Bula do Kavit para o Profissional

Bula do Kavit produzido pelo laboratorio Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Kavit
Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda. - Profissional

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BULA COMPLETA DO KAVIT PARA O PROFISSIONAL

Kavit

fitomenadiona

Solução Injetável

10 mg/mL

Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.

MODELO DE BULA PARA

PROFISSIONAL DE SAÚDE

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

KAVIT

APRESENTAÇÃO

Caixa contendo 50 ampolas de 1mL.

FORMA FARMACÊUTICA

Solução Injetável 10 mg/mL.

USO INTRAMUSCULAR

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

Cada ampola de 1 mL contém:

fitomenadiona .......................................................................... 10 mg

veículo estéril q.s.p. .................................................................... 1mL

(Veículo: propilenoglicol, acetato de sódio, ácido acético, polissorbato 80, fenol, água para injetáveis).

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Este medicamento é indicado para hemorragias e hipovitaminose da vitamina K1.

A fitomenadiona é indicada após distúrbios de coagulação que são devidos à malformação dos fatores II, VII, IX e X, quando

causados pela deficiência de vitamina K1 ou interferência na sua atividade.

Está indicada nos casos de:

• Anticoagulação induzida pela deficiência de protrombina causada por superdosagem de anticoagulantes por cumarínicos ou

derivados de indandiona.

• Profilaxia e terapia de doenças hemorrágicas do recém-nascido.

• Hipoprotrombinemia devido à terapia prolongada com antibióticos.

• Hipotrombinemia secundária para fatores limitando a absorção ou síntese de vitamina K1, como por exemplo, icterícia

obstrutiva, fístula biliar, colite ulcerativa, doença celíaca, ressecamento intestinal, fibrose cística do pâncreas e enterite regional.

• Hipovitaminose K resultante da administração prolongada de sulfonamidas ou preparados salicílicos.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Reversão da anticoagulação medicamentosa

Os guidelines vigentes e consagrados inferem à fitomenadiona a qualidade de reversão dos efeitos cumarínicos, em especial em

situações de INR acima de 20.1

1

Maher Jr RL, Simonelli RJ. Vitamin K dosing guidelines: Reversing the warfarin effects 1999.

Em metanálise de 2006, foi avaliada a efetividade do tratamento de hemorragia por anticoagulação excessiva, com a

fitomenadiona comparando três vias de administração: oral, subcutânea e intravenosa. A pesquisa foi feita em 21 estudos desde

1985 a 2004. Os autores notaram semelhança quanto à efetividade das vias oral e intravenosa, superior à simples retirada do

anticoagulante, apesar da evidência limitada. A via subcutânea não foi recomendada.2

2

Dezee KJ, Shimeall WT, Douglas KM, Shumway NM, O'malley PG. Treatment of excessive anticoagulation with

phytonadione (vitamin K): a meta-analysis. Arch Intern Med. 2006 Feb 27;166(4): 391-7.

Protocolos para reversão da anticoagulação com dicumarínicos mencionam a utilização da vitamina K nas situações

emergenciais, de INR alto, sangramento ativo, juntamente com as outras medidas, para a correção do sangramento.3

3

Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Protocolo para reversão da anticoagulação com dicumarínicos, 2011.

Informativo da Comissão de Hemoterapia. Disponível em:

http://www.santacasasp.org.br/upSrv01/up_publicacoes/5245/5162_2011-informativo-comissao-hemoterapia.pdf. Acessado em:

05/11/2013.

Hipoprotrombinemia secundária a fatores que limitam absorção de vitamina K

Em relato de caso de 2004, foi descrito caso de paciente com doença celíaca em vigência de hemorragia severa por deficiência

de vitamina K, apresentava anemia profunda, dor abdominal e múltiplos hematomas sem trauma significativo. Ausência de

fenômenos hemorrágicos prévios. À admissão, em exame de coagulograma, todos os índices encontravam-se alterados. A

infusão de 10mg de vitamina K foi feita, assim como outras medidas. Os tempos de protrombina e de tromboplastina parcial

ativada retornaram aos níveis normais, assim permanecendo até a alta, com estabilidade, inclusive, para os procedimentos

diagnósticos da doença.4

4

Vaynshtein G, Rosembaum H, Groisman GM et cols. Celiac Sprue Presenting as Severe Hemorragic Diathesis Due to Vitamin

K Deficiency. IMAJ 2004; 6: 781-83.

Recomenda-se nos casos de hemorragia digestiva durante tratamento com anticoagulantes, a correção do índice de INR

supraterapêutico com a infusão de plasma fresco e vitamina K (5-10mg), com reversão em 6 horas da administração. 5

5

Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva. Projeto Diretrizes. Conduta em Procedimentos Endoscópicos Digestivos na

Vigência Terapêutica com Anticoagulantes e/ou Agentes Antiplaquetários 2008.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacocinética

A vitamina K possui o mesmo tipo e grau de atividade da vitamina K de ocorrência natural. É um cofator essencial para uma

enzima microssomal que catalisa a carboxilação pós-translacional de múltiplos, específicos, resíduos peptídios-ligados de ácido

glutâmico em precursores hepáticos inativos dos fatores II, VII, IX e X. Os resíduos resultantes do ácido gama-carboxiglutâmico

convertem os precursores em fatores de coagulação ativos que são subsequentemente secretados pelas células do fígado no

sangue.

A fitomenadiona é prontamente absorvida após administração intramuscular, e sua disponibilidade sistêmica aproximadamente

50%. O primeiro compartimento de distribuição corresponde ao volume plasmático. Após a absorção, inicialmente concentra-se

no fígado, mas a concentração diminui rapidamente. Muito pouca vitamina K acumula nos tecidos. Pouco se sabe sobre o

destino metabólico da vitamina K. Quase nenhuma vitamina K livre não-metabolizada aparece na bile ou na urina. Em animais e

seres humanos normais, a fitomenadiona é praticamente desprovida de atividade farmacodinâmica. No entanto, em animais e

seres humanos com deficiência de vitamina K, a ação farmacológica da vitamina K está relacionada à sua função fisiológica

normal, ou seja, promover a síntese hepática de vitamina K dependente de fatores de coagulação.

A fitomenadiona está 90% ligada às proteínas plasmáticas (fração VLDL). A concentração plasmática da fitomenadiona varia

normalmente entre 0,4 e 1,2 mg/litro. A meia-vida de eliminação plasmática é de 1,5 a 3 horas.

Após a absorção, fitomenadiona é inicialmente concentrada no fígado, mas a concentração diminui rapidamente. Pouca vitamina

K se acumula nos tecidos. A vitamina K possui dificuldade de atravessar a placenta e é pouco distribuída no leite materno.

Em animais e seres humanos normais, fitomenadiona é praticamente desprovida de atividade farmacodinâmica. No entanto, em

animais e humanos com deficiência de vitamina K, a ação farmacológica de vitamina K está relacionada com a sua função

fisiológica normal, isto é, para promover a biossíntese de vitamina K hepática e fatores de coagulação dependentes.

A ação da fitomenadiona, quando administrado intravenosamente, é geralmente detectável dentro de uma hora ou duas, e em

casos de hemorragia a mesma é normalmente controlada dentro de 3 a 6 horas. Um nível de protrombina normal pode muitas

vezes ser obtido em 12 a 14 horas.

A fitomenadiona precisa da presença de bile para sua absorção pelo trato gastrointestinal, análogos da vitamina K solúveis em

água podem ser absorvidos sem a presença da bile. Fitomenadiona é rapidamente metabolizada no fígado para metabolitos mais

polares e, após a degradação metabólica, a fitomenadiona une-se ao ácido glicurônico, sendo depois excretada através da bile e

da urina como conjugados sulfonados e glicurônicos. Menos de 10% da droga inalterada são excretados pela urina.

O único metabólito ativo da fitomenadiona é a fitomenadiona-2,3-epóxido, que se transforma em fitomenadiona.

Após a administração de fitomenadiona, não deve ser esperado um efeito coagulante imediato. O efeito ocorre no mínimo de 1 a

2 horas após a aplicação.

Não é eficaz como um antídoto da heparina.

4. CONTRAINDICAÇÕES

O produto está contraindicado em pacientes com hipersensibilidade à fitomenadiona ou a qualquer outro componente da

fórmula.

Em estudos em animais, não foram observados efeitos teratogênicos, mas a segurança do uso da fitomenadiona durante a

gravidez não foi ainda estabelecida.

É absolutamente contraindicada a administração da fitomenadiona pela via intravenosa devido à possibilidade de

ocorrer choque anafilático.

Uso na gravidez e amamentação: Categoria C

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Após a administração de fitomenadiona, não deve ser esperado um efeito coagulante imediato. O efeito ocorre no mínimo de 1 a

2 horas após a aplicação.

A administração de sangue total ou componentes terapêuticos podem também serem necessários se a hemorragia for grave.

A fitomenadiona não age contra a ação anticoagulante da heparina.

Quando a vitamina K1 é usada para corrigir excessiva hipoprotrombinemia anticoagulante-induzida, com a terapia anticoagulante

ainda indicada, o paciente novamente se depara com os perigos de coagulação existentes antes do início da terapia

anticoagulante.

A fitomenadiona não é um agente coagulante, mas uma cuidadosa terapia com vitamina K1 pode restaurar condições que

originalmente permitiram o fenômeno tromboembólico.

A dose deve ser mantida a mais baixa possível e o tempo de protrombina deve ser averiguado regularmente, assim como as

condições clínicas do paciente.

Altas doses repetidas de vitamina K1 não são garantidas em pacientes com doença hepática se a resposta da dose inicial não for

satisfatória.

A deficiência da resposta da vitamina K1 pode indicar que estão sendo tratadas condições inerentes não responsáveis pela

vitamina K1.

Dose única superior a 20 mg e dose total acima de 40 mg dificultam o reinício da terapêutica anticoagulante, sem oferecer

qualquer vantagem.

Não são recomendáveis doses elevadas de vitamina K1 quando não se obtém o efeito terapêutico desejado com doses usuais.

Devido a imaturidade dos sistemas enzimáticos hepáticos, a posologia em recém-nascidos não deve exceder a 5 mg nos

primeiros dias de vida.

Caso haja necessidade de intervenção cirúrgica em paciente medicado com anticoagulantes cumarínicos, esta ação

anticoagulante pode ser neutralizada pela fitomenadiona, pois não é desejável a proteção anticoagulante.

Recomenda-se administrar heparina por via intravenosa se ocorrer recorrência de trombose durante a administração da

fitomenadiona.

Testes laboratoriais

O tempo de protrombina deve ser averiguado regularmente, assim como as condições clínicas do pacientes.

Uso na gravidez e amamentação

Categoria C

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Estudos de reprodução animal ainda não foram conduzidos com o uso de fitomenadiona. Também não é conhecido se pode

causar danos fetais quando administrado em mulheres grávidas ou se pode afetar a capacidade de reprodução. Portanto, a

fitomenadiona só deve ser administrada em mulheres grávidas se for evidentemente necessária.

Amamentação

Não se sabe se a fitomenadiona é excretada no leite materno. Pelo fato de que muitas drogas são excretadas no leite materno, não

se recomenda a administração da fitomenadiona em mulheres que estejam amamentando.

Uso em pediatria

Hemólise, icterícia e hiperbilirrubinemia em recém-nascidos, particularmente em crianças prematuras, podem estar relacionados

com a dose de fitomenadiona. Entretanto a dose recomendada não deve ser excedida.

Carcinogenicidade, mutagenicidade, fertilidade

Não foram conduzidos estudos de carcinogenicidade, mutagenicidade ou fertilidade com fitomenadiona.

Não existem dados disponíveis na literatura médica científica sobre o potencial de carcinogenicidade, mutagênese e diminuição

da fertilidade, ou seja, não é conhecido se pode causar danos fetais quando administrado em mulheres grávidas ou se pode afetar

a capacidade de reprodução. Sendo assim, a segurança do uso de fitomenadiona em mulheres grávidas ou em período de

amamentação não foi estabelecida e devido a isso só deve ser administrada em mulheres grávidas se for evidentemente

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O dicumarol e seus derivados antagonizam a ação da vitamina K1 na síntese dos fatores da coagulação.

Quando pacientes fazem uso de antibióticos de amplo espectro como quinina, quinidina, salicilatos ou sulfonamidas podem

necessitar de doses maiores de vitamina K1.

Substâncias como óleo mineral e colestiramina podem diminuir a absorção de vitamina K1.

O uso concomitante com anticoagulantes orais pode diminuir o efeito desses anticoagulantes. Um ajuste nas doses pode ser

necessário, principalmente quando a vitamina K1 for usada para combater o efeito excessivo dos anticoagulantes orais.

O risco de doença hemorrágica no recém-nascido é maior em mães sob tratamento com anticonvulsivante.

Pode ocorrer resistência temporária da diminuição da protrombina, especialmente quando altas doses de fitomenadiona são

utilizadas.

Pode ser necessário o emprego de altas doses de fitomenadiona quando a terapia com anticoagulantes for reconstituída com o

uso de altas doses de protrombina ou outra droga que tenha um diferente princípio de ação como a heparina sódica.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Este medicamento deve ser conservado em sua embalagem fechada, em temperatura ambiente, entre 15º e 30ºC, protegido da

luz.

A fitomenadiona é altamente fotossensível. A exposição à luz causa degradação da substância e perda do efeito. Este

produto só deve ser retirado da embalagem no momento do uso.

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem. Não utilize medicamento vencido.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use o medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspectos físicos e organolépticos: Solução amarela, essencialmente livre de partículas visíveis, límpida ou levemente

opalescente em temperaturas abaixo de 25°C.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Padrão

No perigo de hemorragia devido ao uso de anticoagulantes tipo cumarínicos, índice de Quick abaixo de 15% ou tromboteste com

valores abaixo de 5%, mesmo sem hemorragia evidente: 1-3 mg, via intramuscular, para restabelecer os níveis desejados (índice

de Quick de 15 a 25% como regra e tromboteste de 5 a 10%). Em alguns casos, esta atitude é preferível, no sentido de

restabelecer a situação do que a simples redução posológica dos anticoagulantes utilizados.

Para o recém-nascido

Hemorragia ou perigo de hemorragia a título profilático: 1 mg por via intramuscular, imediatamente após o nascimento. A título

terapêutico 1 mg/kg, por via intramuscular durante 1 a 3 dias.

Em hemorragias graves

De 10 a 20 mg por via intramuscular (1 ou 2 ampolas). Em situações com risco de vida, como medida de emergência é indicado

transfusão de sangue ou plasma fresco. As injeções intramusculares devem ser profundas e feitas na região glútea de preferência.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Reação muito comum (> 1/10): ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento.

Reação comum (> 1/100 e < 1/10): ocorre em 1% a 10% dos pacientes que utilizam este medicamento.

Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): ocorre em 0,1% a 1% dos pacientes que utilizam este medicamento.

Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000): ocorre em 0,01% a 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento.

Reação muito rara (< 1/10.000): ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento.

Sistema Evento Adverso Detalhes

Cardiovascular Anafilaxia levando a parada cardíaca e

respiratória

Hipotensão Relato de caso

Dermatológico Reação na pele em uso Intramuscular

Lesões - placas localizadas, vermelhas,

quentes, infiltradas

Comum

Eczema Relato de caso

Esclerose subcutânea com fascite e eosinofilia Relato de caso

Esclerodermia lombar/nádegas em injeção

intramuscular - Pacientes com insuficiência

hepática

Endócrino/Metabólico Calcinose - Excesso de Vitamina K associado

a aumento de Potássio em pacientes em

hemodiálise

Hematológico Deficiência de Fator II

Anemia hemolítica e trombocitopenia Casos isolados - Ocorrência rara

Trombose cerebral 2 relatos de casos

Hepático Achados: hemólise, icterícia,

hiperbilirrubinemia - Em recém-nascidos

especialmente prematuros

Foi relatado

Imunológico Anafilaxia em uso Endovenoso e

Intramuscular

Hipersensibilidade e Reações Anafiláticas

Grave/Sério

Choque anafilático Relato de caso - Adulto

Outros Associação com câncer infantil Resultados de estudos controversos,

porém a maioria e o maior peso dos

estudos recai sobre não haver

associação

Uso intravenoso

Pode ocorrer morte após administração intravenosa.

Graves reações, incluindo fatalidades, têm ocorrido durante ou logo após a administração por via intravenosa da

fitomenadiona, mesmo quando precauções foram tomadas quanto à diluição e a rápida infusão do produto. Estas graves

reações parecem ser tipicamente de hipersensibilidade ou anafilaxia, incluindo choque, parada respiratória e/ou

cardíaca.

Alguns pacientes têm apresentado estas graves reações após receberem o medicamento pela primeira vez. Entretanto, a

via intravenosa deve ser restrita a situações em que outras vias não forem praticáveis e os sérios riscos envolvidos forem

considerados justificáveis.

Sensações transitórias de rubor e sensações peculiares de gosto têm sido observadas.

Em raros casos foram observados tontura, pulsação fraca e rápida, suor profuso, breve hipotensão, dispneia e cianose.

Podem ocorrer dor, inchaço e sensibilidade no local da injeção. Também podem ocorrer sensibilidade alérgica, incluindo reações

anafiláticas.

Após injeções repetidas, tem ocorrido não com muita frequência, eritema, endurecimento, placas de prurido. Raramente estes

sintomas progridem para lesões esclerodermatoides persistindo por longos períodos. Em outros casos estas lesões se parecem

com eritema.

Tem sido observado em recém-nascidos, hiperbilirrubinemia seguido da administração de fitomenadiona. Isto tem ocorrido

raramente e fundamentalmente com doses acima daquelas recomendadas.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária Estadual – NOTIVISA,

disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSAGEM

Ainda não foi descrita superdosagem por fitomenadiona.

A DL50 intravenosa em camundongos é de 41,5 e 52 mL/kg em concentrações de 0,2% e 1%, respectivamente.

Em casos de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.