Bula do Hyclin para o Profissional

Bula do Hyclin produzido pelo laboratorio Hypofarma - Instituto de Hypodermia e Farmácia Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Hyclin
Hypofarma - Instituto de Hypodermia e Farmácia Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO HYCLIN PARA O PROFISSIONAL

fosfato de clindamicina

(Hyclin®)

Hypofarma – Instituto de Hypodermia e Farmácia

Solução injetável

150 mg/mL

HYCLIN®

Solução Injetável

______________________________________________________________________

________________________________________________________

IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução injetável 150 mg/mL.

Cartucho com 01 ampola de vidro incolor com 4 mL.

Caixa com 50 ampolas de vidro incolor com 4 mL.

VIA ENDOVENOSA/INTRAMUSCULAR (EV/IM)

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 1 MÊS DE IDADE

COMPOSIÇÃO:

Cada mL de solução injetável contém:

fosfato de clindamicina ........................................ 198,0 mg

(equivalente a 150 mg de clindamicina base)

Veículo: álcool benzílico, edetato dissódico, hidróxido de sódio, água para injetáveis.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Hyclin® solução injetável é indicado para o tratamento de infecções causadas por variedades

susceptíveis dos seguintes micro-organismos sensíveis à clindamicina: estreptococos e

estafilococos: infecções do trato respiratório superior, infecções da pele e dos tecidos moles,

septicemia; pneumococos: infecções do trato respiratório superior e inferior; bactérias

anaeróbicas: infecções do trato respiratório inferior, tais como empiema, pneumonite anaeróbica

e abscessos pulmonares; infecções da pele e dos tecidos moles; septicemia; infecções intra-

abdominais, tais como peritonite e abscesso intra-abdominal (tipicamente resultantes de micro-

organismos anaeróbicos residentes no trato gastrintestinal normal); infecções da pelve e do trato

genital feminino, tais como endometrite, abscessos tubo-ovarianos não gonocócicos, celulite

pélvica, infecção vaginal pós-cirúrgica e doença inflamatória pélvica (DIP), quando associado a

um antibiótico apropriado de espectro Gram-negativo aeróbico. O fosfato de clindamicina é

indicado no tratamento em infecções dentárias causadas por micro-organismos susceptíveis.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Infecções de Trato Respiratório Superior: no tratamento de tonsilites a clindamicina (150 mg

por via oral, a cada 6 horas, por 10 dias) é mais eficaz que a penicilina V (250 mg por via oral, a

cada 6 horas, por 10 dias) e que a eritromicina (250 mg por via oral, a cada 6 horas, por 10

dias). 1

Infecções de Trato Respiratório Inferior: a clindamicina é superior ao metronidazol no

tratamento de infecções pulmonares (incluindo abscessos e pneumonias necrosantes) causadas

por agentes anaeróbios. 2,3

No tratamento de abscessos pulmonares trabalhos demonstram superioridade da clindamicina

quando comparada à penicilina G. O primeiro trabalho randomizado compara os tratamentos

endovenosos com clindamicina (600 mg, a cada 8 horas) com penicilina G (1 milhão UI, a cada

4 horas) em 38 pacientes mostrando que a primeira leva a remissão mais precoce da febre (4,7

vs 7,7 dias) e menor tempo de expectoração fétida (4,1 vs 7,8 dias). Após dez dias nenhum

paciente que usou clindamicina, e 24% dos que usaram penicilina, apresentou piora clínica. 4

O

segundo trabalho randomizado foi feito com 39 pacientes com abscesso pulmonar comparando

clindamicina (600 mg, a cada 8 horas) com penicilina G (1 milhão UI, a cada 4 horas) durante

10 dias, por via endovenosa e 3 a 6 semanas por via oral. Este trabalho mostrou eficácia de

100% da clindamicina contra 47% da penicilina. 5

Infecções de Pele e Partes Moles: no tratamento de infecção de partes moles a combinação

endovenosa de clindamicina (5 mg/kg, a cada 6 horas) e gentamicina (1,5 mg/kg, a cada 8

horas) mostrou-se tão eficaz quanto cefotaxima (20 mg/kg, a cada 6 horas). Os tratamentos

duraram de 5 a 10 dias e as taxas de cura foram de 73% para a combinação clindamicina e

gentamicina vs 71% para o tratamento cefotaxima. 6

A clindamicina (300 mg por via oral, a cada 8 horas, por 7 dias) foi tão efetiva quanto

cloxacilina (500 mg por via oral, a cada 8 horas, por 7 dias) no tratamento de 61 pacientes com

infecção de pele e tecido subcutâneo. 7

Infecções Dentárias: a clindamicina (150 mg, a cada 6 horas) tem eficácia comparável à da

ampicilina (250 mg, a cada 6 horas) no tratamento de abscessos odontogênico. 8

Infecções Ginecológicas: no tratamento de vaginoses bacterianas a clindamicina alcança

eficácia similar a do metronidazol, tanto oral como topicamente. A taxa de cura de ambos fica

entre 80 e 90%. 9,10,11,12

A clindamicina (900 mg por via endovenosa, a cada 8 horas) é tão efetiva quanto ampicilina/

sulbactam (2g/1g por via endovenosa, a cada 6 horas) no tratamento da endometrite pós-parto.

As taxas de cura foram de 88% e 83%, respectivamente. 13

Resultados similares foram

observados comparando clindamicina e gentamicina (900 mg/1,5 mg/kg, a cada 8 horas) com

ampicilina/sulbactam (2g/1g por via endovenosa, a cada 6 horas). 14

Outro trabalho sobre endometrite pós-parto mostrou que a clindamicina (600 mg, a cada 6

horas) combinada com gentamicina (dose definida através do nível sérico, a cada 8 horas) é tão

efetiva quanto a cefoxitina (2 g, a cada 6 horas, por via endovenosa) e a mezlocilina (4 g, a cada

6 horas, por via endovenosa). A taxa de cura foi de 92%, 82% e 87%, respectivamente. Os

tratamentos duraram de 4 a 10 dias. 15

Resultados similares foram obtidos por Herman

comparando a combinação clindamicina e gentamicina (taxa de cura clínica 76%) com

cefoxitina (75%). 16

Em comparação com cefoperazona (2 g, a cada 12 horas, via endovenosa) a combinação

clindamicina (600 mg por via endovenosa, a cada 6 horas) e gentamicina (1 a 1,5 mg/kg por via

endovenosa, a cada 6 horas) mostrou eficácia similar em um estudo randomizado no tratamento

de infecção pélvica realizado com 102 mulheres. 17

Em pacientes com doença inflamatória pélvica o tratamento endovenoso combinado de

clindamicina (900 mg, a cada 8 horas) e gentamicina (dose de ataque de 120 mg e manutenção

de 80 mg, a cada 8 horas) é tão eficaz quanto cefotaxima endovenoso (2 g, a cada 8 horas). 18

Também nestes casos quando comparamos a clindamicina combinada com um aminoglicosídeo

(amicacina ou gentamicina) com a combinação cefoxitina e doxiciclina observamos que ambas

as opções têm eficácia semelhante. 19,20

Infecções Intra-abdominais: a combinação clindamicina e gentamicina foi tão eficaz quanto

ampicilina/sulbactam para o tratamento de infecções intra-abdominais. Em estudo cego e

randomizado feito com 123 pacientes as duas opções foram avaliadas e a taxa de cura clínica foi

de 78% com ampicilina/sulbactam e 89% com clindamicina e gentamicina. 21

No tratamento de peritonite polimicrobiana a combinação endovenosa de clindamicina (5

mg/kg, a cada 6 horas) e gentamicina (1,5 mg/kg, a cada 8 horas) mostrou-se tão eficaz quanto

cefotaxima (20 mg/kg, a cada 6 horas). 22

A combinação de clindamicina e gentamicina foi tão eficaz quanto a combinação entre

metronidazol e gentamicina para o tratamento de infecções intra-abdominais em adultos. 23,24

Referências bibliográficas

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3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Hyclin®

é um antibiótico semissintético, produzido pela substituição do grupo 7(R)-hidroxi de

um derivado da lincomicina, pelo grupo 7(S)-cloro. O fosfato de clindamicina é o éster

hidrossolúvel da clindamicina e do ácido fosfórico.

Propriedades Farmacodinâmicas

é um antibiótico inibidor da síntese proteica bacteriana. Embora o fosfato de

clindamicina seja inativo in vitro, in vivo é rapidamente hidrolisado a clindamicina ativa. A

clindamicina demonstrou ter atividade in vitro contra os seguintes microrganismos isolados:

Cocos Aeróbicos Gram-positivos: Staphylococcus aureus; Staphylococcus epidermidis (cepas

produtoras de penicilinase e não-penicilinase). Em testes in vitro algumas cepas de estafilococos

resistentes à eritromicina, rapidamente desenvolveram resistência à clindamicina; estreptococo

(exceto Streptococcus faecalis) e pneumococo.

Bacilos Anaeróbicos Gram-negativos: Bacteroides spp. (incluindo os grupos Bacteroides

fragilis e Bacteroides melaninogenicus); Fusobacterium spp.

Bacilos Anaeróbicos Gram-positivos não-formadores de esporos: Propionibacterium,

Eubacterium, Actinomyces spp.

Cocos Anaeróbicos e Microaerófilos Gram-positivo: Peptococcus spp.; Peptostreptococcus

spp. e Microaerophilic streptococci.

Clostridia: é mais resistente que os outros microrganismos anaeróbicos à clindamicina. Muitos

Clostridium perfringens são susceptíveis, mas outras espécies como Clostridium sporogenes e

Clostridium tertium são freqüentemente resistentes à clindamicina.

Devem ser feitos testes de susceptibilidade. Foi demonstrada resistência cruzada entre

clindamicina e lincomicina. Foi demonstrado antagonismo entre clindamicina e eritromicina.

Propriedades Farmacocinéticas

Estudos de níveis séricos conduzidos com uma dose oral de 150 mg de cloridrato de

clindamicina em 24 voluntários adultos normais, mostraram que a clindamicina foi rapidamente

absorvida após administração oral. Foi atingido nível sérico médio de 2,50 μg/mL em 45

minutos; os níveis séricos foram em média de 1,51 μg/mL em 3 horas e de 0,70 μg/mL em 6

horas. A absorção de uma dose oral é quase completa (90%) e a administração concomitante de

alimentos não modifica, de forma considerável, as concentrações séricas; os níveis séricos

foram uniformes e previsíveis de pessoa para pessoa e entre as doses. Estudos de níveis séricos

conduzidos após doses múltiplas de cloridrato de clindamicina por até 14 dias, não

apresentaram evidências de acúmulo ou de alteração do metabolismo do medicamento. A meia-

vida sérica da clindamicina aumentou discretamente em pacientes com função renal

acentuadamente reduzida. A hemodiálise e a diálise peritoneal não são eficazes na remoção da

clindamicina do soro. As concentrações séricas da clindamicina aumentaram de forma linear

com o aumento da dose. Os níveis séricos excederam a CIM (concentração inibitória mínima)

para a maioria dos microrganismos indicados por, pelo menos, seis horas após a administração

de doses usualmente recomendadas. A clindamicina é amplamente distribuída nos fluidos e

tecidos corpóreos (incluindo ossos). A meia-vida biológica média é de 2,4 horas.

Aproximadamente 10% do ativo é excretado na urina e 3,6% nas fezes; o restante é excretado

na forma de metabólitos inativos. Doses de até 2 gramas de clindamicina por dia, durante 14

dias, foram bem-toleradas por voluntários sadios, com exceção da incidência de efeitos

colaterais gastrintestinais ser maior com doses mais altas. Nenhum nível significativo de

clindamicina é atingido no líquido cerebrospinal, mesmo na presença de meninges inflamadas.

Estudos farmacocinéticos em voluntários idosos (61-79 anos) e adultos jovens (18-39 anos)

indicam que apenas a idade não altera a farmacocinética da clindamicina (clearance, meia-vida

de eliminação, volume de distribuição e área sob a curva) após administração EV do fosfato de

clindamicina. Após administração oral de cloridrato de clindamicina, a meia-vida de eliminação

aumentou para aproximadamente 4,0 horas (variação de 3,4-5,1 h) em idosos, em comparação

com 3,2 horas (variação de 2,1- 4,2 h) em adultos jovens. O grau de absorção, no entanto, não é

diferente entre as faixas etárias e não é necessária alteração posológica para idosos com função

hepática normal e função renal normal (ajustada para a idade).

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Carcinogênese: estudos de longa duração não foram realizados em animais para avaliar o

potencial carcinogênico.

Mutagenicidade: testes de genotoxicidade realizados incluíram o teste do micronúcleo em ratos

e um teste de Ames Salmonella invertido. Ambos foram negativos.

Alterações na Fertilidade: estudos de fertilidade em ratos tratados com até 300 mg/kg/dia

(aproximadamente 1,1 vezes a maior dose recomendada em adultos humanos; dose calculada

em mg/m2

), por via oral, não revelaram efeitos na fertilidade ou no acasalamento.

Em estudos de desenvolvimento embrio-fetal em ratos com clindamicina oral e em ratos e

coelhos com clindamicina subcutânea, não foram observados desenvolvimento de toxicidade,

exceto em doses que produziram toxicidade materna.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Hyclin®

é contraindicado a pacientes que já apresentaram hipersensibilidade à clindamicina, à

lincomicina ou a qualquer componente da fórmula.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Colite pseudomembranosa foi relatada em associação a quase todos os agentes antibióticos,

inclusive clindamicina, podendo variar em gravidade, de leve até risco à morte. Portanto, é

importante considerar esse diagnóstico em pacientes que apresentam diarréia subseqüente à

administração de agentes antibacterianos. O tratamento com agentes antibacterianos altera a

flora normal do cólon e pode permitir o super crescimento de clostridia. Os estudos indicam que

a toxina produzida pelo Clostridium difficile é a principal causa de “colite associada a

antibiótico”. Após se estabelecer diagnóstico de colite pseudomembranosa, as medidas

terapêuticas devem ser iniciadas. Casos leves de colite pseudomembranosa geralmente

respondem à interrupção do fármaco isoladamente. Em casos moderados a graves, deve-se

considerar o tratamento hidroeletrolítico, suplementação proteica e tratamento com um fármaco

antibacteriano clinicamente eficaz contra colite por Clostridium difficile. A clindamicina não

deve ser usada no tratamento da meningite, pois não penetra adequadamente no líquido

cefalorraquidiano.

Durante terapia prolongada, devem ser realizados testes periódicos da função hepática e renal.

O uso de Hyclin® pode resultar em proliferação de microrganismos não-susceptíveis,

particularmente leveduras. Diarréia associada à Clostridium difficile (CDAD) foi relatada com o

uso de quase todos os agentes antibacterianos, inclusive clindamicina, podendo variar em

gravidade de diarréia leve a colite fatal. O tratamento com antibacterianos altera a flora normal

do cólon resultando em um crescimento excessivo de cepas de C. difficile. As toxinas A e B

produzidas por C. difficile contribuem para o desenvolvimento de CDAD. Hipertoxina

produzida por cepas de C. difficile resultam em aumento da morbidade e mortalidade, uma vez

que estas infecções podem ser refratárias a antimicrobianos e podem requerer colectomia.

CDAD deve ser considerado para todos os pacientes que apresentam diarréia durante o uso de

antibióticos. Há relatos que CDAD pode ocorrer em até dois meses após a administração de

antibacterianos, portanto, é necessário cuidado na tomada do histórico médico e

acompanhamento. Hyclin® não deve ser injetado em bolus por via endovenosa sem ser diluído,

mas sim posto em infusão por, pelo menos, 10-60 minutos, conforme indicado no item "8.

Posologia e Modo de Usar". Hyclin® contém álcool benzílico. O álcool benzílico tem sido

associado à síndrome de Gasping fatal em prematuros.

Uso durante a Gravidez

Estudos de toxicidade reprodutiva em ratos e coelhos com clindamicina oral e subcutânea não

revelaram evidência de diminuição da fertilidade ou dano ao feto, exceto em doses que

causaram toxicidade materna. Estudos de reprodução em animais nem sempre reproduzem a

resposta em humanos. A clindamicina atravessa a placenta em humanos. Após doses múltiplas,

as concentrações no líquido amniótico foram de, aproximadamente, 30% das concentrações

sangüíneas maternas. Em estudos clínicos com mulheres grávidas, a administração sistêmica de

clindamicina durante o segundo e o terceiro trimestre de gravidez não tem diso associada a um

aumento da freqüência de anomalias congênitas. A clindamicina deve ser utilizada na gravidez

apenas se claramente necessária.

Hyclin® é um medicamento classificado na categoria B de risco de gravidez. Portanto, este

medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

Uso durante a Lactação

A clindamicina foi detectada no leite materno em concentrações de 0,7 a 3,8 mcg/mL. Devido

aos potenciais efeitos adversos da clindamicina em neonatos, a decisão de interromper o

fármaco deve ser considerada, levando-se em conta a importância do fármaco para a mãe.

Efeito na Habilidade de Dirigir ou Operar Máquinas

O efeito de Hyclin® na habilidade de dirigir ou operar máquinas ainda não foi sistematicamente

avaliado.

Uso em pacientes idosos

O ajuste da dose não é necessário em pacientes idosos com a função hepática normal e função

renal normal (ver item “8. Posologia e Modo de Usar”).

Uso em pacientes pediátricos

Ver item “8. Posologia e Modo de Usar”.

Uso em pacientes com insuficiência renal e hepática

Não é necessário o ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal e hepática (ver item “8.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Foi demonstrado antagonismo in vitro entre a clindamicina e a eritromicina. Devido ao possível

significado clínico, os dois fármacos não devem ser administrados concomitantemente.

Estudos demonstraram que a clindamicina apresenta propriedade do bloqueio neuromuscular

que pode intensificar a ação de outros fármacos com atividade semelhante. Portanto, Hyclin®

deve ser usado com cautela em pacientes com tais agentes.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Hyclin® deve ser mantido em sua embalagem original, e conservado em temperatura ambiente

(entre 15ºC e 30ºC).

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide embalagem).

Número de lote, datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Aspecto físico: solução límpida, incolor a levemente amarelada, isenta de partículas estranhas

visíveis.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

O fosfato de clindamicina administração IM deve ser utilizado sem diluição.

O fosfato de clindamicina administração EV deve ser diluída (Veja em “Índices de Diluição e

Infusão para uso EV” abaixo).

O fosfato de clindamicina deve ser utilizado por via intramuscular ou endovenosa. Cada mL de

fosfato de clindamicina contém 178 mg de fosfato de clindamicina equivalente a 150 mg de

clindamicina base.

Uso em Adultos: via parenteral (administração IM ou EV): para infecções intra-abdominais,

infecções da pelve feminina e outras complicações ou infecções graves, a dose usual diária de

fosfato de clindamicina é 2400 – 2700 mg em 2, 3 ou 4 doses iguais. Infecções mais moderadas

causadas por micro-organismos susceptíveis podem responder com 1200 – 1800 mg/dia, em 3

ou 4 doses iguais. Doses maiores que 4800 mg/dia foram usadas com sucesso. Doses únicas IM

maiores que 600 mg não são recomendadas.

Uso em Crianças (com mais de 1 mês de idade): via parenteral (administração IM ou EV): 20

– 40 mg/kg/dia em 3 ou 4 doses iguais.

Uso em Pacientes Idosos: estudos farmacocinéticos com clindamicina mostraram que não há

diferenças importantes entre pacientes jovens e idosos com a função hepática e renal normal

(ajustado pela idade), após administração oral ou endovenosa. Portanto, o ajuste da dose não é

necessário em pacientes idosos com a função hepática e renal normal (ajustado pela idade) (ver

item “3. Características Farmacológicas – Propriedades Farmacocinéticas”).

Uso em Pacientes com Insuficiência Renal e Hepática: não é necessário o ajuste de dose em

pacientes com insuficiência renal e hepática.

Doses em Indicações Específicas:

Tratamento de infecções por estreptococo beta-hemolítico: consulte as recomendações de

dosagem acima, uso em adultos e crianças. Em infecções por estreptococos beta-hemolíticos, o

tratamento deve ser mantido por pelo menos 10 dias.

Tratamento intra-hospitalar de doença inflamatória pélvica: em doença inflamatória pélvica

(DIP), o tratamento deve ser iniciado com 900 mg de fosfato de clindamicina, por via

endovenosa a cada 8 horas, concomitantemente a um antibiótico de espectro aeróbio Gram-

negativo apropriado, como gentamicina 2,0 mg/kg, administrado via EV, seguido de 1,5 mg/kg,

a cada 8 horas em pacientes com função renal normal. O tratamento EV deve ser continuado por

pelo menos 4 dias e por pelo menos 48 horas após a recuperação da paciente.

Continua-se então o tratamento com cloridrato de clindamicina, por via oral, administrando-se

450 – 600 mg, a cada 6 horas até completar 10 – 14 dias de tratamento total.

Dose Omitida: caso haja o esquecimento da utilização de fosfato de clindamicina no horário

estabelecido, deve administrá-lo assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de

administrar a próxima dose, deve-se desconsiderar a dose esquecida e administrar apenas a

próxima dose. Neste caso, o paciente não deve receber dose duplicada. O esquecimento da dose

pode comprometer a eficácia do tratamento.

Índices de Diluição e Infusão para uso EV

A concentração de clindamicina com diluente não deve exceder 18 mg/mL e a TAXA DE

INFUSÃO NÃO DEVE EXCEDER 30 MG/MIN. As taxas de infusão usuais são as seguintes:

Dose Diluente Tempo

300 mg 50 mL 10 min

600 mg 50 mL 20 min

900 mg 50 – 100 mL 30 min

1200 mg 100 mL 40 min

Não é recomendada a administração de mais de 1200 mg em uma infusão única de 1 hora.

Diluição e Compatibilidade

Estudos de compatibilidade física e biológica, monitorados durante 24 horas, à temperatura

ambiente, não demonstraram qualquer inativação ou incompatibilidade com o uso de fosfato de

clindamicina em soluções endovenosas contendo cloreto de sódio, glicose, cálcio, potássio e

soluções contendo vitaminas do complexo B, em concentrações clinicamente utilizadas.

A compatibilidade e a duração da estabilidade de misturas de fármacos dependem, sempre, das

concentrações e de outras condições associadas.

Estabilidade físico-química de soluções diluídas de fosfato de clindamicina.

1. equivalente a clindamicina base.

2. as soluções injetáveis de dextrose que diluem a clindamicina nas concentrações de 6, 9 e 12

mg/mL são apresentadas em frascos de vidro ou bolsas enquanto que aquela que dilui a

clindamicina em 18 mg/mL, é apresentada em bolsas.

3. as soluções injetáveis de NaCl e Ringer lactato são apresentadas em frascos de vidro ou

bolsas.

4. as soluções injetáveis de dextrose, NaCl e Ringer lactato são apresentadas em bolsas.

As boas práticas de manipulação sugerem que misturas medicamentosas (diluições) devem ser

utilizadas logo após a preparação.

Soluções congeladas devem ser descongeladas em temperatura ambiente e não devem ser

congeladas novamente.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Todos os efeitos indesejados relacionados no rótulo são apresentados na MedDRA SOC.

Dentro de cada categoria de freqüência, os efeitos indesejáveis são apresentados na ordem

de freqüência e, depois, de importância clínica.

Diluentes Concentração da

solução de

clindamicina1

após

diluição

Conservação em

temperatura

ambiente

(25ºC)

Conservação sob

refrigeração

(4ºC)

congelamento

(-10ºC)4

Dextrose

5%

injetável 2

6 mg/mL pelo menos 16 dias pelo menos 32 dias pelo menos 8 semanas

9 mg/mL pelo menos 16 dias pelo menos 32 dias pelo menos 8 semanas

12 mg/mL pelo menos 16 dias pelo menos 32 dias pelo menos 8 semanas

18 mg/mL pelo menos 16 dias -------- --------

NaCl 0,9%

injetável 3

Ringer

lactato

Tabela de Reações Adversas

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância

Sanitária – NOTIVISA, disponível em

http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária

Estadual ou Municipal.

Sistema de

classe de órgãos

Comum > 1/100 a <

1/10

Incomum >

1/1000 a < 1/100

Rara > 1/10000 a

< 1/1000

Muito rara <

1/10000

Frequência

desconhecida

(não pode ser

estimada a partir

dos dados

disponíveis)

Infecções e

infestações

Colite

pseudomembranosa

Distúrbios

sanguíneos e do

sistema

linfático

Eosinofilia Agranulocitose,

leucopenia,

neutropenia,

trombocitopenia

Distúrbios do

imunológico

Disgeusia Reações

anafiláticas

cardíacos

Parada

cardiorrespiratória,

hipotensão

vasculares

Tromboflebite

gastrintestinais

Diarreia, dor

abdominal

Náusea, vômito

hepatobiliares

Exame de função

hepática anormal

Icterícia

Distúrbios na

pele ou no

tecido

subcutâneo

rash maculopapular Urticária Eritema

multiforme,

pruridos

Necrólise

epidérmica tóxica,

síndrome de

Steven Johnson,

dermatite

esfoliativa,

dermatite bolhosa,

rash morbiliforme,

infecção vaginal,

pustulose

exantemática

generalizada aguda

gerais e

condições do

local da

administração

Dor, abcesso Irritação no local

da injeção

10. SUPERDOSE

Em casos de superdose, hemodiálise e diálise peritoneal não são meios eficazes para a

eliminação da clindamicina do sangue.

Em caso de superdose, empregar tratamento sintomático e de suporte.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

USO RESTRITO A HOSPITAIS

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.