Bula do Fludalibbs produzido pelo laboratorio Libbs Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
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FLUDALIBBS®
fosfato de fludarabina
APRESENTAÇÃO
Pó liófilo injetável com 50 mg de fosfato de fludarabina em embalagem contendo 5 frascos-ampola.
USO INTRAVENOSO
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
50 mg de fosfato de fludarabina (equivalente a 39,05 mg de fludarabina base) em cada frasco-ampola.
Excipientes: manitol e hidróxido de sódio.
Após reconstituição em 2 mL de água para injetáveis, cada 1 mL da solução resultante contém 25 mg de
fosfato de fludarabina, apresentando uma faixa de pH de 7,2 a 8,2.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Fludalibbs®
é indicado para o tratamento de:
- leucemia linfocítica crônica de células B (LLC) sem tratamento anterior;
- leucemia linfocítica crônica de células B se um tratamento anterior com pelo menos um tratamento
padrão para câncer (contendo os chamados agentes alquilantes) não tiver funcionado;
- leucemia linfocítica crônica de células B cuja doença progrediu durante ou após o tratamento com pelo
menos um tratamento padrão para câncer (contendo os chamados agentes alquilantes).
Fludalibbs®
é um medicamento que impede o crescimento de novas células cancerosas. Todas as células
do corpo produzem novas células, idênticas às originais, ao se dividirem. Para fazer isso, o material
genético das células (DNA) deve ser copiado e reproduzido. Fludalibbs®
é absorvido pelas células
cancerosas e impede a produção de novo DNA.
Em cânceres de glóbulos brancos (tais como leucemia linfocítica crônica), o corpo produz muitos
glóbulos brancos (linfócitos) anormais e nódulos linfáticos começam a crescer em várias partes do corpo.
Os glóbulos brancos anormais não podem desempenhar suas funções normais de combate à doença, e
podem impedir as funções das células sanguíneas saudáveis. Isso pode resultar em infecções, número
diminuído de glóbulos vermelhos (anemia), hematomas, sangramento grave ou até falência de órgãos.
Não use Fludalibbs®
:
- se você for alérgico (hipersensível) ao fosfato de fludarabina ou a qualquer um dos componentes do
produto;
- se a contagem de suas células sanguíneas vermelhas estiver baixa (anemia hemolítica descompensada);
- se você for portador de problemas renais graves (depuração de creatinina < 30 mL/min).
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes portadores de problemas renais graves
(depuração de creatinina < 30 mL/min).
Advertências e Precauções:
Tome cuidados especiais ao usar Fludalibbs®
:
Neurotoxicidade: quando utilizado em doses mais altas nos estudos de seleção de dose em pacientes com
leucemia aguda, fosfato de fludarabina foi associado com efeitos neurológicos graves, incluindo cegueira
(perda da visão), coma e óbito. Os sintomas apareceram 21 a 60 dias após a última dose. Esta toxicidade
grave para o sistema nervoso central ocorreu em 36% dos pacientes que receberam doses por via
intravenosa (veia), aproximadamente 4 vezes maiores (96mg/m2
/dia por 5 a 7 dias) que a dose
recomendada. Nos pacientes tratados com as doses recomendadas para LLC, efeitos tóxicos graves para o
sistema nervoso central ocorreram raramente (coma, convulsões e agitação) ou com pouca frequência
(confusão) (ver item “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
A experiência pós-comercialização tem mostrado que pode ocorrer neurotoxicidade mais precocemente
ou mais tardiamente do que ocorre nos estudos clínicos. O efeito da administração de forma crônica
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(contínua) de fosfato de fludarabina sobre o sistema nervoso central é desconhecido. Entretanto, os
pacientes mostraram tolerância à dose recomendada em alguns estudos por períodos de tratamento
relativamente prolongados (até 26 ciclos de terapia).
Seu médico deverá acompanhá-lo quanto a sinais de efeitos neurológicos.
Administração de Fludalibbs®
pode estar associada com alterações neurológicas (Sistema Nervoso
Central) denominadas: leucoencefalopatia (grupo de doenças do Sistema nervoso central caracterizadas
por comprometimento da mielina (substância presente em algumas células nervosas que facilita a rápida
comunicação entre as mesmas) (LEMP), leucoencefalopatia tóxica aguda ou síndrome da
leucoencefalopatia posterior reversível).
Estas podem ocorrer:
na dose recomendada
- quando Fludalibbs®
é administrado em seguida, ou em combinação com medicamentos conhecidos por
estar associados a LE, LETA ou LEPR;
- ou quando Fludalibbs®
é administrado em pacientes com outros fatores de risco, tais como irradiação
corporal total ou craniana (tratamento com radioterapia no corpo ou crânio), Transplante de Células
Hematopoiéticas (transplante de células- tronco), Doença do enxerto contra hospedeiro (síndrome
sistêmica que ocorre em pacientes que recebem linfócitos funcionantes de um doador), insuficiência renal
(diminuição da capacidade dos rins para eliminar substâncias tóxicas do sangue) ou encefalopatia
hepática (complicação de doenças do fígado onde há deterioração da função do cérebro devido ao
aumento de substâncias tóxicas no sangue que o fígado deveria ter eliminado em situações normais) em
doses mais elevadas do que a dose recomendada.
Os sintomas de LEMP, leucoencefalopatia tóxica aguda ou síndrome da leucoencefalopatia posterior
reversível podem incluir dores de cabeça, náuseas e vômitos, convulsões, distúrbios visuais tais como
perda de visão, sensório alterado e deficiências neurológicas focais. Efeitos adicionais podem incluir
neurite óptica e papilite (inflamações oculares), confusão, sonolência, agitação, paraparesia (perda de
força das pernas)/quadriparesia (perda de força dos braços e pernas) , espasticidade muscular (aumento do
tônus e dos reflexos musculares) e incontinência (dificuldade em controlar a urina).
LEMP, leucoencefalopatia tóxica aguda ou síndrome da leucoencefalopatia posterior reversível podem
ser irreversíveis, com risco de vida, ou fatais. Sempre que houver suspeita, o tratamento com fludarabina
deve ser interrompido. Os pacientes devem ser acompanhados e devem ser submetidos a exames de
imagem do cérebro, preferencialmente utilizando Imagem por Ressonância Magnética. Se o diagnóstico
for confirmado, a terapia com fludarabina deve ser interrompida de forma permanente.
Condições gerais de saúde alterada: em pacientes com alteração do estado de saúde, Fludalibbs®
deve
ser administrado com cautela e após criteriosa avaliação da relação risco/benefício. Isto se aplica
especialmente no caso de pacientes com grave alteração da função da medula óssea [trombocitopenia
anemia e/ou granulocitopenia (diminuição dos glóbulos brancos)], imunodeficiência (deficiência do
sistema imunológico para combater infecções) ou com antecedentes de infecção oportunista (doenças que
se aproveitam da fraqueza do sistema imunológico). Tratamento profilático (prevenção) deve ser
considerado em pacientes com risco aumentado de desenvolvimento de infecção oportunista (ver item
“Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Mielossupressão (grupo de complicações metabólicas que podem ocorrer após o tratamento de um
câncer por destruição das células tumorais): supressão grave de medula óssea, especialmente anemia,
trombocitopenia (redução do número de plaquetas) e neutropenia (redução do número de glóbulos
brancos), tem sido relatada em pacientes tratados com fosfato de fludarabina.
Em um estudo Fase I em pacientes adultos com tumor sólido, a mediana do tempo para contagem mais
baixa foi de 13 dias (3 a 25 dias) para granulócitos e de 16 dias (2 a 32 dias) para plaquetas. A maioria
dos pacientes apresentava alteração dos valores hematológicos iniciais como resultado da doença ou
como resultado de terapia mielossupressora prévia. Pode haver mielossupressão cumulativa. Embora a
mielossupressão induzida por quimioterapia seja geralmente reversível, a administração de fosfato de
fludarabina requer cuidadoso controle hematológico (referente ao sangue).
Foram relatados, em pacientes adultos, diversos exemplos de hipoplasia (diminuição da produção de
células do sangue pela medula óssea) ou de aplasia (doença caracterizada por deficiência da produção de
células do sangue pela medula óssea) das três linhagens de medula óssea tendo como resultado a
pancitopenia (diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e
plaquetas), às vezes resultando em óbito. A duração da citopenia clinicamente significativa nos casos
relatados foi de aproximadamente 2 meses a 1 ano.
Estes episódios ocorreram em pacientes previamente tratados e em pacientes não tratados.
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que
acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alertas quanto à possibilidade de
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surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e
tratamento.
Progressão da doença: a progressão e transformação da doença [por exemplo, síndrome de Richter
(transformação da leucemia linfoide crônica para linfoma não- Hodgkin (linfoma difuso de células B)]
tem sido relatada frequentemente em pacientes portadores de LLC.
Reação enxerto contra hospedeiro associada à transfusão: a reação enxerto contra hospedeiro
associada à transfusão (reação dos linfócitos funcionantes transfundidos ao hospedeiro) foi observada
após transfusão de sangue não irradiado em pacientes tratados com fosfato de fludarabina.
Graves complicações e até mesmo morte têm ocorrido devido à essa reação. Portanto, para diminuir o
risco de reação enxerto contra hospedeiro associada à transfusão, pacientes que precisem de transfusão de
sangue e estejam sendo ou tenham sido tratados com fosfato de fludarabina devem receber apenas
produtos sanguíneos irradiados. Se você precisar de uma transfusão de sangue e estiver sendo (ou tiver
sido) tratado (a) com Fludalibbs®
, avise seu médico.
Câncer de pele: piora ou exacerbação de lesões preexistentes de câncer de pele, assim como início de
câncer de pele, foram relatados em pacientes durante ou após a terapia com fosfato de fludarabina.
Síndrome da lise tumoral (grupo de complicações decorrentes de alterações metabólicas secundária a
tratamento do câncer): foi relatada síndrome da lise tumoral em pacientes com grandes volumes tumorais.
Uma vez que fosfato de fludarabina pode induzir uma resposta já na primeira semana de tratamento,
devem ser adotadas precauções nos pacientes que apresentem risco de desenvolvimento desta
complicação.
Fenômeno autoimune: durante ou após tratamento com fosfato de fludarabina foi relatada a ocorrência
de fenômenos autoimunes (ver item “Quais os males que este medicamento pode me causar?”) com
risco para a vida do paciente, sendo fatal em certos casos.
A maioria dos pacientes que apresentaram anemia hemolítica (anemia por destruição de glóbulos
vermelhos) desenvolveu recorrência do quadro hemolítico quando expostos novamente ao tratamento
com fosfato de fludarabina.
Os pacientes em tratamento com fosfato de fludarabina devem ser mantidos sob cuidadosa vigilância com
relação a sinais de hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos, o que pode levar à anemia).
Recomenda-se a interrupção do tratamento com Fludalibbs®
em caso de hemólise.
Insuficiência renal: os dados disponíveis em pacientes com insuficiência renal (depuração de creatinina
< 70 mL/min) são limitados.
Fludalibbs®
deve ser administrado cuidadosamente em pacientes com insuficiência renal.
As doses devem ser ajustadas para pacientes com função renal reduzida. Se a depuração de creatinina
estiver entre 30 e 70 mL/min, a dose deve ser reduzida em até 50% e a toxicidade avaliada por rigoroso
controle hematológico.
O tratamento com Fludalibbs®
é contraindicado se a depuração de creatinina for < 30 mL/min.
Insuficiência hepática: não há dados disponíveis sobre o uso de fosfato de fludarabina em pacientes com
comprometimento do fígado.
Pacientes Idosos: se você tiver 65 anos de idade ou mais, o funcionamento de seus rins será avaliado
antes do início do tratamento.
Como há dados limitados disponíveis em pacientes com 75 anos de idade ou mais, esses pacientes serão
especialmente acompanhados pelo médico.
Crianças: Fludalibbs®
não é recomendado para crianças com menos de 18 anos, pois sua segurança e
eficácia não foram estabelecidas nesta faixa etária.
Efeito na capacidade de dirigir ou operar máquinas: Fludalibbs®
pode reduzir a capacidade de dirigir
ou operar máquinas, uma vez que foram observados, por exemplo, fadiga (cansaço), fraqueza, distúrbios
(alterações) visuais, confusão, agitação e convulsões (contrações súbitas e involuntárias dos músculos
secundárias a descargas elétricas cerebrais).
Gravidez: existem dados muito limitados sobre o uso de fosfato de fludarabina em mulheres no primeiro
trimestre de gestação. Foram relatados possíveis riscos de anormalidades no feto, como aborto no início
da gravidez ou parto prematuro. Fludalibbs®
não deve ser utilizado durante a gestação, exceto se
absolutamente necessário (por exemplo, situação com risco para a vida da paciente, ausência de
alternativa mais segura de tratamento disponível, sem comprometimento do benefício terapêutico, ou
quando não se pode evitar o tratamento).
Não pode ser descartado que Fludalibbs®
pode prejudicar o feto. Seu médico avaliará cuidadosamente o
benefício de seu tratamento contra um possível risco para o feto e, se você estiver grávida, ele somente
prescreverá Fludalibbs®
se claramente necessário.
As mulheres devem evitar engravidar durante o tratamento com Fludalibbs®
.
Mulheres em idade fértil devem estar cientes do risco potencial ao feto.
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Contracepção: homens e mulheres que são férteis devem usar métodos de contracepção eficazes durante
o tratamento e por, pelo menos, 6 meses após seu término.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Lactação: você não deve iniciar a amamentação ou continuar amamentando enquanto estiver em
tratamento com Fludalibbs®
. Não se sabe se este medicamento passa para o leite de mulheres tratadas
com Fludalibbs®
. Entretanto, existem evidências de que, o princípio ativo de Fludalibbs®
, fosfato de
fludarabina, e/ou seus metabólitos transferem-se do sangue para o leite materno.
Vacinação: durante e após tratamento com Fludalibbs®
, deve-se evitar o emprego de vacina com
organismos vivos.
Opções de retratamento após tratamento inicial com Fludalibbs®
: pacientes que inicialmente
respondem ao tratamento com Fludalibbs®
têm uma boa chance de apresentar novamente resposta à
terapia com Fludalibbs®
usado isoladamente. Uma troca de tratamento inicial de Fludalibbs®
para
clorambucila para os pacientes que não responderam ao tratamento com Fludalibbs®
deve ser evitada
porque muitos pacientes que foram resistentes ao tratamento com fosfato de fludarabina têm apresentado
resistência à clorambucila.
Interações com outros medicamentos
É especialmente importante avisar seu médico sobre o uso dos seguintes medicamentos:
- pentostatina (deoxicoformicina), também usada para tratar a leucemia linfocítica crônica de células B.
Tomar estes dois medicamentos juntos pode levar a complicações pulmonares graves. Portanto, o uso de
em combinação com pentostatina não é recomendado.
- dipiridamol, usado para evitar coágulo sanguíneo excessivo, ou outros medicamentos similares. Elas
podem reduzir a eficácia de Fludalibbs®
- citarabina (ARA-C) usada para tratar leucemia linfática crônica. Se Fludalibbs®
for combinado com
citarabina, os níveis da forma ativa de Fludalibbs®
em células leucêmicas podem aumentar. Entretanto, os
níveis totais no sangue e sua eliminação do sangue não demonstraram ter se modificado.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Antes da reconstituição, Fludalibbs®
deve ser mantido em sua embalagem original, em temperatura
ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e umidade.
Número do lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Após reconstituição, Fludalibbs®
deve ser utilizado no prazo máximo de oito horas (em temperatura
ambiente), pois não contém agentes conservantes.
Fludalibbs®
tem o aspecto de pó na forma de pastilha branca, a ser reconstituído com água para injetáveis.
Após reconstituição, a solução é incolor a levemente amarelada, isenta de partículas visíveis. A dose
requerida é, então, extraída e diluída em uma solução de cloreto de sódio.
Antes de usar observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você
observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Fludalibbs®
não deve ser manuseado por gestantes.
deve ser administrado sob a supervisão de um médico qualificado e experiente no uso de
terapia de câncer. A dose que você recebe depende de sua área de superfície corporal que é medida em
metros quadrados (m2
), e é calculada pelo médico a partir de sua altura e seu peso.
deve ser administrado exclusivamente por via intravenosa. Embora não tenha sido relatado
nenhum caso no qual a administração paravascular (fora da veia) de fosfato de fludarabina tenha
ocasionado reações adversas locais graves, deve-se evitar a administração paravascular não intencional
deste medicamento.
Não se deve adicionar outros medicamentos à solução para uso intravenoso.
A dose recomendada de Fludalibbs®
é de 25 mg de fosfato de fludarabina/m2
de área de superfície
corpórea administrada diariamente durante 5 dias consecutivos, a cada 28 dias, por via intravenosa. O
medicamento deve ser reconstituído pela adição de 2 mL de água para injetáveis. Cada mL da solução
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resultante contém 25 mg de fosfato de fludarabina (ver “Instruções especiais para preparação para uso
intravenoso”).
A dose necessária (calculada baseando-se na área de superfície corpórea do paciente) deve ser retirada
com auxílio de uma seringa. Para injeção intravenosa em bolus, esta dose deve ser posteriormente diluída
em 10 mL de solução de cloreto de sódio 0,9%. Alternativamente, para infusão, a dose necessária retirada
com auxílio de uma seringa pode ser diluída em 100 mL de solução de cloreto de sódio 0,9% e infundida
por aproximadamente 30 minutos.
Quanto tempo dura o tratamento: a duração do tratamento dependerá do sucesso de seu tratamento e
de sua tolerância ao medicamento.
Você receberá a dose calculada por seu médico diariamente, durante 5 dias consecutivos.
Para o tratamento de leucemia linfocítica crônica (LLC), esse ciclo de tratamento de 5 dias será repetido a
cada 28 dias até que seu médico decida que o melhor efeito foi alcançado (geralmente após 6 ciclos).
Instruções especiais para preparação para uso intravenoso: Fludalibbs®
deve ser preparado para uso
parenteral por adição de água estéril para injetáveis, em condições assépticas. Quando reconstituído com
2 mL de água estéril para injetáveis, o liofilizado deve dissolver-se completamente no máximo em 15
segundos. Cada mL da solução resultante contém 25 mg de fosfato de fludarabina, 25 mg de manitol e
hidróxido de sódio para ajuste do pH a 7,7. A faixa de pH para o produto final é 7,2 a 8,2. Em estudos
clínicos, o medicamento foi diluído em 100 ou 125 mL de solução de glicose 5% ou solução de cloreto de
sódio 0,9%.
Após reconstituição, Fludalibbs®
deve ser utilizado no prazo máximo de 8 horas se for mantido a
temperatura ambiente, pois não contém agente conservante.
Medidas adequadas devem ser tomadas para assegurar a esterilidade da solução reconstituída.
Deve-se ter cautela no manuseio e preparação da solução de Fludalibbs®
. O uso de luvas de látex e óculos
de segurança é recomendado para se evitar exposição, em caso de quebra do frasco ou derramamento
acidental. Se a solução entrar em contato com a pele ou mucosas, a área deve ser lavada cuidadosamente
com água e sabão. No caso de contato com os olhos, enxaguá-los cuidadosamente com bastante água.
Exposição por inalação deve ser evitada.
Devem ser adotados os procedimentos e medidas pertinentes para adequado manuseio e descarte,
observando-se as diretrizes empregadas para medicamentos citotóxicos. Qualquer quantidade não
utilizada deve ser descartada por incineração.
Uso em pacientes com comprometimento renal: as doses devem ser ajustadas para pacientes com
função renal reduzida. Se a depuração de creatinina estiver entre 30 e 70 mL/min, a dose deve ser
reduzida em até 50% e a toxicidade avaliada por rigoroso controle hematológico. Para informações
adicionais, ver item “Advertências e Precauções”.
O tratamento com Fludalibbs®
é contraindicado se a depuração de creatinina for < 30 mL/min.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O tratamento deve ser realizado durante cinco dias consecutivos. Caso você não possa comparecer ao
hospital para receber a medicação conforme recomendado, converse com seu médico.
Em caso de dúvida, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.
Como todos os medicamentos, Fludalibbs®
pode causar efeitos colaterais, embora nem todos apresentem
esses efeitos. Se você não tiver certeza o que são os efeitos colaterais abaixo, converse com seu médico.
Alguns efeitos colaterais podem ser fatais. Informe seu médico imediatamente caso você apresente os
sintomas a seguir:
- dificuldade para respirar, tosse ou dor no peito (com ou sem febre). Esses podem ser sinais de problemas
no pulmão.
- palpitações (ficar consciente das batidas de seu coração) ou dores no peito. Esses podem ser sinais de
problemas cardíacos.
- hematoma incomum, sangramento excessivo após ferimentos, ou se você estiver contraindo muitas
infecções. Esses sintomas podem ser causados por um número reduzido de células sanguíneas. Isso
também pode levar a um risco aumentado de infecções (graves), causadas por organismos que geralmente
não causam doenças em pessoas saudáveis (infecções oportunistas) incluindo uma reativação tardia de
vírus, por exemplo, herpes zoster.
- dor nas costas, sangue na urina, ou quantidade reduzida de urina. Esses podem ser sinais de síndrome de
lise tumoral. Quando a doença é grave, seu corpo pode não ser capaz de livrar-se de todos os produtos
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resultantes das células destruídas por Fludalibbs®
. Isso é chamado de síndrome de lise tumoral e pode
causar falência renal e problemas cardíacos, desde a primeira semana de tratamento. Seu médico estará
atento para este fato e poderá administrar a você outros medicamentos para ajudar a evitar que isso
aconteça.
- urina de cor vermelha a marrom, erupção cutânea ou bolhas na pele. Durante ou após o tratamento com
Fludalibbs®
, o seu sistema imunológico também pode atacar partes diferentes do seu corpo (o que é
chamado de “fenômeno autoimune”), ou seus glóbulos vermelhos (o que é chamado de “hemólise
autoimune”). Essas condições podem ser fatais. Se isto ocorrer, seu médico interromperá o tratamento. A
maioria dos pacientes que apresentam hemólise autoimune irá apresentá-la novamente quando
for administrado em outra ocasião.
- qualquer sintoma incomum do seu sistema nervoso tal como visão alterada. Se Fludalibbs®
for usado na
dose recomendada, vários sintomas graves de distúrbio do sistema nervoso, tais como coma, convulsões e
agitação podem ocorrer em casos raros. Pode ocorrer confusão, mas ela não é comum. Se Fludalibbs®
for
usado por um período de tempo longo (mais de 6 ciclos de tratamento), seus efeitos a longo prazo sobre o
sistema nervoso central não são conhecidos. Entretanto, pacientes tratados com a dose recomendada por
até 26 ciclos de tratamento foram capazes de tolerá-lo. Em pacientes recebendo doses quatro vezes a dose
recomendada, vários eventos incluindo cegueira, coma e morte foram relatados. Alguns desses sintomas
apareceram tardiamente, até 60 dias ou mais após a interrupção do tratamento. Você será acompanhado
de perto no que se refere a sintomas anormais do sistema nervoso.
- qualquer mudança em sua pele enquanto estiver recebendo este medicamento ou após ter terminado o
tratamento. Se você tem ou teve câncer de pele, ele pode piorar ou surgir de novo enquanto você tomar
ou depois disso. Você pode também desenvolver câncer de pele durante ou após a terapia
com Fludalibbs®
, uma vez que ela reduz o mecanismo de defesa de seu corpo.
- qualquer reação na pele ou mucosas com vermelhidão, inflamação, bolhas e erosão. Estes podem ser
sinais de uma reação alérgica grave (síndrome de Lyell, síndrome de Stevens-Johnson).
Abaixo são listados possíveis efeitos colaterais de acordo com sua incidência. Os efeitos colaterais raros
(incidência menor do que 1 a cada 1000 pacientes) foram identificados, principalmente, a partir da
experiência pós-comercialização.
Reações muito comuns (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- infecções (algumas graves)
- infecções oportunistas (infecções em decorrência da depressão do sistema imunológico); por reativação
viral latente, por exemplo, vírus herpes zoster, vírus Epstein-Barr, leucoencefalopatia multifocal
progressiva
- pneumonia (infecções dos pulmões)
- trombocitopenia (redução do número de plaquetas com a possibilidade de hematomas e sangramentos)
- neutropenia (redução do número de glóbulos brancos)
- anemia (redução do número de glóbulos vermelhos)
- tosse
- vômitos, diarreia, náusea (sensação de enjoo)
- febre
- fadiga (sensação de cansaço)
- astenia (fraqueza)
Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- síndrome mielodisplástica, leucemia mieloide aguda (outros cânceres relacionados ao sangue). A maior
parte dos pacientes com essas doenças foi tratada anteriormente ou ao mesmo tempo ou tratada mais tarde
com outros medicamentos para câncer (agentes alquilantes, inibidores da topoisomerase) ou terapia com
radiação.
- mielossupressão (depressão da medula óssea)
- anorexia (perda de apetite grave levando à perda de peso)
- neuropatia periférica (dormência ou fraqueza nos membros)
- distúrbios visuais (visão atrapalhada)
- estomatite (inflamação da parte interior da boca)
- erupções cutâneas (lesões de pele com vermelhidão)
- calafrios
- mal-estar (geralmente sentir-se indisposto)
- edema (inchaço devido à retenção excessiva de líquido)
- mucosite (inflamação das membranas mucosas do sistema digestivo da boca ao ânus)
Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- doença autoimune incluindo:
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- anemia hemolítica autoimune (aumento da destruição de glóbulos vermelhos pelo próprio sistema imune
do paciente);
- púrpura trombocitopênica (aparecimento de descoloração roxa ou púrpura na pele causada pelo
sangramento sob a pele associado com redução do número de plaquetas na circulação);
- pênfigo (um grupo de doenças autoimunes bolhosas que afetam a pele e as membranas mucosas);
- síndrome de Evans (um transtorno autoimune no qual o corpo produz anticorpos que destroem os
glóbulos vermelhos e as plaquetas);
- hemofilia adquirida [um distúrbio do sangramento com potencial risco de vida causado pelo
desenvolvimento de anticorpos direcionados contra os fatores de coagulação, mais frequentemente o fator
VIII (FVIII)].
- síndrome de lise tumoral [incluindo insuficiência renal (redução da função dos rins), hipercalemia
(aumento dos níveis de potássio no sangue), acidose metabólica, hematúria (sangue na urina), cristalúria
de urato, hiperuricemia (aumento da concentração do ácido úrico no sangue), hiperfosfatemia (aumento
da concentração de fósforo no sangue), hipocalcemia (redução nos níveis de cálcio no sangue)]
- confusão
- toxicidade pulmonar (fibrose pulmonar: tecido cicatricial por todo o pulmão), pneumonite (inflamação
dos pulmões), dispneia (fôlego curto)
- hemorragia gastrintestinal (sangramento no estômago ou nos intestinos)
- níveis anormais das enzimas do pâncreas ou do fígado
Reações raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- doença linfoproliferativa associada a EBV (doenças do sistema linfático devido à infecção viral)
- agitação
- convulsões (contrações súbitas e involuntárias dos músculos secundárias a descargas elétricas cerebrais)
- coma
- neurite óptica e neuropatia óptica (inflamação ou dano do nervo óptico)
- cegueira
- insuficiência cardíaca (condição em que o coração é incapaz de bombear sangue suficiente para
satisfazer as necessidades do corpo)
- arritmia (batimentos cardíacos irregulares)
- câncer de pele
- síndrome de Lyell, síndrome de Stevens-Johnson (reação da membrana mucosa e/ou pele com
vermelhidão, inflamação, formação de bolhas e erosão)
- necrólise epidérmica tóxica (quadro grave, onde uma grande extensão de pele começa a apresentar
bolhas e evolui com áreas avermelhadas semelhante a uma grande queimadura) tipo Lyell.
Experiência pós-comercialização com frequência não conhecida
distúrbios do sistema nervoso
- leucoencefalopatia (ver item “Advertências e Precauções”)
- leucoencefalopatia tóxica aguda (ver item “Advertências e Precauções”)
- síndrome da leucoencefalopatia posterior reversível (LEPR) (ver item “Advertências e Precauções”)
distúrbios vasculares
- hemorragia [incluindo hemorragia cerebral (sangramento devido à ruptura de um vaso sanguíneo no
cérebro); hemorragia pulmonar (sangramento pulmonar); cistite hemorrágica (inflamação da bexiga)
Progressão e transformação da doença (por exemplo, síndrome de Richter) têm sido frequentemente
relatadas em pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis
pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através de seu serviço de atendimento.
9. O QUE DEVO FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A
INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Altas doses podem causar leucoencefalopatia, leucoencefalopatia tóxica aguda, ou síndrome da
leucoencefalopatia posterior reversível (LEPR). Os sintomas podem incluir dor de cabeça, náuseas e
vômitos, convulsões, distúrbios visuais, como perda de visão, sensório alterado, e deficiências
neurológicas focais. Efeitos adicionais podem incluir neurite óptica, e papilite (inflamação do nervo
óptico), confusão, sonolência, agitação, paraparesia / quadriparesia, espasticidade muscular,
incontinência, dano irreversível do sistema nervoso central, com sintomas de cegueira tardia, coma e até
morte.
Altas doses também são associadas com trombocitopenia (redução do número de plaquetas) e neutropenia
(redução do número de glóbulos brancos) graves devido à supressão da medula óssea.
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Não se conhece qualquer antídoto específico para uso de uma dose maior que a preconizada de
. O tratamento consiste em interrupção do medicamento e tratamento das alterações
apresentadas.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e
leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar
de mais orientações.
MS nº. 1.0033.0150
Farmacêutica Responsável: Cintia Delphino de Andrade – CRF-SP nº. 25.125
Registrado por:
Libbs Farmacêutica Ltda.
Rua Josef Kryss, 250 – São Paulo – SP
CNPJ: 61.230.314/0001-75
Fabricado por:
Rua Alberto Correia Francfort, 88 – Embu das Artes – SP
Indústria Brasileira
www.libbs.com.br
Uso restrito a hospitais.
Venda sob prescrição médica.
Histórico de alteração para a bula
Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas
Data do
expediente
Nº expediente Assunto
Nº do
Assunto
Data de
aprovação
Itens de bula
Versões
(VP/VPS)
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Alteração de Texto
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3. QUANDO NÃO DEVO
USAR ESTE
MEDICAMENTO? /
VP/VPS Não se aplica
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10450 - SIMILAR –
Notificação de
Alteração de Texto
de Bula – RDC
60/12
10450 - SIMILAR
– Notificação de
11/09/2014
4. O QUE DEVO
SABER ANTES DE
USAR ESTE
MEDICAMENTO?/
5. ADVERTÊNCIAS
E PRECAUÇÕES
8. QUAIS OS
MALES QUE ESTE
MEDICAMENTO PODE
ME
CAUSAR? /
9. REAÇÕES
ADVERSAS
9. O QUE FAZER
SE ALGUÉM USAR
UMA QUANTIDADE
MAIOR DO QUE A
INDICADA DESTE