Bula do Heptar para o Profissional

Bula do Heptar produzido pelo laboratorio Eurofarma Laboratórios S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Heptar
Eurofarma Laboratórios S.a. - Profissional

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BULA COMPLETA DO HEPTAR PARA O PROFISSIONAL

Heptar

Bula para profissional da saúde

Solução injetável

5.000 UI/ML

Heptar®

heparina sódica bovina

FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES:

APRESENTAÇÕES

Solução injetável 5000 UI / mL. Embalagem contendo 50 frascos-ampola com 5 mL.

USO INTRAVENOSO

USO ADULTO E PEDIÁTRICO A PARTIR DO 29º DIA DE VIDA.

COMPOSIÇÃO:

Cada mL de Heptar®

(heparina sódica bovina) contém:

heparina sódica bovina .....................................................................................................................5.000 UI

excipientes q.s.p. ................................................................................................................................... 1 mL

Excipientes: cloreto de sódio, álcool benzílico e água bidestilada apirogenada.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Heptar®

(heparina sódica bovina) está indicado para o tratamento e profilaxia das afecções tromboembólicas em

pacientes renais crônicos submetidos a hemodiálise.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

1. Um estudo clínico foi realizado com 110 pacientes com insuficiência renal crônica, adultos, de ambos sexos e que

foram submetidos a sessões de hemodiálise 3 vezes por semana, receberam Heptar®

(heparina sódica bovina), na dose

de 150 UI por kg de peso. Os pacientes foram avaliados e acompanhados clinicamente e laboratorialmente durante 12

sessões de hemodiálise com o objetivo de verificar a segurança do uso de Heptar®

(heparina sódica bovina). Os

parâmetros de avaliação foram: curva de efeito farmacodinâmico (atividade) da heparina verificada pela dosagem dos

marcadores TTPA e anti-Xa. Eficácia na manutenção da coagulação sanguínea no período de hemodiálise nos seguintes

aspectos: perda de sangue por coagulação do sistema; coagulação sanguínea e perda do capilar venoso; trombo do

capilar dialisador durante as 12 sessões de acompanhamento. Segurança do uso do medicamento por meio do

monitoramento dos eventos adversos como: aumento de hematócrito após as sessões de hemodiálise; presença de

hematoma; trombocitopenia; febre; reações adversas; presença de sangramento durante e após a hemodiálise nas 12

sessões consecutivas.

Os eventos adversos mais comuns foram hematúria com resolução espontânea, incidência de sangramento pouco

significativa (3,63%), no grupo estudado não se observou plaquetopenia significativa com quadro clínico associado, não

houve presença de reações alérgicas ao Heptar®

(heparina sódica bovina). Desta forma o estudo com Heptar®

(heparina

sódica bovina) demonstrou eficácia e segurança tanto do ponto de vista clínico quanto laboratorial na indicação de

manutenção da circulação sanguínea extracorpórea em pacientes com insuficiência renal crônica.

VERSÃO 02 DA RDC 47 – esta versão altera a VERSÂO 01

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3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacocinética

Mecanismo de ação / Efeito: A heparina age pela ação da antitrombina III sobre vários fatores de coagulação ativado,

incluindo a trombina (fator IIa) e os fatores IXa, Xa, XIa e XIIa. A inibição é dose/dependente. Com doses terapêuticas

normais a heparina tem um efeito inibitório sobre a trombina e o fator Xa. A inibição da trombina bloqueia a conversão

do fibrinogênio em fibrina, bem como a inibição do fator Xa bloqueia a conversão da protrombina em trombina. Doses

muito altas estão associadas com a redução da atividade de antitrombina III. A heparina também tem algum efeito sobre

a função plaquetária, inibindo a formação de um coágulo de fibrina estável e também apresenta um efeito

antilipidêmico.

Ligação às Proteínas: a ligação às proteínas é elevada principalmente para lipoproteínas de baixa densidade, também é

vinculada às globulinas e ao fibrinogênio. As proteínas muito básicas (protaminas) neutralizam sua ação.

A concentração eficaz é de cerca de 0,6 ± 0,3 UI/mL de plasma na terapêutica e a 0,05-0,2 UI/mL de plasma na

profilaxia. Uma vez que a heparina atua no sangue, a distribuição nos tecidos é praticamente destituída de importância

clínica.

Biotransformação: A biotransformação ocorre por via hepática, no entanto, a principal via, é o sistema

reticuloendotelial. O endotélio vascular e o sistema reticuloendotelial captam e provavelmente promovem a degradação

de Heptar®

(heparina sódica bovina).

Meia-vida: O T ½ de Heptar®

é de aproximadamente 1,5 horas. O tempo pode ser um pouco maior em pacientes com

insuficiência renal, com comprometimento da função hepática ou obesidade, ou ser menor em pacientes com embolia

pulmonar, infecções ou malignidade.

Início da ação: O inicio de ação por Injeção direta intravenosa é imediata.

Eliminação: A eliminação de Heptar®

(heparina sódica bovina) é renal e geralmente na forma de metabólitos. A

heparina não é eliminada por processos dialíticos.

Precauções: Pacientes com história de alergia, especialmente aqueles que são alérgicos a proteínas animais.

Farmacocinética em situações clínicas especiais

A insuficiência hepática e/ou renal grave pode causar o acúmulo de heparina. O tempo pode ser um pouco maior em

pacientes com insuficiência renal, com comprometimento da função hepática, ou obesidade ou ser menor em pacientes

com embolia pulmonar, infecções ou malignidade.

4. CONTRAINDICAÇÕES

O Heptar®

(heparina sódica bovina) está contraindicado na diátese hemorrágica; nas hemorragias cerebrais; nas

coagulopatias graves; na insuficiência hepática e renal grave; na hipertensão grave; em pacientes com úlceras; em

presença de tumores malignos com permeabilidade capilar elevada do aparelho digestivo; na trombocitopenia; na

endocardite bacteriana subaguda; a pacientes que foram submetidos a intervenções cirúrgicas oculares, do cérebro, ou

da medula espinhal (alto risco de hemorragias tardias); aborto iminente e hipersensibilidade reconhecida à heparina.

RECOMENDA-SE CAUTELA QUANDO HEPARINA É UTILIZADA NO TERCEIRO TRIMESTRE DE

GESTAÇÃO E NO PUERPÉRIO.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Este medicamento é contraindicado para menores de 1 mês de vida.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Especiais precauções devem ser tomadas quando da administração de Heptar®

(heparina sódica bovina) em pacientes

que apresentem algum sinal ou queixa de hepatopatia (com hipersensibilidade à heparina) ou após intervenções do

fígado e vias biliares.

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Os pacientes que desenvolvem trombocitopenia clinicamente relevante, com eventual tendência paradoxal para

tromboses arteriais, por ocasião da administração da heparina podem receber administração de heparina convencional e

de baixo teor molecular somente após testes de agregação plaquetária in vitro. Em caso de resultado positivo, Heptar®

(heparina sódica bovina) está contraindicado. Nestes casos, se a administração de heparina for absolutamente

necessária, esta poderá ser iniciada independentemente de sua administração inicial, após a obtenção de um teste

negativo de agregação plaquetária in vitro, porém a quantidade de plaquetas deve ser monitorada.

Gestação: Categoria C.

A heparina não atravessa a placenta. Cautela é recomendada quando heparina é utilizada durante o último trimestre da

gravidez ou durante o período pós-parto devido ao aumento do risco de hemorragia materna.

Ajustes de dosagem podem ser necessários devido à expansão do volume sanguíneo nos estágios de gravidez avançada.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Os estudos de toxicologia reprodutiva realizados com animais demonstraram que heparina sódica não causa

malformações. Heptar® (heparina sódica bovina) não atravessa a barreira placentária motivo pelo qual não é esperado

efeito teratogênico em relação aos fetos humanos. Nos estudos clínicos não foram relatadas malformações, porém, ao

contrário, o tratamento com anticoagulantes durante a gestação apresentou risco aumentado de nascimentos prematuros

e de natimortos. Porém, caso a administração de heparina seja imprescindível durante a gravidez, esta poderá ser

administrada (ver item Precauções). Heptar® (heparina sódica bovina) é contraindicado em caso de aborto iminente.

Especiais precauções devem ser tomadas quando da administração de Heptar® (heparina sódica bovina) em mulheres

grávidas que apresentem algum sinal ou queixa de hepatopatia (com hipersensibilidade à heparina).

A menstruação normal não constitui contraindicação.

Tem sido relatado que pacientes sob heparinização podem desenvolver novas formações trombóticas em associação

com a trombocitopenia, resultante de uma agregação plaquetária irreversível induzida pela heparina, conhecida por

“Síndrome do Trombo Branco”. Este processo pode acarretar complicações tromboembólicas graves. Desta forma, a

administração de heparina deverá ser imediatamente descontinuada se o paciente desenvolver novo quadro de trombose

associado com trombocitopenia. Se a continuação da heparinoterapia for essencial, a administração de uma diferente

fonte de heparina poderá ser iniciada após a comprovação in vitro do teste de agregação plaquetária. A contagem de

plaquetas, entretanto, deverá ser monitorada.

Lactação

Heptar® (heparina sódica sódica) não foi estudado durante o período de lactação. No entanto dados da literatura

informam que heparina não é excretada no leite materno. O alto peso molecular previne sua passagem para o leite

materno. A heparina não é absorvida pelo trato gastrintestinal.

Pacientes idosos

Para pacientes com idade ≥ 65 anos devem ser seguidas as mesmas recomendações de pacientes adultos.

Pacientes pediátricos

O produto contém álcool benzílico como conservante, podendo causar toxicidade fatal a neonatos, em concentrações

maiores de 100 mg/kg/dia (Síndrome de Gasping), sendo recomendável o uso de heparina isenta de conservantes, neste

grupo de pacientes em específico (0 a 28 dias de vida).

Pacientes diabéticos ou com insuficiência hepática e/ou renal

A insuficiência hepática e/ou renal grave pode causar o acúmulo de heparina. (ver item Farmacocinética).

Pode ocorrer hipercalcemia em pacientes diabéticos e/ou com insuficiência renal. (ver Reações adversas)

Em pacientes com insuficiência funcional renal, hepática ou da coagulação, o tratamento com Heptar® (heparina sódica

bovina) deve ser instituído levando-se em consideração as provas de coagulação.

Entretanto, o Heptar® (heparina sódica bovina) está contraindicado em pacientes com insuficiência hepática e renal

grave. (ver Contraindicações).

Heptar® contem heparina sódica de origem bovina, e por esta razão possui algumas características diferentes das

heparinas sódicas de origem suína. A principal delas é a diferente potência. Desta forma, é necessária atenção especial à

dosagem. A posologia deve ser estabelecida com base nos resultados das provas de tempo de coagulação (trombina,

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Pode ocorrer aumento de potência mediante o uso concomitante de salicilatos, anti-inflamatórios não esteróides

(AINEs), anticoagulantes orais, antagonistas de vitamina K, dextranos, dipiridamol, corticosteróides ou di-

hidroergotamina, ou outros medicamentos que atuem na coagulação e agregação plaquetária, como, por exemplo, a

ticlopidina. Em tratamento prolongado evitar o uso com corticóides.

A diminuição do efeito da heparina pode ocorrer em casos de administração concomitante de antihistamínicos,

digitálicos, tetraciclinas e em relação aos abusos de administração de nitroglicerina como também de nicotina.

Recomenda-se preparar Heptar® (heparina sódica bovina) com as seguintes soluções para infusão: glicose a 5% e a

10%, cloreto de sódio a 0,9%, e solução de Ringer. Se possível, não misturar Heptar® (heparina sódica bovina) com

outras substâncias medicamentosas. O uso de Heptar® pode ocasionar aumento transitório de transaminases hepáticas

(AST, ALT), hipercalcemia e trombocitopenia. A elevação do cálcio sérico pode estar mais relacionada ao uso crônico

da heparina.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar a temperatura ambiente entre 15ºC e 30ºC. Proteger da luz.

O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Depois de preparada, a solução de infusão pode ser utilizada em 24 horas.

A solução contida nos frascos-ampola de Heptar®

(heparina sódica bovina) é incolor a levemente amarelada, isenta de

partículas estranhas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo correto do preparo, manuseio e aplicação:

Recomenda-se preparar Heptar®

(heparina sódica bovina) com as seguintes soluções para infusão: glicose a 5% e a

10%, cloreto de sódio a 0,9%, e solução de Ringer. Se possível, não misturar Heptar®

(heparina sódica) com outras

substâncias medicamentosas.

Diluição

Após preparo, manter temperatura ambiente entre 15ºC e 30ºC e protegido da luz por 24 horas.

Quando administrado por infusão recomenda-se verter o recipiente que contém a solução diluída, com freqüência, para

homogeneizar a infusão.

Vias de administração:

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Heptar®

(heparina sódica bovina) é recomendado para uso intravenoso (em injeções diretas ou em infusão).

POSOLOGIA

A posologia de Heptar®

(heparina sódica bovina) deve sempre ser ajustada e titulada às circunstâncias especiais de cada

paciente (tipo e evolução da patologia, peso corpóreo, idade do paciente e efeitos secundários, etc). É necessária atenção

especial à dosagem, pois com uma posologia demasiadamente baixa o processo trombótico pode continuar a progredir

com o risco de uma embolia grave. A posologia deve ser estabelecida com base nos resultados das provas de tempo de

coagulação (trombina, tromboplastina e de tromboplastina ativada) que permitem também determinar a hora da próxima

dose de heparina, quando esta for administrada por via intravenosa e de forma repetida, ou segundo um esquema

posológico. A experiência clínica demonstrou que a posologia de heparina pode variar, segundo as indicações. Em

pacientes com insuficiência funcional renal, o tratamento com Heptar®

(heparina sódica bovina) deve ser instituído

levando-se em consideração as provas de tempo de coagulação (TCA).

Hemodiálise

A dose de Heptar®

(heparina sódica) varia largamente, pois depende dos resultados dos testes de coagulação, do peso

corpóreo, do volume de circulação extracorpóreo. No início da sessão de hemodiálise os pacientes geralmente recebem

uma dose de ataque de heparina, seguida de infusão contínua via a linha de acesso para o circuito extracorpóreo até

aproximadamente 1 hora antes do término da diálise. Um estudo demonstrou que a dose de 150UI/kg demonstrou

efetividade clínica e segurança nos pacientes submetidos à hemodiálise.

Controle do tratamento pela heparina

É prudente que se monitore o tratamento com Heptar®

(heparina sódica bovina), quando usada de forma terapêutica

(plena). Recomenda-se medição de TTPA (Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada) a cada 6 horas após início da

terapia com Heptar®

(heparina sódica bovina) até estabilização e depois uma vez ao dia, preferencialmente no mesmo

horário. Recomenda-se ainda realização de coagulograma, hematócrito e pesquisa de sangue oculto nas fezes,

periodicamente, durante a terapia com Heptar®

(heparina sódica bovina). A princípio não há necessidade de controle

laboratorial durante uso profilático de Heptar®

(heparina sódica bovina), ficando a critério médico a solicitação de

exames laboratoriais de controle nesses casos.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Frequente

(≥ 1/100)

Eritema, hematoma subcutâneo, irritação e úlcera no local da aplicação da injeção, trombocitopenia induzida pela

heparina, dor de cabeça leve a moderada.

Pouco frequente

(≥ 1/1000 e < 1/100)

Hematúria, alopecia, hipersensibilidade.

Raro

(<1/1000)

Fenômenos tromboembólicos (Síndrome do Trombo Branco), anafilaxia, fenômenos hemorrágicos graves, priaprismo,

elevação de transaminases, hipercalcemia, osteoporose.

A tolerabilidade geral e local ao Heptar® (heparina sódica bovina) é geralmente adequada. Ocasionalmente, podem

ocorrer hemorragias durante o tratamento com heparina, por exemplo, hematúria, hematomas subcutâneos nos pontos

de injeção ou dependendo da extensão podem ocorrer, às vezes, lesões. Por este motivo, antes de cada injeção de

Heptar® (heparina sódica) é preciso pesquisar cuidadosamente o eventual aparecimento de sangramentos na região da

cirurgia, ao nível das lojas renais e no local de aplicação, bem como a presença de hematomas nos pontos de pressão

(região glútea, costas). Para evitar hemorragias, não se recomenda administrar injeções IM durante o tratamento

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anticoagulante. Em compensação não há objeções a outras medicações por administração subcutânea e ainda menos por

via intravenosa. Sangramentos insignificantes, em especial pequenos hematomas, não constituem motivo obrigatório de

interrupção do tratamento com heparina. Conforme o caso pode-se admitir a redução da dose. Diante de hemorragias

moderadas, recomenda-se cessar a administração da heparina e esperar a remissão do efeito. Em casos excepcionais,

suspende-se o tratamento e neutraliza-se o efeito da heparina ainda circulante pela administração do cloridrato de

protamina. (ver item Superdose)

Em casos muito raros observaram-se reações de hipersensibilidade (eritema, asma brônquica, febre medicamentosa,

colapso, espasmos vasculares) devidas provavelmente à natureza macromolecular da heparina. Quando se suspeita de

hipersensibilidade ao medicamento, pode-se administrar uma pequena quantidade antes de injetar a primeira dose.

A alopecia que pode surgir depois do tratamento pela heparina é transitória e espontaneamente reversível.

Algumas vezes observou-se uma diminuição transitória do número de plaquetas, mas sem importância para a

hemostasia.

Em raras ocasiões observou-se trombocitopenias importantes ao fim de uma a três semanas de tratamento com

tendência paradoxal a tromboses arteriais. Neste caso, o tratamento com heparina deve ser imediatamente

interrompido. Com a suspensão do tratamento o número de plaquetas retorna à normalidade. Em casos raros,

trombocitopenia clinicamente significativa associada com trombose (a chamada “síndrome do trombo branco”), com

complicações tromboembólicas graves podem ocorrer 1-3 semanas após o início do tratamento (ver “Precauções e

advertências”). Se eventualmente ocorrer tal complicação, a heparina deverá ser interrompida imediatamente. A terapia

trombolítica deve ser considerada.

Após tratamento de vários meses com heparina observaram-se casos isolados de osteoporose. Também em casos raros

foi observado aumento temporário das transaminases.

Pode ocorrer hipercalcemia em pacientes diabéticos e/ou com insuficiência renal.

Em casos mais raros, foi relatado priaprismo decorrente da administração de Heptar® (heparina sódica bovina).

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,

disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou

Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.