Bula do Flotac para o Profissional

Bula do Flotac produzido pelo laboratorio Novartis Biociencias S.a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Flotac
Novartis Biociencias S.a - Profissional

Download
BULA COMPLETA DO FLOTAC PARA O PROFISSIONAL

 

Flotac®

(diclofenaco colestiramina)

Novartis Biociências SA

Cápsulas gelatinosas duras

70 mg

VPS4 = Flotac_Bula_Profissional 1

FLOTAC®

diclofenaco colestiramina

APRESENTAÇÕES

Flotac

70 mg - embalagens contendo 4, 10, 14 ou 20 cápsulas gelatinosas duras.

VIA ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada cápsula de Flotac

contém 140 mg do complexo diclofenaco-colestiramina, equivalente a 70 mg de diclofenaco.

Excipientes: zerolite 236 SRC 48, carvão vegetal ativado e estearato de magnésio.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Este medicamento está indicado no tratamento de:

 artrite aguda (incluindo crises agudas de gota);

 artrite crônica, em especial artrite reumatoide (poliartrite crônica);

 espondilite anquilosante (Morbus Bechterew) e nas outras afecções reumato-inflamatórias da coluna vertebral;

 irritação presente nas doenças degenerativas articulares e na coluna vertebral (artrite ativa e espondilartroses),

síndrome cervical, lombalgias, isquialgias;

 reumatismo inflamatório de tecidos moles;

 inflamações e inchaços dolorosos pós-traumáticos ou pós-operatórios;

 dismenorreia (menstruação dolorosa) sem causas orgânicas;

 dor na anexite aguda ou subaguda (em geral um tratamento com antibiótico é indicado como terapia de base);

 dores devido a tumores, especialmente em casos de acometimento esquelético ou edema peritumoral de origem

inflamatória.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Flotac®

é um produto bem estabelecido.

O diclofenaco sódico é efetivo na supressão dos sinais de inflamação pós-operatória. O diclofenaco tem efeito positivo

especialmente na dor relativa à inflamação tecidual. Dores decorrentes de tumores são amenizadas ou suprimidas pela

administração de diclofenaco. Doses de 50 mg a cada 8 horas foram efetivas no controle da dor de pacientes com câncer

não-terminal.

Três doses diárias de diclofenaco, 50 mg, aliviaram as dores de diversos tipos de danos teciduais quando comparadas ao

placebo em um estudo multicêntrico, duplo-cego com 229 pacientes.

Dores na coluna vertebral têm sua intensidade diminuída quando tratadas com diclofenaco, como demonstrou um

estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego entre 227 pacientes.

Formas degenerativas e inflamatórias de reumatismo podem ser tratadas por diclofenaco. Estudos controlados por

placebo demonstraram que o diclofenaco é efetivo no tratamento de artrite reumatoide com doses diárias de 75 a 200

mg.

No tratamento de osteoartrite, segundo revisão da literatura internacional (n=15000), observa-se eficácia na utilização

de diclofenaco.

Na espondilite anquilosante observa-se eficácia do tratamento agudo e crônico com diclofenaco para o alívio dos

sintomas, sendo ele o agente mais bem tolerado pelos pacientes.

Condições ginecológicas dolorosas, principalmente dismenorreia, são aliviadas pela administração de diclofenaco entre

75 e 150 mg diários.

No tratamento de crises de gota entre 57 pacientes observou-se alívio da dor após 48 horas de tratamento com

diclofenaco.

A administração de 75 mg de diclofenaco via oral foi efetiva no tratamento de 91% dos pacientes com cólica renal

aguda após uma hora, em um estudo randomizado prospectivo. O alívio foi observado até 3 horas após a administração.

Referências Bibliográficas

1. Kantor TG: Use of diclofenac in analgesia. Am J Med 1986; 80(suppl 4B):64-69.

2. Mayer M & Weiss P: A double-blind trial of the anti-inflammatory and analgesic action of diclofenac sodium

following maxillary surgery. Dtsch Zahnarzt Z 1980; 35:559-563.

3. Casali R, Silvestri V, Pagni AM et al: Effetto analgesico del diclofenac in chirurgia toracica (Italian). Acta Anaest

Ital 1985; 36:123-127.

VPS4 = Flotac_Bula_Profissional 2

4.Burian M, Tegeder I, Seegel M, Geisslinger G. Peripheral and central antihyperalgesic effects of diclofenac in model

of human inflammatory pain. Clin Pharmacol Ther 2003, 74 (2): 113-20.

5.Ventafridda V, De Conno F, Panerai AE, Maresca V, Monza GC, Ripamonti C. Non-steroidal anti-inflammatory

drugs as the first step in cancer pain therapy: double-bind, within-patient study comparing drugs. J Int Med Res, 1990,

18(1): 21-9.

6. Corli O, Cozzolino A, ScaricabarozziL. Nimesulide and diclofenac in the control of cancer-related pain. Drugs, 1993,

46 (Suppl 1) : 152-5.

7. Toscani F, Piva L, Corli O, Gallucci M, Speranza R, Tamburini M, Conno F, Ventafridda V. Ketorolac versus

diclofenac sodium in cancer pain, Arzneimittelforschung, 1994, 44(4): 550-4.

8. Bakshi R, Rotman H, Shaw M et al: Double-blind, multicenter evaluation of the efficacy and tolerability of

diclofenac dispersible in the treatment of acute soft-tissue injuries. Clin Ther 1995; 17:30-37.

9. Schattenkirchner M & Milachowski KA. A double-blinde, multicentre, randomised clinical trial compare the efficacy

and tolerabiblity of aceclofenac with diclofenac resinate in patients with acute low back pain. Clin Rheumatol, 2003.

22(2): 127-35.

10. Abrams GJ, Solomon L & Meyers OL: A long-term study of diclophenac sodium in the treatment of rheumatoid

arthritis and osteoarthrosis. S Afr Med J 1978; 53:442.

11. Weisman MH: Double-blind randomized trial of diclofenac sodium versus placebo in patients with rheumatoid

arthritis. Clin Ther 1986; 8:427-438.

12. Altman R: International experiences with diclofenac in osteoarthritis. Am J Med 1986; 80(suppl 4B):48-52.

13. Ward JR: Efficacy of diclofenac in osteoarthritis: experience in the United States. Am J Med 1986; 80(suppl

4B):53-57.

14. Manz G & Franke M: Diclofenac-Na bei ankylosierender spondylitis. Fortschr Med 1977, 95:1706

15. Nahir AM & Scharf Y: A comparative study of diclofenac and sulindac in ankylosing spondylitis. Rheumatol

Rehabil 1980; 19:193-198.

16. Khan MA: Diclofenac in the treatment of ankylosing spondylitis: review of worldwide clinical experience and

report of a double-blind comparison with indomethacin. Semin Athritis Rheum 1985; 15(suppl 1):80-84.

17. Calabro JJ: Efficacy of diclofenac in ankylosing spondylitis. Am J Med 1986; 80(suppl 4B):58-63.

18. McKenna F: Efficacy of diclofenac/misoprostol vs diclofenac in the treatment of ankylosing spondylitis. Drugs

1993; 45(suppl):24-30.

19. Rihiluoma R, Wuolijoki E & Pulkinen MO: Treatment of primary dysmenorrhea with diclofenac sodium. Eur J

Obstet Gynecol Reprod Biol 1981; 12:189-194.

20. Ingemanson CA, Carrington B & Silkstrom B: Diclofenac in the treatment of primary dysmenorrhea. Curr Ther Res

1981; 30:632-639.

21. Gillberg LE, Harsten AS & Stahl LB: Preoperative diclofenac sodium reduces post-laparoscopy pain. Can J Anaesth

1993; 40:406-408.

22. Holman RM & Celinska E: Voltarol in the treatment of acute gout - a double-blind trial in general practice, in

Chiswell RJ & Birdwood GFB (eds): Current Themes in Rheumatology. Condensed Report of a Geigy Symposium,

Albufeira, Portugal. Cambridge Medical Publications, 1981; pp 14-15.

23. Indudhara R, Vaidyanathan S & Sankaranerayanan A: Oral diclofenac sodium in the treatment of acute renal colic: a

prospective randomized study. Clin Trials J 1990; 27:295-300.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Grupo farmacoterapêutico: produtos anti-inflamatórios e antirreumáticos, não-esteroides, derivados do ácido acético e

substâncias relacionadas (AINEs) (código ATC: M01AB05).

Mecanismo de ação

O diclofenaco, substância ativa do Flotac®

, é um composto não-esteroide com acentuadas propriedades antirreumática,

anti-inflamatória, analgésica e antipirética.

A inibição da biossíntese de prostaglandina, que foi demonstrada em experimentos, é considerada fundamental no seu

mecanismo de ação. As prostaglandinas desempenham um importante papel na causa da inflamação, da dor e da febre.

O diclofenaco in vitro não suprime a biossíntese de proteoglicanos na cartilagem, em concentrações equivalentes às

concentrações atingidas no homem. A colestiramina (resinato) é uma base de troca iônica, na qual o diclofenaco está

ligado como ânion. A porção resinato do Flotac®

não é absorvida no trato gastrintestinal e é eliminada através das fezes.

A dose de resinato por cápsula de Flotac®

é aproximadamente 100 a 200 vezes mais baixa que a dose recomendada para

a terapia de várias formas de lipodistrofia.

Farmacodinâmica

VPS4 = Flotac_Bula_Profissional 3

Em doenças reumáticas, as propriedades anti-inflamatória e analgésica do diclofenaco fazem com que haja resposta

clínica, caracterizada por acentuado alívio de sinais e sintomas, como dor em repouso, dor ao movimento, rigidez

matinal e inchaço das articulações, bem como melhora funcional.

Em condições inflamatórias pós-operatórias e pós-traumáticas, Flotac®

alivia rapidamente tanto a dor espontânea quanto

a relacionada ao movimento e diminui o inchaço inflamatório e o edema do ferimento.

Adicionalmente, na dismenorreia primária, a substância ativa é capaz de aliviar a dor e reduzir a extensão do

sangramento.

Farmacocinética

Absorção

A formulação característica de Flotac®

resulta em um início rápido bem como uma liberação de longa duração do

diclofenaco do complexo diclofenaco-colestiramina (resinato).

Vinte minutos após a administração de uma cápsula única de Flotac®

já se pode detectar concentrações plasmáticas de

diclofenaco (média 0,3 mcg/mL [0,96 mcmol/L]). A concentração plasmática máxima (Cmax) de 0,7 ± 0,22 mcg/mL (2,2

± 0,7 mcmol/L) é alcançada em cerca de 1,25 horas (DP 0,33 a 2 horas) e cerca de 1/3 das concentrações alcançadas

após administração de Voltaren®

comprimidos revestidos.

Os níveis plasmáticos podem ser detectados até 12 horas após a administração de Flotac®

.

Em comparação às doses equivalentes de Voltaren®

comprimidos revestidos, Flotac®

apresenta uma absorção mais

rápida da substância ativa, pico da concentração plasmática menor, níveis plasmáticos mensuráveis por tempo mais

longo, assim como menores diferenças interindividuais do pico da concentração plasmática e área sob a curva de

concentração.

A comparação das concentrações plasmáticas após administração i.v. e oral do diclofenaco com marcação radioativa

demonstrou que após a administração oral a dose total da substância é disponível sistemicamente. Desse total,

aproximadamente 54% consistem na substância ativa inalterada e o restante em metabólitos parcialmente ativos

(metabolismo de primeira passagem) (vide “Farmacodinâmica”).

Em comparação com o Voltaren®

comprimidos revestidos 50 mg, a biodisponibilidade do diclofenaco a partir do

Flotac®

atinge um valor médio de 78  18% (DP: 62 a 117%).

O comportamento farmacocinético não se altera após administrações repetidas. Não ocorre acúmulo desde que sejam

observados os intervalos de dosagem recomendados.

Vinte minutos após a administração de uma cápsula de Flotac®

já se pode detectar concentrações do fármaco no sangue.

A concentração máxima é alcançada em cerca de 1,25 horas.

Distribuição

99,7% do diclofenaco liga-se às proteínas séricas, predominantemente à albumina (99,4%). O volume de distribuição

aparente calculado é de 0,12-0,17 L/kg.

O diclofenaco penetra no fluido sinovial, onde as concentrações máximas são medidas de 2-4 horas após os valores de

pico plasmático serem atingidos. A meia-vida aparente de eliminação do fluido sinovial é de 3-6 horas.

Duas horas após atingir os valores de pico plasmático, as concentrações da substância ativa já são mais altas no fluido

sinovial que no plasma, permanecendo mais altas por até 12 horas.

O diclofenaco foi detectado em baixa concentração (100 ng/mL) no leite materno em uma lactante. A quantidade

estimada ingerida por uma criança que consome leite materno é equivalente a 0,03 mg/kg/dia de dose.

Biotransformação/metabolismo

A biotransformação do diclofenaco é rápida e quase completa. Os metabólitos são conhecidos.

A biotransformação do diclofenaco ocorre parcialmente por glicuronidação da molécula intacta, mas principalmente por

hidroxilação simples e múltipla, resultando em vários metabólitos fenólicos (3’-hidroxi-, 4’-hidroxi-, 5-hidroxi-, 4’,5-

dihidroxi- e 3’-hidroxi-4’-metoxi-diclofenaco), a maioria dos quais são convertidos a conjugados glicurônicos. Dois

desses metabólitos fenólicos são biologicamente ativos, mas em extensão muito menor que o diclofenaco.

Eliminação

O clearance (depuração) sistêmico total do diclofenaco do plasma é de 263 ± 56 mL/min (valor médio ± DP).

A meia-vida terminal no plasma é de 1-2 horas. Quatro dos metabólitos, incluindo os dois ativos, também têm meia-

vida plasmática curta de 1-3 horas. O metabólito 3’-hidroxi-4’-metoxi-diclofenaco, tem meia-vida plasmática mais

longa. Entretanto, esse metabólito é virtualmente inativo.

Cerca de 60% da dose absorvida é excretada na urina como um conjugado glicuronídeo da molécula inalterada e como

metabólitos, a maior parte das quais são convertidas em conjugados glicuronídeos.

Menos de 1% é excretado como substância inalterada.

O restante da dose é eliminado como metabólitos através da bile nas fezes.

Linearidade / não linearidade

VPS4 = Flotac_Bula_Profissional 4

A Cmax e a área sob a curva de concentração (AUC) são linearmente relacionadas à dose administrada.

Populações especiais

Não foram observadas diferenças idade-dependente relevantes na absorção, metabolismo ou excreção do fármaco.

Estudos realizados em pacientes com insuficiência renal demonstraram que é improvável o acúmulo da substância ativa

inalterada a partir da administração de uma dose única i.v. Entretanto, baseado nos resultados destes estudos, níveis

plasmáticos elevados de hidroxi metabólitos após doses múltiplas podem ser encontrados em pacientes com

insuficiência renal grave, porém, de acordo com os conhecimentos adquiridos até o momento, não há relevância clínica.

Em pacientes com hepatite crônica ou cirrose não descompensada, a cinética e metabolismo do diclofenaco são os

mesmos apresentados pelos pacientes sem doença hepática.

Dados de segurança pré-clínicos

Dados pré-clínicos de estudos de toxicidade com doses agudas ou repetidas, bem como estudos de genotoxicidade,

mutagenicidade, carcinogenicidade com diclofenaco revelaram que diclofenaco nas doses terapêuticas recomendadas

não causa nenhum dano específico para humanos. Em estudos pré-clínicos padrão não houve nenhuma evidência de que

diclofenaco tenha potencial teratogênico em camundongos, ratos ou coelhos.

O diclofenaco não influencia a fertilidade das matrizes (ratos). Exceto pelos efeitos fetais em doses maternais tóxicas, o

desenvolvimento pré, peri e pós-natal da prole não foi afetado.

A administração de AINEs (incluindo diclofenaco) inibiu a ovulação de coelho e implantação e placentação em ratos e

levou a um fechamento prematuro do canal arterial em ratas grávidas. Doses maternais tóxicas de diclofenaco foram

associadas com distocia, gestação prolongada, diminuição da sobrevida fetal e retardo do crescimento intrauterino em

ratos. Os leves efeitos do diclofenaco sobre os parâmetros de reprodução e parto, bem como a constrição do canal

arterial no útero são consequências farmacológicas desta classe de inibidores da síntese de prostaglandinas (vide

“Contraindicações”, “Gravidez”, “Amamentação” e “Fertilidade”).

4. CONTRAINDICAÇÕES

 hipersensibilidade conhecida à substância ativa ou a qualquer outro componente da formulação;

 úlcera gástrica ou intestinal ativa, sangramento ou perfuração (vide “Advertências e precauções” e “Reações

adversas”);

 no último trimestre de gravidez (vide “Gravidez e lactação”);

 falência hepática;

 falência renal;

 insuficiência cardíaca grave (vide “Advertências e precauções”);

 como outros agentes anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs), Flotac®

também é contraindicado em pacientes nos

quais crises de asma, urticária ou rinite aguda são precipitadas pelo ácido acetilsalicílico ou por outros AINEs (vide

“Advertências e precauções” e “Reações adversas”).

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com falência hepática e falência renal.

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência cardíaca grave (vide “Advertências

e precauções”).

No 3º trimestre este medicamento pertence à categoria de risco de gravidez D, portanto, este medicamento não deve

ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de

suspeita de gravidez.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Efeitos gastrintestinais

Sangramento, ulcerações ou perfuração gastrintestinal, que podem ser fatais, foram relatados com todos os AINEs,

incluindo diclofenaco, podendo ocorrer a qualquer momento durante o tratamento com ou sem sintomas de advertência

ou história prévia de eventos gastrintestinais sérios. Estes, em geral, apresentam consequências mais sérias em pacientes

idosos. Se sangramento ou ulceração gastrintestinal ocorrer em pacientes recebendo Flotac®

, o medicamento deve ser

descontinuado.

Assim como com outros AINEs, incluindo diclofenaco, acompanhamento médico rigoroso é indispensável e particular

cautela deve ser exercida quando Flotac®

é prescrito a pacientes com sintomas indicativos de distúrbios

gastrintestinaisou histórico sugestivo de ulceração gástrica ou intestinal, sangramento ou perfuração (vide “Reações

VPS4 = Flotac_Bula_Profissional 5

adversas”). O risco de sangramento gastrintestinal é maior com o aumento das doses de AINEs e em pacientes com

histórico de úlcera, complicando particularmente em casos de hemorragia ou perfuração, e em pacientes idosos.

Para reduzir o risco de toxicidade gastrintestinal em pacientes com histórico de úlcera, complicando particularmente em

casos de hemorragia ou perfuração, e em pacientes idosos, o tratamento deve ser iniciado e mantido com a menor dose

eficaz.

Para estes pacientes, uma terapia concomitante com agentes protetores (ex.: inibidores da bomba de próton) deve ser

considerada, e também para pacientes que precisam usar concomitantemente medicamentos com ácido acetilsalicílico

em baixa dose ou outros medicamentos que podem aumentar o risco gastrintestinal.

Pacientes com histórico de toxicidade gastrintestinal, particularmente os idosos, devem reportar quaisquer sintomas

abdominais não usuais (especialmente sangramento gastrintestinal). Para pacientes tomando medicações concomitantes

que podem aumentar o risco de ulceração ou sangramento, como por exemplo, corticoides sistêmicos, anticoagulantes,

agentes antiplaquetários ou inibidores seletivos da recaptação de serotonina recomenda-se cuidado especial ao usar

Flotac®

(vide “Interações medicamentosas”).

Acompanhamento médico estreito e cautela devem ser exercidos em pacientes com colite ulcerativa ou Doença de

Crohn, uma vez que sua condição pode ser exacerbada (vide “Reações adversas”).

Efeitos cardiovasculares

O tratamento com AINEs, incluindo o diclofenaco, particularmente em dose elevada e em períodos prolongados, pode

ser associado com um pequeno aumento do risco de eventos trombóticos cardiovasculares graves (incluindo infarto do

miocárdio e acidente vascular cerebral).

O tratamento com Flotac®

geralmente não é recomendado a pacientes com doença cardiovascular estabelecida

(insuficiência cardíaca congestiva, doença cardíaca isquêmica, doença arterial periférica) ou hipertensão não controlada.

Se necessário, os pacientes com doença cardiovascular estabelecida, hipertensão não controlada, ou fatores de risco para

doença cardiovascular (ex.: hipertensão, hiperlipidemia, diabetes mellitus e tabagismo) devem ser tratados com Flotac®

somente após cuidadosa avaliação e apenas em doses ≤ 100 mg ao dia, quando o tratamento continuar por mais de 4

semanas.

Como os riscos cardiovasculares do diclofenaco podem aumentar com a dose e duração da exposição, a menor dose

diária efetiva deve ser utilizada no menor período possível. A necessidade do paciente para o alívio sintomático e a

resposta à terapia deve ser reavaliada periodicamente, especialmente quando o tratamento continuar por mais de 4

Os pacientes devem estar atentos para os sinais e sintomas de eventos aterotrombóticos sérios (ex.: dor no peito, falta de

ar, fraqueza, fala arrastada), que podem ocorrer sem avisos. Os pacientes devem ser instruídos a procurar o médico

imediatamente em caso de um evento como estes.

Efeitos hematológicos

Durante tratamentos prolongados com Flotac®

, é aconselhável, como ocorre com outros AINEs, o monitoramento do

hemograma.

Assim como outros AINEs, Flotac®

pode inibir temporariamente a agregação plaquetária. Os pacientes com distúrbios

hemostáticos devem ser cuidadosamente monitorados.

Efeitos respiratórios (asma pré-existente)

Em pacientes com asma, rinites alérgicas sazonais, inchaço na mucosa nasal (ex.: pólipos nasais), doenças pulmonares

obstrutivas crônicas ou infecções crônicas do trato respiratório (especialmente se relacionado a sintomas alérgicos como

rinites), reações devido aos AINEs como exacerbação da asma (chamada como intolerância a analgésicos/analgésicos-

asma), edema de Quincke ou urticária, são mais frequentes que em outros pacientes. Desta forma, recomenda-se

precaução especial para estes pacientes (prontidão para emergência). Esta recomendação aplica-se também a pacientes

alérgicos a outras substâncias, como por exemplo, aparecimento de reações cutâneas, prurido ou urticária.

Efeitos hepatobiliares

Acompanhamento médico estreito é necessário quando prescrito Flotac®

a pacientes com função hepática debilitada,

uma vez que esta condição pode ser exacerbada.

Do mesmo modo que com outros AINEs, incluindo diclofenaco, pode ocorrer elevação dos níveis de uma ou mais

enzimas hepáticas. Durante tratamentos prolongados com Flotac®

, é recomendado o monitoramento constante da função

hepática como medida preventiva. Se os testes anormais para a função hepática persistirem ou piorarem, se os sinais e

sintomas clínicos consistentes com a doença hepática se desenvolverem, ou se outras manifestações ocorrerem (ex.:

VPS4 = Flotac_Bula_Profissional 6

eosinofilia, rash), Flotac®

deve ser descontinuado. Hepatite poderá ocorrer com o uso de diclofenaco sem sintomas

prodrômicos.

Deve-se ter cautela ao administrar Flotac®

a pacientes com porfiria hepática, uma vez que o medicamento pode

desencadear uma crise.

Reações cutâneas

Reações cutâneas sérias, algumas delas fatais, incluindo dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise

epidérmica tóxica foram relatadas muito raramente associadas ao uso de AINEs, incluindo Flotac®

(vide “Reações

adversas”). Os pacientes aparentemente tem maior risco para estas reações logo no início do tratamento, com o início da

reação ocorrendo, na maioria dos casos, no primeiro mês de tratamento. Flotac®

deve ser descontinuado no primeiro

aparecimento de rash cutâneo, lesões nas mucosas ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade.

Assim como com outros AINEs, reações alérgicas incluindo reações anafiláticas/anafilactoides, podem também ocorrer

em casos raros com diclofenaco, sem exposição prévia ao medicamento.

Efeitos renais

Como retenção de líquidos e edema foram reportados em associação à terapia com AINEs, incluindo diclofenaco, deve

ser dedicada atenção especial a pacientes com deficiência da função cardíaca ou renal, história de hipertensão, pacientes

idosos, pacientes sob tratamento concomitante com diuréticos ou outros medicamentos que podem impactar

significativamente na função renal e àqueles com depleção substancial do volume extracelular de qualquer origem, por

exemplo, nas condições pré ou pós-operatória no caso de cirurgias de grande porte (vide “Contraindicações”). Nestes

casos, ao utilizar Flotac®

, é recomendado o monitoramento da função renal como medida preventiva. A descontinuação

do tratamento é seguida pela recuperação do estado de pré-tratamento.

Interações com outros AINEs

O uso concomitante de Flotac®

com outros AINEs sistêmicos incluindo inibidores seletivos da COX-2 deve ser evitado

devido ao potencial aumento de reações adversas (vide “Interações medicamentosas”).

Mascarando sinais de infecções

, assim como outros AINEs, pode mascarar os sinais e sintomas de infecções devido a suas propriedades

farmacodinâmicas.

Pacientes idosos

Recomenda-se precaução em idosos por motivos médicos básicos. Em particular, recomenda-se que a dose mais baixa

eficaz seja utilizada em pacientes idosos debilitados ou naqueles com baixo peso corporal.

Crianças e adolescentes

Devido a sua dosagem, Flotac®

não é indicado para crianças e adolescentes.

Gravidez e lactação

- Mulheres em idade fértil

Não há dados para sugerir qualquer recomendação para mulheres em idade fértil.

- Gravidez

Não há dados suficientes sobre o uso de diclofenaco em mulheres grávidas. Desta forma, Flotac®

não deve ser usado

nos 2 primeiros trimestres de gravidez a não ser que o benefício esperado para mãe justifique o risco potencial para o

feto. Assim como outros AINEs, o uso de diclofenaco é contraindicado nos três últimos meses de gestação pela

possibilidade de ocorrer inércia uterina e/ou fechamento prematuro do canal arterial (vide “Contraindicações” e “Dados

de segurança pré-clínicos”).

No 1º e 2º trimestres este medicamento pertence à categoria de risco de gravidez C, portanto, este medicamento não

deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

No 3º trimestre este medicamento pertence à categoria de risco de gravidez D, portanto, este medicamento não deve

ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de

suspeita de gravidez.

- Lactação

Assim como outros AINEs, pequenas quantidades de diclofenaco passam para o leite materno. Desta forma, Flotac®

não

deve ser administrado durante a amamentação para evitar efeitos indesejáveis na criança.

VPS4 = Flotac_Bula_Profissional 7

- Fertilidade

Assim como outros AINEs, o uso de Flotac®

pode prejudicar a fertilidade feminina e por isto que deve ser evitado por

mulheres que estão tentando engravidar. Para mulheres que tenham dificuldade de engravidar ou cuja fertilidade está

sob investigação, a descontinuação do Flotac®

deve ser considerada.

Habilidade de dirigir e/ou operar máquinas

É improvável que o uso de Flotac

afete a capacidade de dirigir, operar máquinas ou fazer outras atividades que

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

As interações a seguir incluem aquelas observadas com Flotac®

e/ou outras formas farmacêuticas contendo diclofenaco.

Interações observadas a serem consideradas

 inibidores potentes da CYP2C9: recomenda-se cautela ao prescrever diclofenaco com inibidores potentes da

CYP2C9 (tais como voriconazol), o que poderia resultar em um aumento significativo nas concentrações de pico

plasmático e exposição ao diclofenaco, devido à inibição do metabolismo do diclofenaco.

 lítio: se usados concomitantemente, diclofenaco pode elevar as concentrações plasmáticas de lítio. Neste caso,

recomenda-se monitoramento do nível de lítio sérico.

 digoxina: se usados concomitantemente, diclofenaco pode elevar as concentrações plasmáticas de digoxina. Neste

caso, recomenda-se monitoramento do nível de digoxina sérica.

 diuréticos e agentes anti-hipertensivos: assim como outros AINEs, o uso concomitante de diclofenaco com

diuréticos ou anti-hipertensivos (ex.: betabloqueadores, inibidores da ECA), pode diminuir o efeito anti-

hipertensivo. Desta forma, esta combinação deve ser administrada com cautela e, pacientes, especialmente idosos,

devem ter sua pressão sanguínea periodicamente monitorada. Os pacientes devem estar adequadamente hidratados

e deve-se considerar o monitoramento da função renal após o início da terapia concomitante e periodicamente

durante o tratamento, particularmente para diuréticos e inibidores da ECA devido ao aumento do risco de

nefrotoxicidade (vide “Advertências e precauções”).

 ciclosporina: diclofenaco, assim como outros AINEs, pode aumentar a toxicidade nos rins, causada pela

ciclosporina, devido ao seu efeito nas prostaglandinas renais. Desta forma, diclofenaco deve ser administrado em

doses inferiores àquelas usadas em pacientes que não estão em tratamento com ciclosporina.

 medicamentos conhecidos por causar hipercalemia: o tratamento concomitante com diuréticos poupadores de

potássio, ciclosporina, tacrolimo ou trimetoprima podem ser associados com o aumento dos níveis séricos de

potássio, que deve ser monitorado frequentemente (vide “Advertências e precauções”).

 antibacterianos quinolônicos: houve relatos isolados de convulsões que podem estar associadas ao uso

concomitante de quinolonas e AINEs.

Pelo fato do resinato presente no diclofenaco ser uma base de troca iônica, em geral, a inibição da absorção de outros

medicamentos orais deve ser considerada.

Interações previstas a serem consideradas

 outros AINEs e corticoides: a administração concomitante de diclofenaco e outros AINEs sistêmicos ou

corticoides pode aumentar a frequência de efeitos gastrintestinais indesejáveis (vide “Advertências e precauções”).

A administração concomitante de ácido acetilsalicílico diminui a concentração plasmática de diclofenaco, sem

comprometer sua eficácia clínica.

 anticoagulantes e agentes antiplaquetários: deve-se ter cautela no uso concomitante uma vez que pode aumentar

o risco de hemorragias (vide “Advertências e precauções”). Embora investigações clínicas não indiquem que

diclofenaco possa afetar a ação dos anticoagulantes, existem casos isolados do aumento do risco de hemorragia em

pacientes recebendo diclofenaco e anticoagulantes concomitantemente. Desta maneira, recomenda-se o

monitoramento próximo nestes pacientes.

 inibidores seletivos da recaptação da serotonina: a administração concomitante com AINEs sistêmicos,

incluindo diclofenaco e inibidores seletivos da recaptação da serotonina, pode aumentar o risco de sangramento

gastrintestinal (vide “Advertências e precauções”).

 antidiabéticos: estudos clínicos demonstraram que o diclofenaco pode ser administrado juntamente com

hipoglicemiantes orais sem influenciar seus efeitos clínicos. Entretanto, existem relatos isolados de efeitos hipo e

hiperglicemiantes, determinando a necessidade de ajuste posológico dos agentes antidiabéticos durante o

tratamento com diclofenaco. Por esta razão, o monitoramento dos níveis de glicose no sangue deve ser realizado

como medida preventiva durante a terapia concomitante.

VPS4 = Flotac_Bula_Profissional 8

 fenitoína: quando se utiliza fenitoína concomitantemente com o diclofenaco, o acompanhamento das

concentrações plasmáticas de fenitoína é recomendado devido a um esperado aumento na exposição à fenitoína.

 metotrexato: deve-se ter cautela quando AINEs, incluindo diclofenaco, são administrados menos de 24 horas antes

ou após tratamento com metotrexato uma vez que pode elevar a concentração sérica do metotrexato, aumentando a

sua toxicidade.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

O produto deve ser guardado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C) e protegido da umidade.

O prazo de validade é de 36 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Cápsula com tampa branca e corpo amarelo.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Como uma recomendação geral, a dose deve ser individualmente ajustada. As reações adversas podem ser minimizadas

utilizando a menor dose efetiva no período de tempo mais curto necessário para controlar os sintomas (vide

“Advertências e precauções”). As cápsulas devem ser engolidas inteiras com líquido, de preferência durante as

refeições.

População alvo geral:

A dose recomendada de Flotac®

em adultos é de 1 a no máximo 2 cápsulas por dia, dependendo da gravidade de cada

caso.

Se necessário, os adultos devem tomar 1 cápsula de Flotac®

duas vezes ao dia. A dose diária deve ser dividida em duas

ingestões separadas.

Nos casos de menor gravidade e de tratamentos prolongados, a administração de 1 cápsula ao dia, em geral, é suficiente.

Populações especiais:

- Crianças e adolescentes

Flotac®

não é adequado para crianças e adolescentes devido a sua alta dosagem e a impossibilidade de ajustar a dose

individualmente.

- Pacientes geriátricos (pacientes com 65 anos ou mais)

Nenhum ajuste de dose inicial é requerido para pacientes idosos (vide “Advertências e precauções”).

- Doença cardiovascular estabelecida ou fatores de risco cardiovascular significativos

O tratamento com Flotac®

geralmente não é recomendado em pacientes com doença cardiovascular estabelecida ou

hipertensão não controlada. Se necessário, pacientes com doença cardiovascular estabelecida, hipertensão não

controlada, ou fatores de risco significativos para doenças cardiovasculares, devem ser tratados com Flotac®

somente

após avaliação cuidadosa e somente para doses diárias ≤ 100 mg, se tratado por mais do que 4 semanas (vide

“Advertências e precauções”).

- Insuficiência renal

é contraindicado a pacientes com insuficiência renal (vide “Contraindicações”). Não foram realizados estudos

específicos em pacientes com insuficiência renal, portanto não pode ser feita recomendação no ajuste específico da

dose. Recomenda-se cautela quando Flotac®

é administrado a pacientes com insuficiência renal leve a moderada (vide

- Insuficiência hepática

é contraindicado a pacientes com insuficiência hepática (vide “Contraindicações”). Não foram realizados

estudos específicos em pacientes com insuficiência hepática, portanto não pode ser feita recomendação no ajuste

específico da dose. Recomenda-se cautela quando Flotac®

é administrado a pacientes com insuficiência hepática leve a

moderada (vide “Advertências e precauções”).

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

VPS4 = Flotac_Bula_Profissional 9

9. REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas a medicamento de estudos clínicos, relatos espontâneos e casos de literatura estão listadas por

sistema MedDRA de classe de órgão. Dentro de cada sistema de classe de órgão, as reações adversas estão ordenadas

por frequência, com as reações mais frequentes primeiro. Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas estão

apresentadas por ordem decrescente de gravidade. Além disso, a categoria de frequência correspondente para cada

reação adversa segue a seguinte convenção (CIOMS III): muito comum (>1/10); comum (≥ 1/100 a < 1/10); incomum

(≥ 1/1.000 a < 1/100); rara (≥ 1/10.000 a < 1/1.000); muito rara (< 1/10.000).

As seguintes reações adversas incluem aquelas relatadas com Flotac®

, e/ou outras formas farmacêuticas do diclofenaco

em uso por curto ou longo prazo.

- Sangue e distúrbios do sistema linfático

Muito rara: trombocitopenia, leucopenia, anemia (incluindo hemolítica e aplástica) e agranulocitose.

- Distúrbios do sistema imunológico

Rara: reações de hipersensibilidade, anafiláticas e anafilactoides (incluindo hipotensão e choque).

Muito rara: angioedema (incluindo edema facial).

- Distúrbios psiquiátricos:

Muito rara: desorientação, depressão, insônia, pesadelos, irritabilidade, distúrbios psicóticos.

- Distúrbios do sistema nervoso

Comum: cefaleia, tontura.

Rara: sonolência.

Muito rara: parestesia, distúrbios da memória, convulsões, ansiedade, tremores, meningite asséptica, disgeusia, acidente

cerebrovascular.

- Distúrbios oculares

Muito rara: distúrbios da visão, visão borrada, diplopia.

- Distúrbios do labirinto e do ouvido

Comum: vertigem.

Muito rara: deficiência auditiva, zumbido.

- Distúrbios cardíacos

Incomum*: infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, palpitação, dores no peito.

- Distúrbios vasculares

Muito rara: hipertensão, vasculite.

- Distúrbios mediastinal, torácico e respiratório

Rara: asma (incluindo dispneia).

Muito rara: pneumonite.

- Distúrbios do trato gastrintestinal

Comum: náusea, vômito, diarreia, dispepsia, cólicas abdominais, flatulência, diminuição do apetite.

Rara: gastrites, sangramento gastrintestinal, hematêmese, diarreia sanguinolenta, melena, úlcera gastrintestinal (com ou

sem sangramento ou perfuração).

Muito rara: colite (incluindo colite hemorrágica e exacerbação da colite ulcerativa ou doença de Crohn), constipação,

estomatite, glossite, distúrbios esofágicos, doença intestinal diafragmática, pancreatite.

- Distúrbios hepatobiliares

Comum: elevação das transaminases.

Rara: hepatite, icterícia, distúrbios hepáticos.

Muito rara: hepatite fulminante, necrose hepática, insuficiência hepática.

- Distúrbios da pele e dos tecidos subcutâneos

Comum: rash.

Rara: urticária.

Muito rara: dermatite bolhosa, eczema, eritema, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise

epidérmica tóxica (síndrome de Lyell), dermatite esfoliativa, alopecia, reação de fotossensibilidade, púrpura, púrpura de

Henoch-Schonlein e prurido.

- Distúrbios urinários e renais

Muito rara: insuficiência renal aguda, hematúria, proteinúria, síndrome nefrótica, nefrite tubulointersticial, necrose

papilar renal.

- Distúrbios gerais e no local da administração

Rara: edema.

* A frequência reflete os dados do tratamento a longo prazo com uma dose elevada (150 mg por dia).

Descrição das reações adversas selecionadas

VPS4 = Flotac_Bula_Profissional 10

Eventos aterotrombóticos

Dados de meta-análise e farmacoepidemiológicos apontam um pequeno aumento do risco de eventos aterotrombóticos

(ex.: infarto do miocárdio) associado ao uso de diclofenaco, particularmente em doses elevadas (150 mg por dia) e

durante tratamento a longo prazo (vide “Advertências e precauções”).

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível

em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.