Bula do Furosemida produzido pelo laboratorio Laboratório Teuto Brasileiro S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
furosemida
Comprimido 40mg
MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.
APRESENTAÇÕES
Embalagens contendo 20 e 100 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIATRICO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém:
furosemida........................................................................................................................40mg
Excipiente q.s.p...................................................................................................1 comprimido
Excipientes: amido, manitol, talco, estearato de magnésio, celulose microcristalina e água
de osmose reversa.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Este medicamento é indicado nos casos de:
-hipertensão arterial leve a moderada;
-edema (inchaço) devido a distúrbios do coração, do fígado e dos rins;
-edema (inchaço) devido a queimaduras.
A furosemida apresenta efeito diurético (promove a excreção da urina) e anti-hipertensivo
(auxilia no tratamento da pressão alta) e o início da ação ocorre cerca de 60 minutos após a
administração do produto.
Este medicamento não deve ser usado nos seguintes casos:
-insuficiência dos rins com anúria (parada total da eliminação de urina);
-pré-coma e coma devido à encefalopatia do fígado (disfunção do sistema nervoso central
em associação com falência do fígado);
-hipopotassemia severa (redução nos níveis de potássio no sangue);
-hiponatremia severa (redução nos níveis de sódio no sangue);
-desidratação ou hipovolemia (diminuição do volume líquido circulante nos vasos
sanguíneos), com ou sem queda da pressão sanguínea;
- alergia à furosemida, às sulfonamidas ou a qualquer componente da fórmula.
Este medicamento é contraindicado para uso por lactantes.
Não há contraindicação relativa a faixas etárias.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
O fluxo urinário deve ser sempre assegurado.
Em pacientes com obstrução parcial do fluxo urinário (ex: em pacientes com alterações de
esvaziamento da bexiga, hiperplasia prostática ou estreitamento da uretra), a produção
aumentada de urina pode provocar ou agravar a doença. Deste modo, estes pacientes
necessitam de monitorização cuidadosa, especialmente durante a fase inicial do tratamento.
O tratamento com furosemida requer uma supervisão médica regular. Uma cuidadosa
vigilância se faz necessária principalmente em pacientes com:
-hipotensão (pressão baixa) ou com risco particular de pronunciada queda da pressão
arterial (ex: pacientes com estenoses significativas das artérias coronárias ou das artérias
que suprem o cérebro);
-diabetes mellitus latente ou manifesta: recomenda-se controle regular dos níveis de açúcar
no sangue;
-gota (doença caracterizada pela deposição de cristais de ácido úrico junto a articulações e
em outros órgãos) ou hiperuricemia (aumento do ácido úrico no sangue): recomenda-se
controle regular do ácido úrico;
-insuficiência dos rins associada à doença grave do fígado (síndrome hepatorrenal);
-hipoproteinemia (baixos índices de proteínas do sangue), por exemplo, associada à
síndrome nefrótica (o efeito da furosemida pode estar diminuído e sua ototoxicidade
potencializada). É recomendada a titulação cuidadosa das doses de furosemida.
Durante tratamento com furosemida é geralmente recomendada a monitorização regular dos
níveis de sódio, potássio e creatinina no sangue; é necessária monitorização particularmente
cuidadosa em casos de pacientes com alto risco de desenvolvimento de alterações dessas
substâncias ou em caso de perda adicional significativa de fluidos (ex: devido a vômitos,
diarreia ou suor intenso). Hipovolemia ou desidratação, bem como qualquer alteração
significativa eletrolítica ou ácido-base, devem ser corrigidas. Isto pode requerer a
descontinuação temporária do medicamento.
Gravidez e amamentação: A furosemida atravessa a barreira placentária. Portanto, não
deve ser administrada durante a gravidez a menos que estritamente indicada e por curtos
períodos de tempo. O tratamento durante a gravidez requer controle periódico do
crescimento fetal.
No período da amamentação, quando o uso de furosemida for considerado necessário, deve
ser lembrado que a furosemida passa para o leite e inibe a lactação. É aconselhável
interromper a amamentação durante o uso de furosemida.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica.
Populações especiais
Pacientes idosos: Em pacientes idosos, a eliminação de furosemida é diminuída devido à
redução na função dos rins.
A ação diurética da furosemida pode levar ou contribuir para hipovolemia e desidratação,
especialmente em pacientes idosos. A diminuição grave de fluidos pode levar a
hemoconcentração (concentração do sangue com aumento da sua densidade e viscosidade)
com tendência ao desenvolvimento de tromboses (formação, desenvolvimento ou presença
de um trombo ou coágulo no interior de um vaso sanguíneo).
Crianças: Controle cuidadoso é necessário em crianças prematuras pela possibilidade de
desenvolvimento de nefrolitíase (formação de pedra nos rins) e nefrocalcinose (deposição
de sais de cálcio nos tecidos dos rins). Nestes casos, a função dos rins deverá ser controlada
e uma ultrassonografia deverá ser realizada.
Alteração na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: Alguns efeitos adversos
(ex: queda acentuada indesejável da pressão sanguínea) podem prejudicar a capacidade em
se concentrar e reagir e, portanto, constitui um risco em situações em que suas habilidades
são especialmente importantes, como dirigir ou operar máquinas.
Sensibilidade cruzada: Pacientes hipersensíveis (alérgicos) à antibióticos do tipo
sulfonamidas ou sulfonilureias podem apresentar sensibilidade cruzada com o
medicamento.
Este medicamento pode causar doping.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Medicamento-Medicamento
Associações desaconselhadas
Hidrato de cloral: sensação de calor, transpiração (suor), agitação, náusea, aumento da
pressão arterial (pressão do sangue) e taquicardia (aceleração do ritmo cardíaco) podem
ocorrer em casos isolados após a administração intravenosa da furosemida dentro das 24
horas da ingestão de hidrato de cloral. Portanto, não é recomendado o uso concomitante de
furosemida e hidrato de cloral.
Antibióticos aminoglicosídicos e outros medicamentos que podem ser tóxicos ao ouvido: a
furosemida pode potencializar a ototoxicidade (toxicidade ao ouvido) causada por
antibióticos aminoglicosídicos e outros fármacos ototóxicos, visto que os efeitos resultantes
sobre a audição podem ser irreversíveis. Esta combinação de fármacos deve ser restrita à
indicação médica.
Precauções de uso
Cisplatina: existe risco de toxicidade ao ouvido quando da administração concomitante de
cisplatina e furosemida.
Além disto, a toxicidade renal da cisplatina pode ser aumentada caso a furosemida não seja
administrada em baixas doses (ex: 40mg em pacientes com função renal normal) e com
balanço de fluidos positivo quando utilizada para obter-se diurese (aumento da produção e
eliminação da urina) forçada durante o tratamento com cisplatina.
Sucralfato: a administração concomitante de furosemida por via oral e sucralfato deve ser
evitada, pois o sucralfato reduz a absorção intestinal da furosemida e, consequentemente,
seu efeito. Aguardar pelo menos um período de 2 horas entre uma administração e outra.
Sais de lítio: a furosemida diminui a excreção de sais de lítio e pode causar aumento dos
níveis sanguíneos de lítio, resultando em aumento do risco de toxicidade do lítio, incluindo
aumento do risco de efeitos tóxicos do lítio ao coração e ao sistema nervoso. Desta forma,
recomenda-se que os níveis sanguíneos de lítio sejam cuidadosamente monitorizados em
pacientes que recebem esta combinação.
Medicamentos que inibem a enzima conversora da angiotensina (ECA): pacientes que estão
recebendo diuréticos podem sofrer queda acentuada da pressão arterial e prejuízo da função
dos rins, incluindo casos de insuficiência dos rins, especialmente quando um inibidor da
enzima conversora de angiotensina (ECA) ou antagonista do receptor de angiotensina II, é
administrado pela primeira vez ou tem sua dose aumentada pela primeira vez. Deve-se
considerar interrupção da administração da furosemida temporariamente ou, ao menos,
reduzir a dose de furosemida por 3 dias antes de iniciar o tratamento com, ou antes, de
aumentar a dose de um inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II.
Risperidona: cautela deve ser adotada e os riscos e benefícios desta combinação ou
tratamento concomitante com furosemida ou com outros diuréticos potentes devem ser
considerados antes da decisão de uso. Não houve aumento na incidência de mortalidade
entre pacientes usando outros diuréticos, assim como em tratamento concomitante com
risperidona. Independentemente do tratamento, a desidratação foi um fator de risco geral de
mortalidade e, portanto, deve ser evitada em pacientes idosos com demência (vide Quando
não devo usar este medicamento?).
Associações a considerar
Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs): agentes anti-inflamatórios não esteroidais,
(incluindo ácido acetilsalicílico) podem diminuir a ação da furosemida. Em pacientes com
diminuição do líquido circulante nos vasos ou desidratação, a administração de AINEs
pode causar uma diminuição aguda da função dos rins. A toxicidade do salicilato pode ser
aumentada pela furosemida.
Fenitoína: pode ocorrer diminuição do efeito da furosemida após administração
concomitante de fenitoína.
Fármacos tóxicos aos rins: a furosemida pode potencializar os efeitos nocivos de fármacos
tóxicos aos rins.
Corticosteroides, carbenoxolona, alcaçuz e laxantes: O uso concomitante de furosemida
com corticosteroides, carbenoxolona, alcaçuz em grandes quantidades e uso prolongado de
laxantes, pode aumentar o risco de desenvolvimento de hipopotassemia.
Outros medicamentos, por exemplo, preparações de digitálicos (para tratar doenças do
coração) e medicamentos que induzem a síndrome de prolongamento do intervalo QT:
Algumas alterações eletrolíticas (ex: hipopotassemia, hipomagnesemia, ou seja, redução
dos níveis de potássio ou de magnésio no sangue, respectivamente) podem aumentar a
toxicidade destes fármacos.
Medicamentos anti-hipertensivos, diuréticos ou outros que potencialmente diminuem a
pressão sanguínea for administrados concomitantemente com a furosemida, pode ser
observada uma queda mais pronunciada da pressão sanguínea.
Probenecida, metotrexato e outros fármacos, que assim como a furosemida, são secretados
significativamente por via tubular renal, podem reduzir o efeito da furosemida. Por outro
lado, a furosemida pode diminuir a eliminação renal destes fármacos. Em caso de
tratamento com altas doses (particularmente, tanto da furosemida como do medicamento
concomitante), pode haver aumento dos níveis no sangue e também dos riscos de efeitos
adversos resultantes da furosemida ou do tratamento concomitante.
Antidiabéticos (medicamento para tratar diabetes) e medicamentos hipertensores
simpatomiméticos (aumentam a pressão arterial atuando no sistema nervoso simpático,
como epinefrina, norepinefrina): os efeitos destes fármacos podem ser reduzidos quando
administrados com furosemida.
Teofilina ou relaxantes musculares do tipo curare: os efeitos destes fármacos podem
aumentar quando administrados com furosemida.
Cefalosporinas: insuficiência dos rins pode se desenvolver em pacientes recebendo
simultaneamente tratamento com furosemida e altas doses de certas cefalosporinas.
Ciclosporina A: o uso concomitante de ciclosporina A e furosemida está associado com
aumento do risco de artrite gotosa (doença reumática caracterizada pelo acúmulo de cristais
de ácido úrico junto a articulações e/ou em outros órgãos) subsequente à hiperuricemia
induzida por furosemida e à insuficiência da ciclosporina na excreção de urato pelos rins.
Pacientes de alto risco para nefropatia por radiocontraste (doença dos rins causada por
radiocontraste, uma substâncias usada para fazer diagnóstico por imagem) tratados com
furosemida demonstraram maior incidência de deteriorização na função dos rins após
receberem radiocontraste quando comparados à pacientes de alto risco que receberam
somente hidratação intravenosa antes de receberem radiocontraste.
Medicamento-Alimento
Pode ocorrer alteração da absorção de furosemida quando administrada com alimentos,
portanto, recomenda-se que os comprimidos sejam tomados com o estômago vazio.
Medicamento-Exame laboratorial e não laboratorial
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de furosemida em exames
laboratoriais.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a
sua saúde.
MEDICAMENTO?
DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO
DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30ºC).
PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Características do medicamento: Comprimido circular de cor branca a amarelada. Os
comprimidos de furosemida não apresentam características organolépticas marcantes que
permitam sua diferenciação em relação a outros comprimidos.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de
validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para
saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral e com o estômago vazio.
É vantajoso tomar a dose diária de uma só vez, escolhendo-se o horário mais prático, de tal
forma que não fique perturbado o seu ritmo normal de vida, pela rapidez da diurese (desejo
de urinar).
POSOLOGIA
A menos que seja prescrito de modo diferente, recomenda-se o seguinte esquema:
Adultos:
O tratamento geralmente é iniciado com 20 a 80mg por dia. A dose de manutenção é de 20
a 40mg por dia.
A dose máxima depende da resposta do paciente. A duração do tratamento é determinada
pelo médico.
Crianças:
Se possível, a furosemida deve ser administrada por via oral para lactentes e crianças
abaixo de 15 anos de idade.
A posologia recomendada é de 2mg/kg de peso corporal, até um máximo de 40mg por dia.
A duração do tratamento é determinada pelo médico.
Não há estudos dos efeitos de furosemida administrado por vias não recomendadas.
Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve
ser somente por via oral.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração
do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
MEDICAMENTO?
Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se
estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o
intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao
mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou
cirurgião-dentista.
A seguinte taxa de frequência é utilizada, quando aplicável:
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento).
Reação comum (ocorre entre 1% a 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% a 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação rara (ocorre entre 0,01% a 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este
Desconhecido: não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis
Distúrbios metabólico e nutricional
Muito comum: distúrbios eletrolíticos, incluindo sintomáticos (variação de eletrólitos
causando efeitos no organismo), desidratação e hipovolemia, especialmente em pacientes
idosos, aumento nos níveis de creatinina e triglicérides no sangue.
Comum: hiponatremia, hipocloremia (redução nos níveis de cloreto no sangue),
hipocalemia (redução nos níveis de potássio no sangue), aumento nos níveis de colesterol e
ácido úrico no sangue, crises de gota e aumento no volume urinário.
Incomum: tolerância à glicose diminuída; o diabetes mellitus latente pode se manifestar.
Desconhecido: hipocalcemia (redução nos níveis de cálcio no sangue), hipomagnesemia,
aumento nos níveis de ureia no sangue e alcalose metabólica (desequilíbrio ácido-básico no
sangue), Síndrome de Bartter (grupo raro de doenças que afetam os rins) no contexto de
uso inadequado e/ou a longo prazo da furosemida.
Distúrbios vasculares
Muito comum (para infusão intravenosa): hipotensão incluindo hipotensão ortostática
(queda significativa da pressão arterial após assumir a posição de pé).
Raro: vasculite (inflamação da parede de um vaso sanguíneo).
Desconhecido: trombose.
Distúrbios nos rins e urinário
Comum: aumento no volume urinário.
Raro: nefrite tubulointersticial (um tipo de inflamação nos rins).
Desconhecido: aumento nos níveis de sódio e cloreto na urina, retenção urinária (em
pacientes com obstrução parcial do fluxo urinário); nefrocalcinose / nefrolitíase em crianças
prematuras e falência renal.
Distúrbios gastrintestinais
Incomum: náuseas.
Raro: vômitos, diarreia.
Muito raro: pancreatite aguda (inflamação no pâncreas).
Distúrbios hepatobiliares
Muito raro: colestase (parada ou dificuldade da excreção da bile), aumento nas
transaminases (uma enzima presente nas células do fígado).
Distúrbios auditivos e do labirinto
Incomum: alterações na audição, embora geralmente de caráter transitório, particularmente
em pacientes com insuficiência renal, hipoproteinemia (ex: síndrome nefrótica) e/ou
quando furosemida intravenosa for administrada rapidamente. Casos de surdez, algumas
vezes irreversível, foram reportados após administração oral ou IV de furosemida.
Muito raro: tinido (zumbido no ouvido).
Distúrbios no tecido subcutâneo e pele
Incomum: prurido, urticária, rashes, dermatite bolhosas, eritema multiforme, penfigoide,
dermatite esfoliativa, púrpura (erupções cutâneas diversas), reações de fotossensibilidade
(sensibilidade exagerada da pele à luz).
Desconhecido: síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada
por bolhas em mucosas e grandes áreas do corpo), necrólise epidérmica tóxica (quadro
grave, caracterizado por erupção generalizada, com bolhas rasas extensas e áreas de necrose
epidérmica), pustulose exantemática generalizada aguda - PEGA (forma grave de reação
alérgica caracterizada pelo desenvolvimento abrupto de pústulas não foliculares sobre áreas
de vermelhidão, acompanhadas por febre alta e aumento do número de células brancas no
sangue) e DRESS (rash ao fármaco com eosinofilia (aumento do número de um tipo de
célula branca do sangue chamado eosinófilo) e sintomas sistêmicos).
Distúrbios do sistema imune (de defesa do organismo)
Raro: reações anafiláticas (reação alérgica grave e imediata que pode levar à morte) ou
anafilactoides severas (ex: com choque – colapso circulatório ou estado fisiológico em que
existe um fluxo sanguíneo inadequado para os tecidos e células do corpo).
Distúrbios do sistema nervoso
Raro: parestesia (sensação anormal como ardor, formigamento e coceira, percebidos na
pele e sem motivo aparente).
Comum: encefalopatia hepática (disfunção do sistema nervoso central em associação com
falência do fígado) em pacientes com insuficiência na função do fígado.
Distúrbios do sistema linfático e sanguíneo.
Comum: hemoconcentração.
Incomum: trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas sanguíneas).
Raro: leucopenia (redução de células brancas no sangue), eosinofilia.
Muito raro: agranulocitose (diminuição acentuada na contagem de células brancas do
sangue), anemia aplástica (doença em que a medula óssea produz quantidade insuficiente
de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas), anemia hemolítica (diminuição do
número de glóbulos vermelhos do sangue).
Distúrbios congênito e genético/familiar
Desconhecido: risco aumentado de persistência do ducto arterioso quando furosemida for
administrada a crianças prematuras durante as primeiras semanas de vida.
Distúrbios gerais
Raro: febre.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações
indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu
serviço de atendimento.
INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sintomas
O quadro clínico da superdose aguda e crônica com furosemida depende fundamentalmente
da extensão e consequências da perda de eletrólitos e fluidos como, por exemplo,
hipovolemia desidratação, hemoconcentração, arritmias cardíacas (descompasso dos
batimentos do coração). Os sintomas destas alterações incluem queda severa da pressão
sanguínea (progredindo para choque), insuficiência aguda dos rins, trombose, estado de
delírio, paralisia flácida (paralisia na qual os músculos afetados perdem o tônus e pode
ocorrer diminuição dos reflexos), apatia (sem emoção, insensível) e confusão.
Tratamento
Não se conhece antídoto específico para a furosemida. Caso a ingestão tenha acabado de
ocorrer, deve-se tentar limitar a posterior absorção sistêmica do princípio ativo através de
medidas como lavagem gástrica ou outras com o objetivo de reduzir a absorção (ex: carvão
ativado).
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente
socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para
0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.