Bula do Ginesse produzido pelo laboratorio Farmoquímica S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
Ginesse_AR020214_Bula Paciente
GINESSE®
Farmoquímica S/A
Comprimido Revestido
0,075 mg gestodeno + 0,02 mg etinilestradiol
BULA PACIENTE
gestodeno + etinilestradiol
APRESENTAÇÕES:
Comprimidos revestidos - gestodeno 0,075 mg + etinilestradiol 0,02 mg - embalagem contendo cartela com
21 comprimidos.
VIA ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido revestido contém:
gestodeno...................................................................0,075 mg
etinilestradiol..............................................................0,02 mg
Excipientes: lactose, amido, povidona, edetato dissódico di-hidratado, estearato de magnésio, álcool etílico,
água, hipromelose, macrogol, polissorbato 80 e dióxido de titânio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE:
Antes de iniciar o uso de um medicamento, é importante ler as informações contidas na bula, verificar
o prazo de validade, o conteúdo e a integridade da embalagem.
Mantenha a bula do produto sempre em mãos para qualquer consulta que se faça necessária.
Leia com atenção as informações presentes na bula antes de usar o produto, pois a mesma contém
informações sobre os benefícios e os riscos associados ao uso dos contraceptivos orais. Você também
encontrará informações sobre o uso adequado do contraceptivo e sobre a necessidade de consultar o
seu médico regularmente.
Converse com o seu médico para obter maiores esclarecimentos sobre a ação do produto e sua
utilização.
Ginesse®
é indicado para prevenir a gravidez.
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Ginesse®
é um contraceptivo oral combinado. Cada comprimido contém uma combinação de dois hormônios
femininos, o gestodeno (progestógeno) e o etinilestradiol (estrogênio).
Devido às pequenas concentrações de ambos os hormônios, Ginesse®
é considerado um contraceptivo oral de
baixa dose.
Outras características não-relacionadas com a prevenção da gravidez
Os contraceptivos combinados reduzem a duração e a intensidade do sangramento menstrual, diminuindo o
risco de anemia por deficiência de ferro. A cólica menstrual também pode se tornar menos intensa ou
desaparecer completamente.
Além disso, tem-se relatado que alguns distúrbios ocorrem menos frequentemente em usuárias de
contraceptivos contendo 0,05 mg de etinilestradiol (“pílula de alta dose”), tais como: doença benigna da
mama, cistos ovarianos, infecções pélvicas (doença inflamatória pélvica ou DIP), gravidez ectópica (quando
o feto se fixa fora do útero) e câncer do endométrio (tecido de revestimento interno do útero) e dos ovários.
Este também pode ser o caso para os contraceptivos de baixa dose, mas até agora somente foi confirmada a
redução da ocorrência de casos de câncer ovariano e de endométrio.
Não use contraceptivo combinado se você tem qualquer uma das condições descritas a seguir. Caso apresente
qualquer uma destas condições, informe seu médico antes de iniciar o uso de Ginesse®
. Ele pode lhe
recomendar o uso de outro contraceptivo oral ou de outro método contraceptivo (não-hormonal).
história atual ou anterior de coágulo em uma veia da perna (trombose), do pulmão (embolia pulmonar) ou
outras partes do corpo;
história atual ou anterior de ataque cardíaco ou derrame cerebral, que é causado por um coágulo ou o
rompimento de um vaso sanguíneo no cérebro;
história atual ou anterior de doenças que podem ser sinal indicativo de ataque cardíaco (como angina
pectoris que causa uma intensa dor no peito, podendo se irradiar para o braço esquerdo) ou de um derrame
(como um episódio isquêmico transitório ou um pequeno derrame sem efeitos residuais);
presença de um alto risco para a formação de coágulos arteriais ou venosos (veja item “Contraceptivos e a
trombose” e consulte seu médico que irá decidir se você poderá utilizar Ginesse®
);
história atual ou anterior de um certo tipo de enxaqueca acompanhada por sintomas neurológicos focais
tais como sintomas visuais, dificuldades para falar, fraqueza ou adormecimento em qualquer parte do
corpo;
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diabetes mellitus com lesão de vasos sanguíneos;
história atual ou anterior de doença do fígado (cujos sintomas podem ser amarelamento da pele ou coceira
do corpo todo) e enquanto seu fígado ainda não voltou a funcionar normalmente;
história atual ou anterior de câncer que pode se desenvolver sob a influência de hormônios sexuais (p.ex.,
câncer de mama ou dos órgãos genitais);
presença ou antecedente de tumor no fígado (benigno ou maligno);
presença de sangramento vaginal sem explicação;
ocorrência ou suspeita de gravidez;
hipersensibilidade (alergia) a qualquer um dos componentes de Ginesse®
. O que pode causar, por
exemplo, coceira, erupção cutânea ou inchaço.
Se qualquer um destes casos ocorrer pela primeira vez enquanto estiver tomando contraceptivo oral,
descontinue o uso imediatamente e consulte seu médico. Neste período, outras medidas contraceptivas não-
hormonais devem ser empregadas (veja também o item: “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE
MEDICAMENTO?”).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante
o tratamento.
Advertências e Precauções
Neste informativo, estão descritas várias situações em que o uso do contraceptivo oral deve ser descontinuado
ou em que pode haver diminuição da sua eficácia.
Nestas situações, deve-se evitar a relação sexual ou, então, utilizar adicionalmente métodos contraceptivos
não-hormonais como, por exemplo, preservativo ou outro método de barreira. Não utilize os métodos da
tabelinha (do ritmo ou Ogino-Knaus) ou da temperatura. Esses métodos podem falhar, pois os contraceptivos
hormonais modificam as variações de temperatura e do muco cervical que ocorrem durante o ciclo menstrual
normal.
Ginesse®
, como todos os demais contraceptivos orais, não protege contra infecções causadas pelo HIV
(AIDS), nem contra qualquer outra doença sexualmente transmissível.
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É recomendável consultar o médico regularmente para que ele possa realizar os exames clínico geral e
ginecológico de rotina e confirmar se o uso de Ginesse®
pode ser continuado.
O uso de contraceptivo combinado requer cuidadosa supervisão médica na presença das condições descritas
abaixo. Essas condições devem ser comunicadas ao médico antes do início do uso de Ginesse®
: fumo;
diabetes; excesso de peso; pressão alta; alteração na válvula cardíaca ou alteração do batimento cardíaco;
inflamação das veias (flebite superficial); veias varicosas; qualquer familiar direto que já teve um coágulo
(trombose nas pernas, pulmões (embolia pulmonar) ou qualquer outra parte do corpo), ataque cardíaco ou
derrame em familiar jovem; enxaqueca; epilepsia (veja item “Ginesse®
e outros medicamentos”); você ou
algum familiar direto tem ou já apresentou níveis altos de colesterol ou triglicérides (um tipo de gordura) no
sangue; algum familiar direto que tem ou já teve câncer de mama; doença do fígado ou da vesícula biliar;
doença de Crohn ou colite ulcerativa (doença inflamatória crônica do intestino); lúpus eritematoso sistêmico
(doença do sistema imunológico); síndrome hemolíticourêmica (alteração da coagulação sanguínea que causa
insuficiência renal); anemia falciforme; condição que tenha ocorrido pela primeira vez, ou piorado, durante a
gravidez ou uso prévio de hormônios sexuais como, por exemplo, perda de audição, porfiria (doença
metabólica), herpes gestacional (doença de pele) e coreia de Sydenham (doença neurológica); tem ou já
apresentou cloasma (pigmentação marrom-amarelada da pele, especialmente a do rosto). Nesse caso, evite a
exposição excessiva ao sol ou à radiação ultravioleta; angioedema hereditário (estrogênios exógenos podem
induzir ou intensificar os seus sintomas). Consulte seu médico imediatamente se você apresentar sintomas de
angioedema, tais como: inchaço do rosto, língua e/ou garganta, dificuldade para engolir ou urticária junto
com dificuldade para respirar.
Se algum destes casos ocorrer pela primeira vez, reaparecer ou agravar-se enquanto estiver tomando
contraceptivo, consulte seu médico.
Contraceptivos e a trombose
A trombose é a formação de um coágulo de sangue que pode interromper a passagem do sangue nos vasos.
Algumas vezes, a trombose ocorre nas veias profundas das pernas (trombose venosa profunda). O
tromboembolismo venoso (TEV) pode se desenvolver se você estiver tomando ou não uma pílula. Ele
também pode ocorrer se você estiver grávida. Se o coágulo desprender-se das veias onde foi formado, ele
pode se deslocar para as artérias pulmonares, causando a embolia pulmonar. Os coágulos sanguíneos também
podem ocorrer muito raramente nos vasos sanguíneos do coração (causando o ataque cardíaco). Os coágulos
ou a ruptura de um vaso no cérebro podem causar o derrame. Estudos de longa duração sugerem que pode
existir uma ligação entre o uso de pílula (também chamada de contraceptivo oral combinado ou pílula
combinada, pois contém dois diferentes tipos de hormônios femininos chamados estrogênios e
progestógenos) e um risco aumentado de coágulos arteriais e venosos, embolia, ataque cardíaco ou derrame.
A ocorrência destes eventos é rara. O risco de ocorrência de tromboembolismo venoso é mais elevado
durante o primeiro ano de uso. Este aumento no risco está presente em usuárias de primeira vez de
contraceptivo combinado e em usuárias que estão voltando a utilizar o mesmo contraceptivo combinado
utilizado anteriormente ou outro contraceptivo combinado(após 4 semanas ou mais sem utilizar pílula).
Dados de um grande estudo sugerem que o risco aumentado está principalmente presente nos 3 primeiros
meses.
O risco de ocorrência de tromboembolismo venoso em usuárias de pílulas contendo baixa dose de estrogênio
(<0,05 mg de etinilestradiol) é duas a três vezes maior que em não usuárias de COCs, que não estejam
grávidas e permanece menor do que o risco associado à gravidez e ao parto.
Muito ocasionalmente, eventos tromboembólicos, arteriais ou venosos, podem causar incapacidade grave
permanente, podendo provocar risco para a vida da paciente ou podendo inclusive ser fatais.
O tromboembolismo venoso se manifesta como trombose venosa profunda e/ou embolia pulmonar e pode
ocorrer durante o uso de qualquer contraceptivo hormonal combinado.
Em casos extremamente raros, os coágulos também podem ocorrer em outra parte do corpo, incluindo fígado,
intestino, rins, cérebro ou olhos.
Se ocorrer qualquer um dos eventos mencionados a seguir, interrompa o uso da pílula e contate seu médico
imediatamente se notar sintomas de:
trombose venosa profunda, tais como: inchaço de uma perna ou ao longo de uma veia da perna; dor ou
sensibilidade na perna que pode ser sentida apenas quando você estiver em pé ou andando; sensação
aumentada de calor na perna afetada; vermelhidão ou descoloramento da pele da perna;
embolia pulmonar, tais como: início súbito de falta inexplicável de ar ou respiração rápida, tosse de início
abrupto que pode levar a tosse com sangue, dor aguda no peito que pode aumentar com a respiração
profunda, ansiedade, tontura grave ou vertigem; batimento cardíaco rápido ou irregular. Alguns destes
sintomas (por exemplo, falta de ar, tosse) não são específicos e podem ser erroneamente interpretados
como eventos mais comuns ou menos graves (por exemplo, infecções do trato respiratório);
tromboembolismo arterial (vaso sanguíneo arterial bloqueado por um coágulo que se deslocou)
Derrame, tais como: diminuição da sensibilidade ou da força motora afetando, de forma súbita a face,
braço ou perna, especialmente em um lado do corpo, confusão súbita, dificuldade para falar ou
compreender; dificuldade repentina para enxergar com um ou ambos os olhos; súbita dificuldade para
caminhar; tontura; perda de equilíbrio ou de coordenação; dor de cabeça repentina, intensa ou prolongada,
sem causa conhecida; perda de consciência ou desmaio, com ou sem convulsão;
coágulos bloqueando outros vasos arteriais, tais como: dor súbita, inchaço e ligeira coloração azulada
(cianose) de uma extremidade; abdome agudo;
ataque cardíaco, tais como: dor, desconforto, pressão, peso, sensação de aperto ou estufamento no peito,
braço ou abaixo do esterno; desconforto que se irradia para as costas, mandíbula, garganta, braços,
estômago; saciedade, indigestão ou sensação de asfixia; sudorese; náuseas, vômitos ou tontura; fraqueza
extrema; ansiedade ou falta de ar; batimentos cardíacos rápidos ou irregulares.
Seu médico irá verificar se, por exemplo, você possui um risco maior de desenvolver trombose devido a
combinação de fatores de risco ou talvez um único fator de risco muito alto. No caso de uma combinação de
fatores de risco, o risco pode ser mais alto que uma simples adição de dois fatores individuais. Se o risco for
muito alto, seu médico não irá prescrever o uso da pílula (veja item “QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE
MEDICAMENTO?”).
O risco de coágulo arterial ou venoso (por exemplo, trombose venosa profunda, embolia pulmonar, ataque
cardíaco) ou derrame aumenta:
com a idade;
se você estiver acima do peso;
se qualquer familiar direto seu teve um coágulo (trombose nas pernas, pulmão (embolia pulmonar) ou
qualquer outra parte do corpo), ataque cardíaco ou derrame em idade jovem, ou se você ou qualquer
familiar tiver ou suspeitar de predisposição hereditária. Neste caso você deve ser encaminhada a um
especialista antes de decidir pelo uso de qualquer contraceptivo hormonal combinado. Certos fatores
sanguíneos que podem sugerir tendência para trombose venosa ou arterial incluem resistência a proteína
C ativada, hiper-homocisteinemia, deficiência de antitrombina III, proteína C e proteína S, anticorpos
antifosfolipídios (anticorpos anticardiolipina, anticoagulante lúpico);
com imobilização prolongada (por exemplo, durante o uso de gessos ou talas em sua (s) perna (s)),
cirurgia de grande porte, qualquer intervenção cirúrgica em membros inferiores ou trauma extenso.
Informe seu médico. Nestas situações, é aconselhável descontinuar o uso da pílula (em casos de cirurgia
programada você deve descontinuar o uso pelo menos 4 semanas antes) e não reiniciá-lo até, pelo menos,
duas semanas após o total restabelecimento;
tabagismo (com consumo elevado de cigarros e aumento da idade, o risco torna-se ainda maior,
especialmente em mulheres com idade superior a 35 anos). Descontinue o consumo de cigarros durante o
uso de pílula, especialmente se tem mais de 35 anos de idade;
se você ou alguém de sua família tem ou teve altos níveis de colesterol ou triglicérides;
se você tem pressão alta. Se você desenvolver pressão alta durante o uso de pílula, seu médico poderá
pedir que você descontinue o uso;
se você tem enxaqueca;
se você tem distúrbio da válvula do coração ou certo tipo de distúrbio do ritmo cardíaco.
Imediatamente após o parto, as mulheres têm risco aumentado de formação de coágulos, portanto pergunte ao
seu médico quando você poderá iniciar o uso de pílula combinada após o parto.
Contraceptivos e o câncer
O câncer de mama é diagnosticado com frequência um pouco maior entre as usuárias dos contraceptivos
orais, mas não se sabe se esse aumento é devido ao uso do contraceptivo. Pode ser que esta diferença esteja
associada à maior frequência com que as usuárias de contraceptivos orais consultam seus médicos. O risco de
câncer de mama desaparece gradualmente após a descontinuação do uso do contraceptivo hormonal
combinado. É importante examinar as mamas regularmente e contatar o médico se você sentir qualquer
caroço nas mamas.
Em casos raros, foram observados tumores benignos de fígado e, mais raramente, tumores malignos de fígado
nas usuárias de contraceptivos orais. Em casos isolados, estes tumores podem causar hemorragias internas
com risco para a vida da paciente. Em caso de dor abdominal intensa, consulte o seu médico imediatamente.
O fator de risco mais importante para o câncer cervical é a infecção persistente por HPV (papilomavírus
humano). Alguns estudos epidemiológicos indicaram que o uso de COCs por período prolongado pode
contribuir para este risco aumentado, mas continua existindo controvérsia sobre a extensão em que esta
ocorrência possa ser atribuída aos efeitos concorrentes, por exemplo, da realização de citologia cervical e do
comportamento sexual, incluindo a utilização de contraceptivos de barreira.
Os tumores mencionados acima podem provocar risco para a vida da paciente ou podem ser fatais.
, a gravidez e a amamentação
não deve ser usado quando há suspeita de gravidez ou durante a gestação. Se suspeitar da
possibilidade de estar grávida durante o uso de Ginesse®
consulte seu médico o mais rápido possível.
Entretanto, estudos epidemiológicos abrangentes não revelaram risco aumentado de malformações congênitas
em crianças nascidas de mulheres que tenham utilizado COCs antes da gestação. Também não foram
verificados efeitos teratogênicos decorrentes da ingestão acidental de COCs no início da gestação.
Categoria X: Em estudos em animais e mulheres grávidas, o fármaco provocou anomalias fetais, havendo
clara evidência de risco para o feto que é maior do que qualquer benefício possível para a paciente. Este
medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o
tratamento.
De modo geral, o uso de Ginesse®
durante a amamentação não é recomendado. Se desejar tomar
contraceptivo oral durante a amamentação, converse primeiramente com seu médico.
e outros medicamentos
O uso de alguns medicamentos pode exercer uma influência nos níveis sanguíneos dos contraceptivos orais,
reduzindo sua eficácia ou pode causar sangramento inesperado. Estes incluem:
medicamentos usados para o tratamento de:
epilepsia (p.ex., primidona, fenitoína, barbitúricos, carbamazepina, oxcarbazepina, topiramato,
felbamato);
tuberculose (p.ex., rifampicina);
AIDS e Hepatite C (também chamados de inibidores das proteases e inibidores não nucleosídios da
transcriptase reversa) e outras infecções (griseofulvina);
medicamentos contendo Erva de São João (usada principalmente para o tratamento de estados
depressivos).
Os contraceptivos orais também podem interferir na eficácia de outros medicamentos, por exemplo,
medicamentos contendo ciclosporina, ou o antiepilético lamotrigina.
Testes laboratoriais
Se você precisar fazer algum exame de sangue ou outro teste laboratorial, informe ao seu médico ou ao
laboratório que você está tomando Ginesse®
, pois os contraceptivos orais podem afetar os resultados dos
exames.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Não foram conduzidos estudos e não foram observados efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Também informe que está tomando Ginesse®
a qualquer outro médico ou dentista que venha a lhe
prescrever outro medicamento. Pode ser necessário o uso adicional de um método contraceptivo e,
neste caso, seu médico lhe dirá por quanto tempo deverá usá-lo.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Cuidados de conservação
Ginesse®
deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C), em sua embalagem original.
Proteger da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas
Comprimidos redondos, de coloração branca, com as faces ligeiramente convexas, uma face lisa e outra
possui a gravação SS. Livre de partículas estranhas. Odor característico.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Quando usado corretamente, o índice de falha é de aproximadamente 1% ao ano (uma gestação a cada 100
mulheres por ano de uso). O índice de falha pode aumentar quando há esquecimento de tomada dos
comprimidos ou quando estes são tomados incorretamente, ou ainda em casos de vômitos dentro de 3 a 4
horas após a ingestão de um comprimido ou diarreia intensa, bem como interações medicamentosas. Siga
rigorosamente o procedimento indicado, pois o não-cumprimento pode ocasionar falhas na obtenção dos
resultados.
A cartela de Ginesse®
contém 21 comprimidos revestidos. No verso da cartela encontra-se indicado o dia da
semana no qual o comprimido deve ser ingerido. Tome um comprimido por dia, aproximadamente à mesma
hora, com auxílio de um pouco de líquido se necessário. Siga a direção das flechas, seguindo a ordem dos
dias da semana, até que tenha tomado todos os 21 comprimidos. Terminados os comprimidos da cartela,
realize uma pausa de 7 dias. Neste período, cerca de 2 a 3 dias após a ingestão do último comprimido de
Ginesse®
, deve ocorrer sangramento semelhante ao menstrual (sangramento por privação hormonal). Inicie
nova cartela no oitavo dia, independentemente de ter cessado ou não o sangramento. Isto significa que, em
cada mês, estará sempre iniciando uma nova cartela no mesmo dia da semana que a cartela anterior e que
ocorrerá o sangramento por privação mais ou menos nos mesmos dias da semana.
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Quando nenhum outro contraceptivo hormonal foi utilizado no mês anterior
Inicie o uso de Ginesse®
no primeiro dia de menstruação, ou seja, tome o comprimido indicado com o dia da
semana correspondente ao primeiro dia de sangramento. Por exemplo, se a sua menstruação iniciar na sexta-
feira, tome o comprimido indicado “sexta-feira” no verso da cartela, seguindo a ordem dos dias. A ação
contraceptiva de Ginesse®
inicia-se imediatamente. Não é necessário utilizar adicionalmente outro método
contraceptivo.
Mudando de outro contraceptivo oral combinado, anel vaginal ou adesivo transdérmico (contraceptivo)
para Ginesse®
Inicie a tomada de Ginesse®
após o término da cartela do contraceptivo que estava tomando. Isso significa
que não haverá pausa entre as cartelas. Se o contraceptivo que estava tomando apresenta comprimidos
inativos, ou seja, sem princípio ativo, inicie a tomada de Ginesse®
após a ingestão do último comprimido
ativo do contraceptivo. Caso não saiba diferenciar os comprimidos ativos dos inativos, consulte seu médico.
O uso de Ginesse®
também poderá ser iniciado mais tarde, no máximo até o dia seguinte após o intervalo de
pausa do contraceptivo que estava sendo utilizado ou no dia seguinte após ter tomado o último comprimido
inativo do contraceptivo anterior. Se você estiver mudando de anel vaginal ou adesivo transdérmico, deve
começar preferencialmente no dia da retirada do último anel ou adesivo ou, no máximo, no dia previsto para
a próxima aplicação. Se seguir essas instruções, não será necessário utilizar adicionalmente um outro método
Mudando da minipílula para Ginesse®
Nesse caso, deve-se descontinuar o uso da minipílula e iniciar a tomada de Ginesse®
no dia seguinte, no
mesmo horário. Adicionalmente, utilize um método contraceptivo de barreira (por exemplo, preservativo)
caso tenha relação sexual nos 7 primeiros dias de uso de Ginesse®
.
Mudando de contraceptivo injetável, implante ou Sistema intrauterino (SIU) com liberação de
progestógeno para Ginesse®
na data prevista para a próxima injeção ou no dia de extração do implante ou do
SIU. Adicionalmente, utilize um método contraceptivo de barreira (por exemplo, preservativo) caso tenha
relação sexual nos 7 primeiros dias de uso de Ginesse®
e o pós-parto
No pós-parto, seu médico poderá aconselhá-la a esperar por um ciclo menstrual normal antes de iniciar o uso
de Ginesse®
. Às vezes, o uso de Ginesse®
pode ser antecipado com o consentimento do médico. Se após o
parto você teve relação sexual antes de iniciar o uso de Ginesse®
, você precisa ter certeza de que não está
grávida ou esperar até o próximo período menstrual. Se estiver amamentando, discuta primeiramente com seu
médico.
e o pós-aborto
Consulte seu médico.
Informações adicionais para populações especiais
Crianças
é indicado apenas para uso após a menarca (primeira menstruação).
Pacientes idosas
não é indicado para uso após a menopausa.
Pacientes com insuficiência hepática
é contraindicado em mulheres com doença hepática grave. Veja itens “QUANDO NÃO DEVO
USAR ESTE MEDICAMENTO?” e “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE
MEDICAMENTO?”.
Pacientes com insuficiência renal
Fale com seu médico. Dados disponíveis não sugerem alteração no tratamento desta população de pacientes.
O que devo fazer em caso de distúrbios gastrintestinais, como vômitos ou diarreia intensa?
Se ocorrerem vômitos ou diarreia intensa, as substâncias ativas do comprimido podem não ter sido absorvidas
completamente. Se ocorrerem vômitos no período de 3 a 4 horas após a ingestão do comprimido, é como se
tivesse esquecido de tomá-lo. Portanto, deve-se seguir o mesmo procedimento indicado no item “O QUE
DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”. Consulte seu
médico em quadros de diarreia intensa.
O que devo fazer em caso de sangramento inesperado?
Como ocorre com todos os contraceptivos orais, pode surgir, durante os primeiros meses de uso, sangramento
intermenstrual (gotejamento ou sangramento de escape), isto é, sangramento fora da época esperada, podendo
ser necessário o uso de absorventes higiênicos. Deve-se continuar a tomar os comprimidos, pois, em geral, o
sangramento intermenstrual cessa espontaneamente, uma vez que seu organismo tenha se adaptado ao
contraceptivo oral (geralmente, após 3 meses de tomada dos comprimidos). Caso o sangramento não cesse,
torne-se mais intenso ou reinicie, consulte o seu médico.
O que fazer se não ocorrer sangramento?
Se todos os comprimidos foram tomados sempre no mesmo horário, não houve vômito, diarreia intensa ou
uso concomitante de outros medicamentos, é pouco provável que você esteja grávida. Continue tomando
normalmente. Caso não ocorra sangramento por dois meses seguidos, você pode estar grávida.
Consulte o seu médico imediatamente. Não inicie nova cartela de Ginesse®
até que a suspeita de gravidez
seja afastada pelo seu médico. Neste período use medidas contraceptivas nãohormonais.
Quando posso descontinuar o uso de Ginesse®
?
pode ser descontinuado a qualquer momento. Porém, não o faça sem o conhecimento do
seu médico.
Se você não deseja engravidar após descontinuar o uso de Ginesse®
, consulte o seu médico para que ele lhe
indique outro método contraceptivo.
Se você desejar engravidar, é recomendável que espere por um ciclo menstrual natural.
Converse com o seu médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Se houver um atraso de menos de 12 horas do horário habitual, a proteção contraceptiva de Ginesse®
é
mantida. Tome o comprimido esquecido assim que se lembrar e tome o próximo comprimido no horário
habitual.
Se houver um atraso de mais de 12 horas do horário habitual, a proteção contraceptiva de Ginesse®
pode
ficar reduzida, especialmente se ocorrer o esquecimento da tomada no começo ou no final da cartela. Veja
abaixo como proceder em cada caso específico.
Esquecimento de 1 comprimido na primeira semana de uso
Tome o comprimido esquecido assim que se lembrar (inclui-se a possibilidade de tomar dois comprimidos de
uma só vez) e continue a tomar os próximos comprimidos no horário habitual.
Utilize método contraceptivo adicional (método de barreira - por exemplo, preservativo) durante os próximos
7 dias. Se teve relação sexual na semana anterior ao esquecimento da tomada do comprimido, há
possibilidade de engravidar. Comunique o fato imediatamente ao seu médico.
Esquecimento de 1 comprimido na segunda semana de uso
uma só vez) e continue a tomar os próximos comprimidos no horário habitual. A proteção contraceptiva de
Ginesse®
está mantida. Não é necessário utilizar método contraceptivo adicional.
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Esquecimento de 1 comprimido na terceira semana de uso
Escolha uma das duas opções abaixo, sem a necessidade de utilizar método contraceptivo
adicional:
1) Tome o comprimido esquecido assim que se lembrar (inclui-se a possibilidade de tomar dois comprimidos
de uma só vez) e continue a tomar os próximos comprimidos no horário habitual. Inicie a nova cartela assim
que terminar a atual, sem que haja pausa entre uma cartela e outra. É possível que o sangramento ocorra
somente após o término da segunda cartela. No entanto, pode ocorrer sangramento do tipo gotejamento ou de
escape enquanto estiver tomando os comprimidos.
2) Deixe de tomar os comprimidos da cartela atual, faça uma pausa de 7 dias, ou menos, contando inclusive o
dia no qual esqueceu de tomar o comprimido e inicie uma nova cartela. Caso deseje manter o mesmo dia da
semana para início de tomada, a pausa pode ser menor do que 7 dias. Por exemplo: se a cartela foi iniciada
em uma quarta-feira e você esqueceu de tomar o comprimido na sexta-feira da última semana, pode iniciar a
nova cartela na quarta-feira da semana seguinte ao esquecimento, praticando, desta forma, uma pausa de
apenas 5 dias. Veja esquema ilustrativo abaixo:
Exemplo em caso de esquecimento:
Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
Início da cartela atual
(1° comprimido-1º dia)
(2º dia) (3º dia) (4º dia)
(5º dia) (6º dia) (7º dia) (8º dia) (9º dia) (10º dia) (11º dia)
(12º dia) (13º dia) (14º dia) (15º dia) (16º dia)
(17º dia)
Esquecimento de tomada do
comprimido
(18º dia)
Pausa
(19º dia)
(20º dia)
(21º dia)
Início da nova cartela
Mais de 1 comprimido esquecido
Se mais de um comprimido de uma mesma cartela for esquecido, consulte seu médico. Quanto mais
comprimidos sequenciais forem esquecidos, menor será o efeito contraceptivo.
Se não ocorrer sangramento por privação hormonal (semelhante à menstruação) no intervalo de pausa de
7 dias, pode ser que esteja grávida. Consulte seu médico antes de iniciar uma nova cartela.
L
14
Mais de 1 comprimido
esquecido de uma mesma
cartela.
Esqueceu-se de iniciar a
cartela
Consulte seu
médico.
Sim
Semana 1
Teve relação sexual na
semana anterior ao
esquecimento da tomada do
comprimido.
Não
- tome o comprimido esquecido;
- utilize métodos contraceptivos adicionais
durante 7 dias;
- continue tomando todos os comprimidos da
cartela até finalizá-la.
1 comprimido esquecido
(mais de 12 horas após
o horário de tomada
habitual).
Semana 2
cartela até finalizá-la;
- inicie uma nova cartela sem fazer a pausa de 7
dias.
ou
Semana 3
- pare de tomar os comprimidos;
- faça uma pausa (não mais que 7 dias,
incluindo o dia do esquecimento);
- inicie uma nova cartela.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Como ocorre com todo medicamento, podem surgir reações desagradáveis com o uso de Ginesse®
.
Reações graves
As reações graves associadas ao uso do contraceptivo, assim como os sintomas relacionados, estão
descritos nos itens “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”,
“Contraceptivos e a trombose” e “Contraceptivos e o câncer”. Leia estes itens com atenção e não deixe
de conversar com o seu médico em caso de dúvidas, ou imediatamente quando achar apropriado.
Outras possíveis reações
As seguintes reações têm sido observadas em usuárias de contraceptivos orais combinados:
Reações adversas comuns (entre 1 e 10 em cada 100 usuárias podem ser afetadas): náuseas, dor
abdominal, aumento de peso corporal, dor de cabeça, depressão ou alterações de humor, dor nas mamas
incluindo hipersensibilidade.
Reações adversas incomuns (entre 1 e 10 em cada 1.000 usuárias podem ser afetadas): vômitos,
diarreia, retenção de líquido, enxaqueca, diminuição do desejo sexual, aumento do tamanho das mamas,
erupção cutânea, urticária.
Reações adversas raras (entre 1 e 10 em cada 10.000 usuárias podem ser afetadas): intolerância a lentes
de contato, reações alérgicas (hipersensibilidade), diminuição de peso corporal, aumento do desejo
sexual, secreção vaginal, secreção das mamas, eritema nodoso ou multiforme (doenças de pele).
Foram relatadas as seguintes reações adversas graves em mulheres que utilizam COC (Estas reações
estão descritas no item “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”):
distúrbios tromboembólicos arteriais e venosos;
derrame;
pressão alta;
hipertrigliceridemia (aumento de gordura no sangue);
alterações na tolerância à glicose ou efeitos sobre a resistência periférica à insulina;
tumores de fígado (benignos e malignos);
alteração das funções do fígado;
cloasma;
em mulheres com angioedema hereditário (caracterizado com inchaço repentino, por exemplo, dos
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olhos, boca, garganta, etc), estrogênios exógenos, podem induzir ou intensificar os sintomas do
angioedema;
ocorrência ou piora de condições para as quais a associação com o uso de COC não é conclusiva:
icterícia (pigmentação amarelada da pele) e/ou prurido relacionado à colestase (fluxo biliar bloqueado),
formação de cálculos biliares, uma condição metabólica chamada de porfiria, lúpus eritematoso
sistêmico (uma doença crônica autoimune), síndrome hemolítico-urêmica, uma condição neurológica
chamada Coreia de Sydenham, herpes gestacional (um tipo de condição de pele que ocorre durante a
gravidez), otosclerose – relacionada à perda de audição, doença de Crohn, colite ulcerativa, câncer
cervical.
A frequência de diagnóstico de câncer de mama é ligeiramente maior em usuárias de CO. Como o câncer
de mama é raro em mulheres abaixo de 40 anos o aumento do risco é pequeno em relação ao risco geral
de câncer de mama. A causalidade com uso de COC é desconhecida.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo
uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
Em especial se essas reações forem graves ou persistentes, ou se houver mudança no seu estado de
saúde que possa estar relacionada ao uso de Ginesse®