Bula do Ibupril produzido pelo laboratorio Laboratório Teuto Brasileiro S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Ibupril®
Comprimido 600mg
MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
ibuprofeno
APRESENTAÇÕES
Embalagens contendo 20, 50, 100, 200 e 500 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de 600mg contém:
ibuprofeno.......................................................................................................................600mg
Excipiente q.s.p....................................................................................................1 comprimido
Excipientes: celulose microcristalina, ácido esteárico, amidoglicolato de sódio e dióxido de
silício.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Febre e dores leves a moderadas, associadas a gripes e resfriados comuns, dor de garganta,
cefaleia, dor de dente, dorsalgia, dismenorreias e mialgias.
O estudo PAIN (Paracetamol, Aspirin, lbuprofen new tolerability) foi um estudo
randomizado e cego, delineado para comparar três analgésicos no tratamento da dor aguda.
Um total de 8.677 adultos foram randomizados para tratamento com ibuprofeno
(1.200mg/d), paracetamol (3g/d) e aspirina (3g/d). As principais indicações foram dor
musculoesquelética (31-33%), resfriado comum (19-20%), dorsalgia (15-17%) e cefaleia
(10-11%). Observou-se maior incidência de eventos adversos com aspirina (10,1%) em
comparação com ibuprofeno (7,0%, P < 0,001) ou paracetamol (7,8%).
Eventos adversos gastrintestinais ocorreram em menor frequência nos pacientes tratados
com ibuprofeno (4,0%) em comparação com aspirina (7,1%, P < 0,001) ou paracetamol
(5,3%, p =0,025).1
O Boston University Fever Study envolveu 84.192 crianças com idade entre seis meses e 12
anos, com doença febril. As crianças foram randomizadas para tratamento com paracetamol
(12mg/kg por dose a cada 4-6 horas) ou ibuprofeno (5-10mg/kg por dose a cada 4-6horas).
O desfecho primário foi à ocorrência de eventos adversos graves como sangramento
gastrintestinal, insuficiência renal aguda ou anafilaxia. O desfecho secundário foi à
ocorrência de internação hospitalar por outras complicações.
Não se observou diferença estatisticamente significativa entre as duas medicações quanto à
necessidade de internação hospitalar por evento adverso, ou qualquer alteração significativa
da função renal nos pacientes tratados com ibuprofeno. Por outro lado, as crianças que
foram tratadas com ibuprofeno apresentaram menor risco de consultas médicas por asma
(3,0%; IC95% 2,1-4,1%) do que aquelas tratadas com paracetamol (5,1%; IC95% 3,5-
7,1%), P = 0,02.2
Magni e colaboradores realizaram um estudo multicêntrico, aberto e randomizado para
avaliar a atividade antipirética e a tolerabilidade de doses orais únicas de ibuprofeno versus
dipirona em lactentes e crianças febris. Cento e vinte e dois pacientes de ambos os sexos,
com idade entre 6 meses e 8 anos de idade, com temperatura axilar ≥ 38,0°C foram
randomizados (1:1) para ibuprofeno (10mg/kg) ou dipirona (l5mg/kg), administrados em
doses orais únicas. A temperatura axilar e os eventos adversos foram avaliados após 10, 20,
30 e 45 minutos e, a seguir, de 1 em 1 hora, durante 8 horas após a administração. As
médias de temperatura foram significativamente menores nos pacientes que receberam
ibuprofeno, em relação aos que receberam dipirona, nos grupos de febre alta entre (>39,1°C)
e baixa (38,0°C e 39,1°C) (p = 0,04). Após 1, 2 e 4 horas da administração das drogas, o
valor absoluto da soma ponderada das diferenças de temperatura a partir dos valores basais
foi significativamente menor no grupo de febre alta da dipirona, quando comparado ao
grupo de febre alta do ibuprofeno, o que significa maior efeito para este último. Houve
diferenças estatisticamente significativas no tempo para normalização da temperatura
(<37,2°C) entre o ibuprofeno e a dipirona nos grupos de temperatura baixa (3,1 ± 2,04 vs.
4,5 ± 3,06 horas, p = 0,01) e alta (2,7 ± 1,68 vs. 5,4 ± 3,15 horas, p = 0,003). A diferença do
tempo de persistência do efeito antipirético foi também estatisticamente significativa para o
grupo de temperatura alta, a favor do ibuprofeno (3,4 ± 2,03 vs. 1,8 ± 1,89 hora, p = 0,01).
As duas drogas apresentaram perfis de tolerabilidade comparáveis. Os autores concluíram
que uma dose oral única de ibuprofeno demonstrou proporcionar antipirese mais rápida,
potente e por um tempo mais longo do que uma dose oral única de dipirona, especialmente
na presença de febre alta.3
Autret e colaboradores conduziram um estudo randomizado, aberto, multicêntrico e
comparativo entre ibuprofeno (7,5mg/kg), paracetamol (10mg/kg) e aspirina (10mg/kg), que
envolveu 351 crianças com idade entre 6 e 24 meses com febre (temperatura retal > 39°C).
A temperatura foi avaliada após 1, 4 e 6 horas da administração. Observou-se maior queda
da temperatura nas crianças tratadas com ibuprofeno em comparação com aquelas tratadas
com aspirina ou paracetamol. A avaliação do conforto das crianças através de escala visual
mostrou superioridade do ibuprofeno frente aos outros tratamentos.4
Referências bibliográficas:
1. Moore N, van Ganse E, Le Pare JM. The PAIN study: paracetamol, aspirin and ibuprofen
new tolerability study: a large-scale, randomized clinical trial comparing the tolerability of
aspirin, ibuprofen and paracetamol for short-term analgesia. Clin Drug lnvest. 1999; 18:89-
98.
2. Lesko SM, Mitchell AA. An assessment of the safety of pediatric ibuprofen: a
practitionerbased randomized clinical trial. JAMA. 1995;273(12):929-33.
3. Magni AM, Rosário N, Murahovschi J, et al. Efeito antipirético e tolerabilidade do
ibuprofeno versus a dipirona, em dose oral única, em pacientes pediátricos - estudo aberto,
randomizado, multicêntrico brasileiro. Ped Mod. 2007;43(1):32-40.
4. Autret E, Reboui-Marty J, Henry-Launois B, et al. Evaluation of ibuprofen versus aspirin
and paracetamol on efficacy and comfort in children with fever. Eur J Clin Pharmacol.
1997;51(5):367-71.
Farmacodinâmica
Ibupril®
contém ibuprofeno, um derivado do ácido fenilpropânico, inibidor da síntese das
prostaglandinas, tendo propriedades analgésicas e antipiréticas. Os antipiréticos e
analgésicos inibem a ação da cicloxigenase, diminuindo a formação de precursores das
prostaglandinas e dos tromboxanos a partir do ácido araquidônico, diminuindo a ação destes
mediadores no termostato hipotalâmico e nos receptores de dor (nociceptores).
Farmacocinética
O ibuprofeno apresenta boa absorção oral, com aproximadamente 80% da dose absorvida no
trato gastrintestinal, havendo diferença quando da administração em jejum ou após refeição,
pois a presença de alimentos diminui a absorção. O início de ação ocorre em
aproximadamente 15 a 30 minutos. A taxa de ligação proteica é alta (99%) e a concentração
plasmática máxima é atingida em 1,2 a 2,1 horas, tendo duração de 4 a 6 horas, com meia-
vida de eliminação de 1,8 a 2 horas. A biotransformação é hepática e a excreção
praticamente se completa em 24 horas após a última dose, sendo menos de 1% excretado na
forma inalterada.
Este medicamento não deverá ser administrado a pacientes com antecedentes de
hipersensibilidade prévia ao ibuprofeno ou a qualquer componente da formulação. Não
utilizar em indivíduos com úlcera péptica ativa, sangramento gastrintestinal ou em casos em
que o ácido acetilsalicílico, iodeto e outros anti-inflamatórios não esteroides tenham
induzido asma, rinite, urticária, pólipo nasal, angioedema, broncoespasmo e outros sintomas
de reação alérgica ou anafilática.
Não utilizar Ibupril®
concomitante com bebidas alcoólicas.
Ibupril®
é contraindicado a pacientes com úlcera gastroduodenal ou sangramento
gastrintestinal.
Este medicamento é contraindicado para menores de 6 meses de idade.
Uso durante a gravidez e amamentação
A administração de Ibupril®
não é recomendada durante a gravidez ou a lactação. O uso de
AINEs no terceiro trimestre está associado a malformações cardíacas como fechamento
prematuro do ductus arteriosus e prolongamento do trabalho de parto e deverá ser evitado
após a 30ª semana de gestação.
Categoria de risco no primeiro e segundo trimestres da gravidez – B
Os estudos em animais não demonstraram risco fetal, mas não há estudos controlados em
mulheres grávidas. A prescrição deste medicamento depende da avaliação do risco/benefício
para a paciente.
Categoria de risco no terceiro trimestre da gravidez – D
Este medicamento demonstrou evidências positivas de risco fetal humano. A prescrição
deste medicamento depende da avaliação do risco/benefício para a paciente.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Durante o período de aleitamento materno ou doação de leite humano, só utilize
medicamentos com o conhecimento do seu médico ou cirurgião-dentista, pois alguns
medicamentos podem ser excretados no leite humano, causando reações indesejáveis
no bebê.
5. ADVERTENCIAS E PRECAUÇÕES
O uso de ibuprofeno em crianças com menos de 2 anos de idade deve ser feito sob
orientação médica.
Deve-se ter cuidado na administração do ibuprofeno ou de qualquer outro agente analgésico
e antipirético em pacientes desidratados ou sob risco de desidratação (com diarreia, vômitos
ou baixa ingestão de líquidos), em pacientes com história atual ou prévia de úlcera péptica,
gastrites ou desconforto gástrico e em pacientes que apresentaram ou apresentam reações
alérgicas, independente da gravidade, com agentes analgésicos e antitérmicos.
Uso em idosos - Utilizar com cautela em pacientes idosos, iniciando o tratamento com doses
reduzidas. A idade avançada exerce mínima influência na farmacocinética do ibuprofeno.
Alterações relacionadas à idade, na fisiologia renal, hepática e do sistema nervoso central
assim como com orbidades e medicações concomitantes, devem ser consideradas antes do
início da terapia com ibuprofeno. Em todas as indicações, a dose deve ser ajustada
individualmente e a menor dose administrada. Monitoração cuidadosa e educação do
paciente idoso são essenciais.
após a 30a
Deve-se levar em consideração a relação risco-benefício antes de iniciar o tratamento para
pacientes com as seguintes condições: história de doença ulcerosa péptica, sangramento ou
perfuração gastrintestinal, disfunção renal, cirrose, asma, ou outras afecções alérgicas,
hipertensão ou cardiopatia agravada por retenção hídrica e edema, disfunção hepática,
história de distúrbios da coagulação ou lúpus eritematoso sistêmico, ou que estejam
utilizando outros AINEs.
Recomenda-se cautela no uso de AINEs em idosos, Não há necessidade de ajuste de dose
para indivíduos com insuficiência renal ou hepática. Não é necessária a suplementação de
dose após hemodiálise ou diálise peritoneal.
Esse medicamento se enquadra na categoria B. Não foram realizados estudos bem
controlados em humanos até o momento. Estudos em animais não demonstraram efeitos
adversos sobre o desenvolvimento fetal.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica
ou do cirurgião-dentista.
O uso de AINEs durante a segunda metade da gravidez não é recomendado pelo risco de
levar ao fechamento prematuro do ductus arteriosus.
O ibuprofeno não foi detectado no leite materno (sensibilidade de 1mcg/mL), sendo
Interações medicamento-medicamento
O uso do ibuprofeno e de outros analgésicos e antipiréticos concomitantemente com
corticosteroides aumenta o risco de úlceras gástricas. O uso concomitante de medicamentos
à base de furosemida e tiazídicos diminui o efeito diurético dessas drogas. O uso do produto
concomitantemente com medicamentos à base de probenecida aumentará o efeito
terapêutico do ibuprofeno. Durante a terapia com o ibuprofeno, deve-se evitar a
administração de hormônios tireoidianos. O ibuprofeno pode aumentar o efeito dos
anticoagulantes orais (heparina), a concentração sanguínea de lítio e a atividade
antiagregante plaquetária, desaconselhando-se, portanto, a administração simultânea de
ibuprofeno e tais substâncias.
O uso concomitante de qualquer AINE com os seguintes fármacos deve ser evitado,
especialmente nos casos de administração crônica: ácido acetilsalicílico, paracetamol,
colchicina, iodetos, medicamentos fotossensibilizantes, outros anti-inflamatórios não
esteroides, corticosteroides, corticotrofina, uroquinase, hipoglicemiantes orais ou insulina,
anti-hipertensivos e diuréticos, ácido valproico, plicamicina, sais de ouro, ciclosporina, lítio,
probenecida, inibidores da ECA, agentes anticoagulantes ou trombolíticos, inibidores de
agregação plaquetária, cardiotônicos digitálicos, digoxina e metotrexato.
Interação medicamento-exame laboratorial.
Poderá ocorrer diminuição dos níveis de hemoglobina e do hematócrito. Se houver
sangramento gastrintestinal devido ao uso do ibuprofeno, haverá positividade na pesquisa de
sangue oculto nas fezes.
Poderá causar diminuição da glicemia. Não existe interferência conhecida com outros
exames.
DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO
DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30°C).
PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.
Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Características físicas e organolépticas: Suspensão homogênea de cor branca com aroma
de tutti-frutti.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
USO ORAL
Agite antes de usar.
Não precisa diluir
Ibupril®
Gotas 50mg/mL
A posologia recomendada para crianças a partir de 6 meses de idade pode variar de 1 a 2
gotas/kg de peso, em intervalos de 8 a 6 horas, ou seja, de 3 a 4 vezes ao dia, não excedendo
o máximo de 40 gotas por dose.
Pacientes pediátricos, menores de 12 anos de idade, não devem exceder a dose máxima de
40 gotas (200mg) por dose e 800mg por um período de 24 horas. (vide tabela 1).
Em adultos, a posologia habitual do Ibupril®
50mg/mL como antipirético é de 40 gotas
(200mg), podendo ser repetida por, no máximo, 4 vezes em um período de 24 horas.
Tabela 1. Posologia recomendada, para crianças a partir de 6 meses de idade, de acordo com
o peso (administração de, no máximo, 4 vezes ao dia).
Peso (Kg) Febre
baixa
(< 39°C)
Febre alta
(≥ 39°C)
5kg 5 gotas 10 gotas 23kg 23 gotas 40 gotas
6kg 6 gotas 12 gotas 24kg 24 gotas 40 gotas
7kg 7 gotas 14 gotas 25kg 25 gotas 40 gotas
8kg 8 gotas 16 gotas 26kg 26 gotas 40 gotas
9kg 9 gotas 18 gotas 27kg 27 gotas 40 gotas
10kg 10 gotas 20 gotas 28kg 28 gotas 40 gotas
11kg 11 gotas 22 gotas 29kg 29 gotas 40 gotas
12kg 12 gotas 24 gotas 30kg 30 gotas 40 gotas
13kg 13 gotas 26 gotas 31kg 31 gotas 40 gotas
14kg 14 gotas 28 gotas 32kg 32 gotas 40 gotas
15kg 15 gotas 30 gotas 33kg 33 gotas 40 gotas
16kg 16 gotas 32 gotas 34kg 34 gotas 40 gotas
17kg 17 gotas 34 gotas 35kg 35 gotas 40 gotas
18kg 18 gotas 36 gotas 36kg 36 gotas 40 gotas
19kg 19 gotas 38 gotas 37kg 37 gotas 40 gotas
20kg 20 gotas 40 gotas 38kg 38 gotas 40 gotas
21kg 21 gotas 40 gotas 39kg 39 gotas 40 gotas
22kg 22 gotas 40 gotas 40kg 40 gotas 40 gotas
Ao classificar a frequência das reações, utilizamos os seguintes parâmetros:
Reação muito comum (>1/10).
Reação comum (>1/100 e <1/10).
Reação incomum (>1/1.000 e <1/100).
Reação rara (>1/10.000 e <1.000).
Reação muito rara (<1/10.000).
Reações comuns:
Sistema nervoso central: tontura.
Pele: rash cutâneo.
Sistema gastrintestinal: epigastralgia; náuseas.
Reações incomuns:
Pele: prurido.
Sistema gastrintestinal: dispepsia; obstipação intestinal; anorexia; vômitos; diarreia;
flatulência.
Sistema geniturinário: retenção de sódio e água.
Sistema nervoso central: cefaleia; irritabilidade; zumbido.
Reações raras:
Pele: alergia; eritema multiforme; necrólise epidérmica tóxica; síndrome de Stevens-
Johnson; urticária; síndrome lupus-like; doença do soro; equimoses; fotosensibilidade.
Sistema nervoso central: depressão; ansiedade; meningite asséptica; confusão mental;
alucinações; alterações de humor; insônia.
Sistema nervoso periférico: parestesia.
Sistema gastrintestinal: icterícia; úlcera esofágica; úlcera péptica gástrica; úlcera duodenal;
hepatite medicamentosa; pancreatite aguda; sangramento digestivo.
Sistema geniturinário: insuficiência renal; necrose tubular aguda; necrose de papila renal;
cistite; hematúria; poliúria.
Sangue: anemia hemolítica; pancitopenia; hipoplasia medular; anemia; trombocitopenia;
leucopenia; agranulocitose; eosinofilia.
Visão: diplopia; redução de acuidade visual; hiperemia ocular; xeroftalmia.
Ouvido, nariz e garganta: diminuição da acuidade auditiva; inflamação da mucosa nasal;
epistaxe; edema de glote; xerostomia.
Sistema cardiovascular: aumento de pressão arterial; infarto agudo do miocárdio; arritmia
cardíaca; taquicardia; palpitações; insuficiência cardíaca congestiva; acidente vascular
cerebral; vasculite.
Sistema respiratório: broncoespasmo; sibilância; dispneia; dor torácica.
Em casos de eventos adversos, notifique ao sistema de Notificação em Vigilância
Sanitária NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou
para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
O tratamento da superdose pelo ibuprofeno é de suporte, uma vez que não existem antídotos
para este fármaco. Os sintomas podem incluir vertigem, nistagmo, apneia, inconsciência,
hipotensão e insuficiência respiratória. Nos casos de intoxicação aguda com
comprometimento hemodinâmico e/ou respiratório, devem-se administrar líquidos,
mantendo-se uma boa diurese. Como o fármaco é ácido e é excretado pela urina;
teoricamente é benéfica a administração de álcali, além de volume. O esvaziamento gástrico
deve ser realizado pela indução de vômito ou lavagem gástrica e deve ser instituída a
administração de carvão ativado. Medidas de suporte auxiliarão no procedimento
terapêutico específico de superdose.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Ibupril®
400mg cápsulas gelatinosas moles contém ibuprofeno, um derivado do ácido
fenilpropiônico com atividade analgésica e antitérmica. Sua ação é atribuída à inibição das
cicloxigenases (COX-1 e COX-2) e, consequentemente, da síntese de prostaglandinas. Em
400mg cápsulas gelatinosas moles, o ibuprofeno foi submetido a processo de
solubilização, o que confere a esta inovadora forma farmacêutica características de mais
rápida absorção, semelhante àquela observada com a forma em suspensão. O ibuprofeno é
rapidamente absorvido no trato gastrintestinal com biodisponibilidade acima de 80% da
forma ativa S (+) Ibuprofeno na forma racêmica.
A sua absorção é prolongada com a ingestão de alimentos, mas este efeito é clinicamente
insignificante. O ibuprofeno liga-se fortemente às proteínas plasmáticas (99%),
principalmente à albumina. Distribui-se amplamente pelos tecidos (0,11 à 0,18L/Kg). Em
400mg cápsulas gelatinosas moles, o ibuprofeno atinge pico de concentração sérica
(Cmáx) de 39,03mcg/mL em 47,4 (± 28,8) minutos (Tmáx). A concentração plasmática
provável para exercer efeito analgésico é de 10mcg/mL. A meia-vida de eliminação é de
aproximadamente 2 horas, sua metabolização é predominantemente hepática e sua excreção
renal, com metabólitos inativos. 1 a 10% é excretado na forma inalterada e cerca de 14% na
forma conjugada. Não foi observada farmacocinética de acumulação. A excreção é
virtualmente completa 24 horas após a última dose. A sua ação se inicia em cerca de 10 a 30
minutos após a administração, com duração da ação analgésica e antitérmica de até 8 horas.
Os pacientes podem se manter assintomáticos ou apresentar sintomas que incluem dor
abdominal, náusea, vômitos, letargia e tontura. No entanto, efeitos mais sérios já foram
descritos, tais como hemorragia gastrintestinal, insuficiência renal aguda, convulsões e
coma. Não há tratamento específico, devendo-se adotar medidas habituais de controle das
funções vitais, promover esvaziamento gástrico por meio da indução de vômito ou lavagem
gástrica, administrar carvão ativado e manter a diurese.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.