Bula do Fluoxetin produzido pelo laboratorio Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
FLUOXETIN
Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda.
Cápsula dura
20mg
BULA DO PACIENTE
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Fluoxetin
cloridrato de fluoxetina
FORMA FARMACÊUTICA:
Cápsula dura de 20mg.
APRESENTAÇÃO:
Embalagens contendo 500 cápsulas.
EXCLUSIVAMENTE PARA USO ORAL
USO ADULTO ACIMA DE 18 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula contém:
cloridrato de fluoxetina........................................................................................................................22,36mg
equivalente a 20 mg de fluoxetina.
Excipiente q.s.p. ..................................................................................................................................1 cápsula
(Excipientes: amido pré-gelatinizado, lactose, estearato de magnésio, dióxido de silício coloidal).
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Fluoxetin é indicado para o tratamento da depressão, associada ou não à ansiedade. Tambémé indicado para o tratamento
da bulimia nervosa, do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e do transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM),
incluindo tensão pré-menstrual (TPM), irritabilidade e disforia (mal-estar provocado pela ansiedade).
Fluoxetin aumenta os níveis de serotonina no cérebro, resultando em melhora dos sintomas da depressão, associada ou
não à ansiedade, da bulimia nervosa, do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e do transtorno disfórico pré-menstrual.
A resposta terapêutica de Fluoxetin é observada algumas semanas após o início do tratamento. No entanto, se o paciente
não apresentar melhora dos sintomas, o médico deverá avaliar e reajustar a dose utilizada.
Fluoxetin é bem absorvido após administração oral. Concentrações plasmáticas máximas são alcançadas dentro d e 6 a 8
horas.
Fluoxetin não deve ser usado por pacientes alérgicos à fluoxetina ou a qualquer um dos seus excipientes.
Fluoxetin não deve ser administrado a pacientes que estão utilizando inibidores da monoamino xidase (IMAO),
reversíveis ou não, como por exemplo, o sulfato de tranilcipromina (puro ou em associação) e a moclobemida. Nesse
caso, o paciente deverá esperar no mínimo 14 dias após a suspensão do tratamento com IMAO para iniciar o tratamento
com Fluoxetin.
O paciente deverá deixar um intervalo de pelo menos 5 semanas (ou talvez mais, dependendo da avaliação médica,
especialmente se Fluoxetin foi prescrito para o tratamento crônico e/ou em altas doses) após a suspensão do tratamento
com Fluoxetin, e o início de tratamento com um IMAO ou tioridazina. O uso combinado de fluoxetina com um IMAO
pode causar eventos adversos graves, podendo ser fatal.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.
Este medicamento contém LACTOSE.
Advertências e Precauções
A possibilidade de uma tentativa de suicídio é característica de umquadro depressivo e de outras desordens psiquiátricas.
Assim como outros antidepressivos com atividade farmacológica semelhante, casos isolados de ideação e
comportamentos suicidas foram relatados durante o tratamento com fluoxetina, ou logo após a interrupção do tratame nto.
Embora não tenha sido estabelecida uma relação causal exclusiva para fluoxetina em induzir a tais comportamentos, uma
avaliação em conjunto de vários antidepressivos (incluindo fluoxetina) indica umaumento de risco potencial para ideias e
comportamentos suicidas em pacientes pediátricos e adultos jovens (< 25 anos), em comparação ao placebo. O médico
deve ser consultado imediatamente caso o paciente, independente da sua idade, relatar quaisquer pensamentos suicidas
em qualquer fase do tratamento. O médico deve orientar os pacientes a relatarem a qualquer momento aflições ou
sentimentos diferentes observados durante o tratamento.
Fluoxetin deve ser utilizado com precaução em pacientes com condições clínicas que predispõem à arritmias (alteração
dos batimentos cardíacos) ou exposição aumentada à fluoxetina (por exemplo, mau funcionamento do fígado).
Erupção de pele, reações de hipersensibilidade imediata e sistêmica (reações anafilactoides) e reações sistêmicas
progressivas, algumas vezes graves e envolvendo pele, fígado, rins ou pulmões foram relatadas por pacientes tratados
com fluoxetina. Após o aparecimento de erupção cutânea ou de outra reação alérgica para a qual uma causa não pode ser
identificada, Fluoxetin deverá ser suspenso.
Assim como com outros medicamentos usados no tratamento da depressão, Fluoxetin deve ser administrado comcuidado
a pacientes com história de convulsões.
Foram relatados casos de hiponatremia (diminuição na concentração de sódio no sangue) em pacientes tratados com
fluoxetina. A maioria desses casos ocorreu em pacientes idosos e em pacientes que estavam tomando diuréticos
(medicamentos que facilitam a eliminação de urina) ou com diminuição da quantidade de líquidos no organismo.
Em pacientes com diabetes, ocorreu hipoglicemia (baixa taxa de açúcar no sangue) durante a terapia com fluoxetina, e
hiperglicemia (alta taxa de açúcar no sangue) após a suspensão do medicamento. Portanto, a dose de insulina e/ou
hipoglicemiante oral deve ser ajustada quando o tratamento comFluoxetin for estabelecido, e após a sua suspensão.
Fluoxetin deve ser utilizado com cuidado em pacientes com pressão intraocular elevada ou naqueles que tenhamrisco de
glaucoma de ângulo estreito agudo (doença caracterizada pelo aumento da pressão intraocular que causa intensa dor nos
olhos e perda repentina da visão).
O uso de Fluoxetin deve ser considerado durante a gravidez somente se os benefícios do tratamento justificarem o risco
potencial para o feto, tendo em conta os riscos do não tratamento da depres são.
Deve-se ter cuidado no final da gravidez, pois foram relatados, raramente, sintomas transitórios de retirada [exemplos:
tremores transitórios, dificuldade na amamentação, taquipneia (respiração rápida) e irritabilidade] em recém-nascidos
cujas mães fizeram uso de fluoxetina próximo ao término da gravidez.
A fluoxetina é excretada no leite humano. Portanto, deve-se ter cuidado quando este medicamento for administrado a
mulheres que estejam amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou amamentando sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
Não foram observadas diferenças na segurança e eficácia de fluoxetina entre pacientes idosos e jovens. Outros relatos de
experiências clínicas não identificaram diferenças nas respostas de pacientes jovens ou idosos, mas uma sensibilidade
maior de alguns indivíduos idosos não pode ser excluída.
O uso de Fluoxetin emcrianças menores de 7 anos não foi estudado. O uso deste medicamento nesta população específica
deve ocorrer sob supervisão médica.
A fluoxetina pode interferir na capacidade de julgamento, pensamento e ação. Portanto, durante o tratamento, o paciente
não deve dirigir veículos ou operar máquinas, até que tenha certeza de que seu desempenho não foi afetado.
Atenção diabéticos: este medicamento contém LACTOSE.
Interações medicamentosas
Fluoxetin deve ser administrado com cuidado em pacientes que estejamtomando os seguintes medicamentos:
- Medicamentos que são metabolizados por um subgrupo específico de enzimas produzidas pelo fígado: Sistema P450
2D6. Peça ao seu médico informações mais detalhadas sobre essa classe de medicamentos.
- Medicamentos que agem no sistema nervoso central, tais como: fenitoína, carbamazepina, haloperidol, clozapina,
diazepam, alprazolam, lítio, imipramina e desipramina.
- Drogas que se ligam às proteínas do plasma.
- Ácido acetilsalicílico.
- Anti-inflamatórios não estereoidais. Peça ao seu médico informações mais detalhadas sobre essa classe de
medicamentos.
Efeitos anticoagulantes alterados (valores de laboratório e/ou sinais clínicos e sintomas), incluindo sangramento, semum
padrão consistente, foram reportados com pouca frequência quando fluoxetina e a varfarina foram coadministrados.
Portanto, os pacientes em tratamento comvarfarina devemser cuidadosamente monitorados quanto à coagulação quando
se inicia ou interrompe o tratamento com Fluoxetin.
Houve raros relatos de convulsões prolongadas em pacientes usando fluoxetina juntamente com tratamento
eletroconvulsivo.
Em testes formais, a fluoxetina não aumentou os níveis de álcool no sangue ou intensificou os efeitos do álcool.
Entretanto, a combinação de fluoxetina e álcool não é aconselhável.
A fluoxetina pode ser administrada com alimentos sem que interações ocorram.
A Erva de São João, também conhecida como Hypericum perforatum, pode interagir com Fluoxetin, aumentando os
efeitos adversos como a síndrome serotoninérgica (caracterizada pelo conjunto de características clínicas de alterações no
estado mental e na atividade neuromuscular em combinação com disfunção do sistema nervoso autônomo).
Não há estudos que relatema possibilidade de interação entre fluoxetina e nicotina.
Exames laboratoriais e não laboratoriais: Não há estudos emhumanos a respeito desta interação.
Informe ao médico o aparecimento de reações indesejáveis.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Fluoxetin deve ser guardando emtemperatura ambiente (15 a 30ºC), protegido da luz e umidade.
O produto deve ser mantido dentro de sua embalagem original até o momento do uso, a fim de protegê-lo da luz e da
umidade.
O prazo de validade do produto é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem.
Não utilizar medicamento com o prazo de validade vencido.
Fluoxetin é apresentado na forma de cápsulas de gelatina de corpo branco e tampa azul.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe algumas
mudanças no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Como usar
Fluoxetin deve ser administrado por via oral e pode ser tomado independente das refeições. Não tomar mais que a
quantidade recomendada pelo médico para um período de 24 horas.
Dosagem
Depressão: A dose de 20 mg/dia é a recomendada.
Bulimia Nervosa: A dose de 60 mg/dia é a recomendada.
Transtorno Obsessivo-Compulsivo: A dose de 20 mg/dia a 60 mg/dia é a recomendada.
Transtorno Disfórico Pré-menstrual: A dose recomendada é de 20 mg/dia administrada continuamente (durante todos os
dias do ciclo menstrual) ou intermitentemente (isto é, uso diário, com início 14 dias antes do início previsto da
menstruação até o primeiro dia do fluxo menstrual. A dose deverá ser repetida a cada novo ciclo menstrual).
Doenças e/ou Terapias Concomitantes: Deve ser considerada uma dose mais baixa ou menos frequente empacientes com
comprometimento do fígado, doenças concomitantes ou naqueles que estejamtomando vários medicamentos.
A dose recomendada pode ser aumentada ou diminuída. Doses acima de 80 mg/dia não foramsistematicamente avaliadas.
Não há dados que demonstrema necessidade de doses alternativas tendo como base somente a idade do paciente.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Caso o paciente deixe de tomar uma dose, deverá tomá-la assimque possível.
Não tomar mais que a quantidade de Fluoxetin recomendada pelo médico para período de 24 horas.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Foram relatadas as seguintes reações adversas comfluoxetina:
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): diarreia, náusea
(vontade de vomitar), fadiga (cansaço) [incluindo astenia (perda ou diminuição da força muscular)], dor de cabeça e
insônia (incluindo despertar cedo, insônia inicial, insônia de manutenção do sono).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): palpitações (sensação do
batimento cardíaco com mais força e/ou mais rápido que o normal), visão turva, boca seca, dispepsia (indisposição
gastrointestinal), vômitos, calafrios, sensação de agitação, diminuição de peso, prolongamento do intervalo QT
(prolongamento do período de condução elétrica no coração, o que pode ser causa de alterações do batimento cardíaco),
diminuição do apetite [incluindo anorexia (falta de apetite)], distúrbio de atenção, vertigem (falsa sensação de
movimentos), disgeusia (alteração do paladar), letargia (sensação de lentidão de movimentos e raciocínio), sonolência
(incluindo hipersonia e sedação), tremor, sonhos anormais (incluindo pesadelos), ansiedade, diminuição da libido
[incluindo perda da libido (desejo sexual)], nervosismo, impaciência, distúrbio do sono, tensão, micções (ato de urinar)
frequentes [incluindo polaciúria (ato de urinar com maior frequência)], distúrbios da ejaculação, sangramentos
ginecológicos, disfunção erétil (dificuldade de obtenção e/ou manutenção da ereção do pênis), bocejo, hiperidrose (suor
em excesso), prurido (coceira), erupções da pele, urticária (erupções da pele com coceira) e rubor (vermelhidão da pele)
[incluindo fogachos (sensação de calor pelo corpo)].
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): midríase (dilatação da
pupila dos olhos), disfagia (dificuldade para engolir), sensação de anormalidade, sensação de frio, sensação de calor, mal-
estar, contusão, contração muscular, inquietação psicomotora, ataxia (falta de coordenação dos movimentos), distúrbios
do equilíbrio, bruxismo (ranger de dentes), discinesia (movimentos involuntários), mioclonia (movimentos involuntários
muito bruscos dos braços e pernas durante o sono), despersonalização, humor elevado, humor eufórico, alteração do
orgasmo [incluindo anorgasmia (incapacidade de ter orgasmo)], pensamento anormal, disúria (dificuldade ou dor para
urinar), alopecia (perda de cabelos), suor frio, tendência aumentada para contusão e hipotensão (diminuição da pressão
sanguínea).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor no esôfago, reação
anafilática (reação alérgica grave generalizada), doença do soro, síndrome buco-glossal (problemas no sistema nervoso
que atingem a boca – especialmente a língua), convulsão (contração involuntária e intensa dos músculos), hipomania
(afeto exaltado, irritado, sem alterações dos sentidos), mania (crise de euforia), angioedema (coceira seguida de inchaço
nas camadas mais profundas da pele), equimose (mancha roxa na pele devido à presença de sangue no tecido), reação de
fotossensibilidade (reação da pele por sensibilidade à luz), vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos) e vasodilatação
(aumento do diâmetro dos vasos sanguíneos).
Não relatados: distúrbios na micção (ato de urinar).
Relatos pós-comercialização: secreção inapropriada do hormônio antidiurético, hepatite idiossincrática (inflamação do
fígado) muito rara, síndrome serotoninérgica (caracterizada por alteração no estado mental, na atividade neuromuscular e
sistema nervoso autônomo), priapismo (ereção do pênis prolongada ou dolorida), eritema multiforme (lesões
avermelhadas na pele), comprometimento da memória, disfunção sexual (ocasionalmente persistindo após a
descontinuação do uso), sangramento gastrointestinal [incluindo hemorragia (sangramento excessivo) das varizes
localizadas no esôfago, sangramento gengival e da boca, hematêmese (vômito de sangue), hematoquezia (eliminação de
sangue através do reto), hematomas (intra-abdominal, peritoneal), hemorragia (anal, esofágica, gástrica, gastrointestinal
superior e inferior, hemorroidal, peritoneal e retal), diarreia hemorrágica e enterocolites (inflamação do intestino delgado
e do cólon), diverticulite (inflamação de bolsas circulares que se desenvolvem na parede do intestino) hemorrágica,
gastrite hemorrágica, melena (fezes pretas) e úlcera hemorrágica (esofágica, gástrica, duodenal)], galactorreia (saída de
leite pelas mamas) e hiperprolactinemia (excesso de produção de prolactina).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através de seu Serviço de Atendimento.
MEDICAMENTO?
Os casos de superdose de fluoxetina isolado geralmente têm uma evolução favorável.
Os sintomas de superdose incluem náusea, vômito, convulsões, disfunção cardiovascular variando desde arritmias
assintomáticas (alteração dos batimentos cardíacos sem sintomas) ou indicativo de alterações no eletrocardiograma
(incluindo muitos casos raros de Torsade de Pointes), disfunção pulmonar e sinais de alteração do sistema nervoso central
(variando de excitação ao coma).
Os relatos de morte por superdose de fluoxetina isolado têm sido extremamente raros. No caso de superdose, verifique as
condições do paciente quanto à respiração e batimentos cardíacos e o encaminhe rapidamente a umlocal de atendimento
médico. Nenhum antídoto é conhecido. Diurese (eliminação de urina) forçada, hemoperfusão e transfusão sanguínea não
são indicados. No caso de overdose, considere a possibilidade de que tenha sido usada outra droga ou medicamento
simultaneamente.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a
embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações.