Bula do Gelusil produzido pelo laboratorio União Química Farmacêutica Nacional S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
GELUSIL®
(hidróxido de alumínio + hidróxido de magnésio
+ simeticona)
União Química Farmacêutica Nacional S.A
suspensão oral
130,0 mg/mL + 70,0 mg/mL + 6,0 mg/mL
hidróxido de alumínio + hidróxido de magnésio + simeticona
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
Suspensão oral tradicional: frasco contendo 240 mL.
Suspensão oral sabor morango: frasco contendo 240 mL.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada mL da suspensão oral tradicional contém:
hidróxido de alumínio ........................................................................................................................130,0 mg
hidróxido de magnésio .........................................................................................................................70,0 mg
simeticona...............................................................................................................................................6,0 mg
Veículo: sorbitol, ácido cítrico, metilparabeno, propilparabeno, essência de limão, aroma natural de menta,
ciclamato de cálcio, sacarina sódica, hipoclorito de sódio 10%, água purificada.
Cada mL da suspensão oral sabor morango contém:
Veículo: sorbitol, ácido cítrico, metilparabeno, propilparabeno, aroma artificial de morango, corante
vermelho ponceau 4R, ciclamato de cálcio, sacarina sódica, hipoclorito de sódio 10%, água purificada.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
GELUSIL é indicado para o tratamento e alívio sintomático da úlcera péptica (ferida que penetra na parede
do estômago e do duodeno, primeira porção do intestino delgado), gastrite (inflamação do revestimento do
estômago) e hipercloridria (hiperacidez, intensa acidez no sulco gástrico). É indicado também no
tratamento de disfunções gastrintestinais acompanhadas pelo excesso de gases e flatulência (acúmulo
anormal de gases no estômago ou intestinos).
GELUSIL proporcional alívio sintomático consistente dos sintomas da úlcero péptica (ferida que penetra na
parede do estômago e do duodeno, primeira porção do intestino delgado) e demais afecções relacionadas
com a hipersecreção ácida. A fórmula equilibrada dos hidróxido de alumínio e de magnésio minimiza os
efeitos indesejáveis sobre o tubo digestivo. A simeticona é eficaz no alívio do desconforto relacionado com
a presença de bolhas gasosas associadas ao muco e ar deglutido.
É contraindicado em pacientes com conhecida hipersensibilidade a qualquer componente de sua fórmula.
Não deve ser administrado a pacientes gravemente debilitados ou apresentando sintomas de insuficiência
renal (perda da função dos rins), alcalose ou hipermagnesemia (alta concentração de magnésio no sangue).
Gerais: uma vez que o sal de magnésio pode causar depressão no sistema nervoso central, o medicamento
deve ser administrado com precaução a pacientes com algum grau de insuficiência renal (perda da função
dos rins). O hidróxido de alumínio pela reação com fosfatos pode formar fosfato de alumínio insolúvel,
podendo predispor à deficiência de fósforo em pacientes com dieta pobre em fósforo. Os antiácidos podem
interferir na absorção das preparações de ferro e/ou tetraciclinas.
Gravidez: os antiácidos geralmente são considerados seguros, evitando-se doses altas e crônicas. Embora
os estudos adequados e controlados não tenham sido realizados, foram reportados efeitos adversos, como:
hipercalcemia (alta concentração de cálcio no sangue), hipermagnesemia (alta concentração de magnésio no
sangue), hipomagnesemia (baixa concentração de magnésio no sangue) e aumento nos reflexos dos
tendões, em fetos e/ou neonatos nascidos de mães que utilizaram cronicamente antiácidos contendo:
alumínio e/ou magnésio, especialmente em altas doses.
Embora não tenham sido documentados problemas em humanos, deve-se considerar a relação
risco/benefício caso o bicarbonato de sódio presente na formulação seja absorvido sistemicamente. O uso
crônico pode conduzir à alcalose sistêmica e a absorção de sódio pode causar edema (acúmulo anormal de
líquidos nos espaços intercelulares dos tecidos ou em diferentes cavidades corporais) e ganho de peso.
Amamentação: as concentrações de alumínio e magnésio encontradas no leite materno não são suficientes
para produzir efeitos no lactente. Até o momento, não tem sido documentados problemas em humanos.
Pediatria: não foram realizados estudos conclusivos em crianças.
Idosos: doença metabólica óssea é comumente observada em pacientes idosos e pode ser agravada com a
depleção de fósforo, hipercalciúria (alta concentração de cálcio na urina) e inibição da absorção de flúor
causada pelo uso crônico de antiácios contendo alumínio. Os pacientes idosos também são mais
susceptíveis à insuficiência renal (perda da função dos rins) relacionada à idade podendo levar à retenção
de alumínio.
Embora não seja conhecido se a ingestao de alumínio pode levar à Doença de Alzheimer, o uso de antiácido
contendo alumínio em portadores da Doença de Alzheimer não é recomendado. Pesquisas sugerem que o
alumínio pode contribuir para o desenvolvimento da doença, uma vez que foram encontradas concentrações
de alumínio na massa neurofibrilar do tecido cebebral.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
Interações medicamentosas
- acidificantes urinários: os antiácidos podem alcalinizar a urina comprometendo a sua acidificação.
- ácido ascórbico: podem ocorrer efeitos tóxicos pelo alumínio quando antiácidos contendo alumínio são
administrados com doses elevadas diárias de ácido ascórbico.
- ácido fólico: o uso prolongado de antiácidos contendo alumínio e magnésio pode diminuir a absorção de
ácido fólico. O antiácido deve ser administrado no mínimo 2 horas depois do ácido fólico.
- alendronato, alopurinol, atenolol, atorvastatina, azitromicina e captopril: pode ocorrer redução da
biodisponibilidade por redução da absorção intestinal quando administradas concomitantemente com
antiácidos.
- anfetaminas ou quinidina: o uso concomitante com antiácido em doses que causem a alcalinização da
urina, pode inibir a excreção desses medicamentos resultando em toxicidade. Pode ser necessário ajuste de
dose.
- anticolinérgicos: o uso concomitante com antiácido pode diminuir a absorção de anticolinérgicos,
reduzindo a sua eficácia. O medicamento deve ser administrado com intervalo de 1 hora à administração do
antiácido.
- bisacodil: o uso concomitante com antiácido reduz a eficácia do bisacodil por mecanismo desconhecido.
- celulose fosfato sódica: o uso concomitante com antiácido contendo magnésio pode resultar em ligação
do magnésio, portanto, o antiácido deve ser administrado com intervalo de 1 hora à administração de
celulose fosfato sódica.
- cetoconazol: os antiácidos podem aumentar o pH gastrintestinal, resultando em uma redução do
cetoconazol. Recomenda-se administrar antiácidos no mínimo 3 horas antes da administração do
cetoconazol.
- citratos: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio ou bicarbonato de sódio pode resultar em
alcalose sistêmica. No caso de antiácido contendo alumínio, pode ocorrer aumento da absorção do
alumínio, levando à toxicidade aguda, especialmente em pacientes com insuficiência renal (perda da função
dos rins).
- fenitoína: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio e/ou magnésio, pode diminuir a
absorção da fenitoína, reduzindo também a sua concentração sérica. Recomenda-se administrar os dois
medicamentos com uma diferença de 2 a 3 horas.
- fenotiazinas, especialmente clorpromazina oral: a absorção pode ser inibida com o uso concomitante
de antiácidos contendo alumínio ou magnésio.
- fluoreto de sódio: o uso concomitante com hidróxido de alumínio pode diminuir a absorção e aumentar a
excreção fecal de fluoreto.
- fluoroquinolonas: a alcalinização da urina pode reduzir a solubilidade do ciprofloxacino e da
norfloxacino na urina, especialmente se a urina exceder o pH 7,0. Caso sejam utilizados conjuntamente, os
pacientes devem ser observados se ocorrer sinais de cristalúria (presença de cristais na urina) ou
nefrotoxicidade.
Os antiácidos contendo alumínio e magnésio podem reduzir a absorção das fluoroquinilonas, resultando na
baixa concentração sérica e urinária destes medicamentos, portanto, o uso concomitante não é
recomendado. Embora sejam utilizados concomitantemente, é recomendado que o enofloxacino seja
administrado 2 horas antes ou 8 horas depois do antiácido; o ciprofloxacino e o lomefloxacino 2 horas antes
ou 6 horas depois do antiácido; o norfloxacino e o ofloxacino sejam administrados 2 horas antes ou depois
do antiácido.
- fosfato oral: o alumínio e o magnésio presentes nos antiácidos podem ligar-se ao fosfato impedindo a sua
absorção.
- glicosídeos digitálicos: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio ou magnésio pode inibir a
absorção desses medicamentos, diminuindo, a sua concentração plasmática.
- isoniazida oral: o uso concomitante com antiácido contendo alumínio pode retardar e diminuir a
absorção da isoniazida. Recomenda-se que a isoniazida seja administrada no mínimo 1 hora antes do
- medicamentos de liberação entérica: o uso concomitante com antiácidos pode causar rápida dissolução
destes medicamentos, resultando em irritação gástrica ou duodenal.
- misoprostol: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio pode agravar a diarreia induzida pelo
uso do misoprostol.
- pancrelipase: embora o uso concomitante de antiácido seja necessário para prevenir a inativação da
pancrelipase pela pepsina gástrica e pH ácido, os antiácidos contendo magnésio não são recomendados,
uma vez que podem diminuir a eficácia da pancrelipase.
- penicilamina: a absorção pode reduzir com o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio ou
magnésio. Recomenda-se que os antiácidos e a penicilamina sejam administrados em separado com um
intervalo de 2 horas.
- quinina: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio pode diminuir a absorção de quinina.
- receptor antagonista de histamina H2: embora o uso concomitante de antiácido possa ser indicado no
tratamento da úlcera péptica para alívio da dor, este não é recomendado, pois a administração concomitante
de altas doses de antiácido pode diminuir a absorção do receptor antagonista de histamina H2.
- resina sulfonada de poliestireno sódico: a neutralização do ácido gástrico pode ser impedida pelo uso
concomitante da resina sulfonada de poliestireno sódico com antiácidos contendo magnésio, resultando em
possível alcalose sistêmica. O uso concomitante não é recomendado.
- salicilatos: a alcalinização da urina pode aumentar a excreção de salicilatos e diminuir suas concentrações
séricas, portanto, é recomendado o ajuste de doses dos salicilatos.
- sucralfato: o uso concomitante não é recomendado, pois os antiácidos podem interferir na ligação do
sucralfato com a mucosa. O antiácido não deve ser administrado 30 minutos antes ou depois da
administração de sucralfato.
- tetraciclina oral: a absorção pode diminuir com a administração concomitante de antiácidos, pela
possibilidade em formação de complexos não absorvíveis e / ou o aumento do pH gástrico. Os pacientes
devem ser advertidos para não tomar antiácidos entre 3 a 4 horas da administração da tetraciclina.
- vitamina D incluindo calcifediol e calcitriol: o uso concomitante com antiácidos contendo magnésio
pode resultar em hipermagnesemia, especialmente em pacientes com insuficiência renal (condição na qual
os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas).
Ingestão concomitante com outras substâncias
Não há restrições específicas quanto à ingestão concomitante com alimentos e bebidas. GELUSIL pode ser
administrado com leite ou água.
Interferência em exames laboratoriais
Teste de secreção do suco gástrico: os antiácidos podem antagonizar o efeito da pentagastrina e da
histamina na evolução da função da secreção gástrica.
As concentrações séricas de cálcio e gastrina podem aumentar e a de fosfato sérico diminuir. O pH
sistêmico e urinário pode aumentar.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (15° a 30°C); proteger
da luz.
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico:
GELUSIL tradicional: suspensão branca, levemente viscosa, odor e sabor característico de limão e menta.
GELUSIL sabor morango: suspensão rosada, levemente viscosa, odor e sabor característico de morango.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
GELUSIL deve ser administrado de preferência entre as refeições e ao deitar-se. Agite bem antes de usar.
Administrar uma a duas colheres das de chá, 4 vezes ao dia, de preferência entre as refeições e ao deitar-se.
GELUSIL pode ser administrado com leite ou com água.
Uso em pacientes idosos: seguir as mesmas orientações indicadas para adultos
Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação
do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião-
dentista.
Se você esquecer de tomar uma dose, tome tão logo você se lembre. Se estiver quase na hora da dose
seguinte, pule a dose que voê perdeu e volte a tomar no seu horário habitual. Nunca tome 2 doses ao
mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.