Bula do Gaballon para o Profissional

Bula do Gaballon produzido pelo laboratorio Zydus Nikkho Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Gaballon
Zydus Nikkho Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO GABALLON PARA O PROFISSIONAL

Registro de Medicamento Genérico

Ácido Gamaminobutírico

Cloridrato de L

Cloridrato de tiamina

Cloridrato de piridoxina

Pantotenato

Zydus Nikkho Farmacêutica Ltda

Bula do

GABALLON

Ácido Gamaminobutírico 10 mg

Cloridrato de L-Lisina 10 mg

Cloridrato de tiamina 0,4 mg

Cloridrato de piridoxina 0,8 mg

Pantotenato de cálcio 0,8 mg

Xarope

Bula do Profissional de Saúde

0 mg

mg

Gaballon xarope - revisão 01 – 01/2011- profissional de saúde Página 1

I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

GABALLON®

ácido gamaminobutírico, cloridrato de L-lisina, cloridrato de tiamina, cloridrato de piridoxina e

pantotenato de cálcio.

APRESENTAÇÕES

Xarope.

Embalagem contendo frasco com 100 mL.

VIA ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada mL de xarope contém:

ácido gamaminobutírico................................................... 10 mg

cloridrato de L-lisina ........................................................ 10 mg

cloridrato de tiamina ....................................................... 0,4 mg

cloridrato de piridoxina .................................................. 0,8 mg

pantotenato de cálcio....................................................... 0,8 mg

veículo* q.s.p......................................................................1 mL

(*) excipientes: sacarina sódica, metilparabeno, propilparabeno, corante caramelo, essência de framboesa,

sacarose e água purificada.

II- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SÁUDE:

1. INDICAÇÕES

Gaballon®

está indicado para o tratamento da estafa físico-mental e como antianorético.

Gaballoncpr- revisão 01 – 01/2011 - profissional de saúde Página 2

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Em estudo clínico randomizado, duplo-cego, controlado com placebo e piritioxina, pacientes (n = 432),

apresentando encefalite, hemorragia subaracnóide ou cerebral, sequelas de infarto ou hemorragia cerebral ou

aterosclerose, receberam, pela via oral, ácido gamaminobutírico, piritioxina ou placebo/8 semanas. Os

pacientes foram submetidos a avaliações clínico-neurológicas dos sintomas motores e cognitivos e

laboratoriais, nas 4ª e 8ª semanas do estudo; encefalográfica (EEG), na 6ª semana, e da capacitação para as

atividades de vida diária, na 8ª semana. Comparando os pacientes dos grupos GABA, piritioxina e placebo, as

Taxas de Melhora Global (TMG) observadas na 8ª semana foram, respectivamente, de 70% (notadamente

naqueles com aterosclerose, que apresentaram uma TMG de 83%), 59% e 56%; não houve diferenças

significativas nos EEGs, entre os grupos; a incidência de eventos adversos foi observada em, respectivamente,

5% (anorexia, náuseas, diarréia, cefaléia ou agitação, isoladamente), 20% e 8% da população estudada e

foram observadas elevações das TGO e TGP em, respectivamente, 3, 11 e 6 pacientes.1

Em estudo randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, cruzado, atletas treinados em provas de resistência

(n = 11) receberam 3 g de GABA, pela via oral, e, posteriormente, foram encaminhados para repouso ou

exercícios de resistência. Foram colhidas amostras de sangue venoso, para dosagens das frações irGH e ifGH

(forma biologicamente ativa do irGH) do Hormônio do Crescimento (GH), anteriormente à administração do

GABA e 15,30, 45, 60 e 90 minutos, após a mesma. Quando comparado com placebo, foi observado que a

administração do GABA promoveu um aumento tanto do irGH, como do ifGH, de, aproximadamente, 400%,

durante o repouso. O mesmo resultado foi obtido após a execução de exercícios de resistência; entretanto, foi

observada a manutenção dos picos de concentração plasmática do GH por maior período (acréscimos de 15 a

60 min.), quando comparados com aqueles do repouso. Estes dados demonstraram que o GABA pode

estimular a secreção do GH tanto durante o exercício, como no repouso. 2

Referências Bibliográficas:

1) Otomo, E., Araki, G., Mori, A. et al. - Clinical evaluation of gamma-aminobutyric acid in the treatment of

cerebrovascular disorders. Arzneimittel Forschung / Drug Research, 31(2): 1511-1523, 1981.

2) Powers, M.E. et als. – Growth hormone isoform responses to GABA ingestion at rest and after exercise.

Medicine and Science in Sports and Exercise; 40(1): 104-110, 2007.

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3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

O ácido gamaminobutírico (GABA), também encontrado, nos líquidos corporais como gama-aminobutirato, é

um aminoácido formado pela descarboxilação do glutamato, que atua, nos neurônios GABAérgicos, como

neurotransmissor inibitório.

Farmacodinâmica

Os neurônios GABAérgicos apresentam os receptores canal iônico ligante-dependentes GABAA e GABAB. A

interação do GABA com estes receptores aumenta a condutância ao cloro (GABAA) ou ao potássio (GABAB),

promovendo hiperpolarização e, consequentemente, inibição do neurônio. Desta forma, o GABA modula a

atividade elétrica neuronal, promovendo, não só a redução da hiperexcitabilidade, como, também, redução da

ação de neurônios inibitórios, melhorando a atenção e concentração e, secundariamente a estas, a memória. O

GABA também estimula a secreção do Hormônio do Crescimento (GH), o qual, dentre outras ações, favorece

o metabolismo glicídico para a produção de energia, promove aumento da capacidade muscular e da

resistência ao esforço e, como foi observada a expressão de receptores do GH no hipocampo, pode estar,

também, envolvido no desenvolvimento da memória e aprendizagem. A tiamina (vitamina B1) participa do

metabolismo energético, atuando nas sínteses da Acetil-Coenzima-A (Acetil-CoA) e da adenina dinucleotídeo

fosfato (NADP). Também atua na neurotransmissão, como tiamina pirofosfato (TPF), ligando-se a receptores

colinérgicos. A piridoxina (vitamina B6) tem importante ação na transaminação de aminoácidos e

carbaidratos, para a produção de energia. Como piridoxal fosfato está, também, envolvida na síntese dos

esfingolipídios da bainha de mielina e na síntese de alguns neurotransmissores, como, por exemplo,

serotonina e noradrenalina, e regula a síntese do ácido gamaminobutírico, desempenhando, desta forma,

importante papel, no metabolismo do SNC. O pantotenato de cálcio (vitamina B5), incorporado às

mitocôndrias como Coenzima-A (Co-A), participa da síntese da adenosina trifosfato (ATP), fonte de energia

para o metabolismo celular. A Co-A está envolvida, ainda, na síntese de mucopolissacarídeos, colesterol,

hormônios esteróides, porfirina da hemoglobina, fosfolipídeos e acetilcolina. A lisina, além de essencial para

o crescimento e desenvolvimento infantil, atua no metabolismo dos ácidos graxos, para a produção de

energia, e se converte em ácido glutâmico, favorecendo a síntese do GABA. Também está envolvida, através

da ação sobre outros neurotransmissores, na redução da ansiedade e modulação do cortisol plasmático. A

redução da ansiedade contribui para o aumento da atenção e concentração. Além destas ações, Gaballon®

, na

posologia preconizada, supre a Ingesta Diária Recomendada (IDR) para as vitaminas B1, B5 e B6.

Farmacocinética

Estudos experimentais demonstraram que o GABA administrado pela via oral é absorvido no jejuno e

atravessa a barreira hematencefálica, por transporte ativo. Em estudo clínico, foi observada elevação do

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Hormônio do Crescimento e, também, durante hipoglicemia, da prolactina, estabelecendo a presença do

GABA no eixo hipotálamo-hipofisário, após sua administração oral.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Gaballon®

é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

5. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS

Gerais: Não há advertências ou recomendações especiais para o uso de Gaballon®

na posologia preconizada.

Uso durante a gravidez e lactação: Embora seja citado na literatura o uso do ácido gamaminobutírico e

vitaminas por gestantes, não foram realizados estudos específicos com gestantes e lactantes para o

estabelecimento da segurança do uso associado dos mesmos por estes grupos e não há informações sobre a

excreção dos mesmos no leite materno. Portanto, Gaballon®

só deve ser administrado a gestantes e lactantes

em situações nas quais os benefícios superem os riscos e sob supervisão médica. Categoria de Risco na

Gravidez: C

“Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.”

Idosos: Não há advertências ou recomendações especiais, sobre o uso do produto por pacientes idosos.

Renais crônicos: Embora seja citado na literatura o uso do ácido gamaminobutírico e vitaminas por renais

crônicos, não foram realizados estudos específicos com renais crônicos para o estabelecimento da segurança

do uso associado dos mesmos por este grupo. Portanto, Gaballon®

deve ser administrado com cautela e

consideração do risco/benefício, a pacientes portadores de insuficiência renal crônica.

Insuficiência hepática: Embora seja citado na literatura o uso do ácido gamaminobutírico e vitaminas por

portadores de insuficiência hepática, não foram realizados estudos específicos com portadores de insuficiência

hepática para o estabelecimento da segurança do uso associado dos mesmos por este grupo. Portanto,

deve ser administrado com cautela e consideração do risco/benefício, a pacientes apresentando

insuficiência hepática.

Parkinsonianos: Portadores de doença de Parkinson e em uso de L-dopa devem fazer uso de Gaballon®

sob

acompanhamento médico (ver Interações Medicamentosas).

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Alteração na capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas: Gaballon®

não afeta a capacidade de

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

A piridoxina, em doses diárias superiores a 10 mg, aumenta a descarboxilação periférica da L-dopa, inibindo

a ação farmacológica desta última.

Não foram observadas alterações nos resultados de exames laboratoriais com a utilização do ácido

gamaminobutírico.

A farmacocinética de Gaballon®

não se modifica na presença de alimentos e, até o momento, não foram

descritos casos de interação com estes.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Gaballon®

deve ser armazenado na sua embalagem original, nas condições de temperatura ambiente

(15 – 30ºC), protegido da luz e umidade. Nestas condições, este medicamento possui prazo de validade de 24

(vinte e quatro) meses, a partir da data de fabricação.

“Número do lote, data de fabricação e validade: vide embalagem.”

“Não use medicamento com prazo de validade vencido.”

“Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original.”

Características físicas e organolépticas

Gaballon é um comprimido circular de superfícies planas, de cor branca, com linha de fratura em um dos

lados e com odor característico.

“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.”

“Todo o medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”

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8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Adultos:

2 comprimidos, duas a quatro vezes ao dia, a critério médico.

Crianças acima de 10 anos*:

1 comprimido, duas a quatro vezes ao dia, a critério médico.

(*) Para crianças menores, é recomendado o uso de Gaballon® em sua forma xarope.

Insuficiência Renal:

Este produto deve ser administrado com cautela e consideração do risco/benefício, a pacientes portadores de

insuficiência renal crônica.

Idosos:

Não há advertências ou recomendações especiais, sobre o uso do produto por pacientes idosos.

9. REAÇÕES ADVERSAS

De modo geral, Gaballon®

é bem tolerado e, nas doses preconizadas, não foram observadas reações adversas

de relevância clínica.

Reação rara (> 1/10.000 e < 1.000): reações cutâneas de hipersensibilidade (eritema / urticária, prurido).

“Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –

NOTIVISA –, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância

Sanitária Estadual ou Municipal.”

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.