Bula do Fludalibbs para o Paciente

Bula do Fludalibbs produzido pelo laboratorio Libbs Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Fludalibbs
Libbs Farmacêutica Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO FLUDALIBBS PARA O PACIENTE

 

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FLUDALIBBS®

fosfato de fludarabina

APRESENTAÇÃO

Pó liófilo injetável com 50 mg de fosfato de fludarabina em embalagem contendo 5 frascos-ampola.

USO INTRAVENOSO

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

50 mg de fosfato de fludarabina (equivalente a 39,05 mg de fludarabina base) em cada frasco-ampola.

Excipientes: manitol e hidróxido de sódio.

Após reconstituição em 2 mL de água para injetáveis, cada 1 mL da solução resultante contém 25 mg de

fosfato de fludarabina, apresentando uma faixa de pH de 7,2 a 8,2.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Fludalibbs®

é indicado para o tratamento de:

- leucemia linfocítica crônica de células B (LLC) sem tratamento anterior;

- leucemia linfocítica crônica de células B se um tratamento anterior com pelo menos um tratamento

padrão para câncer (contendo os chamados agentes alquilantes) não tiver funcionado;

- leucemia linfocítica crônica de células B cuja doença progrediu durante ou após o tratamento com pelo

menos um tratamento padrão para câncer (contendo os chamados agentes alquilantes).

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Fludalibbs®

é um medicamento que impede o crescimento de novas células cancerosas. Todas as células

do corpo produzem novas células, idênticas às originais, ao se dividirem. Para fazer isso, o material

genético das células (DNA) deve ser copiado e reproduzido. Fludalibbs®

é absorvido pelas células

cancerosas e impede a produção de novo DNA.

Em cânceres de glóbulos brancos (tais como leucemia linfocítica crônica), o corpo produz muitos

glóbulos brancos (linfócitos) anormais e nódulos linfáticos começam a crescer em várias partes do corpo.

Os glóbulos brancos anormais não podem desempenhar suas funções normais de combate à doença, e

podem impedir as funções das células sanguíneas saudáveis. Isso pode resultar em infecções, número

diminuído de glóbulos vermelhos (anemia), hematomas, sangramento grave ou até falência de órgãos.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não use Fludalibbs®

:

- se você for alérgico (hipersensível) ao fosfato de fludarabina ou a qualquer um dos componentes do

produto;

- se a contagem de suas células sanguíneas vermelhas estiver baixa (anemia hemolítica descompensada);

- se você for portador de problemas renais graves (depuração de creatinina < 30 mL/min).

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes portadores de problemas renais graves

(depuração de creatinina < 30 mL/min).

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências e Precauções:

Tome cuidados especiais ao usar Fludalibbs®

:

Neurotoxicidade: quando utilizado em doses mais altas nos estudos de seleção de dose em pacientes com

leucemia aguda, fosfato de fludarabina foi associado com efeitos neurológicos graves, incluindo cegueira

(perda da visão), coma e óbito. Os sintomas apareceram 21 a 60 dias após a última dose. Esta toxicidade

grave para o sistema nervoso central ocorreu em 36% dos pacientes que receberam doses por via

intravenosa (veia), aproximadamente 4 vezes maiores (96mg/m2

/dia por 5 a 7 dias) que a dose

recomendada. Nos pacientes tratados com as doses recomendadas para LLC, efeitos tóxicos graves para o

sistema nervoso central ocorreram raramente (coma, convulsões e agitação) ou com pouca frequência

(confusão) (ver item “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

A experiência pós-comercialização tem mostrado que pode ocorrer neurotoxicidade mais precocemente

ou mais tardiamente do que ocorre nos estudos clínicos. O efeito da administração de forma crônica

 

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(contínua) de fosfato de fludarabina sobre o sistema nervoso central é desconhecido. Entretanto, os

pacientes mostraram tolerância à dose recomendada em alguns estudos por períodos de tratamento

relativamente prolongados (até 26 ciclos de terapia).

Seu médico deverá acompanhá-lo quanto a sinais de efeitos neurológicos.

Administração de Fludalibbs®

pode estar associada com alterações neurológicas (Sistema Nervoso

Central) denominadas: leucoencefalopatia (grupo de doenças do Sistema nervoso central caracterizadas

por comprometimento da mielina (substância presente em algumas células nervosas que facilita a rápida

comunicação entre as mesmas) (LEMP), leucoencefalopatia tóxica aguda ou síndrome da

leucoencefalopatia posterior reversível).

Estas podem ocorrer:

 na dose recomendada

- quando Fludalibbs®

é administrado em seguida, ou em combinação com medicamentos conhecidos por

estar associados a LE, LETA ou LEPR;

- ou quando Fludalibbs®

é administrado em pacientes com outros fatores de risco, tais como irradiação

corporal total ou craniana (tratamento com radioterapia no corpo ou crânio), Transplante de Células

Hematopoiéticas (transplante de células- tronco), Doença do enxerto contra hospedeiro (síndrome

sistêmica que ocorre em pacientes que recebem linfócitos funcionantes de um doador), insuficiência renal

(diminuição da capacidade dos rins para eliminar substâncias tóxicas do sangue) ou encefalopatia

hepática (complicação de doenças do fígado onde há deterioração da função do cérebro devido ao

aumento de substâncias tóxicas no sangue que o fígado deveria ter eliminado em situações normais) em

doses mais elevadas do que a dose recomendada.

Os sintomas de LEMP, leucoencefalopatia tóxica aguda ou síndrome da leucoencefalopatia posterior

reversível podem incluir dores de cabeça, náuseas e vômitos, convulsões, distúrbios visuais tais como

perda de visão, sensório alterado e deficiências neurológicas focais. Efeitos adicionais podem incluir

neurite óptica e papilite (inflamações oculares), confusão, sonolência, agitação, paraparesia (perda de

força das pernas)/quadriparesia (perda de força dos braços e pernas) , espasticidade muscular (aumento do

tônus e dos reflexos musculares) e incontinência (dificuldade em controlar a urina).

LEMP, leucoencefalopatia tóxica aguda ou síndrome da leucoencefalopatia posterior reversível podem

ser irreversíveis, com risco de vida, ou fatais. Sempre que houver suspeita, o tratamento com fludarabina

deve ser interrompido. Os pacientes devem ser acompanhados e devem ser submetidos a exames de

imagem do cérebro, preferencialmente utilizando Imagem por Ressonância Magnética. Se o diagnóstico

for confirmado, a terapia com fludarabina deve ser interrompida de forma permanente.

Condições gerais de saúde alterada: em pacientes com alteração do estado de saúde, Fludalibbs®

deve

ser administrado com cautela e após criteriosa avaliação da relação risco/benefício. Isto se aplica

especialmente no caso de pacientes com grave alteração da função da medula óssea [trombocitopenia

anemia e/ou granulocitopenia (diminuição dos glóbulos brancos)], imunodeficiência (deficiência do

sistema imunológico para combater infecções) ou com antecedentes de infecção oportunista (doenças que

se aproveitam da fraqueza do sistema imunológico). Tratamento profilático (prevenção) deve ser

considerado em pacientes com risco aumentado de desenvolvimento de infecção oportunista (ver item

“Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Mielossupressão (grupo de complicações metabólicas que podem ocorrer após o tratamento de um

câncer por destruição das células tumorais): supressão grave de medula óssea, especialmente anemia,

trombocitopenia (redução do número de plaquetas) e neutropenia (redução do número de glóbulos

brancos), tem sido relatada em pacientes tratados com fosfato de fludarabina.

Em um estudo Fase I em pacientes adultos com tumor sólido, a mediana do tempo para contagem mais

baixa foi de 13 dias (3 a 25 dias) para granulócitos e de 16 dias (2 a 32 dias) para plaquetas. A maioria

dos pacientes apresentava alteração dos valores hematológicos iniciais como resultado da doença ou

como resultado de terapia mielossupressora prévia. Pode haver mielossupressão cumulativa. Embora a

mielossupressão induzida por quimioterapia seja geralmente reversível, a administração de fosfato de

fludarabina requer cuidadoso controle hematológico (referente ao sangue).

Foram relatados, em pacientes adultos, diversos exemplos de hipoplasia (diminuição da produção de

células do sangue pela medula óssea) ou de aplasia (doença caracterizada por deficiência da produção de

células do sangue pela medula óssea) das três linhagens de medula óssea tendo como resultado a

pancitopenia (diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e

plaquetas), às vezes resultando em óbito. A duração da citopenia clinicamente significativa nos casos

relatados foi de aproximadamente 2 meses a 1 ano.

Estes episódios ocorreram em pacientes previamente tratados e em pacientes não tratados.

Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que

acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alertas quanto à possibilidade de

surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e

tratamento.

Progressão da doença: a progressão e transformação da doença [por exemplo, síndrome de Richter

(transformação da leucemia linfoide crônica para linfoma não- Hodgkin (linfoma difuso de células B)]

tem sido relatada frequentemente em pacientes portadores de LLC.

Reação enxerto contra hospedeiro associada à transfusão: a reação enxerto contra hospedeiro

associada à transfusão (reação dos linfócitos funcionantes transfundidos ao hospedeiro) foi observada

após transfusão de sangue não irradiado em pacientes tratados com fosfato de fludarabina.

Graves complicações e até mesmo morte têm ocorrido devido à essa reação. Portanto, para diminuir o

risco de reação enxerto contra hospedeiro associada à transfusão, pacientes que precisem de transfusão de

sangue e estejam sendo ou tenham sido tratados com fosfato de fludarabina devem receber apenas

produtos sanguíneos irradiados. Se você precisar de uma transfusão de sangue e estiver sendo (ou tiver

sido) tratado (a) com Fludalibbs®

, avise seu médico.

Câncer de pele: piora ou exacerbação de lesões preexistentes de câncer de pele, assim como início de

câncer de pele, foram relatados em pacientes durante ou após a terapia com fosfato de fludarabina.

Síndrome da lise tumoral (grupo de complicações decorrentes de alterações metabólicas secundária a

tratamento do câncer): foi relatada síndrome da lise tumoral em pacientes com grandes volumes tumorais.

Uma vez que fosfato de fludarabina pode induzir uma resposta já na primeira semana de tratamento,

devem ser adotadas precauções nos pacientes que apresentem risco de desenvolvimento desta

complicação.

Fenômeno autoimune: durante ou após tratamento com fosfato de fludarabina foi relatada a ocorrência

de fenômenos autoimunes (ver item “Quais os males que este medicamento pode me causar?”) com

risco para a vida do paciente, sendo fatal em certos casos.

A maioria dos pacientes que apresentaram anemia hemolítica (anemia por destruição de glóbulos

vermelhos) desenvolveu recorrência do quadro hemolítico quando expostos novamente ao tratamento

com fosfato de fludarabina.

Os pacientes em tratamento com fosfato de fludarabina devem ser mantidos sob cuidadosa vigilância com

relação a sinais de hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos, o que pode levar à anemia).

Recomenda-se a interrupção do tratamento com Fludalibbs®

em caso de hemólise.

Insuficiência renal: os dados disponíveis em pacientes com insuficiência renal (depuração de creatinina

< 70 mL/min) são limitados.

Fludalibbs®

deve ser administrado cuidadosamente em pacientes com insuficiência renal.

As doses devem ser ajustadas para pacientes com função renal reduzida. Se a depuração de creatinina

estiver entre 30 e 70 mL/min, a dose deve ser reduzida em até 50% e a toxicidade avaliada por rigoroso

controle hematológico.

O tratamento com Fludalibbs®

é contraindicado se a depuração de creatinina for < 30 mL/min.

Insuficiência hepática: não há dados disponíveis sobre o uso de fosfato de fludarabina em pacientes com

comprometimento do fígado.

Pacientes Idosos: se você tiver 65 anos de idade ou mais, o funcionamento de seus rins será avaliado

antes do início do tratamento.

Como há dados limitados disponíveis em pacientes com 75 anos de idade ou mais, esses pacientes serão

especialmente acompanhados pelo médico.

Crianças: Fludalibbs®

não é recomendado para crianças com menos de 18 anos, pois sua segurança e

eficácia não foram estabelecidas nesta faixa etária.

Efeito na capacidade de dirigir ou operar máquinas: Fludalibbs®

pode reduzir a capacidade de dirigir

ou operar máquinas, uma vez que foram observados, por exemplo, fadiga (cansaço), fraqueza, distúrbios

(alterações) visuais, confusão, agitação e convulsões (contrações súbitas e involuntárias dos músculos

secundárias a descargas elétricas cerebrais).

Gravidez: existem dados muito limitados sobre o uso de fosfato de fludarabina em mulheres no primeiro

trimestre de gestação. Foram relatados possíveis riscos de anormalidades no feto, como aborto no início

da gravidez ou parto prematuro. Fludalibbs®

não deve ser utilizado durante a gestação, exceto se

absolutamente necessário (por exemplo, situação com risco para a vida da paciente, ausência de

alternativa mais segura de tratamento disponível, sem comprometimento do benefício terapêutico, ou

quando não se pode evitar o tratamento).

Não pode ser descartado que Fludalibbs®

pode prejudicar o feto. Seu médico avaliará cuidadosamente o

benefício de seu tratamento contra um possível risco para o feto e, se você estiver grávida, ele somente

prescreverá Fludalibbs®

se claramente necessário.

As mulheres devem evitar engravidar durante o tratamento com Fludalibbs®

.

Mulheres em idade fértil devem estar cientes do risco potencial ao feto.

Contracepção: homens e mulheres que são férteis devem usar métodos de contracepção eficazes durante

o tratamento e por, pelo menos, 6 meses após seu término.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe

imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Lactação: você não deve iniciar a amamentação ou continuar amamentando enquanto estiver em

tratamento com Fludalibbs®

. Não se sabe se este medicamento passa para o leite de mulheres tratadas

com Fludalibbs®

. Entretanto, existem evidências de que, o princípio ativo de Fludalibbs®

, fosfato de

fludarabina, e/ou seus metabólitos transferem-se do sangue para o leite materno.

Vacinação: durante e após tratamento com Fludalibbs®

, deve-se evitar o emprego de vacina com

organismos vivos.

Opções de retratamento após tratamento inicial com Fludalibbs®

: pacientes que inicialmente

respondem ao tratamento com Fludalibbs®

têm uma boa chance de apresentar novamente resposta à

terapia com Fludalibbs®

usado isoladamente. Uma troca de tratamento inicial de Fludalibbs®

para

clorambucila para os pacientes que não responderam ao tratamento com Fludalibbs®

deve ser evitada

porque muitos pacientes que foram resistentes ao tratamento com fosfato de fludarabina têm apresentado

resistência à clorambucila.

Interações com outros medicamentos

É especialmente importante avisar seu médico sobre o uso dos seguintes medicamentos:

- pentostatina (deoxicoformicina), também usada para tratar a leucemia linfocítica crônica de células B.

Tomar estes dois medicamentos juntos pode levar a complicações pulmonares graves. Portanto, o uso de

em combinação com pentostatina não é recomendado.

- dipiridamol, usado para evitar coágulo sanguíneo excessivo, ou outros medicamentos similares. Elas

podem reduzir a eficácia de Fludalibbs®

- citarabina (ARA-C) usada para tratar leucemia linfática crônica. Se Fludalibbs®

for combinado com

citarabina, os níveis da forma ativa de Fludalibbs®

em células leucêmicas podem aumentar. Entretanto, os

níveis totais no sangue e sua eliminação do sangue não demonstraram ter se modificado.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Antes da reconstituição, Fludalibbs®

deve ser mantido em sua embalagem original, em temperatura

ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e umidade.

Número do lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Após reconstituição, Fludalibbs®

deve ser utilizado no prazo máximo de oito horas (em temperatura

ambiente), pois não contém agentes conservantes.

Fludalibbs®

tem o aspecto de pó na forma de pastilha branca, a ser reconstituído com água para injetáveis.

Após reconstituição, a solução é incolor a levemente amarelada, isenta de partículas visíveis. A dose

requerida é, então, extraída e diluída em uma solução de cloreto de sódio.

Antes de usar observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você

observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Fludalibbs®

não deve ser manuseado por gestantes.

deve ser administrado sob a supervisão de um médico qualificado e experiente no uso de

terapia de câncer. A dose que você recebe depende de sua área de superfície corporal que é medida em

metros quadrados (m2

), e é calculada pelo médico a partir de sua altura e seu peso.

deve ser administrado exclusivamente por via intravenosa. Embora não tenha sido relatado

nenhum caso no qual a administração paravascular (fora da veia) de fosfato de fludarabina tenha

ocasionado reações adversas locais graves, deve-se evitar a administração paravascular não intencional

deste medicamento.

Não se deve adicionar outros medicamentos à solução para uso intravenoso.

A dose recomendada de Fludalibbs®

é de 25 mg de fosfato de fludarabina/m2

de área de superfície

corpórea administrada diariamente durante 5 dias consecutivos, a cada 28 dias, por via intravenosa. O

medicamento deve ser reconstituído pela adição de 2 mL de água para injetáveis. Cada mL da solução

 

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resultante contém 25 mg de fosfato de fludarabina (ver “Instruções especiais para preparação para uso

intravenoso”).

A dose necessária (calculada baseando-se na área de superfície corpórea do paciente) deve ser retirada

com auxílio de uma seringa. Para injeção intravenosa em bolus, esta dose deve ser posteriormente diluída

em 10 mL de solução de cloreto de sódio 0,9%. Alternativamente, para infusão, a dose necessária retirada

com auxílio de uma seringa pode ser diluída em 100 mL de solução de cloreto de sódio 0,9% e infundida

por aproximadamente 30 minutos.

Quanto tempo dura o tratamento: a duração do tratamento dependerá do sucesso de seu tratamento e

de sua tolerância ao medicamento.

Você receberá a dose calculada por seu médico diariamente, durante 5 dias consecutivos.

Para o tratamento de leucemia linfocítica crônica (LLC), esse ciclo de tratamento de 5 dias será repetido a

cada 28 dias até que seu médico decida que o melhor efeito foi alcançado (geralmente após 6 ciclos).

Instruções especiais para preparação para uso intravenoso: Fludalibbs®

deve ser preparado para uso

parenteral por adição de água estéril para injetáveis, em condições assépticas. Quando reconstituído com

2 mL de água estéril para injetáveis, o liofilizado deve dissolver-se completamente no máximo em 15

segundos. Cada mL da solução resultante contém 25 mg de fosfato de fludarabina, 25 mg de manitol e

hidróxido de sódio para ajuste do pH a 7,7. A faixa de pH para o produto final é 7,2 a 8,2. Em estudos

clínicos, o medicamento foi diluído em 100 ou 125 mL de solução de glicose 5% ou solução de cloreto de

sódio 0,9%.

Após reconstituição, Fludalibbs®

deve ser utilizado no prazo máximo de 8 horas se for mantido a

temperatura ambiente, pois não contém agente conservante.

Medidas adequadas devem ser tomadas para assegurar a esterilidade da solução reconstituída.

Deve-se ter cautela no manuseio e preparação da solução de Fludalibbs®

. O uso de luvas de látex e óculos

de segurança é recomendado para se evitar exposição, em caso de quebra do frasco ou derramamento

acidental. Se a solução entrar em contato com a pele ou mucosas, a área deve ser lavada cuidadosamente

com água e sabão. No caso de contato com os olhos, enxaguá-los cuidadosamente com bastante água.

Exposição por inalação deve ser evitada.

Devem ser adotados os procedimentos e medidas pertinentes para adequado manuseio e descarte,

observando-se as diretrizes empregadas para medicamentos citotóxicos. Qualquer quantidade não

utilizada deve ser descartada por incineração.

Uso em pacientes com comprometimento renal: as doses devem ser ajustadas para pacientes com

função renal reduzida. Se a depuração de creatinina estiver entre 30 e 70 mL/min, a dose deve ser

reduzida em até 50% e a toxicidade avaliada por rigoroso controle hematológico. Para informações

adicionais, ver item “Advertências e Precauções”.

O tratamento com Fludalibbs®

é contraindicado se a depuração de creatinina for < 30 mL/min.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do

tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

O tratamento deve ser realizado durante cinco dias consecutivos. Caso você não possa comparecer ao

hospital para receber a medicação conforme recomendado, converse com seu médico.

Em caso de dúvida, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como todos os medicamentos, Fludalibbs®

pode causar efeitos colaterais, embora nem todos apresentem

esses efeitos. Se você não tiver certeza o que são os efeitos colaterais abaixo, converse com seu médico.

Alguns efeitos colaterais podem ser fatais. Informe seu médico imediatamente caso você apresente os

sintomas a seguir:

- dificuldade para respirar, tosse ou dor no peito (com ou sem febre). Esses podem ser sinais de problemas

no pulmão.

- palpitações (ficar consciente das batidas de seu coração) ou dores no peito. Esses podem ser sinais de

problemas cardíacos.

- hematoma incomum, sangramento excessivo após ferimentos, ou se você estiver contraindo muitas

infecções. Esses sintomas podem ser causados por um número reduzido de células sanguíneas. Isso

também pode levar a um risco aumentado de infecções (graves), causadas por organismos que geralmente

não causam doenças em pessoas saudáveis (infecções oportunistas) incluindo uma reativação tardia de

vírus, por exemplo, herpes zoster.

- dor nas costas, sangue na urina, ou quantidade reduzida de urina. Esses podem ser sinais de síndrome de

lise tumoral. Quando a doença é grave, seu corpo pode não ser capaz de livrar-se de todos os produtos

 

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resultantes das células destruídas por Fludalibbs®

. Isso é chamado de síndrome de lise tumoral e pode

causar falência renal e problemas cardíacos, desde a primeira semana de tratamento. Seu médico estará

atento para este fato e poderá administrar a você outros medicamentos para ajudar a evitar que isso

aconteça.

- urina de cor vermelha a marrom, erupção cutânea ou bolhas na pele. Durante ou após o tratamento com

Fludalibbs®

, o seu sistema imunológico também pode atacar partes diferentes do seu corpo (o que é

chamado de “fenômeno autoimune”), ou seus glóbulos vermelhos (o que é chamado de “hemólise

autoimune”). Essas condições podem ser fatais. Se isto ocorrer, seu médico interromperá o tratamento. A

maioria dos pacientes que apresentam hemólise autoimune irá apresentá-la novamente quando

for administrado em outra ocasião.

- qualquer sintoma incomum do seu sistema nervoso tal como visão alterada. Se Fludalibbs®

for usado na

dose recomendada, vários sintomas graves de distúrbio do sistema nervoso, tais como coma, convulsões e

agitação podem ocorrer em casos raros. Pode ocorrer confusão, mas ela não é comum. Se Fludalibbs®

for

usado por um período de tempo longo (mais de 6 ciclos de tratamento), seus efeitos a longo prazo sobre o

sistema nervoso central não são conhecidos. Entretanto, pacientes tratados com a dose recomendada por

até 26 ciclos de tratamento foram capazes de tolerá-lo. Em pacientes recebendo doses quatro vezes a dose

recomendada, vários eventos incluindo cegueira, coma e morte foram relatados. Alguns desses sintomas

apareceram tardiamente, até 60 dias ou mais após a interrupção do tratamento. Você será acompanhado

de perto no que se refere a sintomas anormais do sistema nervoso.

- qualquer mudança em sua pele enquanto estiver recebendo este medicamento ou após ter terminado o

tratamento. Se você tem ou teve câncer de pele, ele pode piorar ou surgir de novo enquanto você tomar

ou depois disso. Você pode também desenvolver câncer de pele durante ou após a terapia

com Fludalibbs®

, uma vez que ela reduz o mecanismo de defesa de seu corpo.

- qualquer reação na pele ou mucosas com vermelhidão, inflamação, bolhas e erosão. Estes podem ser

sinais de uma reação alérgica grave (síndrome de Lyell, síndrome de Stevens-Johnson).

Abaixo são listados possíveis efeitos colaterais de acordo com sua incidência. Os efeitos colaterais raros

(incidência menor do que 1 a cada 1000 pacientes) foram identificados, principalmente, a partir da

experiência pós-comercialização.

Reações muito comuns (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

- infecções (algumas graves)

- infecções oportunistas (infecções em decorrência da depressão do sistema imunológico); por reativação

viral latente, por exemplo, vírus herpes zoster, vírus Epstein-Barr, leucoencefalopatia multifocal

progressiva

- pneumonia (infecções dos pulmões)

- trombocitopenia (redução do número de plaquetas com a possibilidade de hematomas e sangramentos)

- neutropenia (redução do número de glóbulos brancos)

- anemia (redução do número de glóbulos vermelhos)

- tosse

- vômitos, diarreia, náusea (sensação de enjoo)

- febre

- fadiga (sensação de cansaço)

- astenia (fraqueza)

Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

- síndrome mielodisplástica, leucemia mieloide aguda (outros cânceres relacionados ao sangue). A maior

parte dos pacientes com essas doenças foi tratada anteriormente ou ao mesmo tempo ou tratada mais tarde

com outros medicamentos para câncer (agentes alquilantes, inibidores da topoisomerase) ou terapia com

radiação.

- mielossupressão (depressão da medula óssea)

- anorexia (perda de apetite grave levando à perda de peso)

- neuropatia periférica (dormência ou fraqueza nos membros)

- distúrbios visuais (visão atrapalhada)

- estomatite (inflamação da parte interior da boca)

- erupções cutâneas (lesões de pele com vermelhidão)

- calafrios

- mal-estar (geralmente sentir-se indisposto)

- edema (inchaço devido à retenção excessiva de líquido)

- mucosite (inflamação das membranas mucosas do sistema digestivo da boca ao ânus)

Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

- doença autoimune incluindo:

- anemia hemolítica autoimune (aumento da destruição de glóbulos vermelhos pelo próprio sistema imune

do paciente);

- púrpura trombocitopênica (aparecimento de descoloração roxa ou púrpura na pele causada pelo

sangramento sob a pele associado com redução do número de plaquetas na circulação);

- pênfigo (um grupo de doenças autoimunes bolhosas que afetam a pele e as membranas mucosas);

- síndrome de Evans (um transtorno autoimune no qual o corpo produz anticorpos que destroem os

glóbulos vermelhos e as plaquetas);

- hemofilia adquirida [um distúrbio do sangramento com potencial risco de vida causado pelo

desenvolvimento de anticorpos direcionados contra os fatores de coagulação, mais frequentemente o fator

VIII (FVIII)].

- síndrome de lise tumoral [incluindo insuficiência renal (redução da função dos rins), hipercalemia

(aumento dos níveis de potássio no sangue), acidose metabólica, hematúria (sangue na urina), cristalúria

de urato, hiperuricemia (aumento da concentração do ácido úrico no sangue), hiperfosfatemia (aumento

da concentração de fósforo no sangue), hipocalcemia (redução nos níveis de cálcio no sangue)]

- confusão

- toxicidade pulmonar (fibrose pulmonar: tecido cicatricial por todo o pulmão), pneumonite (inflamação

dos pulmões), dispneia (fôlego curto)

- hemorragia gastrintestinal (sangramento no estômago ou nos intestinos)

- níveis anormais das enzimas do pâncreas ou do fígado

Reações raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

- doença linfoproliferativa associada a EBV (doenças do sistema linfático devido à infecção viral)

- agitação

- convulsões (contrações súbitas e involuntárias dos músculos secundárias a descargas elétricas cerebrais)

- coma

- neurite óptica e neuropatia óptica (inflamação ou dano do nervo óptico)

- cegueira

- insuficiência cardíaca (condição em que o coração é incapaz de bombear sangue suficiente para

satisfazer as necessidades do corpo)

- arritmia (batimentos cardíacos irregulares)

- câncer de pele

- síndrome de Lyell, síndrome de Stevens-Johnson (reação da membrana mucosa e/ou pele com

vermelhidão, inflamação, formação de bolhas e erosão)

- necrólise epidérmica tóxica (quadro grave, onde uma grande extensão de pele começa a apresentar

bolhas e evolui com áreas avermelhadas semelhante a uma grande queimadura) tipo Lyell.

Experiência pós-comercialização com frequência não conhecida

 distúrbios do sistema nervoso

- leucoencefalopatia (ver item “Advertências e Precauções”)

- leucoencefalopatia tóxica aguda (ver item “Advertências e Precauções”)

- síndrome da leucoencefalopatia posterior reversível (LEPR) (ver item “Advertências e Precauções”)

 distúrbios vasculares

- hemorragia [incluindo hemorragia cerebral (sangramento devido à ruptura de um vaso sanguíneo no

cérebro); hemorragia pulmonar (sangramento pulmonar); cistite hemorrágica (inflamação da bexiga)

Progressão e transformação da doença (por exemplo, síndrome de Richter) têm sido frequentemente

relatadas em pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis

pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através de seu serviço de atendimento.

9. O QUE DEVO FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A

INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Altas doses podem causar leucoencefalopatia, leucoencefalopatia tóxica aguda, ou síndrome da

leucoencefalopatia posterior reversível (LEPR). Os sintomas podem incluir dor de cabeça, náuseas e

vômitos, convulsões, distúrbios visuais, como perda de visão, sensório alterado, e deficiências

neurológicas focais. Efeitos adicionais podem incluir neurite óptica, e papilite (inflamação do nervo

óptico), confusão, sonolência, agitação, paraparesia / quadriparesia, espasticidade muscular,

incontinência, dano irreversível do sistema nervoso central, com sintomas de cegueira tardia, coma e até

morte.

Altas doses também são associadas com trombocitopenia (redução do número de plaquetas) e neutropenia

(redução do número de glóbulos brancos) graves devido à supressão da medula óssea.

Não se conhece qualquer antídoto específico para uso de uma dose maior que a preconizada de

. O tratamento consiste em interrupção do medicamento e tratamento das alterações

apresentadas.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e

leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar

de mais orientações.

MS nº. 1.0033.0150

Farmacêutica Responsável: Cintia Delphino de Andrade – CRF-SP nº. 25.125

Registrado por:

Libbs Farmacêutica Ltda.

Rua Josef Kryss, 250 – São Paulo – SP

CNPJ: 61.230.314/0001-75

Fabricado por:

Rua Alberto Correia Francfort, 88 – Embu das Artes – SP

Indústria Brasileira

www.libbs.com.br

Uso restrito a hospitais.

Venda sob prescrição médica.

Histórico de alteração para a bula

Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas

Data do

expediente

Nº expediente Assunto

Nº do

Assunto

Data de

aprovação

Itens de bula

Versões

(VP/VPS)

Apresentações

relacionadas

18/11/2014

10450 - SIMILAR –

Notificação de

Alteração de Texto

de Bula – RDC

60/12

10450 - SIMILAR

– Notificação de

3. QUANDO NÃO DEVO

USAR ESTE

MEDICAMENTO? /

4.CONTRAINDICAÇÕES

VP/VPS Não se aplica

11/09/2014 0755268148

10450 - SIMILAR –

Notificação de

Alteração de Texto

de Bula – RDC

60/12

10450 - SIMILAR

– Notificação de

11/09/2014

4. O QUE DEVO

SABER ANTES DE

USAR ESTE

MEDICAMENTO?/

5. ADVERTÊNCIAS

E PRECAUÇÕES

8. QUAIS OS

MALES QUE ESTE

MEDICAMENTO PODE

ME

CAUSAR? /

9. REAÇÕES

ADVERSAS

9. O QUE FAZER

SE ALGUÉM USAR

UMA QUANTIDADE

MAIOR DO QUE A

INDICADA DESTE

10. SUPERDOSE

Bula do Fludalibbs
Libbs Farmacêutica Ltda - Profissional

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.