Bula do Imipenem + Cilastatina Sódica produzido pelo laboratorio Ranbaxy Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Modelo de bula – Profissional
Imipeném + Cilastatina Sódica 500 mg + 500 mg
imipeném +
cilastatina sódica
pó para solução injetável
500 mg + 500 mg
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
imipeném+cilastatina sódica
Medicamento genérico – Lei nº 9.787 de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
Pó estéril para solução injetável
imipeném + cilastatina sódica 500 + 500 mg, ,pó estéril para solução injetável,: caixas com 1 frasco-ampola de vidro
de 30 mL e caixas com 25 frascos-ampola de vidro de 30 mL
USO INTRAVENOSO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada frasco de imipeném + cilastatina sódica 500 + 500 mg contém: 530,10 mg de imipeném monoidratado
equivalente a 500 mg de imipeném anidro e 530,70 mg de cilastatina sódica equivalente a 500 mg de cilastatina.O
imipeném + cilastatina e tamponado com bicarbonato de sódio para fornecer soluções com pH na faixa de 6,5 a 8,5.
O imipeném + cilastatina sódica contem 37,5 mg de sódio (1,6 mEq).
II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AO PROFISSIONAL DA SAÚDE
Tratamento
A atividade de imipeném + cilastatina sódica contra um espectro excepcionalmente amplo de patógenos o torna
particularmente útil para o tratamento de infecções polimicrobianas e mistas, aeróbias e anaeróbias, assim como para
a terapêutica inicial anterior à identificação do organismo causador da infecção.
O imipeném + cilastatina sódica é indicado para o tratamento das seguintes infecções, quando causadas por
organismos suscetíveis:
• infecções intra-abdominais;
• infecções do trato respiratório inferior;
• infecções ginecológicas;
• septicemias;
• infecções do trato geniturinário;
• infecções dos ossos e articulações;
• infecções de pele e tecidos moles;
• endocardite.
O imipeném + cilastatina sódica é indicado para o tratamento de infecções mistas causadas por cepas suscetíveis de
bactérias aeróbias e anaeróbias. A maioria dessas infecções está associada à contaminação pela flora fecal ou pela
flora originada da vagina, pele e boca. O Bacteroides fragilis é o patógeno anaeróbio mais comumente encontrado
nessas infecções mistas e é usualmente resistente aos aminoglicosídeos, cefalosporinas e penicilinas; de qualquer
maneira, esse patógeno é usualmente suscetível ao imipeném + cilastatina sódica.
O imipeném + cilastatina sódica demonstrou eficácia contra muitas infecções causadas por bactérias Gram-positivas
e Gram-negativas, aeróbias e anaeróbias, resistentes às cefalosporinas, incluindo cefazolina, cefoperazona, cefalotina,
cefoxitina, cefotaxima, moxalactam, cefamandola, ceftazidima e ceftriaxona.
De forma semelhante, muitas infecções causadas por organismos resistentes aos aminoglicosídeos (gentamicina,
amicacina, tobramicina) e/ou penicilinas (ampicilina, carbenicilina, penicilina-G, ticarcilina, piperacilina, azlocilina e
mezlocilina) respondem ao tratamento com imipeném + cilastatina sódica.
O imipeném + cilastatina sódica não é indicado para o tratamento de meningite.
Profilaxia
O imipeném + cilastatina sódica também é indicado para a prevenção de certas infecções pós-operatórias, em
pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos contaminados ou potencialmente contaminados ou nos casos
em que a ocorrência de infecção pós-operatória possa ser particularmente grave.
Modelo de bula – Profissional
Imipeném + Cilastatina Sódica 500 mg + 500 mg
Em um estudo clínico aberto, com comparador ativo, a eficácia de um esquema de 2 doses de imipeném/cilastatina
(2,0 g/2,0 g), um esquema de quatro doses de imipeném/cilastatina (3,0 g/3,0 g) versus um esquema de 3 doses de
cefuroxina/metronidazol (3,0 g/1,0 g) foi avaliado em 254 pacientes submetidos a cirurgias colorretais. A eficácia foi
definida como a prevenção de infecções locais pós-cirúrgicas em 6 e 8 semanas após a cirurgia. As taxas de infecção
nos grupos de imipeném/cilastatina tratados com 2,0 g/2,0 g, 3,0 g/3,0 g e cefuroxina/metronidazol foram de 40%,
32% e 28%, respectivamente. O estudo mostrou que a administração de imipeném/cilastatina em esquemas de
quatro (3,0 g/3,0 g) ou duas doses (2,0 g/2,0 g) é comparável ao esquema de 3 doses de cefuroxina/metronidazol para
a prevenção de infecções pós-cirúrgicas graves.
Em um estudo multicêntrico aberto, a eficácia do imipeném/cilastatina foi avaliada em 135 pacientes (média de idade
de 50 anos, variação de 15-91 anos) com bacteremia e sinais clínicos de infecção.
Foram administrados Imipeném/cilastatina a cada 6 horas durante uma média de 13 dias (intervalo de 2 a 42 dias) em
uma dose média de 2,1 g/2,1 g por dia (variação de 0,75 g/0,75 g a 4,0 g/4,0 g). A fonte de bacteremia foi definida
em 124 pacientes e incluiu infecção do trato urinário (30), abscesso intra-abdominal (23), infecção respiratória (22),
infecção da pele e anexos (18), abscesso pélvico (12), endocardite (11), dispositivo intravascular infectado (5) e
infecção articular (3). O tratamento com imipeném/cilastatina resultou na erradicação bem-sucedida de 98% dos 153
isolados de patógenos infectantes, e 90% dos pacientes foram considerados cura ou melhora clínica.
Em outro estudo multicêntrico, a eficácia de imipeném/cilastatina foi avaliada em 256 de 338 pacientes admitidos
(média de idade de 52 anos, variação de 23 a 87 anos) para 286 infecções graves a moderadamente graves
microbiologicamente comprovadas que incluíram infecção do trato respiratório (54), infecção abdominal (73),
infecção da pele e tecidos moles (67), infecção do trato urinário (50), infecção sistêmica (22), infecção ginecológica
(16) e outras infecções (4). Foi administrada uma dose média de 1,6 g/1,6 g (variação de 1,0 g/1,0 g a 3,0 g/3,0 g) ao
dia de imipeném/cilastatina durante em média 8,4 dias (intervalo de 1 a 30 dias). O tratamento com
imipeném/cilastatina resultou na erradicação bem-sucedida de 79% dos patógenos e 92% dos pacientes foram
considerados cura ou melhora clínica.
Em uma meta-análise retrospectiva de 7 estudos multicêntricos, a eficácia do imipeném/cilastatina foi avaliada em
1243 infecções de 1186 pacientes (faixa etária média de 40 a 52 anos), dos quais 23% a 46% foram considerados
criticamente doentes, e 69% a 95% apresentavam outra(s) doença(s) subjacente(s). Noventa por cento (90%) dos
pacientes foram tratados com doses diárias ≤ 2,0 g /2,0 g de imipeném/cilastatina. A eficácia clínica global (definida
como cura ou melhora) foi demonstrada em 92% das infecções. A eficácia clínica da terapia com mipeném/cilastatina
para infecções em vários sistemas corporais variou de 83% a 95%, e as taxas de erradicação bacteriana variaram de
75% a 98%, conforme descrito na tabela abaixo:
Sistema Corporal No de infecções curadas e
melhoradas/No de infecções
Taxas de Erradicação
(%)
Pele e Tecidos Moles 310/326 (95) 85%
Respiratório 202/238 (85) 76%
Genitourinário 294/309 (95) 75% (trato urinário)
95% (trato genital)
Intra-abdominal 161/176 (91) 87%
Septicemia/endocardite 107/113 (95) 98%
Ossos e articulações 70/75 (93) 84%
Outros* 5/6 (83) Não disponível
Total 1.149/1.243 (92) Não disponível
Nota: como alguns pacientes apresentavam mais do que uma infecção, o número total de infecções é
maior que o número total de pacientes.
* Inclui otite aguda e crônica, mastoidite e abscesso cerebral.
FARMACOLOGIA CLÍNICA
O imipeném + cilastatina sódica é um antibiótico β-lactâmico de amplo espectro, apresentado em formulação para
infusão intravenosa. O imipeném + cilastatina sódica consiste em dois componentes: (1) imipeném, o qual pertence à
classe de antibióticos β-lactâmicos, as tienamicinas; e (2) cilastatina sódica, um inibidor enzimático específico,
que bloqueia o metabolismo renal do imipeném e aumenta substancialmente sua concentração no trato urinário. A
proporção, em termos de peso, do imipeném e da cilastatina sódica em imipeném + cilastatina sódica é de 1:1.
Modelo de bula – Profissional
Imipeném + Cilastatina Sódica 500 mg + 500 mg
A classe de antibióticos das tienamicinas, à qual o imipeném pertence, caracteriza-se por um potente espectro de ação
bactericida, mais amplo do que o proporcionado por qualquer outro antibiótico estudado.
FARMACOLOGIA HUMANA: ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA
IMIPENÉM
Em voluntários normais, a infusão intravenosa de imipeném + cilastatina sódica durante 20 minutos resultou em
níveis de picos plasmáticos de imipeném que variaram de 12 a 20 mcg/mL com a dose de 250 mg, de 21 a 58
mcg/ml com a dose de 500 mg, e de 41 a 83 mcg/mL com a dose de 1.000 mg. Os níveis médios dos picos
plasmáticos de imipeném após doses de 250, 500 e 1.000 mg foram de 17, 39 e 66 mcg/mL, respectivamente. Nessas
doses, os níveis plasmáticos da atividade antimicrobiana de imipeném diminuem para < 1 mcg/mL ou menos em 4 a
6 horas.
A meia-vida plasmática de imipeném foi de uma hora. Aproximadamente 70% do antibiótico administrado foi
recuperado intacto na urina no período de 10 horas, e não foi detectável excreção urinária adicional do fármaco. As
concentrações urinárias de imipeném superaram 10 mcg/mL por até 8 horas após uma dose de 500 mg de imipeném +
cilastatina sódica.
O restante da dose administrada foi recuperado na urina na forma de metabólitos antibacterialmente inativos e a
eliminação fecal de imipeném é basicamente nula.
Não foi observado nenhum acúmulo de imipeném no plasma ou na urina com a administração de imipeném +
cilastatina sódica a cada 6 horas em pacientes com função renal normal. A administração concomitante de imipeném
+ cilastatina sódica com probenecida resultou em aumentos mínimos nos níveis plasmáticos e na meia-vida
plasmática do imipeném. A recuperação urinária do princípio ativo (não metabolizado) imipeném diminuiu para
aproximadamente 60% da dose quando o imipeném + cilastatina sódica foi administrado com a probenecida.
Quando administrado isoladamente, o imipeném é metabolizado pelos rins pela desidropeptidase-I. As recuperações
urinárias individuais variaram de 5 a 40%, com recuperação média de 15-20% em vários estudos. A taxa de ligação
do imipeném a proteínas séricas humanas é de aproximadamente 20%.
NÍVEIS NOS TECIDOS E FLUIDOS CORPORAIS DE IMIPENÉM APÓS UMA DOSE DE 1
GRAMA DE IMIPENÉM + CILASTATINA SÓDICA I.V.
Local mcg/mL ou mcg/g de tecido Tempo de Amostragem (h)
Humor vítreo 3,4 3,5
Humor aquoso 2,99 2,0
Tecido pulmonar 5,6 1,0
Esputo 2,1 1,0
Pleural 22,0 1,0
Peritoneal 23,9 2,0
Bile 5,3 2,25
FCE meninges não inflamadas 1,0 4,0
meninges inflamadas 2,6 2,0
Fluido prostático 0,2 1,0 - 1,5
Tecido prostático 5,3 1,0 - 2,75
Tubas uterinas 13,6 1,0
Endométrio 11,1 1,0
Miométrio 5,0 1,0
Osso 2,6 1,0
Fluido intersticial 16,4 1,0
Pele 4,4 1,0
Fáscia 4,4 1,0
CILASTATINA
A cilastatina é um inibidor específico da enzima desidropeptidase-I, que inibe efetivamente o metabolismo do
imipeném, de forma que a administração concomitante de imipeném com a cilastatina permite que sejam atingidos
níveis antibacterianos terapêuticos de imipeném tanto na urina como no plasma.
Após uma infusão intravenosa de 20 minutos de imipeném + cilastatina sódica, os níveis plasmáticos de pico da
cilastatina variaram de 21 a 26 mcg/mL para a dose de 250 mg, de 21 a 55 mcg/mL para a dose de 500 mg e de 56 a
88 mcg/mL para a dose de 1000 mg. A média dos picos de níveis plasmáticos de cilastatina após doses de 250, 500 e
1000 mg foram de 22, 42, e 72 mcg/mL, respectivamente. A meia vida plasmática da cilastatina é de
aproximadamente 1 hora. Aproximadamente 70-80% da dose de cilastatina foram recuperados de forma inalterada na
urina como fármaco original no período de 10 horas após a administração de imipeném + cilastatina sódica.
Subsequentemente, não foi detectada mais cilastatina na urina. Aproximadamente 10% foram encontrados como
metabólito N-acetil, o qual teve atividade inibitória contra a desidropeptidase comparável à do fármaco-mãe. A
atividade da desidropeptidase-I nos rins retorna aos níveis normais logo após a eliminação da cilastatina da circulação
sanguínea.
A administração concomitante de imipeném + cilastatina sódica com a probenecida dobrou o nível plasmático e a
meia vida da cilastatina, porém não apresentou nenhum efeito sobre a recuperação urinária da cilastatina.
A taxa de ligação da cilastatina a proteínas séricas humanas é de aproximadamente 40%.
MICROBIOLOGIA
O imipeném + cilastatina sódica é um potente inibidor da síntese da parede celular bacteriana e é bactericida contra
um amplo espectro de patógenos - Gram-positivos e Gram-negativos, aeróbios e anaeróbios.
O imipeném + cilastatina sódica compartilha com as cefalosporinas e penicilinas mais novas um amplo espectro de
atividade contra as espécies Gram-negativas, mas é único no que diz respeito à retenção da elevada potência contra
espécies Gram-positivas, previamente associadas apenas aos antibióticos β-lactâmicos mais antigos, cujo espectro de
atividade era menos amplo. O espectro de atividade de imipeném + cilastatina sódica inclui Pseudomonas
aeruginosa, Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis e Bacteroides fragilis, um grupo diverso de patógenos
problemáticos, comumente resistente a outros antibióticos.
O imipeném + cilastatina sódica é resistente à degradação por β-lactamases bacterianas, o que o torna ativo contra
uma alta porcentagem de microorganismos, tais como: Pseudomonas aeruginosa, Serratia spp. e Enterobacter
spp., cuja resistência é inerente à maioria dos antibióticos β-lactâmicos.
O espectro antibacteriano de imipeném + cilastatina sódica é mais amplo do que o de qualquer outro antibiótico
estudado e inclui praticamente todos os patógenos de importância clínica. Os organismos contra os quais
imipeném + cilastatina sódica é usualmente ativo in vitro são:
Aeróbios Gram-negativos: Achromobacter spp.; Acinetobacter spp. (anteriormente Mima-Herellea)
Aeromonas hydrophila; Alcaligenes spp.; Bordetella bronchicanis; Bordetella bronchiseptica; Bordetella pertussis;
Brucella melitensis; Campylobacter spp.; Capnocytophaga spp.; Citrobacter spp.; Citrobacter koseri (anteriormente
Citrobacter diversus); Citrobacter freundii; Eikenella corrodens; Enterobacter spp.; Enterobacter aerogenes;
Enterobacter agglomerans; Enterobacter cloacae; Escherichia coli; Gardnerella vaginalis; Haemophilus ducreyi;
Haemophilus influenzae (incluindo cepas produtoras de β-lactamase); Haemophilus parainfluenzae; Hafnia alvei;
Klebsiella spp.; Klebsiella oxytoca; Klebsiella ozaenae; Klebsiella pneumoniae; Moraxella spp.; Morganella
morganii (anteriormente Proteus morganii); Neisseria gonorrhoeae (incluindo cepas produtoras de penicilinases);
Neisseria meningitidis; Pasteurella spp.; Pasteurella multocida; Plesiomonas shigelloides; Proteus spp.; Proteus
mirabilis; Proteus vulgaris; Providencia spp.; Providencia alcalifaciens; Providencia rettgeri (anteriormente
Proteus rettgeri); Providencia stuartii; Pseudomonas spp.**; Pseudomonas aeruginosa; Pseudomonas fluorescens;
Burkholderia pseudomallei (anteriormente Pseudomonas pseudomallei); Pseudomonas putida; Burkholderia
stutzeri (anteriormente Pseudomonas stutzeri); Salmonella spp.; Salmonella typhi; Serratia spp.; Serratia
proteamaculans (anteriormente Serratia liquefaciens); Serratia marcescens; Shigella spp.; Yersinia spp.
(anteriormente Pasteurella); Yersinia enterocolitica; Yersinia pseudotuberculosis.
**Xanthomonas maltophilia (anteriormente Pseudomonas maltophilia) e algumas cepas de Burkholderia cepacia
(anteriormente Pseudomonas cepacia) não são, em geral, suscetíveis ao imipeném + cilastatina sódica.
Aeróbios Gram-positivos: Bacillus spp.; Enterococcus faecalis; Erysipelothrix rhusiopathiae; Listeria
monocytogenes; Nocardia spp.; Pediococcus spp.; Staphylococcus aureus (incluindo cepas produtoras de
penicilinases); Staphylococcus epidermidis (incluindo cepas produtoras de penicilinases); Staphylococcus
saprophyticus; Streptococcus agalactiae; estreptococos do grupo C; estreptococos do grupo G; Streptococcus
pneumoniae; Streptococcus pyogenes; estreptococos do grupo viridans (incluindo cepas alfa e gama-hemolíticas).
Enterococcus faecium e estafilococos resistentes à meticilina não são suscetíveis a imipeném + cilastatina sódica.
Anaeróbios Gram-negativos: Bacteroides spp.; Bacteroides distasonis; Bacteroides fragilis; Bacteroides ovatus;
Bacteroides thetaiotaomicron; Bacteroides uniformis; Bacteroides vulgatus; Bilophila wadsworthia; Fusobacterium
spp.; Fusobacterium necrophorum; Fusobacterium nucleatum; Porphyromonas asaccharolytica (anteriormente
Bacteroides asaccharolyticus); Prevotella bivia (anteriormente Bacteroides bivius); Prevotella disiens (anteriormente
Bacteroides disiens); Prevotella intermedia (anteriormente Bacteroides intermedius); Prevotella melaninogenica
(anteriormente Bacteroides melaninogenicus); Veillonella spp.
Anaeróbios Gram-positivos: Actinomyces spp.; Bifidobacterium spp.; Clostridium spp.; Clostridium perfringens;
Eubacterium spp.; Lactobacillus spp.; Mobiluncus spp.; Microaerophilic streptococcus; Peptococcus spp.;
Peptostreptococcus spp.; Propionibacterium spp. (incluindo P. acnes).
Outros: Mycobacterium fortuitum; Mycobacterium smegmatis.
Testes in vitro mostram que, contra alguns isolados de Pseudomonas aeruginosa, o imipeném age de forma sinérgica
com os antibióticos aminoglicosídeos.
Hipersensibilidade a qualquer componente do produto.
Gerais
Há algumas evidências clínicas e laboratoriais de alergenicidade cruzada parcial entre imipeném + cilastatina sódica
e outros antibióticos β-lactâmicos - penicilinas e cefalosporinas. Foram relatadas reações graves (inclusive anafilaxia)
com a maioria dos β-lactâmicos. Antes de utilizar imipeném + cilastatina sódica, é preciso informar-se
cuidadosamente a respeito de reações de hipersensibilidade prévia aos antibióticos β- lactâmicos. Se ocorrer reação
alérgica com o imipeném + cilastatina sódica, o medicamento deve ser descontinuado e devem ser tomadas medidas
adequadas.
Relatos de casos na literatura têm demonstrado que a coadministração de carbapenéns, incluindo imipeném, a
pacientes que recebem ácido valproico ou divalproex sódico resulta na redução da concentração de ácido valproico.
As concentrações de ácido valproico podem cair abaixo da faixa terapêutica como resultado dessa interação e por
consequência aumentar o risco de crises epiléticas. O aumento da dose de ácido valproico ou divalproex sódico pode
não ser suficiente para superar essa interação. O uso concomitante de imipeném e ácido valproico/divalproex sódico
geralmente não é recomendado. Outros antibactericidas diferentes de carbapenéns devem ser considerados para tratar
infecções de pacientes cujas crises são bem controladas com ácido valproico ou divalproex sódico. Se a
administração de imipeném + cilastatina sódica for necessária, deve-se considerar o tratamento suplementar
anticonvulsivante (veja INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).
Tem sido relatada colite pseudomembranosa com praticamente todos os antibióticos, cuja gravidade pode
variar de leve a potencialmente fatal; esses medicamentos, portanto, devem ser prescritos com cautela a
indivíduos com histórico de doença gastrintestinal, particularmente colite.
É importante considerar o diagnóstico de colite pseudomembranosa em pacientes que desenvolvem diarreia em
associação com o uso de antibióticos. Ainda que os estudos indiquem que uma toxina produzida pelo Clostridium
difficile seja a principal causa de colite associada aos antibióticos, outras causas devem ser consideradas.
Gravidez e Amamentação: Categoria B. Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. O
imipeném + cilastatina sódica deverá ser usado durante a gravidez apenas se os benefícios potenciais justificarem os
possíveis riscos para o feto.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
dentista.
Foi detectado imipeném no leite humano; se o uso de imipeném + cilastatina sódica for considerado essencial, a
paciente deve suspender a amamentação.
Pediatria: não existem dados clínicos suficientes para recomendar o uso de imipeném + cilastatina sódica para
crianças com idade inferior a 3 meses ou para crianças com insuficiência renal (creatinina sérica > 2 mg/dL)
(veja POSOLOGIA E MODO DE USAR/ESQUEMA POSOLÓGICO PEDIÁTRICO).
Idosos: não foram observadas diferenças na segurança e na eficácia entre indivíduos com 65 anos de idade ou mais e
indivíduos mais jovens, no entanto, maior sensibilidade de alguns indivíduos mais velhos não pode ser controlada.
Como os pacientes idosos são mais propensos a apresentar diminuição da função renal, deve-se ter cautela na escolha
na dose, e talvez seja útil monitorar a função renal. O ajuste de dose baseado na idade não é necessário.
Sistema nervoso central
A exemplo de outros antibióticos β-lactâmicos, com a formulação IV, têm sido relatadas reações adversas no SNC -
tais como mioclonias, estados confusionais ou convulsões -, especialmente quando a posologia recomendada com
base no peso corpóreo e na função renal forem ultrapassadas. Essas experiências têm sido mais frequentes em
pacientes com distúrbios do SNC (por exemplo, lesões cerebrais ou histórico de convulsões) e/ou comprometimento
da função renal, quando pode haver acúmulo do medicamento. Portanto, a estrita observação dos esquemas
posológicos recomendados é impreterível, especialmente nesses pacientes (veja POSOLOGIA E MODO DE
USAR). A medicação anticonvulsivante deve ser mantida nos casos de pacientes com distúrbios convulsivantes
Modelo de bula – Profissional
Imipeném + Cilastatina Sódica 500 mg + 500 mg
conhecidos.
Se ocorrerem tremores focais, mioclonias ou convulsões, os pacientes devem ser submetidos à avaliação
neurológica e colocados sob tratamento anticonvulsivante, se este ainda não estiver sendo utilizado. Se os
sintomas neurológicos persistirem, a posologia de imipeném + cilastatina sódica deverá ser reduzida ou
interrompida.
Os pacientes com depuração plasmática de creatinina ≤ 5 mL/min/1,73 m2
não devem receber imipeném + cilastatina
sódica, a menos que seja instituída hemodiálise em 48 horas. Para pacientes sob-hemodiálise, imipeném + cilastatina
Foram relatadas convulsões generalizadas em pacientes que receberam ganciclovir e imipeném + cilastatina sódica
IV.
Esses medicamentos não devem ser utilizados concomitantemente, a menos que os benefícios superem os riscos
potenciais (veja POSOLOGIA E MODO DE USAR/ESTABILIDADE, imipeném + cilastatina sódica IV).
Relatos de casos na literatura têm demonstrado que a coadministração de carbapenéns, incluindo imipeném, a
pacientes que recebem ácido valproico ou divalproex sódico, resulta na redução da concentração de ácido valproico.
As concentrações de ácido valproico podem cair abaixo da faixa terapêutica como resultado desta interação, e por
consequência aumentar o risco de crises epiléticas.
Apesar de o mecanismo dessa interação ser desconhecido, dados de estudos in vitro e em animais sugerem que
carbapenéns podem inibir a hidrólise do metabólito glicuronida do ácido valproico (VPA-g) de volta a ácido
valproico, reduzindo assim a concentração sérica de ácido valproico (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).
Mantenha o frasco fechado, em temperatura entre 15 e 30ºC. Prazo de validade: 24 meses após a data de fabricação
impressa na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Após preparo, manter a 4°C por 24 horas ou a 25°C por 4 horas (veja ESTABILIDADE,
imipeném + cilastatina sódica IV- Tabela 4).
Aparência: O imipeném + cilastatina sódica 500 + 500 mg IV para infusão intravenosa é apresentado como um pó
branco a amarelo claro contido em frasco-ampola de vidro incolor, lacrado com tampa de borracha e com conjunto de
transferência.
Podem ocorrer variações de coloração - de incolor a amarelo.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
O imipeném + cilastatina sódica é apresentado em formulação para infusão intravenosa.O imipeném + cilastatina
sódica pode ser administrado através de um sistema fechado de infusão. Este produto destina-se somente ao uso IV, e
não deve ser utilizado por vias de administração IM ou subcutânea.
As recomendações posológicas para imipeném + cilastatina sódica representam a quantidade de imipeném a ser
administrada. A quantidade equivalente de cilastatina também está presente na solução.
A posologia diária total e a via de administração de imipeném + cilastatina sódica devem ser decididas com base no
tipo e na gravidade da infecção; a posologia diária total deve ser administrada em doses iguais divididas,
considerando-se o grau de suscetibilidade do(s) patógeno(s), a função renal e o peso corpóreo.
INFUSÃO INTRAVENOSA
TRATAMENTO: ESQUEMA POSOLÓGICO PARA ADULTOS COM FUNÇÃO RENAL NORMAL
As doses citadas na tabela 1 foram calculadas com base em um paciente com função renal normal (depuração
plasmática de creatinina > 70 mL/min/1,73 m2
) e peso corpóreo ≥ 70 kg. A dose para pacientes com depuração
plasmática de creatinina ≤ 70 mL/min/1,73 m2
(veja TABELA 2) e/ou peso corpóreo < 70 kg deverá ser reduzida. A
Modelo de bula – Profissional
Imipeném + Cilastatina Sódica 500 mg + 500 mg
redução em função do peso corpóreo é especialmente importante para pacientes com peso muito baixo e/ou
insuficiência renal moderada/grave.
A maioria das infecções responde a uma dose diária de 1 a 2 g, administrada em 3 ou 4 doses divididas. Para o
tratamento de infecções moderadas, também pode ser usado um esquema posológico de 1 g duas vezes ao dia. Em
infecções causadas por organismos menos suscetíveis, a posologia diária de imipeném + cilastatina sódica IV pode
ser aumentada para 4 g por dia, no máximo, sem exceder 50 mg/kg/dia, devendo prevalecer a menor dosagem.
Cada dose ≤ 500 mg de imipeném + cilastatina sódica IV deve ser dada por infusão intravenosa durante 20 a 30
minutos.
Cada dose > 500 mg deve ser infundida durante 40 a 60 minutos. A velocidade de infusão deve ser
diminuída se o paciente apresentar náuseas durante a infusão.
TABELA 1: Esquema posológico de imipeném + cilastatina sódica IV para adultos com função renal normal e peso
corpóreo ≥70 kg*.
Gravidade da infecção Dose (mg) de
imipeném
Intervalo entre as
doses
Dose diária
total
Leve 250 mg 6 h 1,0 g
Moderada 500 mg
1.000 mg
8 h
12h
1,5 g
2,0 g
Grave - sensibilidade completa 500 mg 6 h 2,0 g
Grave e/ou com risco de vida –
em razão de organismos menos
sensíveis (principalmente
algumas cepas de P.
aeruginosa)
6 h
3,0 g
4,0 g
* Deve ser feita redução proporcional posterior da dose administrada para pacientes com peso corpóreo inferior a 70
kg.
Por causa da grande atividade antimicrobiana de imipeném + cilastatina sódica , a dose diária total máxima
recomendada não deve exceder 50 mg/kg/dia ou 4 g/dia, devendo prevalecer a menor dosagem. Entretanto, pacientes
com fibrose cística e com função renal normal foram tratados com doses de até 90 mg/kg/dia de imipeném +
cilastatina sódica, divididas, não excedendo 4 g/dia.
O imipeném + cilastatina sódica foi utilizado com sucesso como monoterapia em pacientes imunodeprimidos com
câncer, para o tratamento de infecções confirmadas ou suspeitas, tais como septicemia.
TRATAMENTO: ESQUEMA POSOLÓGICO PARA ADULTOS COM INSUFICIÊNCIA
RENAL
Para determinar a redução da dose para adultos com insuficiência renal:
1. A dose diária total é selecionada com base na tabela 1, considerando-se as características da infecção.
2. O esquema de dose reduzida apropriado é selecionado na tabela 2, com base na dose diária da tabela 1 e na
categoria da depuração plasmática de creatinina do paciente (para saber o tempo de infusão, veja TRATAMENTO:
ESQUEMA POSOLÓGICO PARA ADULTOS COM FUNÇÃO RENAL NORMAL).
TABELA 2: Dose reduzida de imipeném + cilastatina sódica IV para adultos com insuficiência renal e peso corpóreo
≥70 kg*.
Depuração plasmática de creatinina (mL/min/1,73 m2
)
Dose diária total a
partir da tabela 1
41 - 70 21 - 40 6 - 20
1,0 g/dia 250 mg a cada 8 h 250 mg a cada 12 h 250 mg a cada 12 h
1,5 g/dia 250 mg a cada 6 h 250 mg a cada 8 h 250 mg a cada 12 h
2,0 g/dia 500 mg a cada 8 h 250 mg a cada 6 h 250 mg a cada 12 h
3,0 g/dia 500 mg a cada 6 h 500 mg a cada 8 h 500 mg a cada 12 h
4,0 g/dia 750 mg a cada 8 h 500 mg a cada 6 h 500 mg a cada 12 h
* Deve ser feita redução proporcional posterior da dose administrada para pacientes com peso
corpóreo inferior a 70 kg.
Quando for utilizada a dose de 500 mg em pacientes com depuração plasmática de creatinina de 6-20 mL/min/1,73
m2
pode haver aumento do risco de convulsões.
Pacientes com depuração plasmática de creatinina ≤ 5 mL/min/1,73m2 não devem receber imipeném + cilastatina
sódica IV, a menos que seja instituída hemodiálise em 48 horas.
Hemodiálise: ao tratar pacientes com depuração plasmática de creatinina ≤ 5 mL/min/1,73m2
sendo submetidos
à hemodiálise, utilize as recomendações posológicas para pacientes com depuração plasmática de creatinina de 6-20
mL/min/1,73 m2
(veja TRATAMENTO: ESQUEMA POSOLÓGICO PARA ADULTOS COM INSUFICIÊNCIA
RENAL).
Tanto a cilastatina quanto o imipeném são removidos da circulação durante a hemodiálise. O paciente deve receber
imipeném + cilastatina sódica IV após a hemodiálise e a cada 12 horas a partir do final da seção de hemodiálise.
Pacientes sob diálise, especialmente aqueles com histórico de doença do SNC, devem ser cuidadosamente
monitorizados; imipeném + cilastatina sódica IV é recomendado apenas para pacientes que estão sendo submetidos à
hemodiálise quando o benefício superar o risco potencial de convulsões (veja PRECAUÇÕES E
ADVERTÊNCIAS).
Atualmente não existem dados adequados para se recomendar o uso de imipeném + cilastatina sódica IV para
pacientes sob diálise peritoneal.
A função renal de pacientes idosos pode não ser precisamente determinada pela medida da ureia ou da creatinina
isoladamente. Sugere-se a determinação da depuração plasmática de creatinina para orientação do esquema
posológico para esses pacientes.
PROFILAXIA: ESQUEMA POSOLÓGICO PARA ADULTOS
Para profilaxia de infecções pós-cirúrgicas em adultos, devem ser administrados 1.000 mg de imipeném + cilastatina
sódica IV por via endovenosa durante a indução da anestesia e 1.000 mg três horas mais tarde.
Para cirurgias de alto risco (por exemplo, colorretais), duas doses adicionais de 500 mg podem ser
administradas 8 e 16 horas após a indução.
Não há dados suficientes para se recomendar uma dose profilática para pacientes com depuração plasmática de
creatinina ≤ 70 mL/min/1,73 m2
.
TRATAMENTO: ESQUEMA POSOLÓGICO PEDIÁTRICO (crianças com 3 meses de idade ou mais).
Para crianças e bebês, recomenda-se o seguinte esquema posológico:
a) CRIANÇAS com peso corpóreo ≥ 40 kg devem receber as doses recomendadas para adultos.
b) CRIANÇAS E BEBÊS com peso corpóreo < 40 kg devem receber 15 mg/kg a cada 6 horas. A dose total diária não
deve exceder 2 g.
Os dados clínicos não são suficientes para recomendar a administração para crianças com idade inferior a três meses
ou para pacientes pediátricos com insuficiência renal (creatinina sérica > 2 mg/dL).
O imipeném + cilastatina sódica não é recomendado para o tratamento de meningite. Se houver suspeita de
meningite, deve ser utilizado antibiótico apropriado. O imipeném + cilastatina sódica pode ser utilizado em crianças
com septicemia, desde que não haja suspeita de meningite.
RECONSTITUIÇÃO, SOLUÇÃO INTRAVENOSA
O imipeném + cilastatina sódica IV para infusão intravenosa é apresentado como um pó estéril, em frascos com o
equivalente a 500 mg de imipeném e 500 mg de cilastatina.
O imipeném + cilastatina sódica IV é tamponado com bicarbonato de sódio para fornecer soluções com pH na faixa
de 6,5 a 8,5. Não ocorrem alterações significativas do pH quando as soluções são preparadas e utilizadas de acordo
com as instruções.O imipeném + cilastatina sódica IV 500 contém 37,5 mg de sódio (1,6 mEq).
O pó estéril de imipeném + cilastatina sódica IV deve ser reconstituído conforme demonstrado na tabela 3. Agite o
frasco até obter uma solução clara. Variações na coloração, do incolor ao amarelo, não afetam a potência do
produto.
TABELA 3: Reconstituição de imipeném + cilastatina sódica IV
Dose de imipeném + cilastatina
sódica IV (mg de imipeném)
Volume de diluente a ser
adicionado (mL)
Concentração média
aproximada de imipeném +
cilastatina sódica IV
500 100 5
Reconstituição do frasco de 20 mL:
Suspenda o conteúdo dos frascos e transfira para 100 mL de uma solução apropriada para infusão.
Uma sugestão de procedimento é adicionar ao frasco aproximadamente 10 mL da solução para infusão (Veja
ESTABILIDADE, imipeném + cilastatina sódica IV). Agite bem e transfira a suspensão resultante para o
recipiente da solução para infusão.
ATENÇÃO: A SUSPENSÃO NÃO DEVE SER UTILIZADA DIRETAMENTE PARA INFUSÃO.
Repita a operação com 10 mL adicionais da solução para infusão para garantir a transferência completa do conteúdo
do frasco para a solução. A mistura final deve ser agitada até ficar clara.
ESTABILIDADE, imipeném + cilastatina sódica IV:
Conserve o pó seco em temperatura entre 15 e 25ºC. Veja Tabela 4 para estabilidade da solução
reconstituída de imipeném + cilastatina sódica .
CUIDADO: imipeném + cilastatina sódica IV é quimicamente incompatível com lactato, portanto não deve ser
reconstituído com diluentes que contenham lactato. Contudo, imipeném + cilastatina sódica IV pode ser administrado
na linha intravenosa na qual esteja sendo administrada uma solução de lactato.
O imipeném + cilastatina sódica IV não deve ser misturado ou fisicamente adicionado a outros antibióticos.
Diluente Período de estabilidade (horas)
Temperatura de
25º C
Refrigeração (4ºC)
Cloreto de sódio isotônico 4 24
Soro glicosado 5% 4 24
Soro glicosado 10% 4 24
Soro glicosado 5% e NaCl 0,9% 4 24
Soro glicosado 5% e NaCl 0,45% 4 24
Soro glicosado 5% e NaCl 0,225% 4 24
Soro glicosado 5% e KCl 0,15% 4 24
Manitol 5% e 10% 4 24
O imipeném + cilastatina sódica geralmente é bem tolerado. Em estudos clínicos controlados, imipeném + cilastatina
sódica mostrou ser tão bem tolerado quanto a cefazolina, a cefalotina e a cefotaxima. Raramente é necessário
interromper o tratamento em razão de reações adversas, em geral leves e temporárias. As reações adversas graves são
raras. Os eventos adversos são classificados confome as frequências a seguir: muito comum (>1/10); comum (≥1/100,
<1/10); incomum (≥1/1000, <1/100); rara (≥1/10,000, <1/1000); muito rara (<1/10,000).
Os eventos adversos seguintes foram relatados durante estudos clínicos e após a comercialização.
Reações locais: Comum: tromboflebite;
Incomum: eritema, dor, enduração local.
Reações alérgicas/cutâneas:
Comum: exantema;
Incomum: prurido, urticária, febre, incluindo febre medicamentosa;
Rara: angioedema, dermatite esfoliativa, necrólise epidérmica tóxica, síndrome de Stevens-Johnson, eritema
polimorfo, reações anafiláticas, candidíase.
Reações gastrintestinais:
Comum: náusea, vômito, diarreia;
Rara: colite pseudomembranosa, pigmentação dos dentes e/ou da língua.
Sangue:
Comum: eosinofilia;
Incomum: trombocitose, teste de Coombs direto positivo, neutropenia, leucopenia, trombocitopenia,
redução da hemoglobina, pancitopenia, aumento do tempo de protombina;
Rara: agranulocitose.
Função hepática:
Comum: aumento das transaminases séricas, aumento da fosfatase alcalina sérica;
Incomum: aumento da bilirrubina;
Rara: hepatite, insuficiência hepática;
Muito rara: hepatite fulminante.
Função renal:
Incomum: aumento da creatinina e do nitrogênio da ureia sérica;
Rara: oligúria/anúria, poliúria, insuficiência renal aguda, alteração na coloração da urina. Essa
alteração é inócua e não deve ser confundida com hematúria.
É difícil determinar o papel de imipeném + cilastatina sódica nas alterações da função renal, pois geralmente estão
presentes outros fatores predisponentes à uremia pré-renal ou ao comprometimento da função renal.
Sistema nervoso/psiquiátrico:
Incomum: atividade mioclônica, distúrbios psíquicos incluindo alucinações, estados confusionais ou
Modelo de bula – Profissional
Imipeném + Cilastatina Sódica 500 mg + 500 mg
convulsões.
Rara: parestesia, encefalopatia.
Sentidos especiais: Rara: perda da audição, alteração de paladar.
Pacientes granulocitopênicos: náuseas e/ou vômitos relacionados ao medicamento parecem ocorrer mais
frequentemente em pacientes granulocitopênicos do que em pacientes não- granulocitopênicos tratados com
imipeném + cilastatina sódica IV.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.