Bula do Infectrin produzido pelo laboratorio Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
abcd
INFECTRIN®
/
F
(sulfametoxazol + trimetoprima)
Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda.
Infectrin®
Comprimidos 400 mg + 80 mg
F Comprimidos 800 mg + 160 mg
INFECTRIN PACIENTE abcd
Infectrin_Bula Paciente C 14-00 1
Infectrin
®
sulfametoxazol + trimetoprima
Agente quimioterápico com duplo mecanismo de ação e propriedades bactericidas.
Antibacteriano para uso sistêmico.
APRESENTAÇÕES
INFECTRIN400 mg + 80 mg em embalagem com 20 comprimidos. USO ORAL.
INFECTRIN F 800 mg + 160 mg em embalagem com 10 comprimidos. USO ORAL.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO A PARTIR DE 12 ANOS DE IDADE
COMPOSIÇÃO
Princípios ativos:
Cada comprimido de INFECTRIN contém 400 mg de sulfametoxazol e 80 mg de trimetoprima.
Cada comprimido de INFECTRIN F contém 800 mg de sulfametoxazol e 160 mg de trimetoprima.
Excipientes: hipromelose, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Solicitamos a gentileza de ler cuidadosamente as informações abaixo. Caso não esteja seguro a respeito de
determinado item, favor informar ao seu médico.
INFECTRIN é indicado para o tratamento de infecções causadas por microrganismos sensíveis à
associação dos medicamentos trimetoprima e sulfametoxazol, como certas infecções respiratórias,
gastrintestinais, renais e do trato urinário, genitais (feminino e masculino), da pele, entre outros tipos de
infecções.
INFECTRIN é um quimioterápico (medicamento sintetizado em laboratório para combater microrganismos
ou a multiplicação desordenada de células), com propriedades bactericidas (capaz de matar bactérias) e
duplo mecanismo de ação.
INFECTRIN contém dois compostos ativos (sulfametoxazol + trimetoprima), que agem sinergicamente
(ação conjunta, em que uma substância potencializa a outra), inibindo dois passos consecutivos da
formação de uma substância necessária aos microrganismos, que não conseguem mais se desenvolver.
A ação medicamentosa de INFECTRIN começa logo após a primeira dose. No entanto, os microrganismos
não são eliminados de imediato. Por isso, mesmo que alguns sintomas, como febre, dor, etc. desapareçam, é
necessário continuar o tratamento pelo período estabelecido pelo seu médico.
INFECTRIN não deve ser utilizado em pacientes com doença grave no fígado ou no rim quando não se
puder determinar regularmente a concentração do fármaco no sangue. Também está contraindicado aos
pacientes com alergia à sulfonamida ou à trimetoprima ou a qualquer um dos componentes da formulação.
INFECTRIN não deve ser utilizado em combinação com dofetilida (medicamento contra arritmias do
coração) (vide item “O que devo saber antes de usar este medicamento?” – “Interações medicamentosas”).
Este medicamento é contraindicado para uso por prematuros e recém-nascidos durante as primeiras
seis semanas de vida.
Deve-se ter cuidados especiais com pacientes idosos e com problemas no rim e no fígado, nos quais há
maior probabilidade de ocorrer efeitos indesejáveis relacionados à dose ou à duração do tratamento. Em
pacientes idosos ou com história de deficiência de ácido fólico ou insuficiência renal, podem ocorrer
alterações hematológicas (no sangue) indicativas de deficiência de ácido fólico. Essas alterações são
reversíveis administrando-se ácido folínico.
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Para diminuir esses efeitos, recomenda-se que a duração do tratamento seja a menor possível para o
paciente idoso. Em caso de comprometimento renal, a dose deve ser ajustada. Pacientes em uso prolongado
devem fazer exames de sangue e urina regularmente.
O tratamento deve ser descontinuado imediatamente caso você observe sinais de aparecimento de erupção
cutânea ou qualquer outra reação adversa grave.
INFECTRIN deve ser administrado com cautela em pacientes com história de alergia e asma brônquica.
INFECTRIN não deve ser utilizado por pacientes com sérias alterações hematológicas (no sangue) nem por
pacientes portadores de deficiência de G6PD (desidrogenase de glicose-6-fosfato), a não ser em casos de
absoluta necessidade e em doses mínimas.
Como com todos os medicamentos que contêm sulfonamidas (como o sulfametoxazol), deve-se ter cautela
com pacientes com porfiria (doença que apresenta irregularidade no metabolismo da hemoglobina,
pigmento responsável pela cor vermelha do sangue) ou disfunção da tireoide.
Gravidez e lactação:
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
Você deve informar ao seu médico caso ocorra gravidez durante o tratamento ou logo após o seu término.
Uma vez que os dois compostos de INFECTRIN atravessam a barreira placentária, eles podem vir a
interferir no metabolismo humano do ácido fólico, devendo ser usado na gestação somente se o risco para o
feto for justificado pelo benefício para a gestante. Caso haja necessidade de uso, toda gestante deve receber
concomitantemente 5 a 10 mg de ácido fólico diariamente. Deve-se evitar o uso de INFECTRIN no último
trimestre de gestação, a não ser que não exista nenhuma alternativa, devido ao risco do recém-nascido
apresentar problemas neurológicos devido ao acúmulo de bilirrubina no cérebro (kernicterus).
Os dois compostos de INFECTRIN são excretados pelo leite, devendo-se levar em consideração os riscos já
citados acima. Informe ao seu médico se está amamentando. Este medicamento não deve ser utilizado
durante a amamentação, exceto sob orientação médica.
Atenção: INFECTRIN contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela por portadores de
diabetes.
Até o momento, não há informações de que INFECTRIN (sulfametoxazol e trimetoprima) possa causar
doping. Em caso de dúvida, consulte seu médico.
Interações medicamentosas
Devido à possibilidade de interação medicamentosa, você deve ter cautela com o uso concomitante de
INFECTRIN e os medicamentos ou substâncias descritos abaixo:
– diuréticos (medicamentos que aumentam a quantidade de urina eliminada) e digoxina (medicamento para
o coração);
– medicamentos para doenças do sistema nervoso: depressores do sistema nervoso central, como, por
exemplo, antidepressivos e fenitoína;
– medicamentos que contenham em sua fórmula: amantadina ou memantina (medicamento antiviral,
também utilizado em doenças neurológicas que causam dificuldade de movimentação, como Parkinson),
antidiabéticos orais, ciclosporina (usada em transplante, por exemplo), indometacina (usada em doenças
reumatológicas, por exemplo), metotrexato (usado em doenças reumatológicas, por exemplo), pirimetamina
(usada em infecções, como toxoplasmose, por exemplo) e varfarina (anticoagulante).
Há evidências de que a trimetoprima interage com a dofetilida, portanto, INFECTRIN não deve ser
administrado em combinação com esse fármaco.
A exposição sistêmica a medicamentos metabolizados pelas enzimas do fígado (citocromo p450 2C8) pode
aumentar quando administrado com trimetoprima (TMP) e sulfametoxazol (SMZ). Exemplos incluem
paclitaxel (oncológico), amiodarona (usado em arritmias cardíacas), dapsona (usado em doenças de pele),
repaglinida, rosiglitazona e pioglitazona (usados em diabetes).
Interações farmacodinâmicas e interações de mecanismo indefinido
A administração em conjunto com a clozapina (usado em esquizofrenia), uma substância conhecida por ter
um grande potencial para causar agranulocitose (diminuição dos glóbulos brancos), deve ser evitada.
Zidovudina (medicamento antirretroviral), e menos comumente TMP e SMZ, é conhecido por induzir
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alterações no sangue. Por conseguinte, há potencial para um efeito farmacodinâmico aditivo. Os pacientes
que recebem TMP e SMZ e zidovudina devem ser monitorados quanto à toxicidade no sangue, e pode ser
necessário ajuste de dose.
A administração em conjunto com azatioprina ou mercaptopurina (medicamentos imunomoduladores) pode
aumentar o risco de eventos adversos no sangue, particularmente em pacientes que recebem TMP e SMZ
por um período prolongado, ou que estão em um risco aumentado de deficiência de ácido fólico. Portanto,
alternativas para TMP e SMZ devem ser consideradas para pacientes recebendo azatioprina ou
mercaptopurina. Se TMP e SMZ é usado em combinação com azatioprina ou mercaptopurina, os pacientes
devem ser monitorados quanto à toxicidade no sangue.
Devido aos efeitos poupadores de potássio de TMP e SMZ, cuidado deve ser tomado quando TMP e SMZ é
administrado com outros agentes que aumentam o potássio sérico, tais como inibidores da enzima
conversora da angiotensina e bloqueadores dos receptores da angiotensina. Recomenda-se monitoramento
frequente do potássio sérico, especialmente em pacientes com distúrbios de potássio subjacentes (pessoas
que já possuem distúrbios do potássio), insuficiência renal, ou pacientes que receberam uma alta dose de
TMP e SMZ.
Interferência em exames de laboratório
INFECTRIN, especialmente o componente TMP, pode interferir na dosagem do metotrexato sérico,
dependendo da técnica utilizada para medição do fármaco.
A presença de TMP e SMZ pode também interferir na dosagem de creatinina, ocasionando aumento de
cerca de 10% nos valores da faixa de normalidade.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
INFECTRINdeve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC), protegido da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
INFECTRIN suspensão é cremoso e homogêneo com cor rosa a salmão apresentando pontos brancos, com
sabor de tutti-frutti, framboesa e tangerina.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você
observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance de crianças.
INFECTRIN deve ser administrado por via oral, pela manhã e à noite, de preferência após uma refeição, e
com quantidade suficiente de líquido.
O frasco de suspensão deve ser agitado antes da administração.
Siga sempre a marcação do copo-medida.
A posologia deve ser orientada pelo seu médico, de acordo com a sua doença. No entanto, as doses
usualmente recomendadas para INFECTRINsão:
Crianças abaixo de 12 anos:
de 6 semanas a 5 meses: 2,5 mL da suspensão a cada 12 horas.
de 6 meses a 5 anos: 5 mL da suspensão a cada 12 horas.
de 6 a 12 anos: 10 mL da suspensão a cada 12 horas.
A posologia acima indicada corresponde, aproximadamente, a dose diária média de 6 mg de trimetoprima e
30 mg de sulfametoxazol por kg de peso. Em infecções graves a dosagem recomendada pode ser aumentada
em 50%.
Adultos e crianças a partir de 12 anos:
Dose habitual: 20 mL da suspensão a cada 12 horas.
Dose mínima e dose para tratamento prolongado (mais de 14 dias): 10 mL da suspensão a cada 12 horas.
Dose máxima (casos especialmente graves): 30 mL da suspensão a cada 12 horas.
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Duração do tratamento
Em infecções agudas, INFECTRIN deve ser administrado por, pelo menos, cinco dias ou até que o paciente
esteja sem presença de sintomas por, pelo menos, dois dias. Se a melhora clínica não for evidente após sete
dias de tratamento, o paciente deve ser reavaliado.
Esquemas de tratamento especiais são recomendados em determinadas doenças e condições clínicas dos
pacientes. O seu médico saberá identificar essas situações e adotar o esquema de doses adequado.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Se você esquecer de tomar alguma das doses prescritas, espere até o horário da dose seguinte e retorne ao
seu esquema de tratamento habitual. Não tome uma dose dobrada para compensar a que você esqueceu.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Nas doses recomendadas, INFECTRIN é geralmente bem tolerado. Os efeitos colaterais mais comuns são
erupções cutâneas e distúrbios gastrintestinais.
Entretanto, efeitos colaterais adicionais já foram descritos em frequência variável nos pacientes expostos à
medicação. As categorias utilizadas como padrões de frequência (número de eventos relatados / número de
pacientes expostos à medicação) são as seguintes:
Muito comum ≥ 1/10; comum ≥ 1/100 e ‹ 1/10; incomum ≥ 1/1.000 e ‹ 1/100; raro ≥ 1/10.000 e ‹1/1.000; e
muito raro ‹1/10.000.
Efeitos adversos relatados nos pacientes tratados com trimetoprima + sulfametoxazol:
– Infecções e infestações
Muito raro: infecções fúngicas, como candidíase (às vezes chamada de “sapinho”), têm sido relatadas.
– Desordens hematológicas e do sistema linfático
Raro: a maioria das alterações hematológicas observadas tem sido discreta, assintomática e reversível com
a suspensão da medicação. As alterações mais comumente observadas foram leucopenia (redução dos
glóbulos brancos do sangue), neutropenia (redução de um dos tipos de glóbulos brancos, responsável pelo
combate às bactérias) e trombocitopenia (redução das plaquetas que auxiliam na coagulação do sangue).
Muito raro: agranulocitose (redução extrema dos granulócitos, subgrupo específico de glóbulos brancos),
anemia (megaloblástica, hemolítica/autoimune, aplástica) (falta de glóbulos vermelhos no sangue por falta
de produção na medula óssea, por destruição ou funcionamento inadequado das hemácias existentes), meta-
hemoglobinemia (hemoglobina defeituosa), pancitopenia (redução de todas as células do sangue) ou
púrpura (lesões hemorrágicas, que aparecem na pele e, eventualmente, em outros órgãos, decorrentes de
falta de plaquetas).
– Desordens do sistema imune
Muito raro: assim como qualquer outra droga, reações alérgicas podem ocorrer em pacientes que são
hipersensíveis aos componentes da medicação, por exemplo: febre, edema angioneurótico (inchaços súbitos
em partes do corpo, acompanhados ou não de urticária), reações anafilactoides (reações que lembram
anafilaxia, porém com mecanismo diferente; podem cursar com inchaços, reações cutâneas, coceira,
dificuldade para respirar e dores abdominais), reações de hipersensibilidade (reações tipo alérgicas) e
doença do soro (reação mais tardia, com febre, coceira, dores nas articulações e, eventualmente, lesões
renais). Infiltrados pulmonares (alterações nos pulmões identificadas em radiografias), tais como ocorrem
em alveolite (inflamação dos alvéolos, pequenos “sacos” que se enchem de ar durante a respiração) alérgica
(provocada por alergia) ou eosinofílica (por um tipo de glóbulo branco relacionado a alergias ou infestações
por vermes), têm sido relatados. Estes podem se manifestar por meio de sintomas como tosse ou respiração
ofegante. Se tais sintomas aparecerem ou, inexplicavelmente, piorarem, o paciente deve ser reavaliado e a
descontinuação da terapia com INFECTRIN ser considerada.
Casos de periarterite nodosa (doença reumatológica, em que existe inflamação das artérias com necrose) e
miocardite (inflamação do músculo do coração) alérgica têm sido relatados.
– Desordens metabólicas e nutricionais
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Muito raro: altas doses de TMP, como as usadas em pacientes com pneumonia por Pneumocystis carinii,
induzem a um progressivo, mas reversível, aumento da concentração de potássio sérico em um número
substancial de pacientes. Mesmo doses recomendadas de TMP podem causar hipercalemia (elevação do
potássio no sangue), quando administradas em pacientes com doenças subjacentes do metabolismo do
potássio, insuficiência renal ou que estejam recebendo drogas que provocam hipercalemia. É indicado
monitoramento rigoroso do potássio sérico nestes pacientes. Casos de hiponatremia (redução do sódio no
sangue) foram relatados. Casos de hipoglicemia (redução da glicose no sangue) em pacientes não diabéticos
tratados com SMZ-TMP têm sido relatados, geralmente após poucos dias de tratamento. Pacientes com
função renal comprometida, doença hepática (do fígado), desnutrição ou recebendo altas doses de SMZ-
TMP, apresentam risco especial.
– Desordens psiquiátricas
Muito raro: casos isolados de alucinações têm sido relatados.
– Desordens do sistema nervoso
Muito raro: neuropatia (afecção dos nervos) (incluindo neurite periférica – inflamação dos pequenos ramos
nervosos das extremidades), parestesia (sensibilidade alterada de uma região do corpo, geralmente com
formigamento ou dormência), uveíte (inflamação de uma das camadas do olho), meningite asséptica
(inflamação das meninges, revestimento do cérebro, não provocada por germes) ou sintomas semelhantes à
meningite, ataxia (falta de coordenação de movimento), convulsões (ataques em que a pessoa se debate),
vertigem (sensação de perda de equilíbrio ou tontura rotatória, com ilusão de movimento) e tinido (zumbido
ou outras sensações de barulho dentro da cabeça) foram relatados.
– Efeitos colaterais gastrintestinais
Comum: náusea (com ou sem vômito).
Raro: estomatite (inflamação na mucosa da boca), glossite (inflamação na língua) e diarreia.
Muito raro: enterocolite pseudomembranosa (um tipo de inflamação intestinal, geralmente provocada pela
multiplicação exagerada de alguns tipos de bactéria).
Casos de pancreatite aguda têm sido relatados, sendo que vários destes pacientes tinham doenças graves,
incluindo pacientes portadores de AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).
– Desordens hepatobiliares
Muito raro: necrose hepática (morte das células do fígado), hepatite (inflamação do fígado), colestase
(redução de eliminação da bile), elevação de bilirrubinas (produtos do metabolismo do fígado que devem
ser eliminados pela bile) e transaminases (enzimas contidas nas células do fígado, cujo aumento denota
destruição das células) e casos isolados de síndrome de desaparecimento do ducto biliar (que leva a bile da
vesícula até o intestino) têm sido relatados.
– Desordens cutâneas e subcutâneas
Comum: múltiplas reações na pele têm sido relatadas, geralmente leves e rapidamente reversíveis após
suspensão da medicação.
Muito raro: como ocorre com muitas outras drogas que contêm sulfonamidas, o uso de INFECTRIN tem,
em raros casos, sido relacionado à fotossensibilidade (lesões de pele semelhantes a queimaduras, que
aparecem quando a pessoa é exposta ao sol), eritema multiforme (lesões de pele de vários tipos ao mesmo
tempo), síndrome de Stevens-Johnson (reação inflamatória grave de pele e também das mucosas, levando à
formação de vesículas e bolhas) necrólise epidérmica tóxica (síndrome de Lyell – reação semelhante à
anterior, em que existe grande descamação da pele), erupção cutânea medicamentosa com eosinofilia e
sintomas sistêmicos (DRESS) (lesões na pele associadas a alterações nas células brancas do sangue e
sintomas generalizados) e púrpura de Henoch-Schöenlein (lesões hemorrágicas decorrentes de reações
alérgicas).
– Desordens do sistema musculoesquelético, do tecido conjuntivo e dos ossos
Muito raro: casos de artralgia (dores nas articulações), mialgia (dores musculares) e casos isolados de
rabdomiólise (necrose das células dos músculos) foram relatados.
– Desordens do sistema renal e urinário
Muito raro: casos de comprometimento da função renal, nefrite intersticial (inflamação dos rins), elevação
do nitrogênio ureico sanguíneo, elevação da creatinina sérica (substâncias de eliminação renal, usadas para
avaliar o funcionamento dos rins) e cristalúria (concentração aumentada de cristais na urina) foram
reportados. Sulfonamidas, incluindo INFECTRIN podem induzir o aumento da diurese (quantidade de
urina), particularmente em pacientes com edema de origem cardíaca.
Segurança de sulfametoxazol + trimetoprima em pacientes infectados pelo HIV
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Os pacientes portadores de HIV têm o espectro de possíveis eventos adversos similar ao espectro dos
pacientes não infectados. Entretanto, alguns eventos adversos podem ocorrer com frequência maior e com
quadros clínicos diferenciados nesta população.
Essas diferenças relacionam-se aos seguintes sistemas:
Muito comum: leucopenia (redução de glóbulos brancos do sangue), granulocitopenia (redução dos
granulócitos do sangue) e trombocitopenia (redução das plaquetas do sangue).
Muito comum: hipercalemia (aumento do potássio no sangue).
Incomum: hiponatremia (redução do sódio no sangue) e hipoglicemia (redução da glicose ou do açúcar no
sangue).
– Desordens gastrintestinais
Muito comum: anorexia (perda de apetite), náusea com ou sem vômito e diarreia.
Elevação de transaminases (enzimas normais das células do fígado que aumentam no sangue quando essas
células são destruídas).
Muito comum: maculopapular rash (lesões de pele constituídas de manchas vermelhas e pequenos
nódulos), geralmente com prurido (coceira).
– Desordens em geral e condições do local de administração
Muito comum: febre, geralmente associada à erupção maculopapular.
Em ordem de frequência, encontramos efeitos gastrintestinais (náuseas, lesões na boca, diarreia), reações de
pele e zumbidos nos ouvidos, que desaparecem com a suspensão do tratamento. INFECTRIN pode
aumentar a produção de urina em pacientes com edema de origem cardíaca. Alterações no exame de sangue
também podem surgir de forma leve e sem sintomas, desaparecendo com a suspensão do tratamento.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis
pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.