Bula do Glaub produzido pelo laboratorio União Química Farmacêutica Nacional S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
GLAUB®
MD
(tartarato de brimonidina)
União Química Farmacêutica Nacional S.A
Solução oftálmica estéril
1 mg/mL
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tartarato de brimonidina
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
Solução oftálmica estéril 1 mg/mL: embalagem contendo frasco de 5 mL.
USO OFTÁLMICO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS
COMPOSIÇÃO:
Cada mL (18 gotas) contém:
tartarato de brimonidina ...................................................................................................... 1,0 mg (0,056 mg/gota)
Veículo: álcool polivinílico, cloreto de benzalcônio, cloreto de sódio, cloreto de potássio, cloreto de cálcio di-
hidratado, cloreto de magnésio hexa-hidratado, fosfato de sódio monobásico anidro, fosfato de sódio dibásico
anidro, ácido clorídrico, hidróxido de sódio e água para injetáveis.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
GLAUB é indicado no tratamento de pacientes com glaucoma de ângulo aberto ou pressão ocular elevada
(pressão aumentada dentro dos olhos).
GLAUB é uma solução oftálmica que apresenta ação hipotensiva ocular, ou seja, que reduz a pressão dentro dos
olhos. O medicamento inicia sua ação após a aplicação.
GLAUB é contraindicado para pessoas que apresentam alergia ao tartarato de brimonidina ou a qualquer outro
dos componentes da sua fórmula. É contraindicado também para pacientes em tratamento com medicamentos
que contenham substâncias inibidoras da monoaminoxidase (IMAO), como por exemplo certos antidepressivos
(iproniazida, asocarboxazida, nialamida, fenelzina, tranilcipromina e seleginina).
Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos de idade.
Para não contaminar o colírio evite o contato do conta-gotas com qualquer superfície. Não permita que a ponta
do frasco entre em contato direto com os olhos.
GLAUB é um medicamento de uso exclusivamente tópico ocular. GLAUB deve ser usado com cautela em
pessoas com doenças cardiovasculares graves, depressão, insuficiência cerebral ou coronária, fenônemo de
Raynaud’s, hipotensão ortostática ou tromboangeíte obliterante entre outras, que o seu médico saberá identificar.
Reações de hipersensibilidade ocular tardia foram relatadas com tartarato de brimonidina, com alguns relatos
associados a um aumento na pressão intraocular.
Uso durante a gravidez e lactação
Não foram realizados estudos sobre o uso de tartarato de brimonidina em pacientes grávidas ou que estejam
amamentando.
Não está esclarecido se tartarato de brimonidina é excretado no leite humano, porém estudos realizados em
animais demonstram que o tartarato de brimonidina é excretado no leite. A decisão de descontinuar a
amamentação ou de descontinuar o uso do medicamento deverá considerar a importância do medicamento para a
mãe e o seu médico saberá orientar.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
dentista.
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Uso em crianças
Este medicamento é contraindicado para crianças com idade inferior a 2 anos. A segurança e eficácia de tartarato
de brimonidina não foram estabelecidas em crianças menores de 2 anos. Durante vigilância pós-comercialização,
apneia (dificuldade na respiração), bradicardia (diminuição no batimento cardíaco), coma, hipotensão (pressão
baixa), hipotermia (temperatura corporal baixa), hipotonia (redução da força muscular), letargia (perda da
sensibilidade e do movimento), palidez, depressão respiratória, e sonolência foram reportados em recém-
nascidos e crianças que receberam brimonidina devido à glaucoma congênito ou por ingestão acidental.
Crianças com 2 anos ou mais, especialmente aquelas com peso menor ou igual a 20 kg, devem ser tratadas com
cautela e monitoradas de perto devido à alta incidência e severidade de sonolência.
Uso em idosos
Não foram observadas diferenças de eficácia e segurança entre pacientes idosos e de outras faixas etárias, de
modo que não há recomendações especiais quanto ao uso em idosos.
Pacientes que utilizam lentes de contato
O conservante cloreto de benzalcônio, presente no GLAUB, pode ser absorvido pelas lentes de contato
gelatinosas. Tire as lentes antes de aplicar GLAUB em um ou ambos os olhos e aguarde pelo menos 15 minutos
para recolocá-las.
Pacientes que fazem uso de mais de um medicamento oftálmico
Se você for utilizar GLAUB com outros colírios, aguarde um intervalo de 5 minutos entre a aplicação de cada
medicamento.
Pacientes com insuficiência renal (rim) ou hepática (fígado)
GLAUB não foi estudado em pacientes com insuficiência renal ou hepática. Você deve consultar seu médico
antes de utilizar este medicamento.
Interferência na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Assim como outros medicamentos, GLAUB pode causar fadiga, sonolência, visão borrada ou distúrbios visuais e
pode ter potencial para uma diminuição na capacidade de alerta. Você deve esperar o desaparecimento destes
sintomas antes de dirigir ou operar máquinas.
Interações medicamentosas
Informe o seu médico se estiver utilizando algum dos medicamentos ou substâncias mencionados a seguir, pois
podem ocorrer interações entre eles e as substâncias que fazem parte da fórmula de GLAUB:
- medicamentos para pressão ou coração: beta-bloqueadores, anti-hipertensivos e/ou glicosídeos cardíacos;
- medicamentos para doenças do sistema nervoso: depressores do sistema nervoso central, como, por exemplo,
álcool, barbitúricos, opiáceos, sedativos, anestésicos e antidepressivos.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use este medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C).
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).
Após aberto, válido por 90 dias.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico: solução amarela.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
- Você deve usar este medicamento exclusivamente nos olhos.
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- Antes de usar o medicamento, confira o nome no rótulo, para não haver enganos. Não utilize GLAUB caso haja
sinais de violação e/ou danificações do frasco.
- A solução já vem pronta para uso. Não encoste a ponta do frasco nos olhos, nos dedos e nem em outra
superfície qualquer, para evitar a contaminação do frasco e do colírio.
- Você deve aplicar o número de gotas da dose recomendada pelo seu médico em um ou ambos os olhos.
A dose usual é de 1 gota aplicada no(s) olho(s) afetado(s), três vezes ao dia, com intervalos de aproximadamente
8 horas entre as doses.
- Feche bem o frasco depois de usar.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não
interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Você deve retomar a utilização do medicamento assim que se lembrar seguindo normalmente os intervalos de
horários entre as aplicações até o final do dia. No dia seguinte, retomar os horários regulares.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Assim como qualquer medicamento, podem ocorrer reações indesejáveis com a aplicação de GLAUB.
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor de cabeça,
boca seca, fadiga (cansaço), hiperemia (vermelhidão) nos olhos, ardor nos olhos, pontada nos olhos, visão
borrada, sensação de corpo estranho nos olhos, foliculose (presença de folículos) na conjuntiva, reações alérgicas
oculares, prurido (coceira) nos olhos.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): tontura, alterações do
paladar, sintomas no trato respiratório superior, sintomas gastrointestinais, astenia (fraqueza muscular), erosão
da córnea, fotofobia (sensibilidade anormal à luz), eritema da pálpebra (vermelhidão), dor nos olhos, secura dos
olhos, lacrimejamento, edema (quantidade excessiva de líquido aquoso) na pálpebra, edema conjuntival, blefarite
(inflamação nas pálpebras), irritação nos olhos, clareamento da conjuntiva, visão anormal, papilas conjuntivais,
secreção ocular.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): palpitações, secura no
nariz, depressão, reações alérgicas.
Outras reações adversas relatadas após a comercialização de tartarato de brimonidina foram: irite (inflamação da
íris), iridociclite (uveíte anterior), miose (contração da pupila), conjuntivite, prurido (coceira) nas pálpebras,
hipersensibilidade (alergia), reações na pele incluindo eritema (vermelhidão), edema (inchaço) facial, prurido
(coceira), rash e vasodilatação, palpitações/arritmias (incluindo bradicardia ou taquicardia), depressão,
hipotensão (pressão baixa), síncope (desmaio).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo
uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.