Bula do Insunorm n produzido pelo laboratorio Aspen Pharma Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
INSUNORM®
N (derivada de
DNA recombinante)
Nome da empresa: Aspen Pharma Indústria Farmacêutica Ltda
Forma Farmacêutica: suspensão injetável
Concentração: 100 UI/ml
N
Insulina humana (derivada de DNA recombinante)
I. IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
insulina humana (derivada de DNA recombinante)
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO
Cada embalagem contém 1 frasco-ampola com 10 mL de suspensão injetável, contendo 100 Unidades
Internacionais (UI*) de insulina humana (DNA** recombinante ) por mL.
* Cada UI corresponde a 0,035 mg de insulina humana anidra e
** Ácido desoxirribonucleico.
USO SUBCUTÂNEO
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada mL da suspensão injetável de INSUNORM®
N contém:
Insulina humana (derivada de DNA recombinante)....................................100 UI
Excipiente q.s.p...............................................................................................1 mL
Excipientes: metacresol, glicerol, fenol, sulfato de protamina, fosfato de sódio dibásico, óxido de zinco e água para injeção.
II. INFORMAÇÕES AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
INSUNORM® N contém como substância ativa insulina humana biossintética (derivada de DNA recombinante, produzida por
expressão em Pichia pastoris). INSUNORM®
N é indicado para tratamento do diabetes mellitus quando for necessário o uso da insulina
para manutenção da homeostase da glicose.
Os resultados de eficácia de INSUNORM®
N são idênticos ao da insulina humana, pois a estrutura química é idêntica à insulina humana
produzida pelo pâncreas.
Dr. Subodh Kanchi conduziu um estudo clínico multicêntrico1
com 5973 pacientes utilizando INSUGEN®
/INSUNORM®
(
INSUNORM®
R, INSUNORM®
N e INSUNORM®
70/30). O estudo foi feito na Índia em pacientes diabéticos, dos quais 5,56% (334)
eram diabetes mellitus tipo I e 92,66% (5555) diabetes mellitus tipo II. Em 99% desses pacientes (5915) a opinião foi de que o
tratamento variou de excelente à regular quando quanto à resposta terapêutica esperada.
Farmacodinâmica: A insulina, um hormônio secretado pelas células beta do pâncreas, desempenha um papel essencial no controle do
metabolismo e armazenamento de carboidratos, lipídios e proteínas. No músculo e em outros tecidos (exceto no cérebro), a insulina
causa um rápido transporte intracelular de glicose e aminoácidos, promove o anabolismo e inibe o catabolismo de proteínas. No fígado, a
insulina induz a captação e o armazenamento da glicose na forma de glicogênio, inibe a gliconeogênese e promove a conversão do
excesso de glicose em gordura.
1
Dr. Subodh Kanchi et al.A Multi-centric Open, Prospective, Naturalistic study of INSUGEN formulations in treating Indian Diabetic
Population. Postmarketing Results of INSUGEN Drug Evaluation – PRIDE;28-August-2006.
Farmacocinética: A farmacocinética da insulina não reflete a sua ação metabólica. Ao se estudar a atividade insulínica, é mais
apropriado examinar as curvas de utilização de glicose. As variações individuais de perfil de resposta glicêmica são dependentes de
fatores tais como dose, local de injeção e atividade física do paciente. INSUNORM®
N (NPH) é uma suspensão isófana de insulina
solúvel de ação intermediária. Seu efeito se inicia dentro de 1h à 1h e meia e atinge sua intensidade máxima entre 4 e 12 horas. Seu
efeito pode permanecer por até 24 horas. A suspensão estéril de INSUNORM®
N contém 100 UI de insulina/mL e é apropriada para
injeção subcutânea. Não deve ser usada por via intravenosa ou intramuscular.
INSUNORM®
N é contraindicado nos casos de hipoglicemia e de hipersensibilidade à insulina humana ou a qualquer componente da
fórmula do produto.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
A insulina humana difere das insulinas provenientes de animais por ser estruturalmente idêntica à insulina produzida pelo pâncreas
humano e pelo processo de fabricação, que é específico. Qualquer mudança de insulina deve ser feita com cautela e somente sob
orientação médica. Alterações na pureza, concentração, marca (fabricante), tipo (Regular, NPH, Lenta etc.), espécie (bovina, suína,
bovina-suína, humana) e/ou método de fabricação (DNA recombinante ou origem animal) podem resultar na necessidade de uma
alteração na dose. Alguns pacientes que venham a usar INSUNORM®
N (insulina humana, derivada de DNA recombinante) poderão
necessitar de um ajuste de dose, em relação à insulina de origem animal que vinham recebendo. Este ajuste poderá ocorrer na primeira
dose ou durante as primeiras semanas ou meses.
Alguns pacientes que apresentaram reações hipoglicêmicas após serem transferidos da insulina de origem animal para insulina humana
relataram que os primeiros sintomas de alerta de hipoglicemia foram menos pronunciados ou diferentes daqueles experimentados com a
insulina de origem animal.
HIPOGLICEMIA DURANTE A INSULINOTERAPIA:
A hipoglicemia é uma das reações adversas mais frequentes, experimentadas por pacientes sob insulinoterapia. Pode ser causada por:
1. Administração de dose excessiva de insulina;
2. Perda ou atraso das refeições;
3. Exercício ou trabalho acima do normal;
4. Doenças infecciosas (principalmente com diarreia ou vômito);
5. Alterações na necessidade de insulina por parte do organismo;
6. Doenças das glândulas suprarrenais, hipófise ou tireoide ou evolução de doença renal ou hepática;
7. Interações com outras drogas que diminuem a glicemia, tais como hipoglicemiantes orais, salicilatos (por ex., aspirina), sulfas e
alguns antidepressivos;
8. Consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
Os sintomas de hipoglicemia de leve a moderada gravidade podem ocorrer subitamente e incluem: sudorese, tontura, palpitação, tremor,
fome, inquietação, sonolência, distúrbios do sono, ansiedade, visão embaçada, dificuldade de fala, humor deprimido, tremor (mãos, pés,
lábios ou língua), sensação de cabeça leve, incapacidade de concentração, cefaleia, irritabilidade, comportamento anormal, movimento
instável, alterações da personalidade. Os sintomas de hipoglicemia grave incluem: desorientação, inconsciência, convulsões e morte.
Portanto, é importante que seja prestada assistência médica imediatamente. Os primeiros sintomas de alerta de hipoglicemia podem ser
diferentes ou menos pronunciados sob certas condições, tais como: diabetes de longa duração, presença de neuropatia diabética, uso de
medicações como betabloqueadores, alterações na formulação de insulina ou intensificação no controle do diabetes (três ou mais
injeções de insulina por dia). Os pacientes devem ser alertados quanto a essas possibilidades. Sem o reconhecimento dos primeiros
sintomas de alerta, o paciente pode não ser capaz de tomar as providências para evitar uma hipoglicemia mais grave. Por essa razão,
deve estar alerta para os vários tipos de sintomas que possam indicar hipoglicemia. Os pacientes que já apresentaram hipoglicemia sem
os primeiros sintomas de alerta, devem monitorar a taxa de glicose no sangue frequentemente, especialmente antes de atividades, tais
como dirigir. Se a taxa de glicose no sangue estiver abaixo da glicemia normal em jejum, o paciente deve comer ou beber alimentos
contendo açúcar para corrigir a hipoglicemia. A hipoglicemia de leve a moderada gravidade pode ser tratada com ingestão de alimentos
ou bebidas contendo açúcar. Os pacientes devem ter sempre à mão uma fonte rápida de açúcar, tais como balas açucaradas ou tabletes de
açúcar. A hipoglicemia mais grave pode requerer assistência médica. Pacientes incapazes de ingerir açúcar ou que estejam inconscientes
necessitam de injeção de glucagon ou devem ser tratados com a administração intravenosa de glicose em estabelecimento médico
apropriado. Os pacientes devem aprender a reconhecer os sintomas próprios de hipoglicemia. Se não houver segurança com relação aos
sintomas, monitorar a glicose no sangue com frequência para ajudar a reconhecê-los. Se houver episódios frequentes de hipoglicemia ou
dificuldade em reconhecer os sintomas, o paciente deverá ser orientado a consultar o médico para discutir possíveis alterações na terapia,
planos de alimentação e/ou programas de exercícios para ajudar a evitar a hipoglicemia.
HIPERGLICEMIA E CETOACIDOSE DIABÉTICA:
A hiperglicemia pode se desenvolver se os níveis de insulina no organismo forem muito baixos. Pode ser causada por:
1. Não tomar ou tomar menos insulina do que a prescrita pelo médico.
2. Comer acima do regime alimentar estabelecido.
3. Desenvolvimento de febre ou infecção ou outra situação de estresse.
Em pacientes com diabetes tipo 1, a hiperglicemia prolongada pode resultar em cetoacidose diabética. Os primeiros sintomas de
cetoacidose diabética aparecem gradativamente, após um período de horas ou dias e incluem: sensação de fadiga, rubor facial, sede,
perda de apetite e hálito com odor de maçã fresca. Na acidose, os testes de urina mostram grande quantidade de glicose e corpos
cetônicos. Os sintomas mais graves são dispneia e taquicardia. Se não tratada, a cetoacidose diabética pode levar a náusea, vômito,
desidratação, perda de consciência e morte. Portanto, é importante que o paciente receba assistência médica imediatamente.
USO DURANTE A GRAVIDEZ E AMAMENTAÇÃO:
Não há restrições no tratamento do diabetes com insulina durante a gravidez, uma vez que a insulina não atravessa a barreira
placentária.
É fundamental manter um controle adequado da paciente tratada com insulina (diabetes insulino-dependente ou gestacional) durante toda
gravidez. As necessidades de insulina geralmente diminuem durante o primeiro trimestre e aumentam durante o segundo e terceiro
trimestres.
As pacientes devem informar ao seu médico se estiverem grávidas ou se pretenderem engravidar.
Pacientes diabéticas que estiverem amamentando podem necessitar de ajustes de doses, de dieta ou ambos.
A Insulina é a droga de escolha no controle do diabetes mellitus durante a gravidez. Fator de Risco B.
Na Lactação pode ocorrer excreção no leite.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
CARCINOGÊNESE, MUTAGÊNESE E DANOS À FERTILIDADE:
A insulina humana biossintética é produzida por tecnologia recombinante. Nenhum evento sério foi reportado nos estudos toxicológicos
subcrônicos. A insulina humana não foi mutagênica em bactérias em ensaios de toxicidade genética in vitro e in vivo.
DOENÇAS OU ALTERAÇÕES EMOCIONAIS:
Durante uma doença ou alterações emocionais as necessidades de insulina podem ficar aumentadas.
DOENÇAS CONCOMITANTES:
Na presença de doenças das glândulas suprarrenais, hipófise ou tireoide e de insuficiência renal ou hepática, as necessidades de insulina
podem ser significativamente alteradas.
MUDANÇA NAS ATIVIDADES OU NA DIETA:
Poderá ser necessário um ajuste da dose se os pacientes aumentarem a sua atividade física ou mudarem sua dieta usual.
EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE DIRIGIR E OPERAR MAQUINÁRIO:
A capacidade de concentração e reação do paciente pode ser prejudicada como resultado de hipoglicemia. Isto pode constituir um risco
em situações onde estas habilidades sejam de especial importância, como, por exemplo, dirigir carro e operar maquinário. Os pacientes
devem ser instruídos a tomar as precauções para evitar a ocorrência de hipoglicemia enquanto estiverem dirigindo. Isto é particularmente
importante no caso de pacientes que costumam ter dificuldade de perceber os sintomas de alerta de hipoglicemia ou naqueles que têm
episódios frequentes de hipoglicemia. A incapacidade de dirigir automóveis nestas circunstâncias deve ser considerada.
USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO:
Não foram realizados estudos de segurança e eficácia com pacientes pediátricos.
IDOSOS - devem usar com cuidado pelo risco aumentado de hipoglicemia.
PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL – Não foram realizados estudos de segurança e eficácia em pacientes com
insuficiência renal. Precauções devem ser tomadas durante o uso do produto nestes pacientes. Podem ser necessários ajustes nas doses.
PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA – Não foram realizados estudos de segurança e eficácia em pacientes com
insuficiência hepática. Precauções devem ser tomadas durante o uso do produto nestes pacientes. Podem ser necessários ajustes nas
As necessidades de insulina podem ser aumentadas se o paciente estiver tomando medicamentos capazes de elevar a glicemia, tais como:
contraceptivos orais, corticosteroides ou hormônios da tireoide. As necessidades de insulina podem ser reduzidas na presença de drogas
hipoglicemiantes, tais como: hipoglicemiantes orais, salicilatos (por ex., aspirina), sulfas e alguns antidepressivos (inibidores da MAO).
Não foram estudados os efeitos da mistura de INSUNORM®
N com insulinas de origem animal ou insulina humana de outros
fabricantes.
Interação medicamento/alimento
Alimento:
Ervas/Suplementos nutricionais: Recomenda-se cautela no uso de produtos contendo cromo (frequentemente presente na forma de
picolinato de cromo, em alguns suplementos nutricionais), alho (óleo de alho) ou gimnema (Gymnema sylvestre), pois podem aumentar
o risco de hipoglicemia em pacientes usando insulina.
Álcool: Pequenas quantidades de álcool, tomadas numa refeição, geralmente, não causam problemas. Contudo grandes quantidades de
álcool tomadas por um tempo longo ou numa única ocasião, sem alimento, pode aumentar o efeito hipoglicemiante da insulina. Isto pode
manter os níveis baixos de glicose no sangue por um período maior do que o normal.
Interação medicamento/exames laboratoriais:
O uso de insulina interfere nos resultados de alguns exames laboratoriais, que servem como parâmetros de monitorização da
insulinoterapia. São eles:
Exame de urina: glicose e cetona;
Exame de sangue: glicose, eletrólitos (a insulina desloca o potássio do espaço extracelular para o intracelular, diminuindo,
consequentemente, a concentração sérica de potássio), Hb A1c (hemoglobina glicosilada).
INSUNORM N®
não deve ser exposto ao calor excessivo ou à luz solar direta. O seu frasco deve ser guardado sob refrigeração, entre 2
e 8°C, mas nunca colocado em congelador. Não utilizar o produto caso tenha sido congelado. Se não for possível a refrigeração, o frasco
de INSUNORM®
N em uso poderá ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), longe de fonte de calor e de luz solar direta,
por até 6 semanas. Após este período, qualquer conteúdo do frasco deverá ser descartado.
O prazo de validade do medicamento, a partir da data de fabricação, é de 24 meses, desde que mantido sob refrigeração (entre 2 e 8°C).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
INSUNORM®
N contém uma suspensão que, após suave agitação, apresenta-se leitosa ou turva. Não use se, após a agitação, não houver
homogeneização do líquido, se houver grumos suspensos ou presença de partículas no fundo ou paredes do frasco, conferindo-lhe
aparência de embaçado.
Após aberto, válido por 6 semanas.
Antes de usar, observe o aspecto desse medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
INSUNORM®
N deve ser injetado por via subcutânea, inclusive quando forem usadas bombas de infusão contínua de insulina. A
injeção subcutânea deve ser feita na parte superior dos braços, coxas, nádegas ou no abdome. A fim de evitar a ocorrência de
lipodistrofia nos locais de injeção, estes devem ser alternados, de maneira que o mesmo local não seja utilizado mais que uma vez em
um mês. Cuidados deverão ser tomados para que nenhum vaso sanguíneo seja atingido no momento da injeção. Os pacientes devem ser
orientados quanto às técnicas apropriadas de injeção.
AGULHAS E SERINGAS NÃO DEVEM SER USADAS POR MAIS DE UMA PESSOA.
POSOLOGIA
A posologia é individualizada e determinada em função das necessidades do paciente.
A necessidade média diária de insulina para tratamento do diabetes varia, geralmente, entre 0,5 e 1 UI/kg, mas depende das necessidades
metabólicas individuais.
Por essa razão, é recomendável um controle metabólico adequado, que inclui monitorização frequente da glicemia, especialmente em
pacientes geriátricos, com atenção especial para evitar ocorrência de episódios de hipoglicemia. INSUNORM®
N deve ser administrado
subcutaneamente, de preferência na coxa ou parede abdominal. Se conveniente, poderá se usada a região glútea ou a deltoidea. A injeção
subcutânea na parede abdominal resulta numa absorção mais rápida do que as efetuadas em outras regiões. Alternar os locais de injeção,
de maneira que o mesmo local não seja utilizado mais que uma vez por mês, aproximadamente. Após a injeção de insulina o local da
aplicação não deve ser massageado. Os pacientes devem ser orientados quanto às técnicas apropriadas de injeção. Trinta minutos após a
injeção o paciente deverá consumir um alimento contendo carboidratos. A dose usual de insulina pode ser afetada por variações na
alimentação, atividade física ou esquema de trabalho. O paciente deve seguir cuidadosamente as instruções médicas para evitar essas
variações.
Outros fatores também capazes de afetar a dose de insulina são:
Doenças: Especialmente as que evoluem com náuseas e vômitos, podem causar variações nas necessidades de insulina. Mesmo que o
paciente não esteja comendo, ainda assim ele irá necessitar de insulina. Em caso de doença, um planejamento diário especial de doses
deve ser estabelecido, com base no tipo de doença e estado do paciente.
Atividade física: A prática de exercícios pode diminuir as necessidades orgânicas de insulina durante e algum tempo após a atividade.
Os exercícios podem também acelerar o efeito de uma dose de insulina, especialmente se o exercício envolver a área do corpo
relacionada ao local da injeção (por exemplo, as pernas não devem ser usadas para injeção se o paciente depois for correr).
Viagem: Ajustes de doses devem ser feitos se o paciente estiver viajando para locais com mais de duas horas de diferença de fuso
horário.
LIPODISTROFIA - Raramente, a administração subcutânea de insulina pode resultar em lipoatrofia (depressão na pele) ou lipo-
hipertrofia (aumento ou espessamento do tecido). Uma mudança na técnica de injeção pode ajudar a aliviar o problema.
METABÓLICAS - Hipoglicemia (ver advertências), resistência à insulina.
ALERGIA À INSULINA
Alergia local - Ocasionalmente, os pacientes apresentam eritema, edema e prurido no local da injeção de insulina. Esta reação
usualmente desaparece em poucos dias ou em poucas semanas. Em alguns casos, pode estar relacionada a outros fatores, tais como
irritação causada por drogas usadas na limpeza da pele ou por técnica inadequada de injeção.
Alergia sistêmica - Menos comum, mas potencialmente mais grave, é a alergia generalizada à insulina, que pode causar erupção em todo
o corpo, dispneia, sibilância, hipotensão, taquicardia ou sudorese. Casos graves de alergia generalizada podem causar risco de morte.
Nos estudos da Biocon Limited2
com INSUGEN®/
INSUNORM®
(INSUNORM®
R, INSUNORM®
N e INSUNORM®
70/30), em que
se analisaram 6097 pacientes diabéticos, ocorreram eventos adversos em 27 (0,44%) - não sérios em 22 (0,36%) e sérios em 5 (0,08%) -
relatados em vários grupos de tratamento analisados em conjunto. Dentro dos critérios de ocorrência só foram observadas reações
incomuns e raras. Dos 27 eventos adversos 25 foram hipoglicemia, 1 cefaleia e 1 urticária.
Reação incomum (>1/1.000 e <1/100: >0,1% e <1%):
Hipoglicemia (0,41%).
Reações raras (> 0,01% e 0,1%)
Cefaleia (0, 016%) e urticária (0,016%)
Em caso de eventos adversos, notifique o Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em
www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
2
Dr. Subodh Kanchi et al.A Multi-centric Open, Prospective, Naturalistic study of INSUGEN formulations in treating Indian Diabetic
Population. Postmarketing Results of INSUGEN Drug Evaluation – PRIDE; 28-August-2006