Bula do Hyclin produzido pelo laboratorio Hypofarma - Instituto de Hypodermia e Farmácia Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
fosfato de clindamicina
(Hyclin®)
Hypofarma – Instituto de Hypodermia e Farmácia
Solução injetável
150 mg/mL
HYCLIN®
Solução Injetável
______________________________________________________________________
________________________________________________________
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Solução injetável 150 mg/mL.
Cartucho com 01 ampola de vidro incolor com 4 mL.
Caixa com 50 ampolas de vidro incolor com 4 mL.
VIA ENDOVENOSA/INTRAMUSCULAR (EV/IM)
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 1 MÊS DE IDADE
COMPOSIÇÃO:
Cada mL de solução injetável contém:
fosfato de clindamicina ........................................ 198,0 mg
(equivalente a 150 mg de clindamicina base)
Veículo: álcool benzílico, edetato dissódico, hidróxido de sódio, água para injetáveis.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Hyclin® solução injetável é um antibiótico indicado no tratamento de diversas infecções, entre
as quais incluem:
• infecções do trato respiratório superior (nariz, faringe laringe e traqueia) e inferior (brônquios,
pulmões) como empiema (presença de pus entre as membranas que envolvem os pulmões),
pneumonia anaeróbica (pneumonia por uma bactéria específica) e abscessos pulmonares
(acúmulo de pus nos pulmões);
• septicemia bacteriana (disseminação de bactérias pelo sangue a partir de uma infecção em
determinado local);
• infecções de pele e partes moles, (infecção da pele e tecidos próximos como gordura);
• infecções intra-abdominais, de abdome, como peritonite (infecção da membrana que envolve
os órgãos internos abdominais) e abscesso intra-abdominal (acúmulo de pus dentro da cavidade
do abdome); infecções da pelve (região inferior do abdome) e do trato genital feminino (útero,
trompas, ovário e vagina) como endometrite (infecção de uma das camadas de tecido que forma
o útero), abscessos tubo-ovarianos não gonocócicos (acúmulo de pus dentro das trompas
uterinas e do ovário causadas por bactérias diferentes da Neisseria gonorrheae), celulite pélvica
(infecção da pele e dos tecidos abaixo dela na região pélvica e infecção vaginal após cirurgias) e
infecções dentárias.
Hyclin® é um antibiótico inibidor da síntese proteica bacteriana, ele impede que as bactérias
produzam proteínas que são a base do seu crescimento e reprodução, ou seja, incapacita a
bactéria de crescer e se multiplicar.
Hyclin®
não deve ser usado caso você já tenha apresentado hipersensibilidade, alergia ou reação
alérgica à clindamicina, à lincomicina ou a qualquer componente da fórmula.
O tratamento com antibióticos altera a flora normal do cólon, altera o equilíbrio entre as
bactérias presentes normalmente no intestino grosso, resultando em um crescimento excessivo
de determinadas bactérias. Há relatos de que diarreia associada à C. difficile pode ocorrer em até
dois meses após a administração de antibióticos; portanto, o médico deve ter cuidado na
avaliação de seu histórico clínico e acompanhá-lo após o tratamento.
Colite pseudomembranosa (infecção do intestino por bactéria da espécie C. difficile) foi relatada
em associação a quase todos agentes antibióticos, inclusive clindamicina, fosfato de
clindamicina, e pode variar, em gravidade, de leve a risco de morte. Portanto, é importante que
o médico considere esse diagnóstico em pacientes que apresentem diarreia (aumento no número
e na quantidade de fezes eliminadas
diariamente) após a administração de antibióticos. Casos leves de colite pseudomembranosa
geralmente melhoram com a interrupção do uso do medicamento.
Hyclin®
não deve ser utilizado no tratamento da meningite (infecção das meninges, membrana
que envolve o cérebro e a medula espinal), pois não penetra adequadamente no líquido
cefalorraquidiano (líquido que preenche o espaço entre as meninges e o cérebro e a medula).
Durante o tratamento prolongado, devem ser realizados testes periódicos de função hepática (do
fígado) e renal (do rim).
O uso de Hyclin®
pode resultar em proliferação de micro-organismos não susceptíveis, não
sensíveis ao antibiótico, particularmente as leveduras.
não deve ser injetado em bolus (em uma aplicação rápida) por via endovenosa sem ser
diluído, mas sim posto em infusão por, pelo menos, 10 – 60 minutos.
Este produto contém álcool benzílico. O álcool benzílico foi associado à síndrome de Gasping
(um tipo de alteração na respiração) fatal em recém-nascidos prematuros.
Uso durante a Gravidez
atravessa a placenta em humanos, portanto deve ser utilizado na gravidez apenas se
claramente necessário.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou
do cirurgião-dentista.
Uso durante a Lactação
A clindamicina foi detectada no leite materno e devido aos potenciais efeitos adversos em
neonatos, clindamicina não deve ser utilizada em mulheres que estão amamentando.
Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas
O efeito de Hyclin®
na habilidade de dirigir ou operar máquinas ainda não foi sistematicamente
avaliado.
Interações Medicamentosas
Sempre avise ao seu médico todas as medicações que você toma quanto ele for prescrever uma
medicação nova. O médico precisa avaliar se as medicações reagem entre si alterando a sua
ação, ou da outra; isso chama interação medicamentosa.
pode interagir com outros medicamentos, como eritromicina e medicamentos
bloqueadores neuromusculares.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro
medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua
saúde.
MEDICAMENTO?
Manter em sua embalagem original, e conservar em temperatura ambiente entre (15ºC e 30ºC).
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide embalagem).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Aspecto físico: solução límpida, incolor a levemente amarelada, isenta de partículas estranhas
visíveis.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e
você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Uso em Adultos
Via parenteral (administração IM = Intramuscular ou EV = Endovenosa): para infecções
intra-abdominais, infecções da pelve e outras complicações ou infecções graves, a dose usual
diária de Hyclin®
é 2400 – 2700 mg em 2, 3 ou 4 doses iguais. Infecções mais moderadas
causadas por micro-organismos sensíveis podem responder com 1200 – 1800 mg por dia, em 3
ou 4 doses iguais.
Doses diárias maiores que 4800 mg foram usadas com sucesso.
Doses únicas IM maiores que 600 mg não são recomendadas.
Uso em Crianças (com mais de 1 mês de idade)
Via parenteral (administração IM = Intramuscular ou EV = Endovenosa): 20 – 40 mg/kg
por dia em 3 ou 4 doses iguais.
Uso em Pacientes Idosos
Estudos com fosfato de clindamicina mostraram que não há diferenças importantes entre
pacientes jovens e idosos com a função hepática (do fígado) normal e função renal (do rim)
normal (ajustado pela idade), após administração oral ou endovenosa. Portanto, o ajuste da dose
não é necessário em pacientes idosos com a função hepática normal e função renal normal
(ajustado pela idade).
Uso em Pacientes com Insuficiência Renal e Hepática
Não é necessário o ajuste de dose em pacientes com insuficiência (falência) renal e hepática.
Doses em Indicações Específicas
Tratamento de infecções por estreptococo beta-hemolítico: Consulte as recomendações de
dosagem “Uso em Adultos e Crianças”. Em infecções por estreptococos beta-hemolíticos
(bactéria específica), o tratamento deve ser mantido por pelo menos 10 dias.
Tratamento intra-hospitalar de doença inflamatória pélvica: em doença inflamatória pélvica
(DIP), infecção ou inflamação dos órgãos presentes na região inferior do abdome (útero,
trompas, ovário), o tratamento deve ser iniciado com 900 mg de fosfato de clindamicina, por via
endovenosa a cada 8 horas. O tratamento EV deve ser continuado por pelo menos 4 dias e por
pelo menos 48 horas após a recuperação da paciente.
Continua-se então o tratamento com fosfato de clindamicina por via oral, administrando-se 450
– 600 mg a cada 6 horas até completar 10 – 14 dias de tratamento total.
O Hyclin®
será preparado e administrado por um médico ou por um profissional de saúde
especializado.
As instruções para administração, reconstituição, diluição e infusão estão disponibilizadas na
parte destinada aos Profissionais de Saúde, pois somente um médico ou um profissional de
saúde especializado poderá preparar e administrar a medicação.
O fosfato de clindamicina em infusão, é incompatível (ou seja, não deve ser infundido junto
com) com: ampicilina sódica, fenitoína sódica, barbitúricos, aminofilina, gluconato de cálcio,
sulfato de magnésio, ceftriaxona sódica e ciprofloxacino.
Não foi demonstrada incompatibilidade com os antibióticos cefalotina, cenamicina,
gentamicina, penicilina ou carbenicilina.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
MEDICAMENTO?
Como este é um medicamento de uso exclusivamente hospitalar, o plano de tratamento é
definido pelo médico que acompanha o caso. Se você não receber uma dose deste medicamento,
o médico deve redefinir a programação do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-
dentista.
As categorias de frequência são definidas como: muito comuns (ocorre em mais de 10% dos
pacientes que utilizam este medicamento), comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento), incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento), raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento),
muito raras (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento),
desconhecidas (não podem ser estimadas a partir dos dados disponíveis).
Foram relatadas as seguintes reações adversas:
Infecções e Infestações:
Comum: Colite pseudomembranosa (infecção do intestino por bactéria da espécie C. dificille).
Distúrbios sanguíneos e do sistema linfático:
Incomuns: eosinofilia (aumento de um tipo de células de defesa no sangue: eosinófilo).
Desconhecidas: agranulocitose (diminuição de um tipo de células de defesa no sangue:
granulócitos), leucopenia (redução de células de defesa no sangue), neutropenia (diminuição de
um tipo de células de defesa no sangue: neutrófilos), e trombocitopenia (diminuição de um tipo
de células de coagulação do sangue: plaquetas).
Distúrbios do sistema imunológico:
Desconhecidas: reações anafiláticas (reação alérgica que pode levar à incapacidade de respirar),
reação com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS) (reação adversa a medicamentos
caracterizada por erupção cutânea grave, febre, aumento de gânglios, hepatite e anormalidades
nas células do sangue).
Distúrbios do sistema nervoso:
Incomum: disgeusia (alteração do paladar).
Distúrbios Cardíacos:
Incomum: parada cardiorrespiratória, hipotensão (pressão baixa).
Distúrbios vasculares:
Comum: tromboflebite (inflamação da veia).
Distúrbios gastrintestinais:
Comuns: diarreia (aumento no número e na quantidade de fezes eliminadas diariamente), dor
abdominal.
Incomuns: náusea (enjoo), vômito.
Distúrbios hepatobiliares:
Comum: foram observadas anormalidades em testes de função hepática (alterações dos testes
laboratoriais que avaliam a função do fígado).
Desconhecida: icterícia (pele amarelada devido à deposição de substâncias biliares).
Distúrbios na pele ou no tecido subcutâneo:
Comum: rash maculopapular (erupções de pele).
Incomum: urticária (reação alérgica).
Raras: eritema multiforme (manchas vermelhas, bolhas e ulcerações em todo o corpo), prurido
(coceira).
Desconhecidas: necrose epidérmica tóxica (descamação grave da camada superior da pele),
síndrome de Stevens-Johnson (reação alérgica grave com bolhas na pele e mucosas), dermatite
esfoliativa (descamação da pele), dermatite bolhosa (erupções da pele avermelhadas com
pequenas bolhas), rash morbiliforme (erupções da pele não elevadas e avermelhadas), infecção
vaginal (inflamação vaginal), pustulose exantemática generalizada aguda (aparecimento
repentino de pústulas – pequenas bolhas com pus – sobre região de pele avermelhada
acompanhada de febre e aumento da quantidade de leucócitos – tipo de célula branca de defesa
– no sangue).
Distúrbios Gerais e condições do local de administração:
Incomum: dor e abcesso.
Desconhecida: irritação no local da injeção.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações
indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço
de atendimento.
INDICADA DESTE
MEDICAMENTO?
Em caso de superdose, hemodiálise e diálise peritoneal (filtração do sangue realizada
artificialmente) não são meios eficazes para a eliminação da clindamicina do sangue.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro
médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722
6001, se você precisar de mais orientações.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
USO RESTRITO A HOSPITAIS.