O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Quais Os Males Que Este Herceptin Pode Me Causar?

Encontre respostas para as perguntas que as pessoas buscam de quais os males que este medicamento Herceptin pode me causar?

Assim como os medicamentos antitumorais de modo geral, Herceptin

pode causar reações indesejáveis.

As seguintes categorias de frequência foram utilizadas: muito comum (≥ 1/10), comum (≥ 1/100 a < 1/10), incomum (≥

1/1.000 a < 1/100), rara (≥ 1/10.000 a < 1/1.000), muito rara (< 1/10.000), não conhecida (não pode ser estimada com

base nos dados disponíveis). Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas são apresentadas em ordem

decrescente de gravidade.

Lista de reações adversas

A tabela a seguir apresenta as reações adversas que foram relatadas em associação com o uso de Herceptin®

isolado ou

em combinação com quimioterapia em estudos clínicos. Todos os termos incluídos são baseados na maior porcentagem

observada nos estudos clínicos.

Tendo em vista que Herceptin®

é comumente utilizado com outros agentes quimioterápicos e radioterapia, geralmente é

difícil de confirmar a relação causal dos eventos adversos para um fármaco/radioterapia em particular.

Tabela 1 Reações adversas ao medicamento

Classe do sistema orgânico Reação adversa* Frequência

Infecções e infestações Nasofaringite Muito comum

Infecção Muito comum

Influenza (gripe) Comum

5

Faringite Comum

Sinusite Comum

Rinite Comum

Infecção do trato respiratório superior Comum

Infecção do trato urinário Comum

Distúrbios dos sistemas

sanguíneo e linfático

Anemia Muito comum

Trombocitopenia (redução das plaquetas, que

auxiliam na coagulação do sangue)

Muito comum

Neutropenia febril Muito comum

Redução da contagem de células brancas

sanguíneas / leucopenia

Neutropenia (redução de um dos tipos de

glóbulos brancos, responsável pela defesa de

infecções)

Comum

Distúrbios do sistema imune Hipersensibilidade (reações alérgicas) Comum

Distúrbios metabólicos e

nutricionais

Redução de peso Muito comum

Aumento de peso Muito comum

Redução do apetite Muito comum

Distúrbios psiquiátricos Insônia Muito comum

Depressão Comum

Ansiedade Comum

Distúrbios do sistema nervoso Tontura Muito comum

Dor de cabeça Muito comum

Parestesia (sensibilidade alterada de uma região do

corpo, geralmente com formigamento ou

dormência)

Hipoestesia (perda ou diminuição de

sensibilidade em determinada região do corpo)

Disgeusia (alteração do paladar) Muito comum

Hipertonia (aumento da rigidez muscular) Comum

Neuropatia periférica (lesão nervosa periférica) Comum

Sonolência Comum

Distúrbios oculares Lacrimejamento (aumento) Muito comum

Conjuntivite Muito comum

Distúrbios cardíacos Diminuição da fração de ejeção (quantidade de

sangue que o coração consegue enviar para a

circulação)

+

Insuficiência cardíaca (congestiva)

(insuficiência do coração com acúmulo de

líquido)

6

Cardiomiopatia (alteração do músculo cardíaco) Comum

+1

Taquiarritmia supraventricular (arritmia do

coração com batimentos muito rápidos)

1

Palpitação Comum

Distúrbios vasculares Linfedema (inchaço provocado pelo acúmulo de

um líquido denominado linfa)

Fogachos Muito comum

Pressão baixa Comum

Pressão alta Comum

Vasodilatação Comum

Distúrbios respiratórios, torácicos

e do mediastino

Falta de ar Muito comum

Epistaxe (sangramento nasal) Muito comum

Dor orofaríngea (dor na garganta) Muito comum

Tosse Muito comum

Rinorreia (coriza) Muito comum

Asma Comum

Distúrbio pulmonar Comum

Efusão pleural (acúmulo de líquido entre as duas

camadas da pleura, popularmente chamado de

“água no pulmão”)

Pneumonia Comum

Pneumonite (inflamação pulmonar) Incomum

Chiado Incomum

Distúrbios gastrintestinais Diarreia Muito comum

Vômito Muito comum

Náusea Muito comum

Dor abdominal Muito comum

Dificuldade de digestão Muito comum

Constipação Muito comum

Estomatite (inflamação da cavidade bucal) Muito comum

Pancreatite (inflamação do pâncreas) Incomum

Distúrbios de pele e de tecido

subcutâneo

Eritema (coloração avermelhada da pele) Muito comum

Erupção cutânea Muito comum

Redução parcial ou total de pelos ou cabelos em

uma determinada área de pele

Síndrome da eritrodisestesia palmo-plantar Muito comum

Alterações nas unhas Muito comum

Acne Comum

7

Dermatite Comum

Pele seca Comum

Sudorese Comum

Rash maculopapular (manchas vermelhas na

pele em grande parte do corpo)

Coceira Comum

Onicólise (descolamento das unhas) Comum

Urticária Incomum

Distúrbios musculoesqueléticos e

do tecido conjuntivo

Dor nas articulações Muito comum

Dor muscular Muito comum

Artrite (inflamação nas articulações) Comum

Dor nas costas Comum

Dor óssea Comum

Contrações musculares involuntárias Comum

Dor no pescoço Comum

Dor nas extremidades Comum

Distúrbios gerais e condições no

local de administração

Astenia (desânimo) Muito comum

Dor torácica Muito comum

Calafrios Muito comum

Fadiga Muito comum

Sintomas semelhantes à gripe Muito comum

Reação relacionada à infusão Muito comum

Dor Muito comum

Febre Muito comum

Inchaço de mãos e pés Muito comum

Inflamação da mucosa Muito comum

Inchaço Comum

Indisposição Comum

Danos, intoxicação e

complicações de procedimentos

Toxicidade nas unhas Muito comum

Distúrbios hepatobiliares Dano hepatocelular (células do fígado) Comum

Icterícia (aumento de bilirrubinas que provoca

coloração amarelada de pele e mucosas)

Rara

Distúrbios do ouvido e do

labirinto

Surdez Incomum

* As reações adversas ao medicamento são identificadas como eventos que ocorreram com, pelo menos, 2% de diferença, quando

comparado ao braço controle em, pelo menos, um dos maiores estudos clínicos randomizados. As reações adversas ao medicamento

foram adicionadas à categoria apropriada da classe do sistema orgânico e apresentadas em uma única tabela de acordo com a maior

incidência observada em qualquer um dos maiores estudos clínicos.

8

Denota as reações adversas que foram relatadas em associação com resultado fatal.

Denota as reações adversas que são relatadas amplamente em associação com reações relacionadas com a infusão. Porcentagens

específicas para esses eventos não estão disponíveis.

Imunogenicidade

No tratamento do câncer de mama inicial na neoadjuvância-adjuvância, 8,1% (24/296) dos pacientes do braço tratado

com Herceptin

IV desenvolveram anticorpos contra trastuzumabe (independentemente da presença de anticorpos no

nível basal). Os anticorpos anti-trastuzumabe neutralizantes foram detectados em amostras pós nível basal em 2 de 24

pacientes do braço tratado com Herceptin

IV.

A relevância clínica desses anticorpos é desconhecida. Porém, a farmacocinética, a eficácia [determinada pela resposta

patológica completa (RpC)] ou a segurança (determinada pela ocorrência de reações relacionadas à infusão) de

Herceptin

IV, parecem não ser afetadas de forma desfavorável por esses anticorpos.

Reações relacionadas à infusão e hipersensibilidade

As reações relacionadas à infusão, tais como calafrios e/ou febre, dispneia, hipotensão, sibilância, broncoespasmo,

taquicardia, redução na saturação de oxigênio e insuficiência respiratória foram observadas em todos os estudos clínicos

com trastuzumabe (vide item “Advertências e Precauções”).

Pode ser difícil diferenciar, clinicamente, as reações relacionadas à infusão de reações de hipersensibilidade.

O índice de todas as reações relacionadas à infusão de todos os graus variou entre os estudos dependendo da indicação,

se trastuzumabe foi administrado em combinação com quimioterapia ou como monoterapia e a metodologia de coleta

de dados.

No câncer de mama metastático, o índice das reações relacionadas à infusão variou de 49% a 54% no braço com

trastuzumabe, em comparação com 36% a 58% no braço comparador (o qual deve incluir outra quimioterapia). Reações

graves (grau 3 ou maior) variaram de 5% a 7% no braço com trastuzumabe, em comparação com 5% a 6% no braço

comparador.

No câncer de mama inicial, o índice das reações relacionadas à infusão variou de 18% a 54% no braço com

trastuzumabe, em comparação com 6% a 50% no braço comparador (o qual deve incluir uma outra quimioterapia).

Reações graves (grau 3 ou maior) variou de 0,5% a 6% no braço com trastuzumabe, em comparação com 0,3% a 5% no

braço comparador.

No tratamento do câncer de mama inicial na neoadjuvância-adjuvância (BO22227), o índice de reações relacionadas à

infusão está de acordo com o descrito acima e foi de 37,2% no braço tratado com Herceptin

IV. Reações graves de

grau 3 relacionadas à infusão foi de 2,0% no mesmo braço durante o período de tratamento. Não houve reações

relacionadas à infusão de graus 4 ou 5.

Reações anafilactoides foram observadas em casos isolados.

Disfunção cardíaca

Insuficiência cardíaca congestiva (NYHA Classe II-IV) é uma reação adversa comum a Herceptin

e associada com

resultados fatais. Sinais e sintomas de disfunção cardíaca, tais como falta de ar, ortopneia (dificuldade respiratória

quando está na posição deitada), exacerbação da tosse, edema pulmonar, galope S3 (quando o médico na ausculta

percebe três batimentos cardíacos em vez de dois, como seria o normal) ou redução na fração de ejeção ventricular

(quantidade de sangue que o coração consegue enviar para a circulação), foram observados em pacientes tratados com

.

Câncer de mama metastático

Dependendo dos critérios utilizados para definir a insuficiência cardíaca, a incidência de sintomas nos estudos clínicos

principais, realizados em pacientes com doença metastática, variou entre 9% e 12% no grupo de pacientes tratados com

+ paclitaxel, comparado com 1% - 4% no grupo de pacientes tratados com paclitaxel isolado. Para a

monoterapia com Herceptin

o índice foi de 6% - 9%. O índice mais elevado de disfunção cardíaca foi observado em

pacientes tratados concomitantemente com Herceptin

+ antraciclina/ciclofosfamida (27%) e foi significativamente

mais elevado que o do grupo tratado somente com antraciclina/ciclofosfamida (7% - 10%). Em outro estudo com

monitoramento prospectivo da função cardíaca, a incidência de insuficiência cardíaca sintomática foi de 2,2% em

pacientes recebendo Herceptin®

e docetaxel, comparado com 0% nos pacientes recebendo docetaxel isoladamente. A

maioria dos pacientes (79%) que desenvolveram disfunção cardíaca nesses estudos apresentou melhora após receber o

tratamento padrão para insuficiência cardíaca.

9

Câncer de mama inicial (adjuvância)

Nos três estudos clínicos principais na adjuvância com a administração de trastuzumabe em combinação com

quimioterapia, a incidência de disfunção cardíaca de grau 3/4 (insuficiência cardíaca congestiva sintomática) foi similar

em pacientes que estavam recebendo somente quimioterapia e em pacientes que estavam recebendo Herceptin®

sequencialmente após um taxano (0,3 a 0,4%). O índice foi maior em pacientes que estavam recebendo Herceptin®

concomitantemente a um taxano (2,0%). Em 3 anos, o índice de eventos cardíacos em pacientes recebendo AC P

(doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por paclitaxel) + H (trastuzumabe) foi estimado em 3,2%, comparado com

0,8% em pacientes tratados com AC P. Nenhum aumento na incidência cumulativa de eventos cardíacos foi

observado em 5 anos de acompanhamento adicionais.

Em 5,5 anos, os índices de eventos cardíacos sintomáticos ou FEVE foram 1,0%, 2,3% e 1,1%, respectivamente, nos

braços de tratamento com AC D (doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por docetaxel), AC DH

(doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por docetaxel mais trastuzumabe), e DCarbH (docetaxel, carboplatina e

trastuzumabe). Para insuficiência cardíaca congestiva sintomática (NCI-CTC Grau 3-4), os índices de 5 anos foram

0,6%, 1,9% e 0,4%, respectivamente, nos braços de tratamento AC D, AC DH e DCarbH. O risco global de

desenvolvimento de eventos cardíacos sintomáticos foi baixo e similar para pacientes nos braços de tratamento com AC

D e DCarbH. Com relação aos braços de tratamento AC D e DCarbH, houve aumento do risco de

desenvolvimento de eventos cardíacos sintomáticos para pacientes do braço de tratamento AC DH, sendo discernível

por aumento contínuo no índice cumulativo de eventos cardíacos sintomáticos ou FEVE de até 2,3% em comparação

com aproximadamente 1% nos dois braços comparadores (AC D e DCarbH).

Quando Herceptin®

foi administrado após a conclusão da quimioterapia adjuvante, insuficiência cardíaca NYHA

Classe III-IV foi observada em 0,6% dos pacientes no braço que receberam Herceptin®

por um ano após mediana de

acompanhamento de 12 meses. Após a mediana de 3,6 anos de acompanhamento, a incidência de insuficiência cardíaca

congestiva grave e disfunção ventricular esquerda após a terapia com Herceptin®

permaneceu abaixo de 0,8% e 9,8%,

respectivamente.

No estudo BO16348, após uma mediana de acompanhamento de 8 anos, a incidência de insuficiência cardíaca

congestiva grave (NYHA Classe III-IV) no braço tratado com Herceptin®

por um ano, foi de 0,8%, e o índice de

disfunção ventricular esquerda assintomática e sintomática leve foi de 4,6%.

A reversibilidade da insuficiência cardíaca congestiva grave (definida como uma sequência de pelo menos dois valores

consecutivos de FEVE ≥ 50% após o evento) foi evidente em 71,4% dos pacientes tratados com Herceptin®

. A

reversibilidade da disfunção ventricular esquerda assintomática e sintomática leve foi demonstrada em 79,5% dos

pacientes. Aproximadamente 17% dos eventos relacionados à disfunção cardíaca ocorreram após a conclusão do

tratamento com Herceptin®

Na análise conjunta dos estudos NSAPB-B31 e NCCTG N9831, com uma mediana de acompanhamento de 8,1 anos

para o grupo AC→PH (doxorrubicina mais ciclofosfamida, seguido de paclitaxel mais trastuzumabe), a incidência por

paciente de um novo início de disfunção cardíaca, determinada pela FEVE, permaneceu inalterada em comparação com

a análise feita no grupo AC→PH sob mediana de acompanhamento de 2,0 anos: 18,5% dos pacientes no grupo

AC→PH com FEVE reduzida de ≥ 10% a menor que 50%. A reversibilidade da disfunção ventricular esquerda foi

reportada em 64,5% dos pacientes que apresentaram ICC sintomática no grupo AC→PH, sendo assintomática no último

acompanhamento, e 90,3% tento uma recuperação completa ou parcial da FEVE.

Câncer de mama inicial (neoadjuvância-adjuvância)

No estudo clínico pivotal MO16432, Herceptin®

foi administrado concomitantemente com quimioterapia neoadjuvante

incluindo três ciclos de doxorrubicina (dose cumulativa de 180 mg/m2

). A incidência de disfunção cardíaca sintomática

foi de até 1,7% no braço com Herceptin®

No estudo clínico pivotal BO22227, Herceptin®

incluindo quatro ciclos de epirrubicina (dose cumulativa de 300 mg/m2

); na mediana de acompanhamento de 40 meses,

a incidência de insuficiência cardíaca congestiva foi de 0% no braço tratado com Herceptin®

Câncer gástrico avançado

A maioria das reduções na fração de ejeção do ventrículo esquerdo – quantidade de sangue que sai do ventrículo

esquerdo (FEVE) observadas no estudo BO18255 foi assintomática, com exceção de um paciente no braço contendo

Herceptin®

, cuja queda da FEVE coincidiu com insuficiência cardíaca.

Toxicidade hematológica (relacionada ao sangue)

Câncer de mama

10

A toxicidade hematológica é infrequente após a administração de Herceptin

IV como monoterapia nos pacientes em

tratamento da doença metastática.

Houve aumento na toxicidade hematológica em pacientes tratados com a combinação de Herceptin

com paclitaxel,

comparados com pacientes que receberam paclitaxel isoladamente.

A toxicidade hematológica foi também aumentada em pacientes que receberam Herceptin®

e docetaxel, em

comparação com docetaxel isolado. A incidência de neutropenia febril/septicemia neutropênica (diminuição de glóbulos

brancos com febre/infecção generalizada com diminuição de glóbulos brancos) também foi aumentada em pacientes

tratados com Herceptin®

mais docetaxel.

Os eventos adversos de grau ≥ 3 mais frequentemente relatados que ocorreram com taxa de incidência de, pelo menos,

1% por tratamento clínico, os quais foram classificados sob a classe do sistema orgânico relacionada aos distúrbios do

sistema linfático e sangue, são mostrados abaixo:

Tabela 2 Eventos adversos de grau ≥ 3 frequentemente reportados nos distúrbios do sangue e do

sistema linfático

fluoropirimidina / cisplatina

(N = 290)

(% de pacientes em cada braço de

tratamento)

trastuzumabe / fluoropirimidina /

cisplatina (N = 294)

Neutropenia(redução de um

tipo de glóbulo branco do

sangue)

30% 27%

Anemia 10% 12%

Neutropenia febril (febre na

vigência de redução de um

tipo de glóbulo branco)

3% 5%

Trombocitopenia 3% 5%

A porcentagem total de pacientes que tiveram uma reação adversa (de grau ≥ 3 NCI-CTCAE versão 3.0) que tenha sido

classificada sob essa classe do sistema orgânico foi de 38% no braço FP e 40% no braço FP+H.

Em geral, não houve diferenças significativas na hematotoxicidade entre o braço de tratamento e o braço comparador.

Toxicidade hepática (relacionado ao fígado) e renal

Toxicidade hepática grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi observada em 12% dos pacientes após a

administração de Herceptin®

IV como agente único, em pacientes que receberam tratamento para a doença metastática.

Essa toxicidade foi associada com a progressão da doença no fígado em 60% dos pacientes.

Toxicidade hepática grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi menos frequentemente observada entre pacientes que

receberam Herceptin

IV e paclitaxel que entre os pacientes que receberam paclitaxel isoladamente (7% comparado

com 15%).

Nenhuma toxicidade renal grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi observada.

No estudo BO18255, não houve diferenças significativas na toxicidade hepática e renal observados entre dois braços de

tratamento.

Diarreia

Dos pacientes tratados com Herceptin

como monoterapia para tratamento da doença metastática 27% apresentaram

diarreia. Aumento na incidência de diarreia, principalmente de gravidade leve a moderada, tem sido também observado

nos pacientes que receberam Herceptin

em combinação com paclitaxel, em comparação com pacientes que receberam

paclitaxel isoladamente.

11

No estudo BO16348, 8% dos pacientes tratados com Herceptin®

apresentaram diarreia durante o primeiro ano de

No estudo BO18255, 109 pacientes (37%) que participam do braço de tratamento contendo Herceptin®

versus 80

pacientes (28%) no braço comparador tiveram algum grau de diarreia. O critério de gravidade usando NCI-CTCAE

v3.0, a porcentagem de pacientes que tiveram diarreia grau ≥ 3 foi de 4% no braço FP versus 9% no braço FP+H.

Infecção

Aumento na incidência de infecções, principalmente infecções leves do trato respiratório superior de pouca importância

clínica, ou infecção de cateter, foi observado em pacientes tratados com Herceptin

Experiência pós-comercialização

Tabela 3 Reações adversas relatadas durante a pós-comercialização

Classe do sistema orgânico Reação adversa

Distúrbios dos sistemas sanguíneo e

linfático

Redução da protrombina (substância que auxilia a coagulação sanguínea)

Trombocitopenia imune

Distúrbios do sistema imune Reações anafilactoides (reações que lembram anafilaxia, porém com

mecanismo diferente, que podem cursar com inchaços, reações cutâneas,

coceira, dificuldade para respirar, dores abdominais e choque)

Distúrbios oculares Madarose (perda ou queda dos cílios)

Distúrbios cardíacos Choque cardiogênico (pressão muito baixa, porque o coração não consegue

manter a circulação)

Taquicardia (aumento da frequência cardíaca)

Distúrbios respiratórios, torácicos e do

mediastino

Broncoespasmo (diminuição do calibre dos brônquios)

Redução na saturação de oxigênio

Insuficiência respiratória

Doença pulmonar intersticial

Infiltração pulmonar

Síndrome do desconforto respiratório agudo

Desconforto respiratório

Fibrose pulmonar (substituição do tecido pulmonar normal por cicatriz)

Hipóxia (concentração reduzida de oxigênio nos tecidos)

Inchaço na garganta

Condições renal e urinário Glomerulonefropatia (doença dos glomérulos, unidade funcional dos rins)

Insuficiência renal (problema nos rins)

Distúrbios de gravidez, puerpério e

perinatal

Hipoplasia pulmonar (pulmão pouco desenvolvido)

Hipoplasia renal (rim pouco desenvolvido)

Oligoâmnio (baixa produção de líquido amniótico)

Eventos adversos

12

A Tabela 4 indica os eventos adversos que historicamente foram relatados em pacientes que receberam Herceptin®

Tendo em vista que não há evidência de relação causal entre Herceptin®

e esses eventos, eles são considerados como

não esperados para o propósito de relatórios de segurança de Farmacovigilância.

Tabela 4 Eventos adversos

Classe do sistema orgânico Evento adverso

Infecções e infestações Celulite (inflamação das células do tecido subcutâneo)

Erisipela (um tipo de celulite)

Sepse (infecção geral do organismo)

Meningite

Bronquite

Herpes-zóster

Cistite (inflamação da bexiga)

Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático Leucemia (câncer no sangue)

Distúrbios do sistema imune Anafilaxia

Choque anafilático (reações alérgicas graves, com

dificuldade respiratória e queda brusca da pressão arterial)

Distúrbios psiquiátricos Pensamento anormal

Distúrbios do sistema nervoso Falta de coordenação motora

Paresia (disfunção ou interrupção dos movimentos de um

ou mais membros)

Distúrbio cerebrovascular (alteração do cérebro por

distúrbios vasculares)

Edema cerebral

Letargia

Coma

Distúrbios da orelha e labirinto Vertigem

Distúrbios cardíacos Efusão pericárdica (aumento excessivo da quantidade de

líquido entre as duas camadas da membrana que reveste o

coração, “água” no coração)

Bradicardia (diminuição da frequência cardíaca)

Pericardite (inflamação do pericárdio, membrana que

reveste o coração)

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino Soluço

Falta de ar ao realizar esforços

Distúrbios gastrintestinais Gastrite

Distúrbios hepatobiliares Insuficiência hepática (problema no fígado)

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo Dor muscular e nos ossos

Distúrbios renais Disúria (dor ao urinar)

Distúrbios do sistema reprodutivo e da mama Dor nas mamas

13

Distúrbios gerais e condições no local de administração Desconforto torácico

Atenção: este produto é um medicamento que possui uma nova indicação terapêutica no país e ampliação de uso,

embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado

corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

Perguntas frequentes sobre Herceptin

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