Bula do Fluconazol produzido pelo laboratorio Isofarma Industrial Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
fluconazol
Isofarma Industrial Farmacêutica Ltda.
Solução Injetável
2 mg/mL
BU 007/02
Medicamento genérico Lei n° 9.787 de 1999
SISTEMA FECHADO
Nome genérico: fluconazol
Forma Farmacêutica e Apresentação
Solução diluída para infusão intravenosa pronta para uso: bolsa plástica contendo 2 mg/mL (0,2%) de fluconazol (100 mL de solução diluída
equivalente a 200 mg de fluconazol), em bolsa plástica de polietileno no volume de 100 mL.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
INFUSÃO INTRAVENOSA
COMPOSIÇÃO
Cada mL de solução diluída para infusão contém:
fluconazol.........................................................2 mg
Excipientes: cloreto de sódio e água para injeção.
Obs: pode ser utilizado ácido clorídrico durante a fabricação para ajustar o pH.
II- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
O tratamento pode ser iniciado antes que os resultados dos testes de cultura ou outros testes laboratoriais sejam conhecidos. Entretanto, assim que
estes resultados estiverem disponíveis, o tratamento anti-infeccioso deve ser ajustado adequadamente.
Fluconazol solução para infusão intravenosa é indicado no tratamento das seguintes condições:
1. Criptococose, incluindo meningite criptocócica e infecções em outros locais, como, por exemplo, pulmonares e cutâneas. Podem ser tratados
pacientes sadios e pacientes portadores do vírus HIV, em transplantes de órgãos ou outras causas de imunossupressão. Fluconazol pode ser usado
como terapia de manutenção para prevenir recidiva de doença criptocócica em pacientes portadores do vírus HIV.
2. Candidíase sistêmica, incluindo candidemia, candidíase disseminada e outras formas de infecção invasiva por Candida, como infecções do
peritônio, endocárdio, olhos e tratos pulmonar e urinário. Podem ser tratados pacientes com doenças malignas, pacientes em unidades de terapia
intensiva, pacientes recebendo terapia citotóxica ou imunossupressiva ou com outros fatores que predisponham infecções por Candida.
3. Candidíase de mucosa, incluindo orofaríngea, esofágica, infecções broncopulmonares não invasivas, candidúria, candidíase mucocutânea e
candidíase oral atrófica crônica (lesão bucal associada a dentaduras). Podem ser tratados pacientes sadios e pacientes com função
imunocomprometida. Prevenção de recidiva de candidíase orofaríngea em pacientes portadores do vírus HIV.
4. Prevenção de infecções fúngicas em pacientes com doenças malignas e que estão predispostos a tais infecções devido à quimioterapia citotóxica
ou radioterapia.
Propriedades Farmacodinâmicas
O fluconazol, um agente antifúgico triazólico, é um inibidor potente e específico da síntese fúngica de esteroides.
BU 007/02
A administração oral e intravenosa de fluconazol demonstrou ter atividade em uma variedade de modelos animais com infecção fúngica. Foi
demonstrada atividade contra micoses oportunistas, tais como infecções por Candida spp., incluindo candidíase sistêmica em animais
imunocomprometidos; por Cryptococcus neoformans, incluindo infecções intracranianas; por Microsporum spp. e por Trichophyton spp. O
fluconazol também se mostrou ativo em modelos animais de micoses endêmicas, incluindo infecções com Blastomyces dermatitides, Coccidioides
immitis, incluindo infecções intracranianas e com Histoplasma capsulatum em animais normais ou imunodeprimidos.
Foram relatados casos de superinfecção por outras espécies de Candida, que não a C. albicans, as quais muitas vezes não são suscetíveis ao
fluconazol (por exemplo, Candida krusei). Esses casos podem requerer terapia antifúngica alternativa.
O fluconazol é altamente específico para as enzimas dependentes do citocromo fúngico P450. Uma dose diária de 50 mg de fluconazol por até 28
dias demonstrou não afetar as concentrações plasmáticas de testosterona nos homens ou as concentrações de esteróides em mulheres em idade
reprodutiva. O fluconazol em doses de 200 a 400 mg diários não afeta de modo clinicamente significativo os níveis de esteroides endógenos ou a
resposta estimulada do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) em voluntários sadios do sexo masculino. Estudos de interação com antipirina
indicam que o fluconazol, em dose única ou doses múltiplas de 50 mg, não afeta o metabolismo da mesma.
Propriedades Farmacocinéticas
As propriedades farmacocinéticas do fluconazol são similares após administração por via intravenosa e oral. Após administração oral, o fluconazol
é bem absorvido e os níveis plasmáticos e de biodisponibilidade sistêmica estão acima de 90% dos níveis obtidos após administração intravenosa. A
absorção oral não é afetada pela ingestão concomitante de alimentos. Em jejum, os picos de concentração plasmática ocorrem entre 0,5 e 1,5 hora
após a dose, com meia-vida de eliminação plasmática de aproximadamente 30 horas. As concentrações plasmáticas são proporcionais à dose. Após
4-5 dias com doses diárias, são alcançados 90% dos níveis de equilíbrio (Steady state).
A administração de uma dose de ataque (no primeiro dia), equivalente ao dobro da dose diária usual, atinge níveis plasmáticos de aproximadamente
90% dos níveis de equilíbrio (Steady state) no segundo dia. O volume aparente de distribuição aproxima-se do volume total corpóreo de água. A
ligação às proteínas plasmáticas é baixa (11-12%).
O fluconazol apresenta boa penetração em todos os fluídos corpóreos estudados. Os níveis de fluconazol na saliva e escarro são semelhantes aos
níveis plasmáticos. Em pacientes com meningite fúngica, os níveis de fluconazol no líquor são aproximadamente 80% dos níveis plasmáticos
correspondentes.
Altas concentrações de fluconazol na pele, acima das concentrações séricas, foram obtidas no extrato córneo, derme, epiderme e suor écrino. O
fluconazol acumula no extrato córneo. Durante o tratamento com dose única diária de 50 mg, a concentração de fluconazol após 12 dias foi de 73
mcg/g e 7 dias depois do término do tratamento a concentração foi de 5,8 mcg/g. Em tratamento com dose única semanal de 150 mg, a
concentração de fluconazol no extrato córneo no 7º dia foi de 23,4 mcg/g e 7 dias após a segunda dose, a concentração ainda era de 7,1 mcg/g.
A concentração de fluconazol nas unhas após 4 meses de dose única semanal de 150 mg foi de 4,05 mcg/g em unhas saudáveis e de 1,8 mcg/g em
unhas infectadas e o fluconazol ainda era detectável em amostras de unhas 6 meses após o termino do tratamento.
A principal via de excreção é renal, com aproximadamente 80% da dose administrada encontrada como fármaco inalterado na urina. O clearance do
fluconazol é proporcional ao clearance da creatinina. Não há evidência de metabólitos circulantes.
A meia-vida longa de eliminação plasmática serve de suporte para a terapia de dose única para candidíase vaginal e dose única diária ou semanal
para outras indicações.
Farmacocinética em Crianças
Os seguintes dados farmacocinéticos foram relatados em crianças:
*referente ao último dia
Em recém-nascidos prematuros (em torno de 28 semanas de gestação), foi administrada uma dose intravenosa de 6 mg/kg de fluconazol a cada 3
dias, por um máximo de 5 doses, enquanto o recém-nascido prematuro se encontrava na unidade de terapia intensiva. A meia-vida média foi de 74
horas (variando entre 44-185) no 1º dia, diminuindo com o tempo para uma meia-vida média de 53 horas (variando entre 30-131) no 7º dia e 47
horas (variando entre 27-68) no 13º dia.
Idade estudada Dose (mg/kg) Meia-vida
(horas)
AUC
(mcg.h/mL)
11 dias – 11 meses Única – IV 3 mg/kg 23,0 110,1
9 meses – 13 anos Única – Oral 2 mg/kg 25,0 94,7
9 meses – 13 anos Única – Oral 8 mg/kg 19,5 362,5
5 – 15 anos Múltipla – IV 2 mg/kg 17,4* 67,4*
5 – 15 anos Múltipla – IV 4 mg/kg 15,2* 139,1*
5 – 15 anos Múltipla – IV 8 mg/kg 17,6* 196,7*
Idade média de 7 anos Múltipla – Oral 3 mg/kg 15,5 41,6
A área sob a curva (em mcg.h/mL) foi de 271 (variando entre 173/385) no 1º dia, aumentando com o tempo para um valor médio de 490 (variando
entre 292-734) no 7 º dia e diminuindo para um valor médio de 360 (variando entre 167-566) no 13º dia.
O volume de distribuição foi de 1183 mL/kg (variando entre 1070-1470) no 1º dia, aumentando com o tempo para um valor médio de 1184 mL/kg
(variando entre 510-2130) no 7º dia e de 1328 mL/kg (variando entre 1040-1680) no 13º dia.
Farmacocinética em Idosos
Um estudo farmacocinético foi conduzido em 22 indivíduos com 65 anos de idade ou mais, recebendo dose única oral de 50 mg de fluconazol. Dez
desses indivíduos receberam diuréticos concomitantemente. A Cmáx foi de 1,54 mcg/mL e ocorreu 1,3 horas após a administração. A AUC média
foi de 76,4 ± 20,3 mcg.h/mL e a meia-vida terminal média foi de 46,2 horas. Esses valores dos parâmetros farmacocinéticos são maiores do que os
valores análogos relatados em voluntários jovens, normais e do sexo masculino. A coadministração de diuréticos não alterou significativamente a
AUC ou a Cmáx. Além disso, o clearance de creatinina (74 mL/min), a porcentagem de fármaco inalterado recuperado na urina (0,24 h, 22%) e o
clearance renal de fluconazol estimado (0,124 mL/min/kg) para os indivíduos idosos geralmente foram menores do que aqueles encontrados nos
voluntários jovens. Assim, a alteração da disposição de fluconazol em indivíduos idosos perece estar relacionada á redução da função renal
característica deste grupo. Um comparativo da meia-vida de eliminação terminal versus o clearance de creatinina de cada indivíduo, comparado
com a curva prevista de meia-vida clearance de creatinina derivado de indivíduos normais e indivíduos com variação no grau de insuficiência renal,
indicou que 21 de 22 indivíduos caíram dentro da curva prevista de meia-vida – clearance de creatinina (limite de confiança de 95%). Esses
resultados são consistentes com a hipótese de que valores maiores para os parâmetros farmacocinéticos, observados em pacientes idosos,
comparados com voluntários jovens normais do sexo masculino, são devidos à redução da função renal que é esperada nos pacientes idosos.
Dados de Segurança Pré-Clínicos
Carcinogênese
O fluconazol não apresentou evidência de potencial carcinogênico em camundongos e ratos tratados por 24 meses com doses orais de 2,5; 5 ou 10
mg/kg/dia (aproximadamente 2-7 vezes maiores que a dose recomendada para humanos). Ratos machos tratados com 5 e 10 mg/kg/dia
apresentaram um aumento na incidência de adenomas hepatocelulares.
Mutagênese
O fluconazol, com ou sem ativação metabólica, apresentou resultado negativo em testes para mutagenicidade em 4 cepas de Salmonella
typhimurium e na linhagem de linfoma L5178Y de camundongos. Estudos citogenéticos in vivo (células da medula óssea de murinos, seguido de
administração oral de fluconazol) e in vitro (linfócitos humanos expostos a 1.000 µg/mL de fluconazol não demonstraram evidências de mutações
cromossômicas.
Alterações na Fertilidade
O fluconazol não afetou a fertilidade de ratos machos ou fêmeas tratados oralmente com doses diárias de 5, 10 ou 20 mg/kg ou doses parenterais de
5, 25 ou 75 mg/kg, embora o início do trabalho de parto tenha sido levemente retardado com doses orais de 20 mg/kg. Em um estudo perinatal
intravenoso com ratos e doses de 5, 20 e 40 mg/kg, foram observados distocia e prolongamento do parto em algumas fêmeas com dose de 20 mg/kg
(aproximadamente 5-15 vezes maior que a dose recomendada para humanos) e 40 mg/kg, mas não com 5 mg/kg. Os distúrbios no parto foram
refletidos por um leve aumento no número de filhotes natimortos e redução da sobrevivência neonatal nestes níveis de dose. Os efeitos no parto em
ratos se mostraram consistentes com a propriedade espécie-específica de diminuir o estrógeno, produzida por altas doses de fluconazol. Esta
modificação hormonal não foi observada em mulheres tratadas com fluconazol (vide item “Propriedades Farmacodinâmicas”).
Fluconazol é contraindicado a pacientes com conhecida sensibilidade ao fármaco, a compostos azólicos ou a qualquer componente da fórmula. A
coadministração com terfenadina é contraindicada a pacientes recebendo doses múltiplas de fluconazol de 400 mg (por dia) ou mais, baseada em
um estudo de interação com doses múltiplas.
A coadministração de outros fármacos que conhecidamente prolongam o intervalo QT e que são metabolizados através das enzimas da CYP3A4,
como cisaprida, astemizol, eritromicina, pimozida e quinidina, é contraindicada em pacientes que recebem fluconazol (vide itens “5. Advertências e
Precauções” e “6. Interações Medicamentosas”).
Fluconazol deve ser administrado com cautela a pacientes com disfunção hepática.
O fluconazol tem sido associado a raros casos de toxicidade hepática grave incluindo fatalidades, principalmente em pacientes com enfermidade de
base grave. Em casos de hepatotoxicidade associada ao fluconazol, não foi observada qualquer relação com a dose total diária, duração do
tratamento, sexo ou idade do paciente. A hepatotoxicidade causada pelo fluconazol geralmente tem sido reversível com a descontinuação do
tratamento.
Pacientes que apresentam testes de função hepática anormais durante o tratamento com fluconazol devem ser monitorados para verificar o
desenvolvimento de danos hepáticos mais graves. Fluconazol deve ser descontinuado se houver o aparecimento de sinais clínicos ou sintomas
relacionados ao desenvolvimento de danos hepáticos que possam ser atribuídos ao fluconazol.
Alguns pacientes têm desenvolvido raramente reações cutâneas esfoliativas durante o tratamento com fluconazol, tais como síndrome de Stevens-
Johnson e necrólise epidérmica tóxica. Pacientes portadores do vírus HIV são mais predispostos a desenvolver reações cutâneas graves a diversos
fármacos. Caso os pacientes sob tratamento de infecções fúngicas superficiais desenvolvam rash que seja considerado atribuível ao fluconazol, o
medicamento deve ser descontinuado e terapia posterior com este agente deve ser desconsiderada. Pacientes com infecções fúngicas
sistêmicas/invasivas que desenvolveram rash devem ser monitorados, sendo que o fluconazol deve ser descontinuado se ocorrerem lesões bolhosas
ou eritemas multiformes.
A coadministração de fluconazol, em doses menores que 400 mg por dia, com terfenadina deve ser cuidadosamente monitorada (vide itens “4.
Contraindicações” e “6. Interações Medicamentosas”).
BU 007/02
Em raros casos, assim como ocorre com outros azólicos, tem sido relatada anafilaxia com o uso de fluconazol. Alguns azólicos, incluindo o
fluconazol, foram associados ao prolongamento do intervalo QT no eletrocardiograma. Durante o período pós-comercialização, ocorreram casos
muito raros de prolongamento do intervalo QT e torsade de pointes em pacientes recebendo fluconazol. Estes relatos incluíram pacientes
gravemente doentes com vários fatores de risco concomitantes que podem ter contribuído para a ocorrência destes eventos, tais como doença
estrutural do coração, anormalidades de eletrólitos e uso de medicamentos concomitantes.
Fluconazol deve ser administrado com cuidado a pacientes com essas condições potencialmente pró-arrítmicas.
Fluconazol deve ser administrado com cautela a pacientes com disfunção renal (vide item “8. Posologia e modo de Usar”).
O fluconazol é um inibidor potente da CYP2C9 e CYP2C19 e um inibidor moderado da CYP3A4. Pacientes tratados com fluconazol que são
tratados concomitantemente com fármacos com uma janela terapêutica estreita que são metabolizados pela CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 devem
ser monitorados (vide item “6. Interações Medicamentosas”).
Uso durante a Gravidez
Dados de várias centenas de mulheres grávidas tratadas com doses menores que 200 mg/dia de fluconazol, administradas como dose única ou doses
repetidas, no primeiro trimestre, não mostram efeitos adversos no feto. Existem relatos de anormalidades múltiplas congênitas em crianças cujas
mães foram tratadas para coccidioidomicose com altas doses (400-800 mg/dia) de fluconazol por 3 meses ou mais. A relação entre o uso de
fluconazol e esses eventos não está definida. Efeitos adversos fetais foram observados em animais apenas com altos níveis de dose associados à
toxicidade materna.
Não houve efeitos nos fetos com doses de 5 ou 10 mg/kg. Aumentos de variantes anatômicas (costelas supranumerárias, dilatação da pelve renal) e
retardo de ossificação no feto foram observados com doses de 25 e 50 mg/kg ou doses maiores. Com doses variando de 80 mg/kg
(aproximadamente 20 a 60 vezes a dose recomendada para humanos) a 320 mg/kg, a embrioletalidade em ratos foi aumentada e anormalidades
fetais incluíram ondulação de costelas, fissura palatina e ossificação cranio-facial anormal. Esses efeitos são consistentes com a inibição da síntese
de estrógeno em ratos e podem ser resultado dos efeitos conhecidos de queda de estrógeno durante a gravidez, organogênese e durante o parto.
Alguns relatos publicados descrevem um padrão característico e raro de malformações congênitas entre as crianças cujas mães receberam doses
elevadas (400-800 mg/dia) de fluconazol durante maior parte ou todo o primeiro trimestre de gravidez. As características observadas nessas crianças
incluem: braquicefalia, fácies anormal, desenvolvimento anormal calvária, fenda palatina, fêmur curvando, costelas e ossos longos finos,
artrogripose, e doença cardíaca congênita.
O uso durante a gravidez deve ser evitado, exceto em pacientes com infecções fúngicas graves ou com potencial de risco de vida e nos quais os
potenciais benefícios possam superar os possíveis riscos ao feto.
Fluconazol é um medicamento classificado na categoria C de risco na gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por
mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Uso durante a Lactação
Fluconazol é encontrado no leite materno em concentrações semelhantes às do plasma. Desta maneira, seu uso em mulheres lactantes não é
recomendado.
Efeitos na Capacidade de Dirigir e Operar Máquinas
Ao dirigir veículos ou operar máquinas deve-se levar em consideração que ocasionalmente podem ocorrer tonturas ou convulsões.
Uso em Idosos, Crianças e Outros Grupos de Risco
- Uso em idosos: a dose deve ser ajustada no caso de insuficiência renal (vide item “8. Posologia e modo de usar”).
- Uso em crianças: verificar recomendações no item “8. Posologia e Modo de Usar “
- Uso durante a gravidez e lactação: o uso durante a gravidez deve ser evitado, exceto em pacientes com infecções fúngicas graves ou com
potencial de risco de vida e nos quais os potenciais benefícios possam superar os possíveis riscos ao feto. O uso em lactantes não é recomendado já
que o fluconazol é encontrado no leite materno (vide item “5. Advertências e Precauções”).
Fluconazol solução para infusão intravenosa, apresentado em bolsas plásticas, deve ser mantido em temperatura entre 15ºC e 30° C e pode ser
utilizado por 24 meses a partir da data de fabricação. A infusão não deve ser congelada ou exposta a calor excessivo.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto: fluconazol solução para infusão intravenosa apresenta-se na forma de solução límpida, incolor e
isenta de partículas em suspensão.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
BU 007/02
A infusão intravenosa apresentada em bolsas plásticas deve ser administrada a uma velocidade que não exceda 10 mL/minuto. A escolha da via de
administração depende do estado clínico do paciente. Ao passar da via intravenosa para a oral, ou vice-versa, não há necessidade de mudar a
posologia diária. Fluconazol infusão intravenosa é preparado em solução de cloreto de sódio 0,9%, sendo que cada 200 mg (100 mL de solução)
contém 15 mmol de Na+
e C1-
. Uma vez que fluconazol é disponível como solução salina diluída, a velocidade de administração da infusão deve ser
considerada em pacientes que requeiram restrição de sódio ou líquidos. Fluconazol infusão intravenosa é compatível com a administração dos
seguintes fluidos:
a) Dextrose 20%;
b) Solução de Ringer;
c) Solução de Hartmann;
d) Cloreto de potássio em glicose;
e) Bicarbonato de sódio 4,2%;
f) Aminofusina;
g) Solução salina.
Cuidados especiais antes da administração da Infusão Intravenosa apresentada em Bolsas Plásticas
Fluconazol solução para infusão intravenosa é acondicionado em bolsas plásticas e deve ser mantido em temperatura entre 15ºC e 30ºC. A infusão
não deve ser congelada ou exposta a calor excessivo. A bolsa é armazenada dentro de um envelope (embalagem externa), que deve ser removido
somente no momento do uso. O envelope é uma barreira contra à luz. A bolsa plástica deve ser utilizada somente para infusão intravenosa com
equipamentos estéreis.
ATENÇÃO: não utilizar bolsas ou outras embalagens plásticas em conexões em série. A utilização de conexões em série pode resultar em
embolismo gasoso devido à vazão do ar residual presente na primeira bolsa/embalagem plástica antes da administração do conteúdo da segunda
bolsa/embalagem plástica. Não utilize a solução se estiver turva ou precipitada. Embora não tenham sido observadas incompatibilidades específicas,
a mistura com qualquer outro fármaco antes da infusão não é recomendada.
Para Abrir a Embalagem
Romper o lacre do envelope (embalagem externa) e remover a bolsa plástica. Após a remoção da bolsa plástica, verificar se há vazamento
apertando-a firmemente por alguns minutos. Se houver vazamento, a solução deve ser descartada, pois pode haver um comprometimento da
esterilidade.
NÃO ADICIONAR MEDICAÇÃO SUPLEMENTAR SIMULTANEAMENTE.
Preparo para Administração
- suspender a bolsa plástica pelo orifício de suporte e fixar no suporte;
- remover o plástico protetor do equipo de saída;
- conectar o equipo à bolsa plástica.
POSOLOGIA
Cada mL da solução para infusão intravenosa de fluconazol contém 2 mg de fluconazol.
A dose diária de fluconazol deve ser baseada na natureza e gravidade da infecção fúngica. A terapia com fluconazol, nos casos de infecções que
necessitam de um tratamento com doses múltiplas, deve ser mantida até que parâmetros clínicos ou testes laboratoriais indiquem que a infecção
fúngica ativa esteja controlada. Um período inadequado de tratamento pode levar à recorrência da infecção ativa. Pacientes portadores do vírus HIV
e meningite criptocócica ou candidíase orofaríngea recorrente requerem usualmente terapia de manutenção para a prevenção de recidivas.
A dose de fluconazol utilizada para profilaxia deve ser ajustada conforme o grau de neutropenia. O ajuste da dose deve ser necessariamente
estabelecido pelo médico, levando-se em consideração o grau de neutropenia.
Uso em Adultos
1. Para meningite criptocócica e infecções por criptococos em outros locais, a dose usual é de 400 mg no primeiro dia, seguida de 200 a 400 mg
em dose única diária. A duração do tratamento em infecções criptocócicas depende da resposta clínica e micológica, porém para a meningite
criptocócica o tratamento é de no mínimo 6 a 8 semanas.
2. Para a prevenção de recidivas de meningite por criptococos em pacientes portadores do vírus do HIV, depois que o paciente receber a terapia
primária completa, fluconazol pode ser administrado diariamente em doses de 200 mg por período indefinido.
3. Para candidemia, candidíase disseminada ou outras infecções invasivas por Candida, a dose usual é de 400 mg no primeiro dia, seguida de 200
mg diariamente. Dependendo da resposta clínica, a dose pode ser aumentada para 400 mg diários. A duração do tratamento é baseada na resposta
clínica.
4. Para candidíase orofaríngea, a dose usual é de 50 a 100 mg em dose única diária, durante 7 a 14 dias. Quando necessário, o tratamento pode ser
continuado por períodos mais longos em pacientes com função imune gravemente comprometida. Para candidíase oral atrófica associada a
dentaduras, a dose usual é de 50 mg em dose única diária, durante 14 dias, administrada concomitantemente a medidas antissépticas locais para
dentaduras.
Para outras infecções por Candida nas mucosas (exceto candidíase vaginal), como, por exemplo, esofagite, infecções broncopulmonares não
invasivas, candidíase mucocutânea e candidúria, a dose usual eficaz é de 50 a 100 mg diários, administrada durante 14 a 30 dias.
Para a prevenção de reincidência de candidíase orofaríngea em pacientes portadores do vírus HIV, depois que o paciente terminar a terapia primária,
o fluconazol pode ser administrado em dose única semanal de 150 mg.
5. A dose recomendada de fluconazol para a prevenção de candidíase é de 50 a 400 mg em dose única diária, baseada no risco do paciente de
desenvolver infecção fúngica. Para pacientes com alto risco de desenvolver infecção sistêmica, por exemplo, pacientes que apresentarem
neutropenia profunda ou prolongada, a dose recomendada é de 400 mg em dose única diária. A administração deve começar alguns dias antes do
início estimado da neutropenia e continuar por 7 dias depois que a contagem de neutrófilos atingir valores maiores que 1.000 células/mm3
.
Uso em Crianças
Assim como em infecções similares em adultos, a duração do tratamento é baseada na resposta clínica e micológica. A dose diária máxima para
adultos não deve ser excedida em crianças. O fluconazol deve ser administrado como dose única diária.
A dose recomendada de fluconazol para candidíase de mucosa é de 3 mg/kg diariamente. Uma dose de ataque de 6 mg/kg pode ser utilizada no
primeiro dia para alcançar os níveis de steady state mais rapidamente.
Para o tratamento de candidíase sistêmica e infecções criptocócicas, a dose recomendada é de 6-12 mg/kg/dia, dependendo da gravidade da
infecção.
Para a supressão de recidiva de meningite meningocócica em crianças portadoras do vírus HIV, a dose recomendada de fluconazol é de 6mg/kg uma
vez ao dia.
Para a prevenção de infecções fúngicas em pacientes imunocomprometidos considerados de risco como consequência de neutropenia após
quimioterapia citotóxica ou radioterapia, a dose deve ser de 3-12 mg/kg/dia, dependendo da extensão e da duração da neutropenia induzida (vide
item “8. Posologia e Modo de Usar – uso em Adultos”; para crianças com insuficiência renal, vide item “8. Posologia e Modo de Usar - Uso em
Pacientes com Insuficiência Renal”).
Uso em Crianças com 4 semanas de idade ou mais novas
Os neonatos excretam fluconazol lentamente. Nas 2 primeiras semanas de vida, a mesma dose em mg/kg recomendada para crianças mais velhas
pode ser adotada, mas administrada a cada 72 horas. Durante a 3a
e 4a
semana de vida, a mesma dose deve ser administrada a cada 48 horas.
Uso em idosos
Quando não houver evidência de insuficiência renal, deve ser adotada a dose normal recomendada. Em pacientes com insuficiência renal
(clearance de creatinina menor ou igual 50 mL/min), a dose deve ser ajustada conforme descrito a seguir.
Uso em pacientes com Insuficiência Renal
Fluconazol é excretado predominante de forma inalterada na urina. Em pacientes com insuficiência renal (incluindo crianças) que utilizarão doses
múltiplas de fluconazol, uma dose inicial de 50 mg a 400 mg deve ser adotada. Após a dose inicial, a dose diária (de acordo com a indicação) deve
estar baseada na tabela a seguir:
Clearance de creatinina (mL/min) Porcentagem de dose recomendada
maior que 50 100%
menor ou igual a 50 (sem diálise) 50%
pacientes submetidos à diálise regularmente 100% da dose após cada diálise
Instruções no Esquecimento da Dose
Como fluconazol solução para infusão intravenosa é um medicamento de uso exclusivamente hospitalar, o plano de tratamento é definido pelo
médico que acompanha o caso. Se o paciente não receber uma dose deste medicamento, o médico deve redefinir a programação do tratamento.
O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
VP/VPS 2 mg/mL sol inj iv env al bols
plas trans pe sist fech x 100 mL
13/12/2013 1051091/13-5 10459 –
GENÉRICO –
Inclusão Inicial de
Texto de Bula –
RDC 60/12
13/12/2013 Atualização de texto de bula conforme bula padrão
publicada no bulário eletrônico da ANVISA.
2 mg/mL sol inj bols plas flex
trans sist fech x 100 mL env +
Há relatos de superdose com fluconazol acompanhados por alucinações e comportamento paranoide.
Quando ocorrer superdose, o tratamento sintomático pode ser adotado, incluindo, se necessário, medidas de suporte. O fluconazol é amplamente
excretado na urina; a diurese forçada deve aumentar a taxa de eliminação. Uma sessão de hemodiálise de 3 horas diminui os níveis plasmáticos em
aproximadamente 50%.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
USO RESTRITO A HOSPITAIS.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
MS 1.5170.0018
Resp. Téc. Kerusa Gurgel Tamiarana
CRF-CE n° 1462
Isofarma Industrial Farmacêutica Ltda
Rua Manoel Mavignier, 5000 – Precabura
Eusébio – CE – CEP: 61.760-000
CNPJ: 02.281.006/0001-00
Indústria Brasileira
SAC 90 (XX) 85 3878.0900 – sac@isofarma.com.br www.isofarma.com.br
BU 007/02
Histórico de Alteração da Bula
Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera a bula Dados das alterações de bulas
Data do
Expediente
Nº. Expediente Assunto
expediente
Nº. do
Assunto
Data de
Aprovação
Itens de bula
Versões
(VP/VPS)
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