Bula do Glionil para o Paciente

Bula do Glionil produzido pelo laboratorio Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Glionil
Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.a - Paciente

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BULA COMPLETA DO GLIONIL PARA O PACIENTE

GLIONIL

(glibenclamida)

Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.

Comprimido Simples

5mg

GLIONIL – Comprimido Simples - Bula para o paciente 1

I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO:

glibenclamida

APRESENTAÇÃO

Comprimidos de 5mg

Embalagem com 30 comprimidos

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido contém:

glibenclamida...........................................................................................................................................5mg

excipientes - q.s.p. - ..................................................................................................................1 comprimido

(amido, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, lactose monoidratada, dióxido de silício e

estearato de magnésio.)

GLIONIL – Comprimido Simples - Bula para o paciente 2

II - INFORMAÇÕES AO PACIENTE:

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é destinado ao tratamento de diabetes mellitus não insulino-dependente (Tipo 2 ou

diabetes do adulto), quando os níveis de glicose no sangue não podem ser controlados apenas por dieta,

exercício físico e redução de peso.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

GLIONIL é um produto que apresenta como princípio ativo a glibenclamida, antidiabético oral do grupo

das sulfonilureias, com potente ação hipoglicemiante (diminuição de açúcar no sangue) e ótima

tolerabilidade.

Após dose única matinal, o efeito hipoglicemiante permanece detectável por aproximadamente 24 horas.

O início da ação ocorre em aproximadamente em 1 hora a 90 minutos.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve utilizar GLIONIL nos seguintes casos:

- ser portador de diabetes mellitus insulino-dependente (Tipo 1 ou diabetes juvenil), por exemplo,

diabéticos com histórico de cetoacidose;

- estiver em tratamento de cetoacidose diabética (altos níveis de açúcar sem presença suficiente de

insulina para metabolizar);

- estiver em tratamento de pré-coma ou coma diabético;

- possuir disfunção dos rins e/ou do fígado graves;

- possuir alergia à glibenclamida ou a qualquer um dos componentes da fórmula;

- estiver grávida ou amamentando;

- estiver utilizando medicamento a base de bosentana (substância usada no tratamento da pressão arterial

elevada).

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com disfunção nos rins e/ou fígado

graves.

Este medicamento é contraindicado na faixa etária pediátrica.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

ADVERTÊNCIAS

Os sinais clínicos da hiperglicemia (alta taxa de açúcar no sangue) são: aumento da frequência urinária,

sede intensa, boca seca, pele seca.

E os sinais clínicos da hipoglicemia (baixa taxa de açúcar no sangue) são: fome intensa, transpiração

intensa, tremor, agitação, irritabilidade, dores de cabeça, distúrbios do sono, depressão do humor e

distúrbios neurológicos transitórios (ex.: alterações da fala, visão e sensação de paralisia).

Em situações excepcionais de estresse (por exemplo, traumas, cirurgias, infecções febris), o controle da

glicemia (taxa de açúcar no sangue) pode não ser adequado e a substituição temporária por insulina pode

ser necessária para manter um bom controle metabólico.

As pessoas alérgicas a outros derivados de sulfonamidas também podem desenvolver uma reação alérgica

à glibenclamida.

PRECAUÇÕES

Para atingir o objetivo do tratamento com GLIONIL, isto é, controle adequado da glicemia plasmática, a

aderência à dieta, a prática de exercícios físicos regulares e suficientes e, se necessário, a redução de peso,

são tão necessários quanto a administração regular de GLIONIL.

Durante o tratamento com GLIONIL os níveis de glicose (tipo de açúcar) no sangue e na urina devem ser

medidos regularmente. Além disso, recomenda-se a realização de determinações regulares da proporção

de hemoglobina glicosilada (porção no sangue que indentifica o controle de glicose nos últimos 2 a 3

meses).

O monitoramento da glicemia no sangue e na urina também auxilia a detecção de falha terapêutica tanto

primária quanto secundária.

De acordo com as diretrizes atuais (por exemplo, o consenso europeu NIDDM), o monitoramento de

alguns outros parâmetros também é recomendado.

Quando iniciar o tratamento, o paciente deve ser informado quanto aos efeitos e os riscos da

glibenclamida e quanto às interações com a dieta e com os exercícios físicos; deve-se ressaltar a

importância da cooperação adequada por parte do paciente.

GLIONIL – Comprimido Simples - Bula para o paciente 3

Assim como com qualquer outro medicamento redutor de glicose no sangue, é necessário que o paciente e

o médico estejam cientes do risco de hipoglicemia.

Os fatores que favorecem a hipoglicemia incluem:

• relutância (mais comumente em paciente idosos) ou incapacidade do paciente cooperar;

• subnutrição, horários irregulares das refeições ou refeições perdidas;

• desequilíbrio entre esforço físico e ingestão de carboidratos;

• alterações na dieta;

• disfunção dos rins;

• disfunção grave do fígado;

• superdosagem com GLIONIL;

• distúrbios descompensados do sistema endócrino afetando o metabolismo dos carboidratos e da

contrarregulação da hipoglicemia (como, por exemplo, em certos distúrbios da função da tireóide e

insuficiência na pituitária anterior ou adrenocortical);

• uso concomitante com outros medicamentos (vide “Interações Medicamentosas”);

• tratamento com GLIONIL na ausência de qualquer indicação.

Você deve informar seu médico sobre os fatores citados acima e sobre episódios de hipoglicemia, uma

vez que eles podem indicar a necessidade de um monitoramento cuidadoso. Se tais fatores de risco de

hipoglicemia estiverem presentes, pode ser necessária uma alteração na dosagem de GLIONIL ou do

tratamento completo. Isto também se aplica em casos de surgimento de doença durante o tratamento ou

toda vez que seu estilo de vida mudar.

Estes sintomas de hipoglicemia, que refletem a contrarregulação adrenérgica corpórea (suor excessivo,

pele úmida e fria, ansiedade, aceleração do ritmo cardíaco e palpitação), vide o item “Quais os males que

este medicamento pode me causar?”, podem ser mais leves ou ausentes quando a hipoglicemia se

desenvolve gradualmente, quando há neuropatia autonômica (interferência na manutenção do açúcar no

sangue no nível normal) ou quando está recebendo tratamento concomitante com betabloqueadores,

clonidina, reserpina, guanitidina ou outros medicamentos simpatolíticos.

A hipoglicemia quase sempre pode ser rapidamente corrigida através da ingestão imediata de carboidratos

(glicose ou açúcar tais como açúcar puro, suco de frutas ou chá adoçados com açúcar). Para esta

finalidade, recomenda-se sempre levar consigo um mínimo de 20g de glicose. Poderá necessitar de

auxílio de outras pessoas para evitar complicações.

Os adoçantes artificiais não são eficazes no controle da glicemia.

Apesar das medidas de controle terem sucesso inicialmente, a hipoglicemia pode ocorrer novamente;

portanto, você deve estar sempre atento aos sinais e sintomas.

A hipoglicemia severa ou episódios prolongados, os quais somente podem ser temporariamente

controlados utilizando açúcar, requerem tratamento imediato e acompanhamento médico e, em alguns

casos, cuidados hospitalares.

Se outras doenças surgirem durante o tratamento com GLIONIL, o médico que está orientando o

tratamento deve ser imediatamente informado.

Se tratado por outro médico (por exemplo, internações hospitalares após acidente, doença num feriado),

você deve informa-lo que é diabético e qual é o seu tratamento.

O tratamento dos pacientes com deficiência de G6PD (glicose-6-fosfato-desidrogenase) com

sulfonilureias pode levar à anemia hemolítica (diminuição do número de células vermelhas do sangue em

decorrência da destruição prematura das mesmas). Uma vez que a glibenclamida pertence à classe das

sulfonilureias, deve-se ter cautela em pacientes com deficiência de G6PD, e a utilização de um agente

alternativo não-sulfonilureia deve ser considerado.

Gravidez

GLIONIL não deve ser administrado durante a gravidez (Vide “Quando não devo usar este

medicamento?”). Caso a paciente fique grávida, o médico deverá ser avisado rapidamente e o tratamento

com GLIONIL deverá ser substituído por insulina durante o período de gestação.

Caso você planeje engravidar, deve informar ao seu médico. Neste caso, recomenda-se que o médico

substitua o tratamento por insulina.

Amamentação

GLIONIL não deve ser administrado durante a amamentação. Se necessário, o médico deve substituir o

tratamento por insulina, ou deve interromper a amamentação.

População Especial

Pacientes idosos

A hipoglicemia ocorre com maior frequência em pacientes idosos que usam glibenclamida. Recomenda-

se o uso de doses conservadoras em pacientes idosos para evitar hipoglicemia.

GLIONIL – Comprimido Simples - Bula para o paciente 4

Outros grupos de risco

GLIONIL não deve ser utilizado por pacientes com disfunção grave nos rins ou no fígado.

Risco de dirigir veículos ou realizar outras tarefas que exijam atenção

O tratamento de diabetes com GLIONIL requer monitoramento constante. O estado de alerta e o tempo de

reação podem ser prejudicados por episódios de hipo ou hiperglicemia especialmente no início ou após

alteração no tratamento ou quando GLIONIL não é tomado regularmente. Isto pode, por exemplo, afetar a

habilidade de dirigir ou operar máquinas.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O uso concomitante de GLIONIL com outros fármacos pode levar ao enfraquecimento ou aumento

indesejado de sua ação hipoglicemiante. Por esta razão, outros fármacos não devem ser usados sem o

conhecimento do médico.

Associações não recomendadas

Bosentana: observou-se um aumento na incidência de elevação das enzimas hepáticas (do fígado) em

pacientes recebendo glibenclamida concomitantemente com bosentana.

Interações que devem ser consideradas

Os pacientes que fazem uso de alguns medicamentos ou param de usá-los durante o tratamento com

GLIONIL podem apresentar alterações no controle da glicemia.

Caso você esteja tomando um medicamento indutor ou inibidor do CYP2C9 (sistema enzimático

localizado no fígado e responsável pela metabolização de vários medicamentos), procure a orientação de

seu médico antes de utilizar GLIONIL, pois a glibenclamida é metabolizada principalmente pelo

CYP2C9.

Potencialização do efeito hipoglicemiante de GLIONIL, em alguns casos hipoglicemia, pode ocorrer

quando se usa os seguintes medicamentos: insulina e outros hipoglicemiantes orais, inibidores da ECA,

esteróides anabolizantes e hormônios sexuais masculinos, cloranfenicol, derivados cumarínicos,

ciclofosfamida, disopiramida, fenfluramina, feniramidol, fibratos, fluoxetina, ifosfamidas, inibidores da

MAO, miconazol, ácido paramino-salicílico, pentoxifilina (uso parenteral em altas doses), fenilbutazona,

azapropazone, oxifembutazona, probenicida, quinolonas, salicilatos, sulfimpirazona, sulfonamidas,

agentes simpatolíticos tais como beta-bloqueadores, e guanetidina, claritromicina, tetraciclina,

tritoqualina, trofosfamida.

O enfraquecimento do efeito hipoglicemiante de GLIONIL e consequente elevação do nível de glicose

pode ocorrer quando há o uso concomitante dos seguintes medicamentos: acetazolamida, barbitúricos,

corticosteroides, diazóxido, diuréticos, epinefrina (adrenalina) e outras medicações simpaticomiméticas,

glucagon, laxativos (após uso prolongado), ácido nicotínico (em altas doses), estrogênio e progestágenos,

fenotiazínicos, fenitoína, hormônios tireoidianos e rifampicina.

Pode ocorrer potencialização ou redução de efeito de GLIONIL em pacientes fazendo uso concomitante

de antagonistas do receptor H2, clonidina e reserpina.

Sob a influência de drogas simpatolíticas, tais como betabloqueadores, clonidina, guanetidina e reserpina,

os sinais da contrarregulação adrenérgica da hipoglicemia podem ser reduzidos ou tornarem-se ausentes.

O uso de GLIONIL pode potencializar ou diminuir os efeitos dos derivados cumarínicos.

GLIONIL pode elevar a concentração plasmática da ciclosporina e potencialmente levar a um aumento da

sua toxicidade. Portanto, recomenda-se o monitoramento e um ajuste na dose da ciclosporina quando

estes medicamentos forem coadministrados.

O colesevelam se liga à glibenclamida e reduz a absorção da glibenclamida no trato gastrointestinal. Não

foi observada interação quando a glibenclamida é administrada pelo menos 4 horas antes do colesevelam.

Portanto, a glibenclamida deve ser administrada pelo menos 4 horas antes da administração do

colesevelam.

Álcool: O uso concomitante de glibenclamida com bebidas alcoólicas pode levar à atenuação ou aumento

indesejado de sua ação hipoglicemiante.

Alimentos: Até o momento não há dados disponíveis sobre a interferência de alimentos na ação de

glibenclamida.

Testes laboratoriais: Até o momento não há dados disponíveis sobre a interferência de glibenclamida em

testes laboratoriais.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

GLIONIL – Comprimido Simples - Bula para o paciente 5

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

GLIONIL apresenta-se na forma de comprimido circular, semiabaulado, sulcado e branco.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você

observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você deve tomar os comprimidos inteiros, sem mastigar, com quantidade suficiente de líquido, por via

oral.

A princípio, a dose de GLIONIL é determinada pelo nível de glicemia desejado. A dosagem de

glibenclamida deve ser a menor dose eficaz possível.

O tratamento com GLIONIL deve ser iniciado e monitorado pelo médico. Você deve tomar GLIONIL nos

horários e doses prescritos pelo médico.

Se for identificada a administração de uma dose muito alta ou uma dose extra de GLIONIL, você deve

notificar seu médico imediatamente.

Dose Inicial e Titulação da Dose

Dose inicial usual: ½ a 1 comprimido de GLIONIL 5mg uma vez ao dia.

Recomenda-se que o tratamento seja iniciado com a menor dose eficaz possível. Isto se aplica

particularmente aos pacientes que apresentam uma tendência a hipoglicemia (vide “Advertências e

Precauções”) ou que pesam menos que 50kg.

Se necessário, a dose diária pode ser aumentada gradativamente, isto é, em incrementos de, no máximo,

½ comprimido de GLIONIL 5mg em intervalos de uma a duas semanas, e que este aumento seja guiado

através do monitoramento da glicemia plasmática.

Variação de Dose em Pacientes com diabetes bem controlada; doses máximas

Dose única usual: GLIONIL 5mg: ½ a 2 comprimidos. Uma dose única de 2 comprimidos de GLIONIL

5mg não deve ser excedida. Doses maiores devem ser divididas em no mínimo duas doses.

Dose diária usual: GLIONIL 5mg: 1 ou 2 comprimidos. Exceder a dose diária total de 3 comprimidos não

é recomendado, uma vez que doses diárias maiores, de até 4 comprimidos de GLIONIL 5mg, são mais

eficazes apenas em casos excepcionais.

Distribuição das Doses

As doses e os horários devem ser decididos pelo médico levando-se em consideração o estilo de vida do

paciente.

Normalmente uma dose única diária de GLIONIL é suficiente.

É recomendado que doses diárias de até 2 comprimidos de GLIONIL 5mg sejam administradas antes do

desjejum (café da manhã) substancial ou antes da primeira refeição principal, e qualquer porção

remanescente da dose diária total seja administrada antes do jantar.

É muito importante não pular as refeições depois de ter tomado um comprimido.

Dose em Adultos Jovens com diabetes mellitus Tipo 2

A dose é basicamente a mesma que para os adultos mais velhos.

Ajuste de Dose Secundário

Como a melhora do controle do diabetes é, por si própria, associada a uma maior sensibilidade à insulina,

as necessidades de glibenclamida podem diminuir com a evolução do tratamento. Para evitar

hipoglicemia, reduções momentâneas ou a suspensão do tratamento com GLIONIL devem ser

consideradas.

Correções de dosagem devem ser também consideradas sempre que:

• o peso do paciente se altera;

• o estilo de vida do paciente se altera;

• surgem outros fatores os quais causam aumento da tendência a hipo ou hiperglicemia (vide

Advertências e Precauções).

Duração do Tratamento

O tratamento com GLIONIL é normalmente de longo prazo.

Substituição de outro Hipoglicemiante oral por GLIONIL

Não existe nenhuma relação de dose entre glibenclamida e outros hipoglicemiantes orais. Quando houver

a substituição por glibenclamida, recomenda-se que seja adotado o mesmo procedimento utilizado para

dose inicial, iniciando com doses diárias de ½ a 1 comprimido de GLIONIL. Este procedimento se aplica

até mesmo nos casos onde o paciente está trocando uma dose máxima de outro hipoglicemiante oral por

GLIONIL.

GLIONIL – Comprimido Simples - Bula para o paciente 6

Deve-se considerar a potência e a duração da ação do agente hipoglicemiante previamente utilizado. Um

intervalo na medicação pode ser necessário para evitar qualquer potencialização de efeitos, implicando

em risco de hipoglicemia.

O médico irá lhe prescrever a dose de acordo com os resultados de exames laboratoriais (doseamento de

glicose no sangue e na urina).

Risco de uso por via de administração por via não aprovada

Não há estudos dos efeitos de GLIONIL administrado por vias não recomendadas. Portanto, por

segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral,

conforme recomendado pelo médico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do

tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

Este medicamento não deve ser mastigado.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

É importante observar a correta ingestão de GLIONIL. Erros de ingestão, como por exemplo,

esquecimento de uma dose, nunca poderá ser compensado tomando-se uma dose maior mais tarde.

Medidas sobre como lidar com erros (particularmente esquecimentos da dose ou pular uma refeição) ou

no caso da dose não poder ser administrada no horário prescrito, devem ser discutidas e combinadas entre

o paciente e o médico antecipadamente.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As frequências das reações adversas estão listadas a seguir de acordo com a seguinte convenção:

Reação muito comum (≥ 10%).

Reação comum (≥ 1% e < 10%).

Reação incomum (≥ 0,1 e < 1%).

Reação rara (≥ 0,01% e < 0,1%).

Reação muito rara (< 0,01%).

Distúrbios de Metabolismo e Nutrição

Hipoglicemia, às vezes prolongada e até mesmo com risco de vida, pode ocorrer como resultado da ação

redutora da glicose sanguínea de glibenclamida. Isto ocorre quando existe um desequilíbrio entre a dose

de GLIONIL e a ingestão de carboidratos (dieta), a realização de exercício físico e outros fatores que

interfiram no metabolismo.

Os possíveis sintomas de hipoglicemia incluem: dor de cabeça, fome exagerada, enjoo, vômito, cansaço,

sonolência, distúrbios do sono, inquietação, agressividade, incapacidade de concentração, vigilância e

reação, depressão, confusão, dificuldade de comunicação (fala, escrita, etc.), distúrbios visuais, tremor,

paresia (grau leve a moderado e fraqueza muscular), distúrbios sensoriais, tontura, desamparo, perda do

auto-controle, delírio, convulsões cerebrais e perda de consciência incluindo coma, respiração superficial

e bradicardia (freqüência cardíaca baixa).

Além disso, sinais de contrarregulação adrenérgica, tais como sudorese, pele pegajosa, ansiedade,

taquicardia (frequência cardíaca alta), hipertensão (pressão arterial elevada), palpitações, angina pectoris

(dor no peito, relacionada à doença das artérias coronárias) e arritmias cardíacas (descompasso dos

batimentos do coração) podem estar presentes.

O quadro clínico de um ataque hipoglicêmico severo pode assemelhar-se ao de um derrame.

Os sintomas de hipoglicemia quase sempre diminuem quando a hipoglicemia é corrigida.

Distúrbios Visuais

Especialmente no início do tratamento podem ocorrer distúrbios visuais temporários devido à alteração

dos níveis de glicose sanguínea.

Distúrbios Gastrintestinais

Ocasionalmente, sintomas gastrintestinais tais como: enjoo, vômitos, sensação de plenitude gástrica ou

peso no epigastro, dor abdominal e diarreias podem ocorrer. Entretanto, apesar da manutenção do

tratamento, estes sintomas frequentemente diminuem e normalmente não há necessidade de descontinuar

o tratamento com GLIONIL.

Em casos isolados, pode haver doença do fígado, elevação do nível das enzimas hepáticas e/ou colestase

(diminuição do fluxo da bile produzida no fígado, devido a obstruções nos canais que transportam a

mesma) e icterícia (coloração amarelada da pele), as quais podem regredir depois da suspensão de

GLIONIL, embora possam levar a risco de vida por insuficiência hepática.

Distúrbios Hematológicos e no Sistema Linfático

GLIONIL – Comprimido Simples - Bula para o paciente 7

Alterações hematológicas potencialmente graves podem ocorrer. Elas podem incluir raros casos de

trombocitopenia púrpura (diminuição de plaquetas) leve a severa e, em casos isolados, anemia hemolítica,

eritrocitopenia (diminuição de eritrócitos), leucopenia (diminuição das células de defesa do sangue),

granulocitopenia, agranulocitose (diminuição de granulócitos) e pancitopenia (diminuição de glóbulos

brancos, vermelhos e plaquetas), devido à mielossupressão (diminuição da função de produção de células

sanguíneas pela medula espinhal). A princípio, estas reações são reversíveis com a suspensão do

tratamento com GLIONIL.

Distúrbios Gerais

Ocasionalmente, reações pseudoalérgicas ou alérgicas podem ocorrer na forma de prurido (coceira) e rash

(erupções cutâneas). Em casos isolados, reações leves em forma de urticária, podem evoluir para reações

sérias e graves que implicam em risco de vida com dispneia (dificuldade de respirar) e queda da pressão

arterial, algumas vezes, evoluindo para choque. Em casos de urticária (manchas avermelhas na pele que

coçam), o médico deverá ser imediatamente notificado.

A reação de hipersensibilidade pode ser diretamente devido à glibenclamida, mas também pode ser

engatilhada pelos excipientes. A alergia aos derivados de sulfonamida também pode ser responsável por

reações alérgicas à glibenclamida. Em casos isolados pode surgir vasculite (inflamação do vaso

sanguíneo) alérgica e, em algumas circunstâncias, pode implicar em risco de vida. Em casos isolados,

pode ocorrer hipersensibilidade da pele à luz e pode haver redução da concentração sérica de sódio.

Se estas reações ocorrerem, o médico deve decidir se a terapia com GLIONIL deve ser descontinuada ou

não.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis

pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.