Bula do Flebogamma produzido pelo laboratorio Grifols Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Anexo A
Folha de rosto para a bula
FLEBOGAMMA
Grifols Brasil Ltda.
Solução Injetável
5% DIF, 0,5-2,5-5-10-20 g e 10% DIF, 5-10-20 g
IGIV3I-Grifols5%\Brasil\20150424 oficio FV\BULA salud Flebo 5% DIF-BR_150515.doc
BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE
PARTE I – IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
GRIFOLS BRASIL LTDA.
Flebogamma®
5% DIF, 0,5 – 2,5 – 5 – 10 - 20 g
IMUNOGLOBULINA HUMANA NORMAL
FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES:
Apresentado em frasco com Solução injetável com 50g/l de imunoglobulina humana
normal.
Composição:
0,5 g 2,5 g 5 g 10 g 20 g
-Princípio Ativo:
Imunoglobulina
humana normal 0,5 g 2,5 g 5 g 10 g 20 g
-Excipientes:
D-Sorbitol
Água para injeção
q.s.p.
10 ml 50 ml 100 ml 200 ml 400 ml
A porcentagem de subclasses de IgG é de aproximadamente: 66,6% IgG1 , 28,5% IgG2 ,
2,7% IgG3 e 2,2% IgG4 .
O conteúdo em IgA é inferior a 0,05 mg/ml.
Administração:
Intravenosa
USO PEDIÁTRICO E ADULTO
Solução injetável
PARTE II – INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Terapia de reposição em adultos, crianças e adolescentes (0-18 anos) em:
- Síndrome da imunodeficiência primária com a produção de anticorpos comprometida.
- Hipogamaglobulinemia e infecções bacterianas recorrentes em pacientes com leucemia
linfocítica crônica, nos quais os antibióticos profiláticos têm falhado.
IGIV3I-Grifols5%\Brasil\20150424 oficio FV\BULA salud Flebo 10% DIF-BR_150515.doc
- Hipogamaglobulinemia e infecções bacterianas recorrentes em pacientes em fase de platô
com mieloma múltiplo que não responderam a vacinação pneumocócica.
- Hipogamaglobulinemia em pacientes após transplante alogênico de células troncos
hematopoiéticas (HSCT).
Terapia de reposição em crianças e adolescentes (0-18 anos) com:
- SIDA congênita com recorrentes infecções bacterianas.
Imunomodulação em adultos crianças e adolescentes (0-18 anos) em:
- Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI), em pacientes com alto risco de sangramento
ou antes de cirurgia para correção da contagem de plaquetas.
- Síndrome de Guillain Barré.
- Doença de Kawasaki.
Imediatamente depois de sua administração intravenosa, a imunoglobulina está
completamente biodisponível na circulação do paciente. Esta se distribui com relativa
rapidez entre o plasma e o líquido extravascular, alcançando aproximadamente depois de
3 - 5 dias um equilíbrio entre os compartimentos intravascular e extravascular.
A meia-vida da Flebogamma®
10% DIF se situa entre 34 - 37 dias. Esta meia-vida pode
variar em cada paciente, especialmente em imunodeficiências primárias.
Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: soros imunes e imunoglobulinas: imunoglobulina humana
normal para administração intravenosa. Código ATC: J06BA02.
A imunoglobulina humana normal contém principalmente imunoglobulina G (IgG) com um
amplo espectro de anticorpos frente a agentes infecciosos.
A imunoglobulina humana normal contém os anticorpos IgG presentes na população
normal. Normalmente é preparada a partir de mesclas de plasma de não menos de 1000
doadores. A distribuição de subclasses da imunoglobulina G é quase proporcional à do
plasma humano funcional.
Podem-se restabelecer os níveis de IgG anormalmente baixos a níveis normais mediante
doses adequadas de Ig humana normal.
Não foi esclarecido completamente o mecanismo de ação naquelas indicações diferentes ao
tratamento de reposição, porém inclui efeitos imunomoduladores.
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Propriedades farmacocinéticas
Imediatamente depois de sua administração intravenosa, a imunoglobulina está
completamente biodisponível na circulação do paciente. Esta se distribui com relativa
rapidez entre o plasma e o líquido extravascular, alcançando aproximadamente depois de
3 - 5 dias um equilíbrio entre os compartimentos intravascular e extravascular.
A meia-vida de Flebogamma®
10% DIF situa-se entre 34 - 37 dias. Tal meia-vida pode
variar em cada paciente, especialmente em imunodeficiências primárias.
O catabolismo das IgG e dos complexos de IgG ocorre nas células dos sistema retículo-
endotelial.
População pediátrica
Não houve diferenças das propriedades farmacocinéticas esperadas na população
pediátrica.
Dados pré-clínicos de segurança
Os estudos de toxicidade a dose única foram realizados com ratos e camundongos. A
ausência de mortalidade nos estudos “não clínicos” realizados com Flebogamma®
10% DIF
com doses até 2500 mg/kg, e a ausência total de reações adversas relevantes que afetem à
respiração, circulação e sistema nervoso central dos animais tratados apóiam a segurança de
Flebogamma®
10% DIF.
Os estudos de toxicidade a doses repetidas e os estudos de toxicidade embriofetal não
puderam ser realizados devido à indução de, e à interferência com anticorpos. Os efeitos do
medicamento sobre o sistema imunitário do recém-nascido não foram estudados.
Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes (ver seção “5.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).
Hipersensibilidade às imunoglobulinas humanas, especialmente em casos muito raros de
deficiência de IgA, quando o paciente tem anticorpos contra a IgA.
Intolerância hereditária à frutose (ver seção “5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).
Sorbitol
Cada ml deste medicamento contém 50 mg de sorbitol. Pacientes com problemas
hereditários raros de intolerância à frutose não devem tomar este medicamento.
Em caso de aplicação inadvertida e suspeita de intolerância hereditária à frutose a
perfusão tem de ser imediatamente interrompida, a glicemia normal deve ser
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restabelecida e a função dos órgãos tem de ser estabilizada por meio de cuidados
intensivos.
Interferências com determinação dos níveis de glicose no sangue não são esperados.
População pediátrica
Nos bebês e crianças jovens intolerância hereditária à frutose pode ainda não ser
diagnosticada e pode ser fatal, portanto, não deve receber este medicamento.
Velocidade de infusão
Determinadas reações adversas graves podem estar relacionadas com a velocidade de
administração. A velocidade de administração recomendada, dada em “8. POSOLOGIA E
MODO DE USAR” deve ser respeitada cuidadosamente. Os pacientes devem ser
monitorados e vigiados cuidadosamente em relação a qualquer sintoma durante todo o
período de administração.
Determinadas reações adversas podem ocorrer de forma mais frequente:
- no caso de uma elevada velocidade de infusão,
- em pacientes com hipo ou agamaglobulinemia com ou sem déficit de IgA,
- em pacientes que recebem imunoglobulina humana normal pela primeira vez, ou em
casos raros, quando o produto de imunoglobulina humana normal é mudado ou
quando houve um longo intervalo desde a perfusão anterior.
Normalmente, as complicações potenciais podem ser evitadas, se assegurando de que os
pacientes:
- não são sensíveis à imunoglobulina humana normal, injetando primeiro o
medicamento lentamente a uma velocidade inicial de 0,01ml/kg/min.;
- são cuidadosamente monitorados para quaisquer sintomas durante o período de
infusão. Em particular, os pacientes inexperientes à imunoglobulina humana normal,
os pacientes que mudaram de um produto IgIV alternativo ou quando houve um
longo intervalo desde a perfusão anterior devem ser monitorizados durante a primeira
perfusão e durante a primeira hora após a primeira infusão, a fim de detectar
potenciais sinais adversos. Todos os outros pacientes devem ser observados durante,
pelo menos, 20 minutos após a administração.
Caso ocorram reações adversas, será reduzida a velocidade de administração ou será
suspensa a administração.
O tratamento adequado depende da natureza e gravidade da reação adversa.
Em caso de choque, deve-se aplicar o tratamento médico padrão.
Em todos os pacientes, a administração de IgIV requer:
- uma hidratação adequada antes de começar a infusão de IgIV
- monitorar o gasto urinário
- monitorar os níveis de creatinina sérica
- evitar o uso concomitante de diuréticos de alça
Hipersensibilidade
As reações de hipersensibilidade são pouco frequentes, e podem ocorrer em certos casos de
deficiência de IgA com anticorpos anti-IgA.
De forma pouco frequente, inclusive em pacientes que toleraram tratamentos anteriores
com imunoglobulina humana normal, esta pode induzir uma queda da pressão sanguínea
com uma reação anafilática.
Tromboembolismo
Existem evidências clínicas que associam a administração de IgIV e a aparição de
ocorrências tromboembolíticas como o infarto de miocárdio, acidente vascular cerebral,
embolismo pulmonar e trombose venosa profunda que podem estar relacionados com o
incremento relativo da viscosidade sanguínea pelo alto fluxo da imunoglobulina em
pacientes de risco. Deve-se ter precaução quando for prescrita e administrada uma IgIV em
pacientes obesos e em pacientes com fatores de risco já existentes de ocorrências
trombóticas (como idade avançada, hipertensão, diabetes mellitus e com história de
enfermidade vascular ou episódios trombóticos, pacientes com trombofilia congênita ou
adquirida, pacientes com períodos prolongados de imobilização, pacientes com
hipovolemia grave e pacientes com enfermidades que aumentam a viscosidade do sangue).
Nos pacientes com risco de reações adversas tromboembolíticas, os produtos com IgIV
devem ser administrados à velocidade de infusão mínima e à dose adequada.
Insuficiência renal aguda
Foram notificados casos de insuficiência renal aguda em pacientes que receberam terapia
com IgIV. Na maioria dos casos, foram identificados os fatores de risco, tais como
insuficiência renal prévia, diabetes mellitus, hipovolemia, sobrepeso, terapia concomitante
com fármacos nefrotóxicos ou idade superior a 65 anos.
No caso de insuficiência renal, deve-se considerar a suspensão do tratamento.
Apesar desses relatos de disfunção renal e insuficiência renal aguda foram associados com
o uso de muitos dos produtos IgIV licenciados, aqueles que contêm sacarose como
excipiente responsáveis por uma parcela desproporcional do número total. Nos pacientes de
risco, o uso de produtos IgIV que não contêm sacarose pode ser considerado.
Flebogamma®
10% DIF não contém sacarose.
Nos pacientes com risco de insuficiência renal grave, os produtos com IgIV devem ser
administrados à velocidade de infusão mínima e à dose adequada.
Anemia hemolítica
Produtos IgIV podem conter anticorpos de grupos sanguíneos que podem atuar como
hemolisinas e induzir a cobertura in vivo de células vermelhas do sangue com a
imunoglobulina, causando uma reação de antiglobulina direta positiva (teste de Coombs) e,
raramente, hemólise. Anemia hemolítica pode se desenvolver após a IgIV terapêutica
devido ao aumento da glóbulos vermelhos isolados. Receptores IgIV devem ser
monitorados para sinais clínicos e sintomas de hemólise.
Interferência com testes sorológicos
Após a injeção de imunoglobulina o aumento transitório de diversos anticorpos transferidos
passivamente no sangue do paciente pode levar a erro de resultados positivos em testes
sorológicos.
Transmissão passiva de anticorpos para antígenos eritrocitários , por exemplo, A, B, D,
pode interferir com alguns testes sorológicos para detecção de anticorpos de glóbulos
vermelhos, por exemplo, o teste de antiglobulina (teste de Coombs).
Agentes transmissíveis
As medidas padrões para prevenir infecções resultantes do uso de medicamentos
preparados a partir de sangue ou plasma humanos incluem a seleção dos doadores, a
realização de provas de detecção para as doações individuais e os bancos de plasma para
marcadores específicos de infecção, e a inclusão de etapas de fabricação eficazes para a
inativação ou eliminação de vírus. Apesar destas medidas, caso sejam administrados
medicamentos preparados a partir de sangue ou plasma humanos, não se pode excluir
totalmente a possibilidade de transmissão de agentes infecciosos. Isto é aplicável também
aos vírus desconhecidos ou emergentes e a outros patógenos.
As medidas adotadas são consideradas eficazes para os vírus encapsulados como o VIH,
VHB e VHC, e para os vírus não encapsulados da hepatite A e o parvovírus B19.
Existe experiência clínica que assegura a ausência de transmissões de hepatite A ou do
parvovírus B19 com imunoglobulinas e também se assume que o conteúdo de anticorpos
contribui de forma considerável à segurança viral.
Cada vez que se administra Flebogamma®
10% DIF a um paciente, recomenda-se indicar o
nome e o número do lote do medicamento para manter um vínculo entre o paciente e o lote
do medicamento.
Fertilidade, gravidez e lactação
Gravidez
A segurança do medicamento para uso na gravidez não foi estabelecida em ensaios clínicos
controlados e, portanto, só deve ser administrado com precaução em mulheres grávidas e
lactantes. A longa experiência clínica com imunoglobulinas indica que não são esperados
efeitos prejudiciais durante a gestação, nem ao feto nem ao recém nascido.
Lactação
As imunoglobulinas são excretadas no leite materno e podem contribuir com a transmissão
de anticorpos protetores ao neonato.
Fertilidade
A experiência clínica com imunoglobulinas sugere que não há efeitos nocivos sobre
fertilidade.
Efeitos sobre a condução e uso de máquinas
A capacidade de dirigir e operar máquinas pode ser prejudicada por algumas reações
adversas, tais como tonturas, associados a Flebogamma®
10% DIF. Os pacientes que
sofrem efeitos adversos durante o tratamento devem esperar resolver estes antes de dirigir
Vacinas de vírus vivos atenuados
A administração de imunoglobulinas pode alterar a eficácia das vacinas de vírus vivos
atenuados como sarampo, rubéola, caxumba e varicela durante um período de ao menos 6
semanas e até 3 meses. Após a administração deste produto, deve-se passar um intervalo de
3 meses antes de vacinar com vacinas de vírus vivos atenuados. No caso do sarampo, esta
interação pode chegar até 1 ano. Portanto, aos pacientes vacinados frente ao sarampo deve-
se comprovar o estado dos anticorpos destes.
População pediátrica
Espera-se que as mesmas interações referidas para os adultos possam ser apresentadas pela
população pediátrica.
Incompatibilidades
Flebogamma®
10% DIF não deve ser misturada a outros medicamentos ou soluções
intravenosas e deve-se utilizar um equipo de transfusão exclusivamente para sua
administração.
A validade do produto é indicada na etiqueta. Este produto é válido por um período de até 2
(dois) anos após sua data de fabricação desde que conservado adequadamente como
descrito na embalagem.
Não utilizar após a data de validade impressa na embalagem e na etiqueta.
IGIV3I-Grifols5%\Brasil\20150424 oficio FV\BULA salud Flebo 10% DIF-BR_150515.doc
Conservar entre 2 °C e 8 °C, sob refrigeração.
Descartar o conteúdo não utilizado devido ao risco de contaminação bacteriana.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original.
A solução deve ser transparente ou ligeiramente opalescente. Não devem ser utilizadas as
soluções que estejam turvas ou apresentem sedimentos.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Caso você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda esteja no
prazo de validade, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utilizá-
lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance e da visão das crianças.
O produto deve ser levado à temperatura ambiente ou à temperatura corporal antes da
administração.
Flebogamma®
10% DIF deve ser administrada por via intravenosa a uma velocidade de
infusão de 0,01 ml/kg/min durante os primeiros 30 minutos. Se tolerado, avance para
0,02 ml/kg/min para o segundo 30 minutos. Novamente, se tolerado, avance de
0,04 ml/kg/min para o terceiro 30 minutos. Se o paciente tolera bem a infusão, um aumento
de 0,02 ml/kg/min pode ser feito em intervalos de 30 minutos até no máximo de
0,08 ml/kg/min.
Tem sido relatado que a freqüência de reações adversas a IgIV aumenta com a velocidade
de infusão. As taxas de infusão durante a infusão inicial deve ser lenta. Se não houver
reações adversas, a taxa de infusão para infusão subseqüente pode ser aumentada
lentamente até a taxa máxima. Para pacientes com histórico de reações adversas, é
aconselhável reduzir a taxa de infusão em perfusões subsequentes e limitar a taxa máxima
de 0,04 ml/kg/min ou administrar IgIV na concentração de 5% (ver seção “5.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).
A dose e posologia depende da indicação.
Na terapia de substituição, a dose poderá ter que ser individualizada para cada paciente
dependendo da farmacocinética e da resposta clínica. Os regimes de dose a seguir são
fornecidos como orientação.
A posologia recomendada está detalhada na tabela abaixo:
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Indicação Dose Frequência
Terapia de reposição em
imunodeficiência primária
imunodeficiência secundária
Crianças e adolescentes com
SIDA
Hipogamaglobulinemia
(< 4 g/l) em pacientes após
transplante alogênico de
células troncos
hematopoiéticas
- dose inicial:
0,4 – 0,8 g/kg
- doses posteriores:
0,2 – 0,8 g/kg
0,2 – 0,4 g/kg
Cada 3 – 4 semanas para obter
um nível de IgG pré-infusão de
pelo menos 4 – 6 g/l
Cada 3 – 4 semanas
Imunomodulação:
Púrpura trombocitopênica
idiopática
Síndrome de Guillain Barré
Enfermidade de Kawasaki
0,8 – 1 g/kg
ou
0,4 g/kg/dia
1,6 – 2 g/kg
2 g/kg
No primeiro dia, se possível
repetir uma vez a cada 3 dias
Durante 2 – 5 dias
Durante 5 dias
Em várias doses durante 2 – 5
dias com associação com ácido
acetilsalicílico
Em uma dose em associação
com ácido acetilsalicílico
População Pediátrica Ver acima Ver acima
População pediátrica
A segurança e a eficácia de Flebogamma®
10% DIF em crianças e adolescentes com idade
entre 3 e 16 anos foram estabelecidas em três pacientes imunodeficientes primários e em 9
pacientes com púrpura trombocitopênica imunológica.
10% DIF nas crianças de 0 a 2 anos não foram
estabelecidas em ensaios clínicos.
Como a posologia para cada indicação é dada pelo peso corporal e ajustada à evolução
clínica das condições acima mencionadas, a posologia em crianças não é considerada
diferente da dos adultos.
Resumo do perfil de segurança
Podem ocasionalmente ocorrer reações adversas tais como calafrios, dor de cabeça, febre,
vômitos, reações alérgicas, náuseas, artralgia, pressão sanguínea baixa e leve dor nas
costas.
Com pouca frequência a imunoglobulina humana normal pode causar uma repentina queda
da pressão sanguínea e, em casos isolados, choque anafilático, inclusive quando os
pacientes não apresentaram hipersensibilidade em anteriores administrações.
Com a imunoglobulina humana normal foram observados casos de meningite asséptica
reversível, casos isolados de hemólise/anemia hemolítica reversível e casos raros de reações
cutâneas transitórias.
Foi observado um incremento nos níveis de creatinina sérica e/ou insuficiência renal aguda.
Muito raramente: reações tromboembólicas tais como infarto de miocárdio, acidente
vascular cerebral, embolia pulmonar e trombose venosa profunda.
Para segurança em relação aos agentes transmissíveis, ver “5. ADVERTÊNCIAS E
PRECAUÇÕES”.
Tabela de resumo das reações adversas
Aumento na freqüência de reações adversas por meio de ensaios clínicos provavelmente
relacionado ao aumento da taxa de infusão tem sido observado (ver seção “8. POSOLOGIA
E MODO DE USAR”).
As reações adversas classificadas de acordo com a classificação de sistemas de órgãos
MedDRA relatado em nenhum dos pacientes nos 3 ensaios estão resumidos na tabela
abaixo. Frequência de cada reação adversa foi determinado utilizando os seguintes critérios:
- muito frequentes (>1/10)
- frequentes (>1/100 a <1/10)
- pouco frequentes (>1/1.000 a <1/100)
- raras (>1/10.000 a <1/1.000)
- muito raras (<1/10.000)
- frequência não conhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis)
As reações adversas se apresentam em ordem decrescente de gravidade dentro de cada
frequência.
IGIV3I-Grifols5%\Brasil\20150424 oficio FV\BULA salud Flebo 10% DIF-BR_150515.doc
Frequência das Reações Adversas em estudos clínicos com Flebogamma®
10% DIF
Sistema de Classificação
dos Órgãos
Sistema do Corpo
Termos Preferidos
ADR Avaliação
da Frequência
Infecções e infestações Gripe, infecção do trato urinário Pouco frequentes
Sangue e sistema linfático Bicitopenia, leucopenia Pouco frequentes
Distúrbio do metabolismo e
nutrição
Anorexia Pouco frequentes
Dor de cabeça Muito frequentesDoenças do sistema nervoso
Tonturas, síndrome radicular,
síncope vasovagal, tremor
Pouco frequentes
Distúrbios da Visão Conjuntivite, maculopatia, fotofobia Pouco frequentes
Afecções do ouvido e
labirintite
Dor de ouvido, vertigens Pouco frequentes
Cardiopatias Taquicardia Frequentes
Hipotensão FrequentesVasculopatias
Hipertensão diastólica, rubor,
hematoma, hipertensão, hipertensão
sistólica, trombose
Doenças respiratórias,
torácicas e do mediastino
Gotejamento pós-nasal, dor sinusal,
chiado
Náusea FrequentesDoenças gastrointestinais
Distensão abdominal, dor
abdominal, dor abdominal superior,
diarréia, flatulência, vômitos
Afecções da pele e do tecido
subcutâneo
acne, equimoses, eritema, prurido,
erupção cutânea
dor nas costas, mialgia, FrequentesAfecções
musculoesqueléticas e dos
tecidos conjuntivos
Artralgia, espasmos musculares,
rigidez muscular, dor de garganta,
dor nas extremidades
Dor, febre, calafrios FrequentesDistúrbios gerais e
condições no local da
administração
Desconforto no peito, dor torácica,
calafrios, fadiga, sensação de frio,
gripe, nervosismo, reação
relacionada à infusão, eritema no
local da perfusão, dor no local da
infusão, reação no local da perfusão,
mal-estar, edema periférico
temperatura corporal aumentada FrequentesInvestigações
Diminuição da pressão arterial
diastólica, aumento da pressão
arterial, aumento da pressão arterial
sistólica, diminuição da
hemoglobina, aumento da
freqüência cardíaca
A maioria das reações adversas relatadas na pós-comercialização, recebidas desde que o
produto foi autorizado para ambas concentrações foram dor no peito, rubor, pressão
sanguínea aumentada e diminuída, mal-estar, dispnéia, náusea, vômito, febre, dor nas
costas, dor de cabeça e calafrios.
Visto que as reações adversas são relatadas voluntariamente na pós-aprovação por uma
população de tamanho incerto, não é sempre possível estimar com segurança sua frequência
ou estabelecer uma relação causal para a exposição do produto. As seguintes reações
adversas foram identificadas durante o uso após a aprovação do produto imunoglobulina
intravenosa e publicadas na literatura (Pierce LR, Jain N. Risks associated with the use of
intravenous immunoglobulin. Transfus Med Rev 2003; 17:241-51; Orbach H, Katz U,
Sherer Y, Shoenfeld Y. Intravenous immunoglobulin: adverse effects and safe
administration. Clin Rev Allergy Immunol, 2005; 29:173-184) incluindo Flebogamma®
5%
DIF e 10% DIF.
Reações à Infusão: Hipersensitividade (e.x., anafilaxia), dor de cabeça, diarréia,
taquicardia, fadiga, tontura, mal-estar, calafrios, rubor, urticária ou outras reações na pele,
sibilos ou outros desconfortos no peito, náusea, vômitos, rigores, dor nas costas, mialgia,
artralgia, e alterações na pressão sanguínea.
Renal: Disfunsão renal aguda/falência, nefropatia osmótica.
Respiratória: Apnéia, Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA), Lesão
Pulmonar Aguda associada à Transfusão (TRALI), cianose, hipoxemia, edema pulmonar,
dispnéia, bromcoespasmo.
Cardiovascular: Parada Cardíaca, tromboembolismo, colapso vascular, hipotensão.
Neurológico: Coma, perda da consciência, convulsões, tremor, síndrome da meningite
asséptica.
Tegumentar: Síndrome de Stevens-Johnson, epidermólise, eritema multiforme, dermatites
(e.x. dermatite bolhosa).
Hematológico: Pancitopenia, leucopenia, hemólise, antiglobulina direta positiva (Teste de
Coombs).
Musculoesquelético: Dor nas costas.
Gastrointestinal: Disfunção hepática, dor abdominal.
Geral/Corpo como um todo: Febre, rigores.
População pediátrica
Os resultados de segurança para os três pacientes pediátricos (aqueles ≤ 16 anos) incluídos
no estudo IDP e os resultados para as 9 crianças (entre 3 e 15 anos), incluídas no estudo
PTI parecia ser geralmente semelhantes aos da população geral do paciente.