Bula do Hyposil para o Paciente

Bula do Hyposil produzido pelo laboratorio Hypofarma - Instituto de Hypodermia e Farmácia Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Hyposil
Hypofarma - Instituto de Hypodermia e Farmácia Ltda - Paciente

Download
BULA COMPLETA DO HYPOSIL PARA O PACIENTE

HYPOSIL®

cloridrato de metoclopramida

5 mg/mL

Solução Injetável

______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________

APRESENTAÇÃO

Solução injetável. Caixa contendo 100 ampolas de vidro âmbar de 2 mL.

USO INTRAVENOSO OU INTRAMUSCULAR. USO ADULTO.

COMPOSIÇÃO

Cada mL contém 5,26 mg de cloridrato de metoclopramida mono-hidratado equivalente a 5mg de cloridrato de

metoclopramida anidro.

Excipientes: cloreto de sódio, metabissulfito de sódio e água para injetáveis.

1. PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é destinado ao tratamento de alterações da movimentação do sistema digestivo como em enjoos e

vômitos de origem cirúrgica, doenças metabólicas e infecciosas, secundárias a medicamentos.

HYPOSIL® é utilizado também para facilitar os procedimentos radiológicos (que utilizam o raiox) no trato

gastrintestinal.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

A metoclopramida, substância ativa de HYPOSIL® é um medicamento que age no sistema digestório (grupo de órgãos

do corpo, como por exemplo, estômago, intestino, entre outros, responsável pela digestão dos alimentos) no alívio de

náuseas e vômitos.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

HYPOSIL® não deve ser utilizado nos seguintes casos:

- se você já teve alergia à metoclopramida ou a qualquer componente da fórmula;

- em que a estimulação da motilidade gastrintestinal (esvaziamento gástrico) seja perigosa, como por exemplo, na

presença de hemorragia (sangramento), obstrução mecânica ou perfuração gastrintestinal;

- se você é epilético ou esteja recebendo outras drogas que possam causar reações extrapiramidais (tremor de

extremidade, aumento do músculo, rigidez muscular), uma vez que a frequência e intensidade destas reações podem ser

aumentadas;

- em pacientes com feocromocitoma (tumor geralmente benigno na glândula supra-renal), pois pode desencadear crise

hipertensiva (aumento da pressão arterial), devido à provável liberação de catecolaminas (substância liberada após

situação de estresse) do tumor.

- em pacientes com histórico de discinesia tardia (movimentos repetitivos, involuntários e não-intencionais que às vezes

continua ou aparece mesmo após a droga não ser mais utilizada por um longo tempo) induzida por neurolépticos

(medicamento usado no tratamento de psicoses, como anestésicos e em outros distúrbios psíquicos) ou metoclopramida

(princípio ativo do HYPOSIL®).

- em combinação com levodopa (medicamento usado no tratamento das síndromes parkinsonianas).

Este medicamento é contraindicado para crianças menores de 1 ano de idade, devido ao risco aumentado da

ocorrência de desordens extrapiramidais (relacionadas à coordenação e controle dos movimentos) nesta faixa

etária.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

ADVERTÊNCIAS

Podem aparecer sintomas extrapiramidais (tremor de extremidade, aumento do estado de contração do músculo, rigidez

muscular), particularmente em crianças e adultos jovens e/ou quando são administradas altas doses (vide Quais os

males que este medicamento pode me causar?). Essas reações são completamente revertidas após a interrupção do

tratamento. Tratamento dos sintomas pode ser necessário.

Na maioria dos casos, consistem de sensação de inquietude; ocasionalmente podem ocorrer movimentos involuntários

dos membros e da face; raramente se observa torcicolo, crises oculógiras (contração de músculos extra-oculares,

mantendo olhar fixo para cima ou lateral), protrusão rítmica da língua (movimentos involuntários rítmicos da língua),

fala do tipo bulbar (lenta) ou trismo (contração do músculo responsável pela mastigação).

O tratamento com HYPOSIL® não deve exceder 3 meses devido ao risco ocorrerem movimentos repetitivos,

involuntários e não-intencionais.

Respeite o intervalo de tempo (ao menos 6 horas), entre cada administração de HYPOSIL®, mesmo em casos de

vômito e rejeição da dose, de forma a evitar sobredose.

Deve-se ter cautela quando metoclopramida for administrada a pacientes com síndrome de Parkinson.

HYPOSIL® não é recomendado em pacientes epiléticos.

Pode ocorrer, como com neurolépticos, a síndrome neuroléptica maligna (SNM) caracterizada por hipertermia (febre),

enfermidades extrapiramidais (tremor de extremidade, aumento do músculo, rigidez muscular), instabilidade nervosa

autonômica (alterações batimentos do coração, pressão alta, etc) e elevação de creatinofosfoquinase (tem um papel

fundamental no transporte de energia nas células musculares). Portanto, deve-se ter cautela se ocorrer febre, ou

qualquer um dos sintomas da síndrome neuroléptica maligna (SNM) e a administração de HYPOSIL® deve ser

interrompida se houver suspeita da síndrome neuroléptica maligna (SNM).

Pacientes sob terapia prolongada devem ser reavaliados periodicamente pelo médico.

HYPOSIL® injetável contêm metabissulfito de sódio, o qual pode desencadear reações do tipo alérgico incluindo

choque anafilático (reação de hipersensibilidade, conhecida popularmente como reação alérgica, grave) e de risco à

vida ou crises asmáticas menos severas em pacientes suscetíveis.

Se você apresenta deficiência do fígado ou dos rins, é recomendada diminuição da dose (vide Como devo usar este

medicamento?).

Pode ocorrer metemoglobinemia (desordem caracterizada pela presença de um nível mais alto do que o normal de

metemoglobina no sangue. A metemoglobina é uma forma de hemoglobina que não se liga ao oxigênio podendo

ocorrer uma anemia e falta de oxigênio em tecidos). Nesses casos, HYPOSIL® deve ser imediatamente e

permanentemente suspenso e o médico adotará medidas apropriadas.

Gravidez e amamentação

Estudos em pacientes grávidas não indicaram má formação fetal ou toxicidade neonatal durante o primeiro trimestre da

gravidez. Uma quantidade limitada de informações em pacientes grávidas indicou não haver toxicidade neonatal nos

outros trimestres. Estudos em animais não indicaram toxicidade reprodutiva. Se necessário, o uso de metoclopramida

pode ser considerado durante a gravidez. A metoclopramida é excretada pelo leite materno e reações adversas no bebê

não podem ser excluídas. Deve-se escolher entre interromper a amamentação ou abster-se do tratamento com

metoclopramida, durante a amamentação.

Este medicamento não deve ser utilizado durante a amamentação.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

PRECAUÇÕES

Injeção intravenosa deve ser realizada vagarosamente, durando no mínimo 3 minutos.

Populações especiais

Pacientes idosos

A ocorrência de discinesia tardia (movimentos anormais ou perturbados) tem sido relatada em pacientes idosos tratados

por períodos prolongados. Entretanto, não há recomendações especiais sobre o uso adequado desse medicamento por

pacientes idosos.

Crianças e adultos jovens

As reações extrapiramidais (como inquietude, movimentos involuntários, fala enrolada, etc.) podem ser mais frequentes

em crianças e adultos jovens, podendo ocorrer após uma única dose.

O uso em crianças com menos de 1 ano de idade é contraindicado (vide Quando não devo usar este

O uso em crianças e adolescentes com idade entre 1 e 18 anos de idade não é recomendado.

Uso em pacientes diabéticos

A estase gástrica (dificuldade de esvaziamento gástrico) pode ser responsável pela dificuldade no controle de alguns

diabéticos. A insulina administrada pode começar a agir antes que os alimentos tenham saído do estômago e levar a

uma queda dos níveis de açúcar no sangue (hipoglicemia). Tendo em vista que a metoclopramida pode acelerar o

trânsito alimentar do estômago para o intestino e, consequentemente, a porcentagem de absorção de substâncias, a dose

de insulina e o tempo de administração podem necessitar de ajustes em pacientes diabéticos.

Uso em pacientes com insuficiência renal

Considerando-se que a excreção da metoclopramida é principalmente renal, em alguns pacientes, o tratamento deve ser

iniciado com aproximadamente metade da dose recomendada. Dependendo da eficácia clínica e condições de

segurança do paciente, a dose pode ser ajustada a critério médico.

Uso em pacientes com câncer de mama

A metoclopramida pode aumentar os níveis de prolactina (hormônio que estimula a produção de leite), o que deve ser

considerado em pacientes com câncer de mama detectado previamente.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Pode ocorrer sonolência após a administração de metoclopramida, potencializada por depressores do sistema nervoso

central, álcool; a habilidade em dirigir veículos ou operar máquinas pode ficar prejudicada.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Combinação contraindicada: levodopa e metoclopramida possuem ações contrárias.

Combinações a serem evitadas: álcool aumenta o efeito calmante da metoclopramida.

Combinações a serem levadas em consideração:

• Anticolinérigicos e derivados da morfina possuem ações contrárias no esvaziamento do estômago.

• Depressores do sistema nervoso central (derivados da morfina, hipnóticos, ansiolíticos, anti-histamínicos H1

sedativos, antidepressivos sedativos, barbituratos, clonidina e substâncias relacionadas): aumenta o efeito calmante da

metoclopramida.

• Neurolépticos: a metoclopramida pode aumentar os efeitos neurolépticos em relação à ocorrência de desordens

extrapiramidais (tremor de extremidade, aumento do estado de contração do músculo, rigidez muscular, etc).

• Devido ao efeito da metoclopramida de acelerar a digestão, a absorção de certas drogas pode estar modificada.

• Digoxina: metoclopramida diminui a quantidade de digoxina circulante, sendo necessária monitorização da

concentração de digoxina no sangue.

• Ciclosporina: metoclopramida aumenta a quantidade de ciclosporina circulante, sendo necessária monitorização da

concentração de ciclosporina no sangue.

• Mivacúrio e suxametônio: injeção de metoclopramida pode prolongar a duração do bloqueio da transmissão dos

impulsos nervosos ao músculo

Exames de laboratórios

Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de cloridrato de metoclopramida em testes laboratoriais.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

HYPOSIL® deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), proteger da luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Solução límpida e incolor.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma

mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não deve ser misturado a outros medicamentos na mesma aplicação.

Solução injetável via intravenosa

A injeção intravenosa de HYPOSIL® deve ser feita lentamente, durante no mínimo 3 minutos, para evitar o

aparecimento de ansiedade e agitação transitória (porém intensa), seguida de sonolência, decorrente da administração

rápida.

Solução injetável via intramuscular

A injeção intramuscular de HYPOSIL® deve ser aplicada lentamente e não deve ser misturada com outros

medicamentos na mesma seringa. Não deve ser administrada em altas doses, ou por períodos prolongados, sem o

controle de um médico.

Uso em adultos:

1 ampola a cada 8 horas, via intramuscular ou intravenosa.

Exame radiológico (que utilizam raio-X) do trato gastrintestinal:

1 a 2 ampolas, via intramuscular ou intravenosa, 10 minutos antes do início do exame.

Não há estudos dos efeitos de HYPOSIL® administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para

garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via intravenosa ou intramuscular,

conforme recomendado pelo médico.

Populações especiais

Pacientes diabéticos

A estase gástrica (dificuldade de esvaziamento gástrico) pode ser responsável pela dificuldade no controle de alguns

diabéticos. A insulina administrada pode começar a agir antes que os alimentos tenham saído do estômago e levar a

uma queda dos níveis de açúcar no sangue (hipoglicemia).

Tendo em vista que a metoclopramida pode acelerar o trânsito alimentar do estômago para o intestino e,

consequentemente, a porcentagem de absorção de substâncias, a dose de insulina e o tempo de administração podem

necessitar de ajustes em pacientes diabéticos.

Uso em pacientes com insuficiência renal

Considerando-se que a excreção da metoclopramida é principalmente renal, em alguns pacientes, o tratamento deve ser

iniciado com aproximadamente metade da dose recomendada. Dependendo da eficácia clínica e condições de

segurança do paciente, a dose pode ser ajustada a critério médico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da

dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser

administradas duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Distúrbios psiquiátricos e do sistema nervoso

As seguintes reações, algumas vezes associadas, ocorrem mais frequentemente quando altas doses são usadas:

• Sintomas extrapiramidais: discinesia (movimentos involuntários) e distonia agudas (estados de tonicidade anormal em

qualquer tecido), síndrome parkinsoniana, acatisia (inquietude), mesmo após administração de dose única,

principalmente em crianças e adultos jovens (vide O que devo saber antes de usar este medicamento?).

• Sonolência, diminuição do nível de consciência, confusão e alucinação.

Outras reações podem ocorrer:

• Discinesia tardia (movimentos involuntários), durante ou após tratamento prolongado, principalmente em pacientes

idosos (vide O que devo saber antes de usar este medicamento?),

• Convulsões,

• Síndrome neuroléptica maligna (complicação séria caracterizada por rigidez muscular, febre e confusão mental),

• Depressão.

Distúrbio gastrintestinal

Diarreia.

Distúrbios no sistema linfático e sanguíneo

Metemoglobinemia (desordem caracterizada pela presença de um nível mais alto do que o normal de metemoglobina

no sangue. A metemoglobina é uma forma de hemoglobina que não se liga ao oxigênio podendo ocorrer uma anemia e

falta de oxigênio em tecidos), principalmente em recém-nascidos (vide O que devo saber antes de usar este

medicamento?).

Sulfaemoglubinemia, principalmente com administração concomitante de altas doses de medicamentos liberadores de

enxofre.

Distúrbios endócrinos

Problemas endócrinos durante tratamento prolongado relacionados com hiperprolactinemia (aumento da concentração

sanguínea do hormônio prolactina, que estimula a secreção de leite) (amenorreia (ausência de menstruação),

galactorreia (produção de leite excessiva ou inadequada), ginecomastia (aumento das mamas em homens)).

Distúrbios gerais ou no local da administração

• Reações alérgicas incluindo anafilaxia (reação de hipersensibilidade, conhecida popularmente como alérgica).

• Astenia (fraqueza).

Distúrbios vasculares e cardíacos

• Hipotensão (pressão baixa) especialmente com formulação intravenosa.

• Bradicardia (diminuição da frequência cardíaca), bloqueio cardíaco particularmente com a formulação intravenosa.

• Parada cardíaca, ocorrendo logo após o uso do HYPOSIL® injetável a qual pode ser após a bradicardia.

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Sintomas de superdose podem incluir tremor de extremidade, aumento do músculo, rigidez muscular e sonolência,

diminuição do nível de consciência, confusão e alucinações. Nesses casos deve-se proceder ao tratamento sintomático

habitual. Os sintomas geralmente desaparecem em 24 horas.

A metemoglobinemia pode ser revertida pela administração intravenosa de azul de metileno.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a

embalagem ou bula do medicamento, se possível. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você

precisar de mais orientações.

USO RESTRITO A HOSPITAIS

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Bula do Hyposil
Hypofarma - Instituto de Hypodermia e Farmácia Ltda - Profissional

Download
Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.