Bula do Fertnon produzido pelo laboratorio Mabra Farmacêutica Ltda.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
FERTNON®
gestodeno - DCB: 04430
etinilestradiol - DCB: 03699
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Nome comercial: FERTNON®
Nome genérico: gestodeno (DCB 04430)
etinilestradiol (DCB 03699)
APRESENTAÇÕES
Drágea – 0,075 mg + 0,030 mg – Embalagem contendo 1 blister com 21 drágeas.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada drágea de FERTNON® contém:
gestodeno ........................................................................................................................................ 0,075 mg
etinilestradiol ...................................................................................................................................0,030 mg
Excipientes q.s.p.................................................................................................................................1 drágea
(lactose monoidratada, amido, estearato de magnésio, água purificada, carbonato de cálcio, cera de
carnaúba, dióxido de titânio, glicerol, macrogol, povidona, sacarose, talco, croscarmelose sódica, álcool
etílico e cloreto de metileno).
II – INFORMAÇÕES À PACIENTE
FERTNON® é indicado na prevenção da gravidez. Embora tendo eficácia bem estabelecida, há casos de
gravidez em mulheres utilizando contraceptivos orais.
FERTNON® é um contraceptivo oral que combina 2 hormônios, o etinilestradiol e o gestodeno.Os
contraceptivos orais combinados, que possuem 2 hormônios em sua composição, agem por supressão das
gonadotrofinas, ou seja, pela inibição dos estímulos hormonais que levam à ovulação. Embora o resultado
primário dessa ação seja a inibição da ovulação, outras alterações incluem mudanças no muco cervical
(que aumenta a dificuldade de entrada do esperma no útero) e no endométrio (que reduz a probabilidade
de implantação no endométrio).
FERTNON® não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez, ou ainda por
mulheres que estejam amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas
durante o tratamento
FERTNON® não deve ser utilizado por mulheres com hipersensibilidade (alergia) a qualquer um dos
componentes da fórmula.
FERTNON® não deve ser utilizado por mulheres que apresentem qualquer uma das seguintes condições:
história anterior ou atual de trombose venosa profunda (obstrução de uma veia), história anterior ou atual
de tromboembolismo (eliminação de coágulos dos vasos sanguíneos para os pulmões), doença vascular
cerebral (derrame) ou coronariana arterial (infarto do coração), valvulopatias trombogênicas (alteração
cardíaca que leva à formação de coágulos), distúrbios trombogênicos (distúrbios da coagulação com
formação de coágulos), trombofilias (alterações da coagulação) hereditárias ou adquiridas, cefaleia (dor
de cabeça) com sintomas neurológicos focais tais como aura (sensações que antecedem crises de
enxaqueca, que podem ser alterações na visão, formigamentos no corpo ou diminuição de força), diabetes
com envolvimento vascular (com comprometimento da circulação), hipertensão (pressão alta), carcinoma
da mama (câncer de mama) conhecido ou suspeito ou outra neoplasia estrogênio-dependente (dependente
do hormônio estrogênio) conhecida ou suspeita, adenomas ou carcinomas hepáticos (tumores do fígado),
ou doença hepática (do fígado) ativa, desde que a função hepática não tenha retornado ao normal,
sangramento vaginal sem causa determinada, história anterior ou atual de pancreatite associada à
hipertrigliceridemia severa (inflamação do pâncreas com aumento dos níveis de triglicerídeos no sangue).
Atenção: Este medicamento contém Açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores
de Diabetes.
Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez.
PRECAUÇÕES
O uso de contraceptivos orais combinados deve ser feito com acompanhamento médico.
Algumas pacientes usando pílula anticoncepcional apresentaram aumento dos níveis sanguíneos de
glicose (açúcar no sangue) e aumento das taxas de colesterol no sangue. Por isso, mulheres que já tenham
diabetes ou intolerância à glicose (aumento do açúcar no sangue), assim como aumento de colesterol
devem ter acompanhamento médico durante o uso do anticoncepcional.
Uma pequena parcela das mulheres usando anticoncepcional pode apresentar aumento do nível de
triglicerídeos no sangue, de forma persistente, o que pode levar à pancreatite (inflamação do pâncreas) e
outras complicações.
Algumas mulheres podem não menstruar durante o intervalo sem comprimidos. Se houve falha no uso da
pílula anticoncepcional ou se a mulher não menstruar por dois ciclos seguidos, deve interromper o uso do
anticoncepcional até que a possibilidade de gravidez seja excluída.
Pode ocorrer sangramento de escape (perda de pequena quantidade de sangue) em mulheres em
tratamento com pílula anticoncepcional, principalmente nos primeiros três meses de uso. Se esse tipo de
sangramento persistir ou recorrer, o médico deverá ser informado.
Algumas mulheres podem apresentar amenorreia (ausência de hemorragia, menstruação) pós-pílula,
possivelmente com anovulação (sem ovulação) ou oligomenorreia (hemorragia, menstruação em pequena
quantidade).
Mulheres utilizando contraceptivos orais combinados com história de depressão devem ter observação
médica rigorosa e o medicamento deve ser suspenso se a depressão reaparecer em grau severo. As
pacientes que ficarem significantemente deprimidas durante o tratamento com contraceptivos orais
combinados devem interromper o uso do medicamento e utilizar outro método anticoncepcional, até que o
médico determine se o sintoma está relacionado ao medicamento.
Este produto não protege contra infecção por HIV (AIDS) ou outras doenças sexualmente transmissíveis.
Diarreia e/ou vômitos podem reduzir a absorção do hormônio, resultando na diminuição das
concentrações séricas (no sangue) (ver Orientação em caso de vômitos e/ ou diarreia e Interações
Medicamentosas).
Gravidez
Se ocorrer gravidez durante o tratamento com contraceptivo oral combinado, as próximas administrações
devem ser interrompidas. Não há evidências conclusivas de que o estrogênio e o progestogênio contidos
no contraceptivo oral combinado prejudicarão o desenvolvimento do bebê se houver concepção acidental
durante seu uso. (ver QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas
durante o tratamento
Lactação
Não é recomendado o uso de anticoncepcional combinado durante a amamentação.
ADVERTÊNCIAS
Fumar aumenta o risco de efeitos colaterais cardiovasculares sérios (trombose, derrame, infarto do
coração) decorrentes do uso de contraceptivos orais combinados. Mulheres que tomam
contraceptivos orais combinados devem ser firmemente aconselhadas a não fumar.
Atenção: Este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de
diabetes.
1. Tromboembolismo e trombose venosa e arterial
O uso de contraceptivos orais combinados está associado a aumento do risco de eventos tromboembólicos
(formação e eliminação de coágulos nos vasos sanguíneos) e trombóticos (obstrução de algum tipo de
veia ou artéria). Entre os eventos relatados estão infarto do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais
(“derrame”), ataque isquêmico transitório (paciente apresenta sintomas de derrame que duram menos de
24 horas- diminuição de força, dificuldade de falar, alteração de coordenação, diminuição de
sensibilidade).
O risco para tais eventos é ainda maior em mulheres com condições predisponentes para
tromboembolismo e trombose venosos. Deve-se ter cuidado ao prescrever contraceptivos orais
combinados nesses casos.
A seguir, exemplos de condições predisponentes para tromboembolismo e trombose venosa e arterial:
-obesidade
-cirurgia ou trauma com maior risco de trombose
-parto recente ou aborto no segundo trimestre
-imobilização prolongada
-idade avançada
-fumo
-hipertensão (pressão alta)
-hiperlipidemias (aumento do colesterol no sangue)
O risco de acidente vascular cerebral (“derrame”) pode ser maior em usuárias de contraceptivo oral
combinado que sofrem de enxaqueca (particularmente enxaqueca com aura, sensações ou mal estar que
antecedem crises de enxaqueca).
2. Lesões oculares
Houve relatos de casos de trombose vascular retiniana (obstrução de um vaso do olho) com o uso de
contraceptivos orais combinados, que podem resultar em perda total ou parcial da visão. Se houver sinais
ou sintomas de alterações visuais, início de proptose (olho saltado para fora) ou diplopia (visão dupla),
papiledema (edema, inchaço, do nervo do olho) ou lesões vasculares retinianas (dos vasos da retina),
deve-se interromper o uso dos contraceptivos orais combinados e avaliar imediatamente a causa.
3. Pressão arterial
Relatou-se hipertensão (aumento da pressão arterial) em mulheres em tratamento com contraceptivos
orais combinados.
Na maioria das pacientes, a pressão arterial volta ao valor basal (normal) com a interrupção da
administração do contraceptivo oral combinado e, aparentemente, não há diferença na ocorrência de
hipertensão entre mulheres que já usaram e as que nunca tomaram contraceptivos orais combinados.
Em mulheres com hipertensão, histórico de hipertensão ou doenças relacionadas à hipertensão (incluindo
algumas doenças renais), pode ser preferível utilizar outro método de controle da natalidade. Se pacientes
hipertensas escolherem o tratamento com contraceptivos orais combinados, devem ser monitoradas
rigorosamente, se ocorrer aumento significativo da pressão arterial, deve-se interromper o uso do
contraceptivo oral combinado.
O uso de contraceptivo oral combinado é contraindicado em mulheres com hipertensão não-controlada.
4. Câncer dos órgãos reprodutores
Câncer de colo de útero
Alguns estudos sugerem que o uso de contraceptivo oral combinado pode estar associado a aumento do
risco de câncer de colo de útero em algumas populações de mulheres. No entanto, ainda há controvérsia
sobre o grau em que essas descobertas podem estar relacionadas a diferenças de comportamento sexual e
outros fatores. Nos casos de sangramento genital anormal não-diagnosticado, estão indicadas medidas
diagnósticas adequadas.
Câncer de mama
Os fatores de risco estabelecidos para o desenvolvimento do câncer de mama incluem aumento da idade,
histórico familiar, obesidade, mulheres que nunca tiveram filhos e idade tardia para a primeira gravidez.
5. Neoplasia hepática/doença hepática
Os adenomas hepáticos (tumor de fígado), em casos muito raros, e os carcinomas hepatocelulares (câncer
de fígado), em casos extremamente raros, podem estar associados ao uso de contraceptivo oral
combinado. Aparentemente, o risco aumenta com o tempo de uso do contraceptivo oral combinado. A
ruptura dos adenomas hepáticos pode causar morte por hemorragia intra-abdominal. Mulheres com
história de colestase (parada ou dificuldade da eliminação da bile) relacionada ao contraceptivo oral
combinado e as que desenvolveram colestase durante a gravidez são mais propensas a apresentar essa
condição com o uso de contraceptivo oral combinado. Essas pacientes que usam contraceptivo oral
combinado devem ser rigorosamente monitoradas e o uso de contraceptivo oral combinado deve ser
interrompido se a colestase recorrer.
Foi relatada lesão hepatocelular (lesão das células do fígado) com o uso de contraceptivos orais
combinados. A identificação precoce da lesão hepatocelular associada ao uso de contraceptivo oral
combinado pode reduzir a gravidade da hepatotoxicidade (toxicidade do fígado) quando o contraceptivo
oral combinado é descontinuado. Se a lesão hepatocelular for diagnosticada, a paciente deve interromper
o uso do contraceptivo oral combinado, utilizar um método de controle da natalidade não-hormonal e
consultar seu médico.
6. Enxaqueca/Cefaleia
Início ou exacerbação (piora) de enxaqueca ou desenvolvimento de cefaleia (dor de cabeça) com padrão
novo que seja recorrente, persistente ou grave exige a descontinuação do contraceptivo oral combinado
após avaliação médica adequada.
7. Imune
Angioedema
Os estrogênios exógenos podem induzir ou exacerbar os sintomas de angioedema (inchaço que acomete
todas as partes do corpo, podendo incluir as vias aéreas), particularmente em mulheres com angioedema
hereditário.
Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Alguns medicamentos podem reduzir a eficácia dos contraceptivos orais quando tomados ao mesmo
tempo.
Interações entre etinilestradiol (um dos hormônios presentes no FERTNON®) e outras substâncias
podem diminuir ou aumentar as concentrações séricas (no sangue) de etinilestradiol.
Concentrações séricas mais baixas de etinilestradiol podem causar maior incidência de sangramento de
escape e irregularidades menstruais e, possivelmente, podem reduzir a eficácia do contraceptivo oral
combinado.
Durante o uso concomitante de produtos com etinilestradiol e substâncias que podem diminuir as
concentrações séricas de etinilestradiol, recomenda-se que um método anticoncepcional não-hormonal
(como preservativos e espermicida) seja utilizado além da ingestão regular de FERTNON®. No caso de
uso prolongado dessas substâncias, os contraceptivos orais combinados não devem ser considerados os
contraceptivos primários (principal).
Após a descontinuação das substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol,
recomenda-se o uso de um método anticoncepcional não-hormonal por, no mínimo, 7 dias.
A seguir, alguns exemplos das substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de
etinilestradiol:
-Substâncias que alteram as enzimas hepáticas, como rifampicina (medicamento usado para tratamento de
tuberculose), rifabutina, barbitúricos (medicamentos utilizados em anestesias), fenilbutazona, fenitoína
(antiepiléptico), dexametasona, griseofulvina (medicamento antifúngico para tratamento de micoses),
topiramato (antiepiléptico), alguns inibidores de protease, modafinil.
−Hypericum perforatum, também conhecido como erva de São João, e ritonavir (possivelmente por
alteração das enzimas hepáticas).
−Alguns antibióticos, por exemplo, ampicilina, outras penicilinas e tetraciclinas.
A seguir, alguns exemplos de substâncias que podem aumentar as concentrações séricas de etinilestradiol:
−atorvastatina (medicamento para colesterol).
−ácido ascórbico (vitamina C) e o paracetamol (acetaminofeno).
−Indinavir (medicamento para pacientes HIV+), fluconazol (antifúngico) e troleandomicina (antibiótico).
A troleandomicina pode aumentar o risco de colestase intra-hepática (parada ou dificuldade da eliminação
da bile) durante a administração concomitante com contraceptivos orais combinados.
O etinilestradiol pode interferir no metabolismo de outras drogas podendo aumentar as concentrações
plasmáticas e teciduais (por exemplo, ciclosporina, teofilina, corticosteroides) ou diminuir (por exemplo,
lamotrigina).
Em pacientes tratados com a flunarizina (medicamento para vertigem), relatou-se que o uso de
contraceptivos orais aumenta o risco de galactorreia (surgimento de leite nas mamas fora do período de
amamentação).
As bulas dos medicamentos concomitantes devem ser consultadas para identificar possíveis interações.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
FERTNON® deve ser conservado em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30°C), protegido da
luz e da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
FERTNON® se apresenta na forma de uma drágea circular biconvexa de cor branca.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você
observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Como tomar FERTNON®:
O blíster de FERTNON® contém 21 drágeas. Iniciar tomando uma drágea no primeiro dia do ciclo
(primeiro dia de sangramento). Tomar a drágea marcada com o dia correspondente da semana. Por
exemplo, se o seu ciclo começar em uma sexta-feira, tomar a drágea marcada com "SEX". Seguindo a
direção das setas marcadas no blíster, tomar uma drágea por dia no mesmo horário até acabar todas as 21
drágeas do blíster. A embalagem seguinte deve ser iniciada após um intervalo de 7 dias sem a ingestão de
drágeas, ou seja, no 8º dia após o término da embalagem anterior. Após 2 a 3 dias da última drágea de
FERTNON® ter sido tomada, inicia-se, em geral, hemorragia por supressão que pode não cessar antes do
início da embalagem seguinte.
Não iniciar ou continuar o tratamento com FERTNON® caso haja suspeita ou conhecimento de
gravidez.
Como começar a tomar FERTNON®:
Sem uso anterior de contraceptivo hormonal (no mês anterior): a primeira drágea deve ser tomada no
1º dia do ciclo natural (ou seja, o primeiro dia de sangramento menstrual). Pode-se iniciar o tratamento
entre o 2º e o 7º dia, mas recomenda-se a utilização de método contraceptivo não hormonal (como
preservativo e espermicida) nos primeiros 7 dias de administração de FERTNON®.
Quando se passa a usar FERTNON® no lugar de outro contraceptivo oral: Preferencialmente deve-
se começar a tomar FERTNON® no dia seguinte ao último comprimido ativo do contraceptivo oral
combinado (com dois hormônios) anterior ter sido ingerido, mas não mais tarde do que no dia após o
intervalo sem comprimidos ou após a ingestão do último comprimido inativo (sem efeito) do
contraceptivo oral combinado anterior.
Quando se passa a usar FERTNON® no lugar de outro método contraceptivo com apenas
progestogênio (minipílulas, implante, dispositivos intrauterino (DIU), injetáveis): pode-se
interromper a minipílula em qualquer dia e deve-se começar a tomar FERTNON® no dia seguinte. Deve-
se tomar FERTNON® no mesmo dia da remoção do implante de progestogênio ou remoção do DIU. O
uso de FERTNON® deve ser iniciado na data em que a próxima injeção está programada.
Em cada uma dessas situações, a paciente deve ser orientada a utilizar outro método não-hormonal de
contracepção durante os 7 primeiros dias de administração de FERTNON®.
Após aborto no primeiro trimestre: pode-se começar a tomar FERTNON® imediatamente. Não são
necessários outros métodos contraceptivos.
Pós-parto: como o pós-parto imediato está associado a aumento do risco de tromboembolismo
(eliminação de coágulos dos vasos sanguíneos para os pulmões), o tratamento com FERTNON® não
deve começar antes do 28º dia após o parto em mulheres não-lactantes (que não estão amamentando) ou
após aborto no segundo trimestre. Deve-se orientar a paciente a utilizar outro método não-hormonal de
contracepção durante os 7 primeiros dias de administração de FERTNON®. Entretanto, se já tiver
ocorrido relação sexual, a possibilidade de gravidez antes do início da utilização de FERTNON® deve
ser descartada ou deve-se esperar pelo primeiro período menstrual espontâneo (ver “O que devo saber
antes de usar este medicamento?”).
Orientação em caso de vômitos e/ou diarreia:
No caso de vômito ou diarreia no período de 4 horas após a ingestão da drágea, a absorção pode não ser
completa. Neste caso, as informações contidas no item “O que eu devo fazer quando eu me esquecer de
tomar este medicamento?” são aplicáveis.
A paciente deve tomar uma drágea ativa adicional obtida de uma nova embalagem.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
A proteção contraceptiva pode ser reduzida se a paciente esquecer de tomar alguma drágea de
FERTNON® e, particularmente, se o esquecimento ultrapassar o intervalo livre sem drágeas.
Recomenda-se consultar seu médico.
• Se a paciente se esquecer de tomar uma drágea de FERTNON® e lembrar dentro de até 12 horas da
dose usual, deve ingeri-la tão logo se lembre. As drágeas seguintes devem ser tomadas no horário
habitual.
• Se a paciente se esquecer de tomar uma drágea de FERTNON® e lembrar mais de 12 horas após a dose
usual ou se tiverem sido esquecidas mais de uma drágea, a proteção contraceptiva pode estar reduzida. A
última drágea esquecida deve ser tomada tão logo se lembre, mesmo que isso signifique tomar 2 drágeas
de uma única vez. As drágeas seguintes devem ser ingeridas no horário habitual. Um método
contraceptivo não-hormonal deve ser usado nos próximos 7 dias.
• Se a paciente tomar a última drágea antes do fim do intervalo de 7 dias durante o qual o uso de um
método contraceptivo não-hormonal é necessário, a próxima embalagem deve ser iniciada imediatamente;
não deve haver intervalo sem drágeas entre as embalagens. Isto previne um intervalo prolongado entre as
drágeas reduzindo, portanto, o risco de ocorrer ovulação de escape. É improvável que ocorra hemorragia
por supressão até que todas as drágeas da nova embalagem sejam tomadas, embora a paciente possa
apresentar spotting ou sangramento de escape nos dias em que estiver ingerindo as drágeas. Se a paciente
não tiver hemorragia por supressão após a ingestão de todas as drágeas da nova embalagem, a
possibilidade de gravidez deve ser descartada antes de retomar a ingestão das drágeas.
Proteção contraceptiva adicional
Quando for necessária a utilização de proteção contraceptiva adicional, utilize métodos contraceptivos de
barreira (por exemplo: diafragma ou preservativo masculino). Não utilize os métodos da tabelinha ou da
temperatura como proteção contraceptiva adicional, pois os contraceptivos orais modificam o ciclo
menstrual, tais como as variações de temperatura e do muco cervical.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
O uso de contraceptivos orais combinados tem sido associado a aumento dos seguintes riscos:
-Eventos tromboembólicos (formação e eliminação de coágulos nos vasos sanguíneos) e trombóticos
(obstrução) arteriais e venosos, incluindo infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (“derrame”),
ataque isquêmico transitório (sintomas do derrame, porém com regressão em 24horas), trombose venosa
(obstrução de uma veia) e embolia pulmonar (eliminação de coágulos dos vasos sanguíneos para os
pulmões).
-Câncer de colo de útero.
-Câncer de mama.
-Tumores hepáticos (do fígado) benignos (por exemplo, hiperplasia nodular focal, adenoma hepático).
As reações adversas estão relacionadas de acordo com sua frequência:
Reação muito comum (ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): cefaleia (dor de
cabeça), incluindo enxaqueca, sangramento de escape/spotting.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): vaginite
(inflamação na vagina), incluindo candidíase (infecção causada pelo fungo Candida); alterações de
humor, incluindo depressão, alterações de libido, nervosismo, tontura, náuseas (enjoo), vômitos, dor
abdominal, acne, mastalgia (dor ou aumento da sensibilidade nas mamas), aumento do volume mamário,
secreção das mamas, dismenorreia (cólica menstrual), alteração do fluxo menstrual, alteração da secreção
e ectrópio cervical (alteração do epitélio do colo do últero), amenorreia (falta da menstruação), retenção
hídrica/edema (inchaço), alterações de peso (ganho ou perda).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): alterações de
apetite (aumento ou diminuição), cólicas abdominais, distensão (aumento do volume abdominal),
erupções cutâneas (lesão na pele), cloasma / melasma (manchas escuras na pele do rosto), que pode
persistir; hirsutismo (aumento dos pelos), alopecia (perda de cabelo), aumento da pressão arterial,
alterações nos níveis séricos de lipídios, incluindo hipertrigliceridemia (aumento dos triglicerídeos).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): reações
anafiláticas/anafilactoides (reações alérgicas graves), incluindo casos muito raros de urticária (alergia da
pele), angioedema (inchaço das partes mais profundas da pele ou da mucosa, geralmente de origem
alérgica) e reações graves com sintomas respiratórios e circulatórios, intolerância à glicose (aumento das
taxas de açúcar no sangue), intolerância a lentes de contato, icterícia colestática (coloração amarelada da
pele e mucosas por acúmulo de pigmentos biliares, devido a obstrução), eritema nodoso (nódulos
(protuberâncias) subcutâneos vermelhos e dolorosos), diminuição dos níveis séricos de folato***.
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):
carcinomas hepatocelulares (câncer de fígado), exacerbação do lúpus eritematoso sistêmico, exacerbação
da porfiria, exacerbação da coreia, neurite óptica* (inflamação do nervo do olho), trombose vascular
retiniana (obstrução de um vaso da retina), piora das varizes, pancreatite (inflamação no pâncreas), colite
isquêmica (inflamação do intestino grosso ou cólon por falta de oxigenação), doença biliar, incluindo
cálculos biliares (cálculo na vesícula biliar), eritema multiforme (manchas vermelhas, bolhas e/ou
ulcerações pelo corpo), síndrome urêmica hemolítica (síndrome caracterizada por anemia, diminuição do
número de plaquetas e prejuízo na função renal entre outras alterações).
Reações adversas cuja frequência é desconhecida: doença inflamatória intestinal (Doença de Crohn, colite
ulcerativa), lesão hepatocelular (por exemplo, hepatite, função anormal do fígado).
*A neurite óptica (inflamação do nervo óptico) pode resultar em perda parcial ou total da visão.
**Os contraceptivos orais combinados podem piorar doenças biliares preexistentes e podem acelerar o
desenvolvimento dessa doença em mulheres que anteriormente não tinham tal doença.
***Pode haver diminuição dos níveis séricos de folato com o tratamento com contraceptivo oral
combinado. Isso pode ser clinicamente significativo se a mulher engravidar logo após descontinuar os
contraceptivos orais combinados.
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como: dor de cabeça, inchaço, náuseas
(enjoo), vômitos, dores abdominais, alterações de peso (aumento ou diminuição), alterações de humor
incluindo depressão, nervosismo; tontura, alterações do interesse sexual, acne, intolerância a lentes de
contato, vaginite, alterações do fluxo menstrual, dor e sensibilidade, aumento ou secreção das mamas.
Se as reações desagradáveis persistirem ou tornarem-se muito incômodas, a paciente deve consultar seu
médico.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis
pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.