entre os indivíduos em relação aos níveis séricos de fenitoína

em que pode ocorrer toxicidade. Diversas manifestações clínicas podem acontecer

dependendo das concentrações de fenitína no sangue. Entre elas temos o nistagmo, a ataxia

a disartria (dificuldade em falar) e letargia (lentidão). Caso qualquer manifestação dessa

apareçam, o médico deverá ser comunicado.

O tratamento não é específico já que não existe um antídoto conhecido.

O funcionamento adequado dos sistemas respiratório e circulatório deve ser

cuidadosamente monitorado e, se necessário, deverão ser instituídas medidas de suporte

adequadas.

Se o reflexo de vômito estiver ausente, as vias aéreas devem ser mantidas desobstruídas.

Pode ser necessário o uso de oxigênio, vasopressores e ventilação assistida para depressões

do SNC, respiratória e cardiovascular.

Finalmente, pode-se considerar o uso da hemodiálise uma vez que a fenitoína não é

completamente ligada às proteínas plasmáticas (do sangue).

Transfusões sanguíneas totais têm sido utilizadas no tratamento de intoxicações severas em

pacientes pediátricos.

Na superdosagem aguda, deve-se considerar a possibilidade da presença de outros

depressores do SNC, incluindo o álcool.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente

socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para

0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Bula do Fenitoina Sódica
Laboratório Teuto Brasileiro S/a - Profissional

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