Bula do Holmes h para o Profissional

Bula do Holmes h produzido pelo laboratorio Eurofarma Laboratórios S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Holmes h
Eurofarma Laboratórios S.a. - Profissional

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BULA COMPLETA DO HOLMES H PARA O PROFISSIONAL

Holmes H (olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida)

Eurofarma Laboratórios S.A.

Comprimido revestido

20 mg + 12,5 mg; 40 mg + 12,5 mg e 40 mg + 25 mg

Essa versão não altera nenhuma anterior

Holmes_H_Bula_Profissional 4/6/2014

RDC nº 47 de 08/09/2009

Holmes H

olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida

USO ORAL

USO ADULTO

COMPRIMIDO REVESTIDO

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

APRESENTAÇÕES

Embalagens com 10 ou 30 comprimidos revestidos contendo 20 mg + 12,5 mg ou 40 mg + 12,5 mg ou 40 mg +

25 mg de Holmes H (olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida).

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido revestido de Holmes H (olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida) 20 mg + 12,5 mg

contém:

olmesartana medoxomila.............................................................................................................................20, 00 mg

hidroclorotiazida.............................................................................................................................................12,5 mg

Excipientes*..........................................................................................................................................1 comprimido

*Excipientes: lactose, celulose microcristalina, hiprolose, hipromelose, estearato de magnésio, macrogol, álcool

polivinílico, dióxido de silício, copovidona, caulim, laurilsulfato de sódio, dióxido de titânio, óxido férrico

amarelo, óxido férrico vermelho.

Cada comprimido revestido de Holmes H (olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida) 40 mg + 12,5 mg

olmesartana medoxomila........................................................................................................................... 40, 00 mg

hidroclorotiazida............................................................................................................................................12,5 mg

* Excipientes: lactose, celulose microcristalina, hiprolose, hipromelose, estearato de magnésio, macrogol, álcool

Cada comprimido revestido de Holmes H (olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida) 40 mg + 25 mg

hidroclorotiazida..........................................................................................................................................25,00 mg

Contém lactose.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÃO

Holmes H (olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida) é indicado para o tratamento da hipertensão arterial

essencial (primária). Essa associação em dose fixa não é indicada para o tratamento inicial.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

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RDC nº 47 de 08/09/2009

Num estudo matricial a eficácia de olmesartana medoxomila associada à hidroclorotiazida (OM/HCT) foi

avaliada em 502 pacientes com hipertensão (PA diastólica casual média entre 100 e 115 mm Hg). Foram

utilizadas as doses de OM/HCT respectivamente de 20 mg ou 40 mg e/ou 12,5 mg ou 25 mg e placebo. As

reduções observadas na PA diastólica casuais foram de -8,2 mm Hg no placebo, -16,4 mm Hg na dose de 20/12,5

mg, -17,3 mm Hg na dose de 40/12,5 mg e de -21,9 mm Hg na dose máxima de 40/25 mg. As reduções na PA

sistólica nas mesmas doses citadas anteriormente foram respectivamente: -3,3 mm Hg, -20,1 mm Hg, -20,6 mm

Hg e -26,8 mm Hg. Nesse mesmo estudo o tratamento dos grupos com OM em monoterapia confirmou os dados

de estudos anteriores, ou seja, reduções de PAD (pressão arterial diastólica) de -13,8 mm Hg e PAS (pressão

arterial sistólica) -15,5 mm Hg (OM 20 mg/dia) e PAD de -14,6 mm Hg e PAS -16,0 mm Hg (OM 40 mg/dia).

Em outro estudo de desenho aberto, não comparativo, de escalonamento de dose (total de 24 semanas) testou-se

a eficácia da olmesartana medoxomila em monoterapia (20 mg e 40 mg), associada à hidroclorotiazida (12,5 mg

e 25 mg) e com adição de besilato de anlodipino à associação OM/HCT (5 mg e 10 mg). A cada quatro semanas

os pacientes que não alcançaram a meta de PA ≤ 130/85 mm Hg passaram para a fase seguinte. Ao final das oito

semanas de monoterapia, observou-se uma redução de -10,7 e -17,7 mm Hg na PAD e PAS, respectivamente. Na

fase de terapia combinada, a redução na PAD foi de -16,1 mm Hg e na PAS de -29,3 mm Hg. Após a adição de

anlodipino, observou-se uma maior redução na PAD de -18,2 mm Hg e na PAS de -33,7 mm Hg. Nesse mesmo

estudo, avaliou-se o alcance das metas de PA em dois grupos distintos de pacientes pela classificação da JNC

VI-E.U.A: estágio I=PAS entre 140-159 mm Hg ou PAD 90-99 mm Hg e estágio II = PAS ≥ 160 mm Hg ou

PAD ≥ 100 mm Hg. No estágio I, 89% e no estágio 2, 54% dos pacientes alcançaram a meta rigorosa (PA ≤

130/85 mm Hg) após 16 semanas de tratamento, ou seja, partindo da monoterapia com OM 20 mg até a

associação OM/HCT 40/25 mg. A mesma análise para a meta de PA≤ 140/90 mm Hg mostrou, respectivamente,

o alcance por 94% e 75% dos pacientes. Em estudos de longo prazo por até dois anos, o efeito redutor da pressão

arterial da associação foi mantido. O efeito anti-hipertensivo foi independente da idade ou sexo e a resposta

global à combinação foi semelhante para pacientes negros e não negros. Não foram observadas mudanças

significativas na frequência cardíaca com o tratamento em combinação no estudo controlado por placebo.

O aparecimento do efeito anti-hipertensivo ocorreu em uma semana e foi máximo após quatro semanas.

Após administração oral de hidroclorotiazida, o aumento de diurese ocorreu nas primeiras duas horas e foi

máximo em aproximadamente quatro horas. A duração da ação diurética foi de seis a 12 horas.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

Olmesartana medoxomila: é um pró-fármaco que, durante a absorção pelo trato gastrintestinal, é convertido

por hidrólise em olmesartana, o composto biologicamente ativo. É um bloqueador seletivo do receptor de

angiotensina II do subtipo AT1.

A angiotensina II é formada a partir da angiotensina I em uma reação catalisada pela enzima conversora da

angiotensina (ECA, cininase II). A angiotensina II é o principal agente pressórico do sistema renina-

angiotensina-aldosterona, com efeitos que incluem vasoconstrição, estimulação da síntese e liberação de

aldosterona, estimulação cardíaca e reabsorção renal de sódio. A olmesartana liga-se de forma competitiva e

seletiva ao receptor AT1 e impede os efeitos vasoconstritores da angiotensina II, bloqueando seletivamente sua

ligação ao receptor AT1 no músculo liso vascular. Sua ação é independente da via de síntese da angiotensina II.

O bloqueio do receptor AT1 de angiotensina II inibe o feedback negativo regulador sobre a secreção de renina,

entretanto, o aumento resultante na atividade de renina plasmática e nos níveis de angiotensina II circulante não

suprime o efeito da olmesartana sobre a pressão arterial.

Não é esperado o aparecimento de tosse devido à alteração da resposta à bradicinina pelo fato de a olmesartana

medoxomila não inibir a ECA.

Receptores AT2 também são encontrados em outros tecidos, mas se desconhece a sua associação com a

homeostasia cardiovascular. A olmesartana tem uma afinidade 12.500 vezes superior ao receptor AT1 quando

comparada ao receptor AT2.

Doses de 2,5 a 40 mg de olmesartana medoxomila inibem o efeito pressórico da infusão de angiotensina I. A

duração do efeito inibitório está relacionada com a dose. Com doses de olmesartana medoxomila maiores que 40

mg obtêm-se mais de 90% de inibição em 24 horas.

As concentrações plasmáticas de angiotensina I, angiotensina II e a atividade de renina plasmática aumentaram

após a administração única e repetida de olmesartana medoxomila a indivíduos sadios e pacientes hipertensos. A

administração repetida de até 80 mg de olmesartana medoxomila teve influência mínima sobre os níveis de

aldosterona e nenhum efeito sobre o potássio sérico.

Hidroclorotiazida: é um diurético tiazídico, que atua nos mecanismos de reabsorção de eletrólitos nos túbulos

renais, aumentando diretamente a excreção de sódio e cloreto em quantidades aproximadamente equivalentes.

Indiretamente, a ação diurética da hidroclorotiazida reduz o volume do plasma, com consequente aumento na

atividade da renina plasmática, na secreção de aldosterona, na perda urinária de potássio e bicarbonato e redução

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do potássio sérico. A ativação do sistema renina-aldosterona é mediada pela angiotensina II e, portanto, a

coadministração de um antagonista do receptor de angiotensina II tende a reverter a perda de potássio associada

a esses diuréticos. O mecanismo da ação anti-hipertensiva dos diuréticos tiazídicos não é totalmente conhecido.

A combinação de olmesartana medoxomila e hidroclorotiazida resulta em efeito anti-hipertensivo aditivo que

aumenta em função da dose. A interrupção da terapia com olmesartana medoxomila isolada ou associada com

hidroclorotiazida não resultou em efeito rebote.

Farmacocinética

Absorção, distribuição, metabolismo e excreção

Olmesartana medoxomila: olmesartana medoxomila é rápida e completamente bioativada por hidrólise do éster

para olmesartana durante a absorção pelo trato gastrintestinal. A olmesartana parece ser eliminada de maneira

bifásica, com uma meia-vida de eliminação de 6-15 horas. A farmacocinética da olmesartana é linear após doses

orais únicas e doses orais múltiplas maiores que as doses terapêuticas. Os níveis no estado de equilíbrio são

atingidos após as primeiras doses e não ocorre nenhum acúmulo no plasma com a administração única diária.

Após a administração, a biodisponibilidade absoluta é de aproximadamente 26%. A concentração plasmática

máxima (Cmax) após administração oral é atingida após aproximadamente 2 horas. Os alimentos não afetam a sua

biodisponibilidade.

Após a rápida e completa conversão da olmesartana medoxomila em olmesartana durante a absorção não há

aparentemente nenhum metabolismo adicional da olmesartana. O clearance plasmático total é de 1,3 L/h, com

um clearance renal de 0,5-0,7 L/h. Aproximadamente de 30% a 50% da dose absorvida é recuperada na urina,

enquanto o restante é eliminado nas fezes, por intermédio da bile.

O volume de distribuição da olmesartana é de 16 a 29 litros. A olmesartana possui alta ligação a proteínas

plasmáticas (99%) e não penetra nas hemácias. A ligação proteica é constante mesmo com concentrações

plasmáticas de olmesartana muito acima da faixa atingida com as doses recomendadas.

Estudos em ratos mostraram que a olmesartana atravessa a barreira hematoencefálica em quantidade mínima, e

alcança o feto através da barreira placentária. É detectada no leite materno em níveis baixos.

Hidroclorotiazida: a concentração máxima de hidroclorotiazida é atingida após 1,5-2 horas de sua administração

oral em associação à olmesartana medoxomila. A ligação de hidroclorotiazida às proteínas plasmáticas é de 68%,

e seu volume aparente de distribuição é de 0,83-1,14 L/kg. Quando os níveis plasmáticos de hidroclorotiazida

foram acompanhados por, no mínimo, 24 horas, a meia-vida variou entre 5,6 e 14,8 horas. Não é metabolizada,

mas é eliminada rapidamente pelo rim. No mínimo, 60% da dose oral é eliminada em estado inalterado dentro de

48 horas. O clearance renal está entre 250-300 m L/min e a meia-vida de eliminação é de 10-15 horas. Cruza a

barreira placentária, mas não a hematoencefálica, e é excretada no leite materno.

A administração concomitante de olmesartana medoxomila e hidroclorotiazida não resultou em alterações

clinicamente significantes na farmacocinética das duas substâncias em indivíduos saudáveis.

Populações especiais

Pediatria: a farmacocinética da olmesartana não foi investigada em menores de 18 anos.

Geriatria: a farmacocinética da olmesartana foi estudada em idosos com 65 anos ou mais. Em geral, as

concentrações plasmáticas máximas foram similares entre os adultos jovens e os idosos, sendo que nestes foi

observado um pequeno acúmulo com a administração de doses repetidas (a ASC foi 33% maior em pacientes

idosos, correspondendo a aproximadamente 30% de redução no clearance renal).

Sexo: foram observadas diferenças mínimas na farmacocinética da olmesartana nas mulheres em comparação

aos homens. A ASC e a Cmax foram de 10 a 15% maiores em mulheres do que em homens.

Insuficiência renal: em pacientes com insuficiência renal, as concentrações séricas de olmesartana mostraram-

se elevadas quando comparadas a indivíduos com função renal normal. Em pacientes com insuficiência renal

grave (clearance de creatinina < 20 ml/min), a ASC foi aproximadamente triplicada após doses repetidas. A

farmacocinética da olmesartana em pacientes sob hemodiálise ainda não foi estudada.

Insuficiência hepática: um aumento de aproximadamente 48% na ASC0-∞ foi observado em pacientes com

insuficiência hepática moderada em comparação com controles saudáveis e, em comparação com os controles

equivalentes, foi observado um aumento na ASC de cerca de 60%.

Pacientes utilizando sequestradores de ácidos biliares: A administração concomitante de 40 mg de

olmesartana medoxomila e 3750mg de colesevelam em pacientes saudáveis resultou em 28% de redução do Cmax

e 39% de redução da AUC da olmesartana. Efeitos mais brandos, 4% e 15% de redução em Cmax e AUC

respetivamente, foi observado quando a olmesartana é administrada 4 horas antes do colesevelam.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Holmes H (olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida) é contraindicado nos seguintes casos: em

pacientes hipersensíveis aos componentes da fórmula ou a outros medicamentos derivados da

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sulfonamida; durante a gestação; em pacientes com insuficiência renal grave (clearance de creatinina

menor que 30 ml/min) ou com anúria.

A coadministração de Holmes H (olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida) e alisquireno é

contraindicada em pacientes com diabetes (ver INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).

Categoria de risco na gravidez: C (primeiro trimestre)

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-

dentista.

Categoria de risco na gravidez: D (segundo e terceiros trimestres)

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe

imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Hipotensão em pacientes com depleção de volume ou de sal: em pacientes cujo sistema renina-

angiotensina esteja ativado, como aqueles com depleção de volume e/ou sal (ex: pacientes em tratamento

com doses altas de diuréticos), pode ocorrer hipotensão sintomática após o início do tratamento com

Holmes H (olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida).

Função renal diminuída: em pacientes cuja função renal possa depender da atividade desse sistema (por

exemplo, ICC), o tratamento com inibidores da ECA e bloqueadores dos receptores de angiotensina é

associado com azotemia, oligúria ou, raramente, com insuficiência renal aguda.

Há um risco elevado de insuficiência renal quando pacientes com estenose unilateral ou bilateral de

artéria renal são tratados com medicamentos que afetam o sistema renina-angiotensina.

Os diuréticos tiazídicos são contraindicados a pacientes com doença renal grave. Em pacientes com

doença renal, pode-se precipitar a azotemia.

Insuficiência hepática: os diuréticos tiazídicos devem ser usados com cuidado em pacientes com função

hepática prejudicada ou doença hepática progressiva, visto que pequenas alterações no equilíbrio

hidroeletrolítico podem precipitar coma hepático.

Reações de hipersensibilidade: pacientes com histórico de alergia ou bronquite asmática são mais

propensos a apresentar reações de hipersensibilidade a hidroclorotiazida, no entanto, essas reações

também podem ocorrer em pacientes sem tal histórico.

Lúpus eritematoso sistêmico: os diuréticos tiazídicos podem exacerbar ou ativar a manifestação do lúpus

eritematoso.

Lítio: não se recomenda o uso concomitante de lítio e diuréticos.

Efeitos metabólicos e endócrinos: pode ocorrer hiperglicemia com o uso de diuréticos tiazídicos. Em

diabéticos, pode ser necessário um ajuste na dose de insulina ou dos hipoglicemiantes orais. Diabetes

melito latente pode se manifestar durante a terapia com diuréticos tiazídicos.

Também pode ocorrer aumento nos níveis de colesterol e triglicérides com o tratamento.

O tratamento com diuréticos tiazídicos pode precipitar a ocorrência de hiperuricemia ou crises de gota em

alguns pacientes.

Desequilíbrio eletrolítico: todos os pacientes em tratamento com diuréticos devem realizar, em intervalos

adequados, determinações dos eletrólitos séricos.

Os diuréticos tiazídicos, incluindo a hidroclorotiazida, podem provocar desequilíbrio hidroeletrolítico

incluindo hipopotassemia, hiponatremia e alcalose hipoclorêmica. Os sinais e sintomas de desequilíbrio

hidroeletrolítico, consistem em boca seca, sede, fraqueza, letargia, sonolência, inquietação, dores

musculares ou câimbras, fadiga muscular, hipotensão, oligúria, taquicardia e distúrbios gastrintestinais

como náuseas e vômitos.

Geralmente, a hipocloremia é moderada, não sendo necessário nenhum tratamento de suporte.

Demonstrou-se que os diuréticos tiazídicos aumentam a excreção urinária de magnésio, resultando em

hipomagnesemia, e que podem reduzir a excreção urinária de cálcio, além de provocar elevação discreta e

inconstante do cálcio sérico, sem alteração prévia da calcemia. A hipercalcemia significativa pode ser

evidência de hiperparatireoidismo. O uso de tiazídicos deve ser interrompido antes da dosagem dos

hormônios da paratireoide.

Pode ocorrer hipopotassemia com o uso de diuréticos tiazídicos, especialmente em pacientes com cirrose

hepática, diurese excessiva, que estejam recebendo reposição inadequada de eletrólitos e em pacientes que

estejam em terapia concomitante com corticosteroides ou hormônio adrenocorticotrófico (ACTH).

Morbidade e mortalidade fetal/neonatal: os medicamentos que agem diretamente sobre o sistema renina-

angiotensina-aldosterona podem causar morbidade e morte fetal e neonatal quando administrados a

gestantes, assim como os diuréticos tiazídicos. Os diuréticos tiazídicos atravessam a barreira placentária e

aparecem no cordão umbilical. Podem causar distúrbios eletrolíticos e, possivelmente, outros efeitos

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observados em adultos. Casos de trombocitopenia neonatal e icterícia fetal ou neonatal foram relatados

com o uso de diuréticos tiazídicos em mulheres grávidas.

Não foram observados efeitos teratogênicos quando o olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida foi

administrado a camundongos e ratas prenhes, mas evidenciou-se toxicidade fetal pela redução de peso dos

fetos após a administração de olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida a ratas prenhes.

Lactantes: a olmesartana é secretada em concentração baixa no leite de ratas lactantes, mas não se sabe se

é excretada no leite humano. Os diuréticos tiazídicos aparecem no leite humano. Devido ao potencial para

eventos adversos sobre o lactente, cabe ao médico decidir entre interromper a amamentação ou

interromper o uso de Holmes H (olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida), levando em conta a

importância do medicamento para a mãe.

Enteropatia semelhante à doença celíaca: Foi reportada diarreia crônica severa em pacientes tomando

olmesartana medoxomila meses ou anos após o início do tratamento. Biopsias intestinais de pacientes

frequentemente revelam atrofia das vilosidades. Se o paciente apresentar esses sintomas durante o

tratamento com olmesartana medoxomila considere descontinuar o tratamento em casos em que nenhuma

outra etiologia é identificada.

Carcinogênese, mutagênese, diminuição da fertilidade

Olmesartana medoxomila-hidroclorotiazida: não foram realizados estudos de carcinogenicidade com

olmesartana medoxomila associada à hidroclorotiazida visto que as duas substâncias isoladas não

apresentaram evidências de efeitos carcinogênicos relevantes.

A associação de olmesartana medoxomila e hidroclorotiazida, na proporção de 20:12,5, foi negativa no

teste de mutação reversa de microssomo de mamífero/Salmonella-Escherichia coli até a concentração de

placa máxima recomendada para os ensaios-padrão. As substâncias também foram testadas

individualmente e em proporções de combinação de 40:12,5, 20:12,5 e 10:12,5, quanto à atividade

clastogênica no ensaio de aberração cromossômica em pulmão de hamster chinês in vivo. Foi observada

uma resposta positiva para cada componente e proporção de combinação. Entretanto, não foi detectado

nenhum sinergismo na atividade clastogênica entre ambos os medicamentos em qualquer proporção. A

combinação de olmesartana medoxomila e hidroclorotiazida (20:12,5), administrada por via oral, teve

teste negativo no ensaio de micronúcleo de eritrócito de medula espinhal de camundongo in vivo, em doses

de 1935 mg/kg de olmesartana medoxomila e 1209 mg/kg de hidroclorotiazida.

Não foram realizados estudos de redução da fertilidade com olmesartana medoxomila combinada à

hidroclorotiazida, pois os estudos demonstraram que os dois fármacos isolados não afetam a fertilidade

em roedores.

Uso em crianças e idosos

Não foram estabelecidas a segurança nem a eficácia em crianças.

Do número total de pacientes em todos os estudos clínicos de hipertensão com a associação, 18,3% tinham

65 anos ou mais. Não foram observadas diferenças na eficácia nem na segurança entre os idosos e os mais

jovens, porém, não pode ser descartada a maior sensibilidade de alguns indivíduos mais idosos.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Gerais: o uso concomitante de Holmes H (olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida) com outros

medicamentos anti-hipertensivos pode resultar em efeito aditivo ou potencialização.

Olmesartana medoxomila: não foram relatadas interações medicamentosas significativas em estudos nos quais

a olmesartana medoxomila foi coadministrada com digoxina ou varfarina em voluntários saudáveis. A

biodisponibilidade da olmesartana não foi significativamente alterada pela coadministração de antiácidos

(hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio). A olmesartana medoxomila não é metabolizada pelo sistema

do citocromo P450, portanto, não são esperadas interações com medicamentos que inibem, induzem ou são

metabolizados por essas enzimas.

- Alisquireno: não coadministrar o alisquireno com olmesartana medoxomila em pacientes diabéticos. O uso

concomitante foi associado a um aumento no risco de hipotensão, hipercalemia, e alterações na função renal

(incluindo insuficiência renal aguda).

- Anti-inflamatórios não esteroidais(AINES): bloqueadores do receptor de angiotensina II(BRA) podem agir

sinergicamente com AINES e reduzir a filtração glomerular. O uso concomitante desses medicamentos pode

levar a um maior risco de piora da função renal. Adicionalmente , o efeito anti-hipertensivo dos BRAs, incluindo

a olmesartana, pode ser atenuado pelos AINES, inclusive inibidores seletivos da COX-2.

- Colesevelam: uso concomitante com o sequestrador do ácidos biliares, colesevelam reduz a exposição

sistêmica e concentração de pico plasmático da olmesartana.

A administração de olmesartana por no mínimo 4 horas antes do colesevelam reduz a interação medicamentosa.

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Hidroclorotiazida: quando administrados simultaneamente, os fármacos abaixo podem interagir com os

diuréticos tiazídicos:

álcool, barbituratos ou narcóticos - pode ocorrer potencialização da hipotensão ortostática;

medicamentos antidiabéticos (agentes orais e insulina) - pode ser necessário o ajuste de dose do medicamento

antidiabético;

resinas (colestiramina e colestipol) - a absorção da hidroclorotiazida é prejudicada na presença de resinas de

troca aniônica;

corticosteroides, ACTH - aumento do risco de hipopotassemia;

aminas vasopressoras (por exemplo, norepinefrina) - possível resposta diminuída a aminas vasopressoras;

relaxantes de musculatura esquelética, não despolarizantes (por exemplo, tubocurarina) - possível resposta

aumentada ao relaxante muscular;

lítio - de maneira geral, não deve ser administrado com diuréticos, pois estes reduzem a depuração renal do lítio

e provocam um alto risco de toxicidade por lítio;

medicamentos anti-inflamatórios não esteroides - em alguns pacientes, a administração de um agente anti-

inflamatório não esteroide pode reduzir os efeitos diuréticos, natriuréticos e anti-hipertensivos dos diuréticos

tiazídicos.

Alterações em exames laboratoriais

Em estudos clínicos controlados, mudanças clinicamente importantes nos parâmetros laboratoriais raramente

foram associadas à administração da combinação.

Foram observados pequena diminuição nos valores de hematócrito e hemoglobina e, raramente, pequenos

aumentos das enzimas hepáticas e/ou bilirrubina sérica; ácido úrico, ureia e creatinina sérica.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem do produto.

Holmes H (olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida) 20 mg + 12,5 mg é um comprimido revestido circular

de cor alaranjada, biconvexo.

Holmes H (olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida) 40 mg + 12,5 mg é um comprimido revestido circular

Holmes H (olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida) 40 mg + 25 mg é um comprimido revestido circular

cor avermelhada, biconvexo.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Em pacientes cuja pressão arterial estiver inadequadamente controlada por olmesartana medoxomila ou por

hidroclorotiazida em monoterapia, pode-se substituir por Holmes H (olmesartana medoxomila +

hidroclorotiazida) conforme a titulação da dose, de forma individualizada.

O efeito anti-hipertensivo de Holmes H (olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida) é crescente na seguinte

ordem de concentrações dos princípios ativos, olmesartana medoxomila e hidroclorotiazida, respectivamente: 20

mg e 12,5 mg; 40 mg e 12,5 mg; 40 mg e 25 mg. Dependendo da resposta da pressão arterial, a dose pode ser

titulada a intervalos de duas a quatro semanas.

Holmes H (olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida) deve ser administrado uma vez ao dia, com ou sem

alimentos e pode ser associado a outros anti-hipertensivos conforme a necessidade. Não se recomenda a

administração de mais de um comprimido ao dia.

Substituição: a associação pode ser substituída por seus princípios ativos isolados. A dose diária máxima

recomendada de olmesartana medoxomila é de 40 mg e de hidroclorotiazida de 50 mg.

Pacientes com insuficiência renal: as doses recomendadas podem ser seguidas, contanto que o clearance de

creatinina seja maior que 30 ml/min.

Pacientes com insuficiência hepática: não é necessário ajuste de dose.

Holmes H (olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida) deve ser administrado por via oral, devendo o

comprimido ser engolido inteiro, com água, uma vez ao dia.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

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Olmesartana medoxomila-hidroclorotiazida: em estudos clínicos a incidência de eventos adversos foi

semelhante à do placebo. Os índices de desistência dos pacientes tratados com a associação por causa de

eventos adversos em todos os estudos foram de 2% e iguais ou menores aos dos grupos tratados com

placebo.

A seguir estão listados os eventos adversos observados nos estudos clínicos feitos com a combinação de

olmesartana medoxomila e hidroclorotiazida.

Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): tontura e fadiga.

Reações incomuns (> 1/1000 e < 1/100): hiperuricemia, hipertrigliceridemia, síncope, palpitações,

hipotensão, hipotensão ortostática, erupção cutânea, eczema, fraqueza, hiperlipidemia, aumento de ureia

no sangue e alterações de sais no sangue (potássio e cálcio).

Com relação às drogas isoladas observou-se:

Olmesartana medoxomila: o evento adverso mais frequente relatado nos estudos clínicos foi tontura

(incidência > 1/100 e <1/10)

Após a comercialização da olmesartana medoxomila, muito raramente (incidência < 1/10000) foram

relatados:

Aparelho digestório: dor abdominal, náuseas, vômitos, enteropatia semelhante à doença celíaca e aumento

das enzimas hepáticas;

Sistema respiratório: tosse;

Sistema urinário: insuficiência renal aguda, aumento dos níveis de creatinina sérica;

Pele e apêndices: exantema, prurido e edema angioneurótico;

Inespecífico: cefaleia, mialgia, astenia, fadiga, letargia e indisposição;

Metabólico/nutricional: hiperpotassemia.

Hidroclorotiazida: abaixo estão outros eventos adversos relatados com a hidroclorotiazida por ordem de

frequência:

Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): hiperglicemia, glicosúria, hiperuricemia, desequilíbrio eletrolítico

(incluindo hiponatremia e hipopotassemia), hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia, gastrite e

fraqueza.

Reações incomuns (> 1/1000 e < 1/100): fotossensibilidade e urticária.

Reações raras (> 1/10000 e < 1/1000): sialoadenite, leucopenia, agranulocitose, trombocitopenia, anemia

aplástica, anemia hemolítica, inquietação, visão embaçada (transitória), xantopsia, angeíte necrosante

(vasculite e vasculite cutânea), dificuldades respiratórias (incluindo pneumonite e edema pulmonar),

pancreatite, icterícia (icterícia colestática intra-hepática), reações anafiláticas, necrólise epidérmica tóxica,

espasmos musculares, febre, edema periférico, diarreia, disfunção renal, nefrite intersticial e reação

anafilática.

Reações de hipersensibilidade à hidroclorotiazida podem ocorrer em pessoas com ou sem histórico de

alergia ou asma brônquica, mas são mais prováveis naquelas com tal histórico.

Em casos de eventos adversos, notifique o Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –NOTIVISA,

disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou a Vigilância Sanitária Estadual ou

Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.