Bula do Fosamax para o Profissional

Bula do Fosamax produzido pelo laboratorio Merck Sharp e Dohme Farmaceutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Fosamax
Merck Sharp e Dohme Farmaceutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO FOSAMAX PARA O PROFISSIONAL

FOSAMAX®

(alendronato de sódio), MSD

Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda.

Comprimidos

70 mg

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

APRESENTAÇÕES

(alendronato de sódio), MSD 70 mg é apresentado em caixas com 4 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Ingrediente ativo: Cada comprimido de FOSAMAX®

70 mg contém 91,37 mg de alendronato de sódio que equivale a 70 mg de ácido

alendrônico.

Ingredientes inativos: Celulose microcristalina, lactose, croscarmelose sódica e estearato de magnésio.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

FOSAMAX®

é indicado para o tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa com osteoporose para prevenir fraturas, inclusive

do quadril e da coluna (fraturas vertebrais por compressão).

é indicado para o tratamento da osteoporose de homens para prevenir fraturas.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Tratamento da osteoporose

Mulheres pós-menopáusicas

Efeito sobre densidade mineral óssea

Demonstrou-se a eficácia de FOSAMAX®

10 mg em dose única diária em mulheres na pós-menopausa com osteoporose em quatro estudos

clínicos, duplo-cegos, controlados por placebo, com dois ou três anos de duração. Esses estudos incluíram dois estudos multicêntricos de

grande porte de três anos de duração, de desenhos praticamente idênticos, sendo um deles realizado nos Estados Unidos (EUA) e o outro em

15 países diferentes (estudo multinacional), que envolveu 478 e 516 pacientes, respectivamente. O gráfico a seguir mostra os aumentos

médios da densidade mineral óssea (DMO) da coluna lombar, do colo femoral e em região do trocânter em pacientes que receberam

FOSAMAX®

10 mg/dia em relação aos pacientes que receberam placebo por três anos para cada um dos estudos.

Estudos de Tratamento da Osteoporose em Mulheres Pós-Menopáusicas

Aumento da DMO

10 mg/dia durante Três Anos

Coluna Lombar Colo femoral Região Trocantérica

EUA

Multinacional

DMO(aumentosmédiosrelativosaoplacebo±SE)

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Analisados de forma combinada, os estudos demonstraram que após três anos, a DMO da coluna lombar, do colo femoral e da região de

trocânter dos pacientes que receberam placebo diminuiu de forma significativa, entre 0,65% e 1,16%. Nos pacientes que receberam

10 mg/dia foram observados aumentos altamente significativos, tanto em relação período basal como em relação ao placebo,

em cada região mensurada, em cada um dos estudos. A DMO de corpo total também aumentou de forma significativa em ambos os estudos,

indicando que os aumentos de massa óssea da coluna lombar e do quadril não ocorreram à custa de perdas em outros locais do esqueleto. Os

aumentos de DMO ficaram evidentes logo aos três meses e continuaram por todo o período de três anos de acompanhamento de tratamento

(veja os resultados para a coluna lombar na figura a seguir). No período de extensão de dois anos desses estudos, o tratamento com

10 mg/dia resultou em aumentos contínuos da DMO da coluna lombar e da região de trocânter (aumentos adicionais absolutos

entre os anos três e cinco: em coluna lombar, 0,94%; em região de trocânter, 0,88%). A DMO do colo femoral, antebraço e do corpo como

um todo foi mantida. Portanto, FOSAMAX®

reverte a progressão da osteoporose. FOSAMAX®

foi da mesma forma eficaz

independentemente da idade, raça taxa de reabsorção óssea no período basal, função renal ou co-administração de ampla variedade de

medicamentos comumente utilizados.

A equivalência terapêutica de FOSAMAX®

70 mg uma vez por semana (n = 519) e FOSAMAX®

10 mg/dia (n = 370) foi demonstrada em

um estudo multicêntrico, duplo-cego, com um ano de duração que envolveu mulheres na pós-menopausa com osteoporose. Os aumentos

médios da DMO da coluna lombar em um ano foram 5,1% (4,8%, 5,4%; 95% IC) no grupo com 70 mg uma vez por semana e 5,4% (5,0%,

5,8%; 95% IC) no grupo 10 mg/ dia.

Os dois grupos de tratamento também foram similares quanto a aumentos da DMO em outros sítios do esqueleto. Estes dados suportam a

expectativa de que FOSAMAX®

70 mg uma vez por semana reduzirá a incidência de fraturas da mesma maneira que o tratamento diário (veja

abaixo).

Efeito na incidência da fratura

Para avaliar os efeitos de FOSAMAX®

na incidência de fratura vertebral, estudos nos EUA e multinacionais foram combinados numa análise

que compara o placebo a um grupo pacientes em tratamento com FOSAMAX®

(5 e 10 mg ao dia durante três anos ou 20 mg ao dia durante

dois anos, seguido de 5 mg ao dia durante um ano). Houve uma redução média significativa, tanto do ponto de vista clínico como estatístico,

de 48% na proporção de pacientes com uma ou mais fratura vertebral quando receberam FOSAMAX®

em relação àqueles que receberam

placebo (3,2% versus 6,2%). Também foi observada uma redução ainda maior no número total de fraturas vertebrais (4,2 versus 11,3 por 100

pacientes). Além disso, dos pacientes que sofreram alguma fratura vertebral, aqueles que receberam FOSAMAX®

tiveram menor diminuição

da altura (5,9 mm vs. 23,3 mm), devido à redução tanto na ocorrência como na gravidade das fraturas.

O Estudo de Intervenção de Fratura l (FIT- Fracture intervention Trial) consistiu em dois estudos com mulheres na pós-menopausa:

Um estudo, com duração de três anos, cujas pacientes tinham pelo menos uma fratura vertebral por compressão no início do estudo (período

basal) e outro estudo, com quatro anos de duração, com pacientes com massa óssea reduzida, mas sem fratura vertebral no período basal.

• FIT (Estudo de Intervenção de Fratura): Estudo de Três Anos

Este estudo randômico, duplo-cego, controlado por placebo e que envolveu 2.027 pacientes (FOSAMAX®

, n = 1.022; placebo, n = 1.005),

demonstrou que o tratamento com FOSAMAX®

resultou em reduções significativas, tanto do ponto de vista clínico como estatístico, na

incidência de fratura em três anos de acompanhamento, como mostrado na tabela a seguir.

Tempo (meses)

º Placebo

• FOSAMAX 10 mg

DMO(Alteraçãomédiapercentualem

relaçãoaoperíodobasal±EP

Evolução do Efeito de FOSAMAX 10 mg/dia Versus Placebo:

Alteração Percentual da DMO da Espinha Lombar em Relação ao Período Basal

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Efeito de FOSAMAX®

sobre a Incidência de Fratura no Estudo de Três Anos (FIT)

(pacientes com fratura vertebral no período basal)

Pacientes com:

% de Pacientes

Placebo

(n= 1022) (n= 1005)

Redução (%) de

Incidência de Fratura

Fraturas Vertebrais (diagnosticadas por radiografia)†

≥ 1 nova fratura vertebral 7,9 15,0 47+++

≥ 2 novas fraturas vertebrais 0,5 4,9 90+++

Fraturas Sintomáticas (clínicas)

≥ 1 fratura vertebral sintomática 2,3 5,0 54++

Qualquer fratura sintomática 13,8 18,1 26++

Fratura do quadril 1,1 2,2 51+

Fratura do punho (antebraço) 2,2 4,1 48+

Número avaliável para fraturas vertebrais: FOSAMAX®

, n= 984; placebo, n= 966

+

p< 0,05, ++

p< 0,01, +++

p< 0,001

Além disso, nessa população de pacientes com fratura vertebral no período basal, o tratamento com FOSAMAX®

reduziu significativamente

a incidência de hospitalizações decorrentes de qualquer causa (25,0% versus 30,7%, uma redução de 20%). Essa diferença parece estar

relacionada, pelo menos em parte, com a redução da incidência de fraturas.

Os dois quadros a seguir demonstram a incidência cumulativa de fraturas de quadril e punho no Estudo de Três Anos do FIT. Nos dois

quadros, a incidência cumulativa desses tipos de fratura é menor com FOSAMAX®

em comparação com o placebo em todos os momentos.

reduziu a incidência de fratura de quadril em 51% e de punho em 48%.

Incidência Cumulativa de Fraturas de Quadril e Punho no estudo de Três Anos do FIT (pacientes com fratura vertebral no

período basal)

• Estudo de Intervenção de Fratura (FIT): Estudo de Quatro Anos (com pacientes com massa óssea reduzida, porém sem fratura

vertebral no período basal)

Este estudo duplo-cego, randômico, controlado por placebo, que envolveu 4.432 pacientes (FOSAMAX®

, n = 2.214; placebo, n = 2.218)

demonstrou a redução da incidência de fraturas com o uso de FOSAMAX®

. O objetivo do estudo foi recrutar mulheres com osteoporose, isto

é, com DMO do colo femoral pelo menos dois desviospadrão abaixo da média para mulheres adultas jovens no período basal. Entretanto,

devido a revisões subsequentes dos valores normativos para DMO do colo femoral, verificou-se que 31% das pacientes não se enquadravam

nesse critério de escolha, portanto, esse estudo incluiu tanto mulheres com osteoporose como sem osteoporose. Os resultados são apresentados

na tabela a seguir para pacientes com osteoporose.

sobre a Incidência de Fraturas em Pacientes Com Osteoporose†

no Estudo de Quatro Anos do FIT

(pacientes sem fratura vertebral no período basal)

(n= 1.545)

(n= 1.521)

Redução (%) da Incidência de Fraturas

QUADRIL PUNHO

Tempo (meses) Tempo (meses)

IncidênciaCumulativa(%)

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≥ 1 fratura sintomática 12,9 16,2 22**

≥ 1 fratura vertebral ††

2,5 4,8 48***

≥ 1 fratura vertebral sintomática 1,0 1,6 41†††

Fratura de quadril 1,0 1,4 29†††

Fratura do pulso (antebraço) 3,9 3,8 nenhuma

DMO basal do colo femoral pelo menos 2 DP abaixo da média para mulheres adultas jovens

††

Número avaliável para fratura vertebral: FOSAMAX®

, n=1.426; placebo, n=1.428

†††

Não significativa

**p = 0,01, ***p <0,001

Em todas as pacientes (incluindo as sem osteoporose), as reduções de incidência de fraturas foram: para ≥ 1 fratura sintomática, 14% (p =

0,072); para ≥ 1 fratura vertebral, 44% (p = 0,001); ≥ 1 fratura vertebral sintomática, 34% (p = 0,178) e fratura de quadril, 21% (p = 0,44). As

incidências de fraturas de punho em todas as pacientes foram de 3,7% no grupo em uso de FOSAMAX®

e 3,2% para o grupo placebo (não

significativo).

Homens

A eficácia de FOSAMAX®

em homens com osteoporose foi demonstrada em dois estudos clínicos.

Um estudo multicêntrico, duplo-cego, controlado com placebo, de dois anos de duração, com FOSAMAX®

10 mg uma vez ao dia envolveu

241 homens entre 31 e 87 anos (média, 63 anos). Em dois anos, os aumentos médios da DMO, em comparação com o placebo, em homens

tratados com FOSAMAX®

10 mg/dia foram: em coluna lombar, 5,3%; em colo femoral, 2,6%; em região de trocânter, 3,1% e em corpo total,

1,6% (todos com p≤ 0,001). Compatível com os estudos em mulheres pós-menopáusicas que incluíram um número expressivamente maior de

pacientes, nesses homens, FOSAMAX®

10 mg/dia reduziu a incidência de novas fraturas vertebrais (determinadas por radiografia

quantitativa) em comparação ao uso de placebo (0,8% versus 7,1%, respectivamente; p= 0,017) e, da mesma forma, também reduziu a perda

de estatura (-0,6 versus –2,4 mm, respectivamente; p= 0,022).

Um estudo multicêntrico, duplo-cego, controlado com placebo, com um ano de duração, com FOSAMAX®

70 mg uma vez por semana,

envolveu 167 homens entre 38 e 91 anos (média, 66 anos). Em um ano, os aumentos médios da DMO, em comparação com o placebo, foram

significativos nas seguintes regiões: coluna lombar, 2,8% (p≤ 0,001); colo femoral, 1,9% (p= 0,007); região de trocânter, 2,0% (p≤ 0,001); e

corpo total, 1,2% (p= 0,018). Esses aumentos da DMO foram semelhantes aos observados em um ano com o estudo de FOSAMAX®

10 mg

uma vez ao dia.

Em ambos os estudos, FOSAMAX®

foi eficaz, independentemente da idade, função gonadal ou IMC no basal (colo femoral e coluna

lombar).

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

FARMACOLOGIA CLÍNICA

FOSAMAX®

é um bisfosfonato que atua como um potente inibidor específico da reabsorção óssea mediada pelos osteoclastos. Os

bisfosfonatos são análogos sintéticos do pirofosfato, que se liga à hidroxiapatita encontrada no osso.

Mecanismo de ação: no nível celular, o alendronato mostra localização preferencial nos locais de reabsorção óssea, especificamente sob os

osteoclastos. Os osteoclastos aderem normalmente à superfície óssea, porém, não apresentam a borda em escova, indicativa de reabsorção

ativa. O alendronato não interfere com o recrutamento ou fixação dos osteoclastos, mas inibe a atividade dos osteoclastos.

Farmacocinética

Absorção: comparativamente a uma dose de referência administrada por via intravenosa, a biodisponibilidade do alendronato, em mulheres,

foi de 0,64% com doses entre 5 e 70 mg administradas por via oral após uma noite de jejum e duas horas antes de um desjejum padrão. A

biodisponibilidade em homens (0,6%) foi semelhante. A biodisponibilidade diminuiu de modo equivalente (aproximadamente 40%) quando

o alendronato foi administrado uma hora ou uma hora e meia antes de um desjejum. Nos estudos de osteoporose, FOSAMAX®

foi eficaz

quando administrado pelo menos 30 minutos antes da primeira alimentação ou da ingestão do primeiro líquido do dia.

A biodisponibilidade foi insignificante quando o alendronato foi administrado até duas horas depois de um desjejum padrão. A administração

concomitante do alendronato com café ou suco de laranja reduz a biodisponibilidade em aproximadamente 60%.

Em indivíduos saudáveis, a prednisona (20 mg, três vezes ao dia, por 5 dias) não produziu mudanças clínicas significativas na

biodisponibilidade oral do alendronato (um aumento médio variando de 20% até 44%).

Distribuição: estudos em ratos mostraram que o alendronato distribui-se transitoriamente nos tecidos moles após a administração intravenosa

de 1 mg/kg, mas é rapidamente redistribuído nos ossos ou excretado na urina. O volume médio de distribuição no estado de equilíbrio,

exclusivo do osso, é de, no mínimo, 28 L em humanos. As concentrações plasmáticas do composto após doses terapêuticas por via oral são

muito baixas para detecção analítica (menores que 5 ng/mL). A taxa de ligação às proteínas plasmáticas humanas é de aproximadamente

78%.

Metabolismo: não há evidência de que o alendronato seja metabolizado por animais ou por seres humanos.

Eliminação: após a administração de uma única dose intravenosa de alendronato marcado com [14

C], aproximadamente 50% da

radioatividade foi excretada na urina em 72 horas e pouca ou nenhuma radioatividade foi recuperada nas fezes. Após a administração de uma

única dose intravenosa de 10 mg, a depuração renal de alendronato foi de 71 mL/min e a depuração sistêmica não excedeu 200 mL/min. As

concentrações plasmáticas caíram mais de 95% 6 horas após administração intravenosa. Estima-se que a meia-vida terminal em humanos

exceda 10 anos, refletindo a liberação de alendronato do esqueleto.

4. CONTRAINDICAÇÕES

- Anormalidades do esôfago que retardam o esvaziamento esofágico, tais como estenose ou acalasia;

- Incapacidade de permanecer em pé ou na posição sentada durante, no mínimo, 30 minutos;

- Hipersensibilidade a qualquer componente do produto;

- Hipocalcemia (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).

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5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

FOSAMAX®

, assim como outros bifosfonatos orais, pode causar irritação local da mucosa do trato gastrintestinal superior.

Reações adversas no esôfago – tais como esofagite, úlceras e erosões esofagianas raramente seguidas de estenose esofagiana ou perfuração –

foram relatadas em pacientes que receberam FOSAMAX®

. Em alguns casos, essas ocorrências foram graves e requereram hospitalização. Os

médicos devem estar atentos a quaisquer sinais ou sintomas que indiquem uma possível reação esofagiana, e os pacientes devem ser

instruídos a descontinuar o uso de FOSAMAX

e a procurar ajuda médica se apresentarem disfagia, odinofagia, dor retroesternal, pirose ou

agravamento de pirose preexistente.

O risco de reações adversas graves no esôfago parece ser maior em pacientes que se deitam após ingerir FOSAMAX®

e/ou em pacientes que

não tomam o comprimido com um copo cheio de água, e/ou em pacientes que continuam tomando FOSAMAX®

após desenvolver sintomas

sugestivos de irritação esofagiana. Desse modo, é muito importante que a paciente receba e compreenda bem todas as instruções relativas à

administração de FOSAMAX®

(veja POSOLOGIA E MODO DE USAR).

Embora não tenha sido observado risco aumentado em extensivos estudos clínicos, houve raros relatos (após a comercialização) de úlceras

gástricas e duodenais, algumas graves e com complicações.

Em razão dos possíveis efeitos irritativos de FOSAMAX®

na mucosa gastrintestinal superior e seu potencial de agravar uma patologia

subjacente, deve-se ter cautela quando FOSAMAX®

for administrado à pacientes com distúrbios ativos do trato gastrintestinal superior, tais

como disfagia, doenças esofagianas (incluindo esôfago de Barret diagnosticado), gastrite, duodenite ou úlceras.

Para facilitar a chegada ao estômago e, desse modo, reduzir o potencial de irritação esofagiana, os pacientes devem ser instruídos a ingerir

FOSAMAX

com um copo cheio de água e a não se deitar por 30 minutos no mínimo, após a ingestão, e até que façam a primeira refeição do

dia. Os pacientes não devem mastigar ou chupar o comprimido por causa do potencial de ulceração orofaríngea. Os pacientes devem ser

especialmente instruídos a não tomar FOSAMAX®

à noite, ao deitar ou antes de se levantar. Os pacientes devem ser informados de que, se

não seguirem essas instruções, podem apresentar aumento do risco de problemas esofagianos. Os pacientes devem ser instruídos a

interromper o uso de FOSAMAX®

e a procurar um médico se desenvolverem sintomas de doenças esofagianas (tais como dificuldade ou dor

ao engolir, dor retroesternal, pirose ou agravamento de pirose preexistente).

A osteonecrose maxilar localizada (ONM), geralmente associada à extração dentária e/ou a infecção local (incluindo osteomielite) com

demora na cura, tem sido relatada com o uso de bisfosfonatos orais (veja REAÇÕES ADVERSAS, após a comercialização). Muitos casos

que relacionam os bisfosfonatos com a ONM foram relatados por pacientes em tratamento de câncer com bisfosfonatos intravenoso. Sabe-se

que fatores de risco para ONM incluem câncer diagnosticado, terapias concomitantes (por exemplo, quimioterapia, radioterapia,

corticosteroides, inibidores da angiogênese), má higiene oral, algumas comorbidades (por exemplo, doença periodontal e/ou outra doença

dentária preexistente, anemia, coagulopatia, infecção) e tabagismo. Pacientes que desenvolvem ONM devem receber cuidados apropriados de

um cirurgião dentista e a descontinuação da terapia com bisfosfonato deve ser considerada, com base na avaliação individual da relação

risco/benefício. A cirurgia dentária pode exacerbar a condição.

Para pacientes com necessidade de cirurgia dentária invasiva (por exemplo, extração dentária, implantes dentários), a conduta deverá ser

estabelecida com base na avaliação clínica do médico e/ou do cirurgião dentista, incluindo o tratamento com bisfosfonato de acordo com a

avaliação individual da relação risco/benefício.

Foram relatadas dores em ossos, juntas e/ou músculos em pacientes que estavam tomando bisfosfonatos. Na experiência pós-comercialização,

esses sintomas raramente foram graves e/ou incapacitantes (veja REAÇÕES ADVERSAS, após a comercialização). O tempo de início dos

sintomas varia de um dia até vários meses após o início do tratamento. A maioria dos pacientes teve alívio dos sintomas após pararem o

tratamento. Um subgrupo teve sintomas recorrentes quando retomou o tratamento com o mesmo medicamento ou com outro bisfosfonato.

Fraturas de baixo impacto em diáfise femoral subtrocantérica e proximal foram relatadas em um pequeno número de pacientes fazendo uso

prolongado de bisfosfonato (geralmente mais de três anos). Algumas foram fraturas por estresse (algumas das quais foram relatadas como

fraturas por insuficiência), ocorrendo na ausência de trauma aparente.

Alguns pacientes apresentaram dor prodrômica na área afetada, frequentemente associada às características de imagem de fratura por

estresse, semanas a meses antes de uma fratura completa ter ocorrido. Aproximadamente um terço destas fraturas era bilateral; portanto o

fêmur contralateral deve ser examinado em pacientes que tenham sofrido uma fratura de estresse da diáfise femoral. Fraturas por estresse com

características clínicas similares também ocorreram em pacientes não tratados com bisfosfonatos. Pacientes com suspeita de fraturas por

estresse devem ser avaliados, incluindo avaliação de causas desconhecidas e fatores de risco (p.ex., deficiência de vitamina D, má absorção,

uso de glicocorticoide, fratura por estresse anterior, artrite ou fratura das extremidades inferiores, aumento de exercícios ou exercícios

extremos, diabetes mellitus, abuso crônico de álcool), e receber tratamento ortopédico apropriado. A interrupção da terapia com bisfosfonato

em pacientes com fraturas por estresse deve ser considerada, dependendo da avaliação do paciente, com base na avaliação individual de

benefício/risco.

Caso o paciente se esqueça de tomar a dose semanal de FOSAMAX®

, deverá ser instruído a tomá-la na manhã do dia seguinte em que se

lembrou. Os pacientes não devem tomar dois comprimidos no mesmo dia, mas devem voltar a tomar um comprimido por semana, no mesmo

dia que havia sido escolhido inicialmente.

não é recomendado para pacientes com depuração da creatinina plasmática <35 ml/min (veja POSOLOGIA E MODO DE

USAR).

Devem ser consideradas outras causas para a osteoporose, além da deficiência de estrógeno, envelhecimento e uso de glicocorticoides.

A hipocalcemia deve ser corrigida antes do início da terapia com FOSAMAX

(veja CONTRAINDICAÇÕES). Outros distúrbios do

metabolismo mineral (tal como deficiência de vitamina D) também devem ser tratados. Em pacientes nessas condições, devem ser

monitorados os níveis séricos de cálcio e os sintomas de hipocalcemia durante a terapia com FOSAMAX®

.

Devido aos efeitos positivos de FOSAMAX®

na mineralização óssea, pequenas reduções assintomáticas nos níveis séricos de cálcio e fosfato

podem ocorrer, especialmente em pacientes recebendo glicocorticoides, cujas taxas de absorção de cálcio podem estar reduzidas.

Assegurar ingestão adequada de cálcio e vitamina D é particularmente importante em pacientes recebendo glicocorticoides.

Gravidez e Lactação: Categoria de risco B. FOSAMAX®

não deve ser administrado a mulheres grávidas por não ter sido estudado nesse

grupo. FOSAMAX®

não deve ser administrado a nutrizes por não ter sido estudado nesse grupo.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Pediátrico: FOSAMAX®

não é indicado para o uso em crianças.

Idosos: Em estudos clínicos, não houve diferença nos perfis de eficácia e segurança de FOSAMAX®

relacionada à idade.

Dirigir e Operar Máquinas: Não foram realizados estudos sobre os efeitos sobre a capacidade de dirigir e utilizar máquinas. No entanto,

algumas reações adversas que foram relatadas com FOSAMAX®

podem afetar a capacidade de alguns pacientes para dirigir ou operar

máquinas. Respostas individuais ao FOSAMAX®

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

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Se forem administrados concomitantemente, é provável que os suplementos de cálcio e ou minerais (incluindo ferro e magnésio), antiácidos e

outros medicamentos administrados por via oral interfiram na absorção de FOSAMAX®

. Portanto, os pacientes devem esperar pelo menos

meia hora após ter ingerido FOSAMAX®

, para tomar qualquer outra medicação por via oral.

Não está prevista nenhuma outra interação medicamentosa com significado clínico.

O uso concomitante de TRH (estrógeno ± progesterona) e FOSAMAX®

foi avaliado em dois estudos clínicos, de um ou dois anos de

duração, que envolveram mulheres na pós-menopausa com osteoporose. O uso combinado de TRH e FOSAMAX®

resultou em aumentos

maiores da massa óssea e reduções maiores da reabsorção óssea do que o observado com cada terapia isoladamente. Nesses estudos, o perfil

de tolerabilidade e segurança da associação foi compatível com aquele dos componentes administrados individualmente (veja REAÇÕES

ADVERSAS, Estudos clínicos, Uso concomitante com estrógeno/terapia de reposição hormonal).

Não foram realizados estudos específicos de interação. FOSAMAX®

foi utilizado em estudos de osteoporose em homens, mulheres na pós-

menopausa e em usuários de glicocorticoides, estes pacientes utilizavam concomitantemente uma grande faixa de medicamentos, sem

evidência de interações clínicas adversas. Nos estudos clínicos, a incidência de reações adversas no trato gastrintestinal superior foi

mais alta em pacientes recebendo terapia diária com doses de FOSAMAX®

maiores que 10 mg e com produtos que contenham ácido

acetilsalicílico. No entanto, isto não foi observado nos estudos com FOSAMAX®

em dose única semanal de 35 mg ou 70 mg.

Como o uso de anti-inflamatórios não hormonais está associado à irritação gastrintestinal, deve-se ter cuidado durante o uso concomitante

com alendronato.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C).

Prazo de validade: 36 meses após a data de fabricação impressa na embalagem.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aparência: FOSAMAX

70 mg é um comprimido branco, oval, com um contorno de uma imagem de osso em um lado e o número “31”

impresso do outro lado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

FOSAMAX®

deve ser ingerido pelo menos meia hora antes do primeiro alimento, bebida ou medicação do dia, somente com água. Outras

bebidas (inclusive água mineral), alimentos e alguns medicamentos parecem reduzir a absorção de FOSAMAX®

(veja INTERAÇÕES

MEDICAMENTOSAS).

Para facilitar a chegada ao estômago e reduzir o potencial de irritação esofagiana, FOSAMAX®

deve ser tomado apenas pela manhã, ao

despertar, com um copo cheio de água, e o paciente não deve se deitar por 30 minutos, no mínimo, após a ingestão, e até que faça a primeira

refeição do dia. FOSAMAX®

não deve ser ingerido à noite, ao deitar, ou antes de se levantar. O não cumprimento dessas instruções pode

aumentar o risco de ocorrência de reações adversas esofagianas (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).

Caso a ingestão diária seja inadequada, os pacientes devem receber doses suplementares de cálcio e vitamina D (veja ADVERTÊNCIAS E

PRECAUÇÕES).

Não é necessário ajuste posológico para pacientes idosos ou para pacientes com insuficiência renal leve a moderada (depuração da creatinina

plasmática de 35 a 60 mL/min). FOSAMAX®

não é recomendado para pacientes com insuficiência renal mais grave (depuração da creatinina

plasmática < 35 mL/min) em razão da falta de experiência com o medicamento em tal condição.

TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA E EM HOMENS

A posologia recomendada é de um comprimido de 70 mg semanalmente.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Estudos clínicos

Em estudos clínicos, FOSAMAX®

foi geralmente bem tolerado. Em estudos com mais de cinco anos de duração, as reações adversas foram

geralmente leves e não requereram a suspensão da terapia.

Tratamento da osteoporose

Mulheres na pós-menopausa

Em dois estudos com duração de três anos, controlados com placebo, duplo-cegos, multicêntricos (EUA e multinacional), com protocolos

virtualmente idênticos, os perfis globais de segurança de FOSAMAX®

10 mg/dia e de placebo foram similares. As seguintes reações adversas

do trato gastrintestinal superior foram relatadas pelos pesquisadores como possível, provável ou definitivamente relacionadas à medicação

em ≥ 1% dos pacientes que receberam FOSAMAX®

10 mg uma vez ao dia, e com incidência maior do que a observada em pacientes que

receberam placebo: dor abdominal (FOSAMAX®

6,6% versus placebo, 4,8%), dispepsia (3,6%, 3,5%), úlcera esofagiana (1,5%, 0,0%),

disfagia (1,0%, 0,0%) e distensão abdominal (1,0%, 0,8%).

Raramente (≥ 1/10.000 e < 1/1.000) ocorreram erupções cutâneas e eritema.

Além disso, as seguintes reações adversas foram relatadas pelos pesquisadores como possível, provável ou definitivamente relacionadas à

medicação em ≥1% das pacientes que receberam FOSAMAX®

10 mg/dia e a uma incidência maior do que a observada em pacientes que

receberam placebo: dores musculoesqueléticas (ossos, músculos ou articulações) [4,1% com FOSAMAX®

; versus 2,5% com placebo];

constipação (3,1%; 1,8%), diarreia (3,1%; 1,8%), flatulência (2,6%; 0,5%), e cefaleia (2,6%; 1,5%).

Na extensão desses estudos, com dois anos de duração (4° e 5° anos), os perfis globais de segurança de FOSAMAX

10 mg uma vez ao dia

foram similares aos observados durante o período de três anos controlado com placebo. Além disso, a proporção de pacientes que

descontinuaram o tratamento com FOSAMAX®

10 mg uma vez ao dia, em razão de reações clínicas adversas, foi similar àquela dos três

primeiros anos do estudo.

Em um estudo com duração de um ano, duplo-cego, multicêntrico, os perfis globais de segurança e tolerabilidade de FOSAMAX®

70 mg

uma vez por semana (n= 519) e FOSAMAX®

10 mg uma vez ao dia (n= 370) foram similares. As seguintes reações adversas foram relatadas

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pelos pesquisadores como possível, provável ou definitivamente relacionadas à medicação em ≥ 1% das pacientes em cada grupo de

tratamento: dor abdominal (FOSAMAX®

70 mg uma vez por semana, 3,7%, FOSAMAX®

10 mg uma vez ao dia, 3,0%), dores

musculoesqueléticas (ossos, músculos ou articulações) (2,9%; 3,2%), dispepsia (2,7%; 2,2%), regurgitação ácida (1,9%; 2,4%), náuseas

(1,9%; 2,4%), distensão abdominal (1,0%; 1,4%), constipação (0,8%; 1,6%), flatulência (0,4%; 1,6%), cãibras musculares (0,2%; 1,1%),

gastrite (0,2%; 1,1%) e úlcera gástrica (0,0%; 1,1%).

Homens

Em um estudo com duração de dois anos, controlado com placebo, duplo-cego e multicêntrico, o perfil de segurança de FOSAMAX®

10 mg

uma vez ao dia, observado em 146 homens, foi geralmente similar ao observado no estudo em mulheres na pós-menopausa.

Outros estudos em homens e mulheres

Em um estudo endoscópico, com dez semanas de duração, que envolveu homens e mulheres (n= 277; média de idade de 55 anos) não foi

observada diferença entre FOSAMAX®

70 mg uma vez por semana e o placebo quanto às lesões do trato gastrintestinal.

Em outro estudo, com um ano de duração, que envolveu homens e mulheres (n= 335, média de idade de 50 anos) os perfis globais de

segurança e tolerabilidade de FOSAMAX®

70 mg uma vez por semana foram similares aos do placebo e não foi observada diferença entre

homens e mulheres.

Prevenção da osteoporose em mulheres na pós-menopausa

A segurança de FOSAMAX®

em mulheres pós-menopáusicas de 40-60 anos de idade foi avaliada em três estudos duplo-cegos, controlados

com placebo envolvendo mais de 1400 pacientes randomizadas para receber FOSAMAX®

por dois ou três anos. Nestes estudos, o perfil de

5 mg/dia (n = 642) foi similar ao do placebo (n = 648). A única reação adversa relatada pelos

investigadores como possível, provável ou definitivamente relacionada ao medicamento, em ≥1% das pacientes tratadas com FOSAMAX®

5

mg/dia e em maior incidência do que o placebo, foi dispepsia (FOSAMAX®

, 1,9% vs. placebo 1,7%).

Em um estudo multicêntrico, duplo-cego de 1 ano de duração, os perfis globais de segurança e tolerabilidade de FOSAMAX®

35 mg uma vez

por semana (n = 362) e de FOSAMAX®

5 mg diariamente (n = 361) foram similares. As seguintes reações adversas foram relatadas como

possível, provável ou definitivamente relacionadas ao medicamento em ≥1% das pacientes de qualquer grupo de tratamento: regurgitação

ácida (FOSAMAX®

35 mg uma vez por semana, 4,7%; FOSAMAX®

5 mg diariamente, 4,2%), dor abdominal (2,2%, 4,2%), dores

musculoesqueléticas (ossos, músculos ou articulações) [2,2%, 1,9%], dispepsia (1,7%, 2,2%), náusea (1,4%, 2,5%), distensão abdominal

(1,1%, 1,4%), diarreia (0,6%, 1,1%), e constipação (0,3%, 1,7%).

Uso concomitante com terapia de reposição hormonal.

Em dois estudos (de um ano e dois anos de duração) que envolveram mulheres pós-menopáusicas com osteoporose (total: n= 853), o perfil de

segurança e tolerabilidade do tratamento combinado de FOSAMAX®

10 mg uma vez ao dia com estrógeno ± progesterona (n= 354) foi

compatível com aquele dos componentes administrados individualmente.

Tratamento e prevenção da osteoporose induzida por glicocorticoides

Em dois estudos multicêntricos, duplo-cegos, controlados com placebo com um ano de duração em pacientes recebendo tratamento

glicocorticoide, os perfis globais de segurança e tolerabilidade de FOSAMAX®

5 e 10 mg/dia foram geralmente similares aos de placebo. As

seguintes reações adversas gastrintestinais foram relatadas como possível, provável ou definitivamente relacionadas ao medicamento, em

≥1% das pacientes tratadas com FOSAMAX®

5mg ou 10 mg/dia e com incidências maiores que as do placebo: dor abdominal (FOSAMAX®

10 mg, 3,2%; FOSAMAX®

5 mg, 1,9%; placebo, 0,0%), regurgitação ácida (2,5%, 1,9%, 1,3%), constipação (1,3%, 0,6%, 0,0%), melena

(1,3%, 0,0%, 0,0%) e náuseas (0,6%, 1,2%, 0,6%). O perfil global de segurança e tolerabilidade na população com osteoporose induzida por

glicocorticoides, que continuaram a terapia pelo segundo ano, foi consistente ao observado no primeiro ano.

Reações após a comercialização

As seguintes reações adversas foram relatadas após a comercialização de FOSAMAX®

:

Corpo como um todo: reações de hipersensibilidade, incluindo urticária e, raramente (≥ 1/10.000 e < 1/1.000), angioedema. Assim como

outros bisfosfonatos, sintomas transitórios, como resposta na fase aguda (mialgia, mal-estar geral, astenia e, raramente (≥ 1/10.000 e <

1/1.000), febre), têm sido relatados com FOSAMAX®

, tipicamente relacionados com o início do tratamento. Raramente (≥ 1/10.000 e <

1/1.000), ocorreu hipocalcemia sintomática, geralmente associada com condições preexistentes. Raramente, edema periférico.

Gastrintestinal: náuseas, vômitos, esofagite, erosões e úlceras esofagianas, raramente (≥ 1/10.000 e < 1/1.000), estenose esofagiana ou

perfuração e ulcerações orofaríngeas e raramente (≥ 1/10.000 e < 1/1.000), úlceras gástricas e duodenais, algumas graves e com

complicações, embora a relação causal não tenha sido estabelecida (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES e POSOLOGIA E MODO DE

USAR).

A osteonecrose maxilar localizada, geralmente associada com extração dentária e/ou infecção local (incluindo osteomielite) com demora na

cura, foi raramente (≥ 1/10.000 e < 1/1.000) relatada (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).

Musculoesquelético: dor nos ossos, articulações, músculos, raramente (≥ 1/10.000 e < 1/1.000) graves e/ou incapacitantes (veja

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES), tumefação articular, fratura de baixo impacto em diáfise femoral (veja ADVERTÊNCIAS E

PRECAUÇÕES).

Sistema nervoso: tontura e vertigem, disgeusia.

Pele: erupções cutâneas (ocasionalmente com fotossensibilidade), prurido, alopecia, raramente (≥ 1/10.000 e < 1/1.000) reações graves na

pele, incluindo Síndrome de Stevens-Johnson, e necrólise epidérmica tóxica.

Sentidos especiais: raramente (≥ 1/10.000 e < 1/1.000) uveíte, raramente (≥ 1/10.000 e < 1/1.000) esclerite ou episclerites.

Achados laboratoriais

Em um estudo duplo-cego, multicêntrico e controlado, reduções assintomáticas, leves e transitórias do cálcio e fosfato sérico foram

observadas em, aproximadamente, 18 e 10%, respectivamente, dos pacientes que estavam recebendo FOSAMAX®

versus, aproximadamente,

12 e 3% daqueles que estavam recebendo placebo. Entretanto, a incidência das reduções do cálcio sérico a < 8,0 mg/dL (2,0 mM) e do

fosfato sérico a ≤ 2,0 mg P/dL (0,65 mM) foram similares em ambos os grupos de tratamento.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em

www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

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Não há informações específicas relativas à superdosagem com FOSAMAX®

. Podem ocorrer hipocalcemia, hipofosfatemia e reações adversas

do trato gastrintestinal superior, tais como mal-estar gástrico, pirose, esofagite, gastrite ou úlcera. Deve ser administrado leite ou antiácido,

que se ligam ao alendronato. Por causa do risco de irritação esofagiana, não se deve induzir o vômito e o paciente deve ser mantido em

posição ereta.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.