Bula do Keflin Neutro produzido pelo laboratorio Antibióticos do Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
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KEFLIN®
NEUTRO
(cefalotina sódica)
Pó para solução injetável 1 g
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cefalotina sódica
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Keflin®
Neutro
Nome genérico: cefalotina sódica
APRESENTAÇÃO
NEUTRO 1 g: cada frasco-ampola contém cefalotina sódica equivalente a 1 g de cefalotina na forma de pó para
solução injetável. Embalagem com 50 frascos-ampola.
VIA INTRAMUSCULAR OU INTRAVENOSA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
NEUTRO 1 g: cada frasco-ampola contém 1,055 g de cefalotina sódica equivalente a 1 g de cefalotina.
Excipiente: bicarbonato de sódio (tamponante).
A cefalotina sódica contém 2,8 mEq de sódio por grama.
II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
KEFLIN®
é indicado para o tratamento de infecções graves causadas por cepas suscetíveis dos microrganismos descritos no
item Microbiologia. Devem ser realizados testes de suscetibilidade e cultura. O tratamento pode ser iniciado antes que os
resultados destes testes sejam conhecidos.
Infecções do trato respiratório causadas por Streptococcus pneumoniae, estafilococos (produtores e não produtores de
penicilinase), Streptococcus pyogenes, Klebsiella sp. e Haemophilus influenzae.
Infecções da pele e tecidos moles causadas por estafilococos (produtores e não produtores de penicilinase), Streptococcus
pyogenes, Escherichia coli, Proteus mirabilis e Klebsiella sp.
Infecções do trato geniturinário causadas por Escherichia coli, Proteus mirabilis e Klebsiella sp.
Septicemia causada por Streptococcus pneumoniae, estafilococos (produtores e não produtores de penicilinase),
Streptococcus pyogenes, Streptococcus viridans, Escherichia coli, Proteus mirabilis e Klebsiella sp.
Infecções gastrintestinais causadas por Salmonella sp. e Shigella sp.
Meningite causada por Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes e estafilococos (produtores e não produtores de
penicilinase).
Infecções ósseas e articulares causadas por estafilococos (produtores e não produtores de penicilinase).
Profilaxia cirúrgica: em procedimentos cirúrgicos contaminados ou potencialmente contaminados.
A cefalotina é altamente ativa contra estafilococos, incluindo os produtores de penicilinase; enterococos e E. coli. Em um
estudo clínico com 11 pacientes com infecções por microrganismos Gram-positivos, 10 foram tratados com sucesso: 5 com
infecções causadas por estafilococos produtores de penicilinase e 5 com infecções causadas por enterococos.(1)
A cefalotina foi utilizada em um estudo com adultos para profilaxia de substituição de válvula cardíaca. Foi utilizada dose
intraoperatória de 2 g, que produziu atividade antimicrobiana adequada na corrente sanguínea durante o período de circulação
extracorpórea.(2)
Em um estudo duplo-cego com 148 pacientes para avaliar a efetividade da cefalotina na profilaxia de morbidade de pacientes
submetidas a cesariana, a administração profilática de cefalotina produziu uma diminuição significativa na taxa de infecção
pós-operatória. O grupo que recebeu o antibiótico apresentou uma taxa de morbidade significativamente menor, 8,8%,
quando comparada à taxa do grupo placebo, 29,2%.(3)
Os resultados clínicos reportados por 8 pesquisadores que analisaram um total de 484 pacientes mostraram-se uniformemente
favoráveis em infecções causadas por microrganismos Gram-positivos e também foram favoráveis em algumas infecções
causadas por bacilos Gram-negativos. Em 136 pacientes com infecções causadas por estafilococos produtores de
penicilinase, dos quais 31 apresentaram cultura sanguínea positiva, o tratamento com cefalotina mostrou-se positivo, 103
pacientes evoluíram para cura da infecção, 19 apresentaram melhora e em 14 o tratamento falhou. Seis destes casos foram
diagnosticados como endocardite estafilocócica e todos foram curados após o tratamento com cefalotina. De um total de
43 pacientes com infecção causada por E. coli, houve apenas 1 falha. Entre os casos tratados com sucesso, 6 apresentaram
cultura de sangue positiva.(4)
Em um estudo randomizado, duplo-cego, com 307 pacientes com fratura da parte proximal do fêmur, a administração
profilática de cefalotina reduziu significativamente a taxa de infecção de ferida no grupo tratado com cefalotina (de 4,7%
para 0,7%). Também houve redução da incidência de infecção urinária e da média da temperatura corporal máxima durante o
pós-operatório.(5)
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Descrição: a cefalotina é uma cefalosporina semissintética de primeira geração de amplo espectro. Cada 1 g de cefalotina é
tamponada com 30 mg de bicarbonato de sódio, para se obter soluções que, quando reconstituídas, tem pH variando entre 6
e 8,5. Nesta faixa de pH não há formação de cefalotina ácida livre, a solubilidade do produto é melhorada e o congelamento
exige temperaturas mais baixas.
A cefalotina sódica contém 2,8 mEq de sódio por grama.
Farmacocinética: em voluntários sadios, após administração intramuscular de uma dose de 500 mg de cefalotina, o nível
máximo do antibiótico no soro, após 30 minutos, foi em média 10 mcg/mL e após uma dose de 1 g, a média foi de 20 mcg/mL.
Após uma dose intravenosa única de 1 g de cefalotina, os níveis sanguíneos atingiram aproximadamente 30 mcg/mL após 15
minutos, tendo variado de 3 a 12 mcg em 1 hora, declinando para cerca de 1 mcg após 4 horas.
Com infusão contínua, na proporção de 500 mg por hora, os níveis no soro foram de 14 a 20 mcg/mL. Doses de 2 g
administradas por infusão intravenosa, durante um período de 30 minutos, produziram concentrações no soro de 80 a
100 mcg/mL após 30 minutos, 10 a 40 mcg/mL após uma hora e 3 a 6 mcg/mL após duas horas, não sendo mensuráveis
após 5 horas.
Cerca de 60% a 70% de uma dose intramuscular são excretados pelos rins nas primeiras 6 horas, resultando em altos níveis
urinários. A probenecida retarda a excreção tubular e quase dobra os níveis sanguíneos máximos.
Os níveis no líquido cefalorraquidiano variaram de 0,4 a 1,4 mcg/mL em crianças e de 0,15 a 5 mcg/mL em adultos com
processos inflamatórios das meninges. O antibiótico passa rapidamente para outros líquidos orgânicos, como o pleural,
sinovial e ascítico. Estudos do líquido amniótico e do sangue do cordão umbilical demonstraram a rápida passagem da
cefalotina através da placenta. Após doses únicas intramusculares de 1 g de cefalotina, foram encontrados níveis máximos
nas mães entre 31 e 45 minutos após a injeção. Os níveis máximos nas crianças ocorreram cerca de 15 minutos mais tarde. O
antibiótico também foi encontrado na bile.
Microbiologia
Os testes in vitro demonstram que a ação bactericida das cefalosporinas resulta da inibição da síntese da parede celular.
Os estudos in vitro têm demonstrado a suscetibilidade da maioria das seguintes cepas à cefalotina (a eficácia clínica para
outras infecções não descritas no item 1. INDICAÇÕES é desconhecida):
Aeróbicos Gram-positivos:
Staphylococcus aureus, incluindo cepas produtoras de betalactamase.
Staphylococcus epidermidis, incluindo cepas produtoras de betalactamase.
Streptococcus pneumoniae
Streptococcus pyogenes
Aeróbicos Gram-negativos:
Escherichia coli
Haemophilus influenzae
Klebsiella sp.
Proteus mirabilis
Salmonella sp.
Shigella sp.
Os estafilococos meticilina-resistentes e a maioria das cepas de enterococos (Enterococcus faecalis, anteriormente
Streptococcus faecalis, e Enterococcus faecium, anteriormente Streptococcus faecium) são resistentes à cefalotina e a outras
cefalosporinas. A cefalotina não é ativa contra a maioria das cepas de Enterobacter sp., Morganella morganii, Proteus
vulgaris e Providencia rettgeri. Também não é ativa contra Serratia sp., Pseudomonas sp. e Acinetobacter sp.
Testes de suscetibilidade
Técnicas de difusão - Métodos quantitativos baseados em medidas de diâmetros de halos de inibição dão a estimativa mais
precisa da suscetibilidade aos antibióticos. O método recomendado pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI)
para testar a suscetibilidade dos microrganismos emprega discos com 30 mcg de cefalotina. Os resultados dos testes de
suscetibilidade-padrão com disco único contendo 30 mcg de cefalotina devem ser interpretados de acordo com os seguintes
critérios:
Diâmetro do halo (mm) Interpretação
≥ 18 Suscetível
15 – 17 Intermediário
≤ 14 Resistente
Um resultado “suscetível” indica que o patógeno provavelmente será inibido pelos níveis sanguíneos normalmente
alcançados. Um resultado “intermediário” sugere que o microrganismo deve ser suscetível se for usada alta dose ou se a
infecção estiver confinada nos tecidos e líquidos onde altos níveis do antibiótico são atingidos. Um resultado “resistente”
indica que as concentrações alcançadas não serão suficientes para inibir o microrganismo e outra terapia deve ser selecionada.
Os métodos de difusão requerem o uso de microrganismos de controle laboratorial para aferição técnica do procedimento. O
disco de cefalotina com 30 mcg deve dar os seguintes halos de inibição:
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Microrganismo Diâmetro do Halo (mm)
Escherichia coli ATCC 25922 17 - 22
Staphylococcus aureus ATCC 25923 29 - 37
Técnicas de diluição - Usar o método de diluição padronizado pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI)
(caldo ou ágar) ou equivalente. Os valores de Concentração Inibitória Mínima (CIM) obtidos devem ser interpretados de
acordo com os seguintes critérios:
CIM (mcg/mL) Interpretação
≤ 8 Suscetível
16 Intermediário
≥ 32 Resistente
O método de diluição requer o uso de microrganismos de controle laboratorial para aferição técnica do procedimento. A
cefalotina-padrão deve fornecer os seguintes valores de CIM:
Microrganismo CIM (mcg/mL)
Staphylococcus aureus
ATCC 29213
0,12 - 0,5
ATCC 25922
4 - 16
Enterococcus faecalis
ATCC 29212
8 - 32
KEFLIN®
é contraindicado para pacientes com histórico de reações alérgicas a antibióticos do grupo das cefalosporinas,
penicilina, derivados da penicilina e penicilamina.
Antes que a terapia com KEFLIN®
seja instituída, deve-se fazer uma pesquisa cuidadosa quanto a reações anteriores de
hipersensibilidade às cefalosporinas, penicilinas, derivados da penicilina e penicilamina. Há alguma evidência clínica e
laboratorial de alergenicidade cruzada parcial entre as penicilinas e as cefalosporinas, pacientes têm demonstrado reações
graves (incluindo anafilaxia) a ambas as drogas. Qualquer paciente que tenha demonstrado alguma forma de alergia,
particularmente a drogas, deve receber antibióticos cautelosamente e quando absolutamente necessário.
Reações agudas e graves de hipersensibilidade podem requerer epinefrina (adrenalina) e outras medidas de emergência.
O tratamento com antibiótico de amplo espectro altera a flora normal do cólon e pode permitir o crescimento de clostrídeos.
Estudos indicam que a toxina produzida pelo Clostridium difficile é a principal causa de colite associada ao uso de
antibiótico. Portanto, é importante considerar este diagnóstico em pacientes que apresentarem diarreia associada ao uso
de antibiótico. Essas colites podem variar em gravidade de leve a gravíssima. Casos leves de colite pseudomembranosa
usualmente respondem apenas com a interrupção do tratamento. Em casos de colite moderada a grave, o tratamento deve
incluir sigmoidoscopia, estudos bacteriológicos apropriados e suplementação de líquidos, eletrólitos e proteínas. Quando não
há melhora após a interrupção da droga ou quando a colite é grave, pode ser necessário o tratamento com um antibacteriano
clinicamente eficaz contra colite por Clostridium difficile. Outras causas de colites devem ser excluídas. Antibióticos de
amplo espectro devem ser prescritos com cautela a pacientes com histórico de doença gastrintestinal, particularmente colite.
A administração inapropriada de altas doses de cefalosporinas parenterais pode causar convulsões, particularmente em
pacientes com insuficiência renal.
A cefalotina não tem demonstrado ser nefrotóxica; contudo, concentrações séricas altas e prolongadas do antibiótico podem
ocorrer com doses usuais em pacientes com redução da função renal. Nestes casos, as doses devem ser reduzidas de acordo
com o clearance de creatinina (ver 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR).
Quando doses intravenosas de cefalotina maiores que 6 gramas diárias são administradas por infusão contínua, por períodos
superiores a 3 dias, poderá haver o aparecimento de tromboflebite, devendo-se, por este motivo, usar as veias alternadamente.
O uso prolongado de cefalotina poderá resultar em crescimento excessivo de microrganismos resistentes, sendo essencial a
constante observação do paciente. Se durante a terapia ocorrer uma superinfecção, devem-se tomar as medidas apropriadas.
Uso na gravidez – categoria de risco B.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Estudos de reprodução realizados em coelhos, administrando-se doses de 200 mg/kg, não revelaram evidências de prejuízo
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na fertilidade ou danos fetais devido à cefalotina. Contudo, não há estudos bem controlados em mulheres grávidas. Devido ao
fato dos estudos de reprodução em animais nem sempre predizerem as respostas no homem, esta droga só deverá ser usada
durante a gravidez se absolutamente necessária.
Uso na lactação
A cefalotina está presente em níveis muito baixos no leite materno. Entretanto, não foram documentados problemas.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco
Uso em idosos
Pacientes idosos têm maior probabilidade de ter a função renal diminuída, por isso recomenda-se a avaliação da função renal
destes pacientes antes que se inicie a terapia com cefalotina.
Uso em pacientes com diminuição da função renal
Para pacientes com diminuição na função renal pode ser necessário o ajuste de dose de acordo com o clearance de creatinina
(ver 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR).
Uso em crianças
Aminoglicosídeos (ex.: amicacina, gentamicina e tobramicina) – pode ocorrer aumento na incidência de nefrotoxicidade
após a administração concomitante de antibacterianos cefalosporínicos e aminoglicosídeos. Não se recomenda a mistura de
cefalotina com aminoglicosídeos, pois pode ocorrer inativação de ambas as substâncias.
Probenecida - a probenecida aumenta as concentrações de cefalotina e pode aumentar os riscos de toxicidade.
Interações com testes laboratoriais - poderá ocorrer uma reação falso-positiva para glicose na urina com as soluções de
Benedict ou Fehling ou com os comprimidos de Clinitest®
, mas não com a Glico-fita®
. A cefalotina pode elevar falsamente a
concentração da creatinina no soro e na urina, quando determinada pela reação de Jaffé. Foram relatados resultados positivos
nos testes de Coombs diretos, realizados durante a terapia com cefalotina.
KEFLIN®
deve ser armazenado em sua embalagem original, em temperatura ambiente (15°C a 30°C). O medicamento tem
validade de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Após reconstituição, manter em temperatura ambiente (15°C a 30°C) por até 12 horas ou sob refrigeração (2°C a 8°C)
por até 96 horas (ver 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR).
Após diluição, manter em temperatura ambiente (15°C a 30°C) por até 12 horas ou sob refrigeração (2°C a 8°C) por
até 7 dias (ver 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR).
Soluções refrigeradas podem precipitar, porém são facilmente redissolvidas quando colocadas em temperatura ambiente.
Características físicas e organolépticas
Aspecto físico do pó: pó cristalino branco a quase branco.
Características da solução após reconstituição: solução incolor (ver 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR).
Características da solução após diluição: solução incolor (ver 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR).
A solução reconstituída e/ou diluída pode sofrer ligeira alteração de cor (escurecer de incolor a amarelo-claro), especialmente
quando armazenada em temperatura ambiente (15°C a 30°C). Esta ligeira mudança de cor da solução não altera a potência do
medicamento.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Posologia
ATENÇÃO: as doses são dadas em termos de cefalotina.
Adultos e Adolescentes
Pneumonia não complicada; infecção do trato urinário; furunculose com celulite: 500 mg a cada 6 horas, via
intramuscular ou intravenosa.
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Profilaxia cirúrgica (via intravenosa):
Antes da cirurgia - 2 g, 30 a 60 minutos antes do início da cirurgia;
Durante a cirurgia (procedimentos com duração de 2 horas ou mais) - 2 g;
Depois da cirurgia - 2 g a cada 6 horas, após a cirurgia, durante até 48 horas.
Outras infecções: 500 mg a 2 g, a cada 4 a 6 horas, via intramuscular ou intravenosa.
Limite de doses para adultos: 12 g por dia.
Adultos com diminuição da função renal: após uma dose inicial de 1 a 2 g por via intravenosa, pode ser necessário o ajuste
de dose de acordo com o esquema abaixo que considera o clearance de creatinina (ver Tabela 1).
Tabela 1: Ajuste de doses para adultos com diminuição da função renal
Clearance de creatinina (mL/min) Dose
50 - 80 Até 2 g a cada 6 horas
25 - 50 Até 1,5 g a cada 6 horas
10 - 25 Até 1 g a cada 6 horas
2 - 10 Até 500 mg a cada 6 horas
< 2 Até 500 mg a cada 8 horas
Pacientes Pediátricos
Infecções bacterianas em geral: 20 a 40 mg por kg de peso, a cada 6 horas, por via intramuscular ou intravenosa; ou 12 a
25 mg por kg de peso, a cada 4 horas, por via intramuscular ou intravenosa.
Idosos
Ver doses para Adultos e Adolescentes. Pacientes idosos têm maior probabilidade de ter a função renal diminuída, por isso
pode ser necessário o ajuste de dose de acordo com o clearance de creatinina (ver Adultos com diminuição da função
renal).
Duração do tratamento
Como na terapia com antibióticos em geral, o tratamento com KEFLIN®
deve ser prolongado por um mínimo de 48 a
72 horas após abaixar a temperatura do paciente, ou após a constatação da erradicação bacteriana.
Modo de Usar
ATENÇÃO: frequentemente os hospitais reconstituem produtos injetáveis utilizando agulhas 40x12, que aumentam a
incidência de pequenos fragmentos de rolha serem levados para dentro do frasco durante o procedimento. Agulhas 30x8 ou
25x8, embora dificultem o processo de reconstituição, têm menor probabilidade de carregarem partículas de rolha para dentro
dos frascos. Deve-se, no entanto, sempre inspecionar visualmente os produtos antes da administração, descartando-os se
contiverem partículas.
O produto preparado em capela de fluxo unidirecional (laminar) validado pode ser armazenado pelos tempos descritos a
seguir. Para produtos preparados fora desta condição, recomenda-se o uso imediato.
KEFLIN®
1 g - VIA INTRAMUSCULAR
Reconstituição
Diluente: Água para injetáveis. Volume: 5 mL.
Se o conteúdo do frasco não se dissolver completamente, uma quantidade adicional do diluente (0,5 mL) poderá ser
acrescentada e o frasco aquecido entre as mãos.
Após reconstituição, o produto tem volume final de aproximadamente 5,7 mL e concentração de aproximadamente
175 mg/mL.
Aparência da solução reconstituída: incolor. A solução reconstituída pode sofrer uma ligeira alteração de cor (escurecer de
incolor a amarelo claro), especialmente quando armazenada em temperatura ambiente (15°C a 30°C). Esta ligeira mudança
de cor da solução não altera a potência do medicamento.
Estabilidade após reconstituição:
Temperatura ambiente (15°C a 30°C): 12 horas.
Refrigeração (2°C a 8°C): 96 horas. Soluções refrigeradas podem precipitar, porém, são facilmente redissolvidas quando
colocadas em temperatura ambiente.
Administração: injetar em grande massa muscular. Em adultos, nas nádegas (quadrante superior externo); em crianças, na
face lateral da coxa.
1 g - VIA INTRAVENOSA DIRETA
Diluente: Água para injetáveis. Volume: 10 mL.
Após reconstituição, o produto tem volume final de aproximadamente 10,7 mL e concentração de aproximadamente
93 mg/mL.
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Administração: injetar direto na veia durante 3 a 5 minutos. A administração pode também ser feita diretamente através do
tubo do equipo quando o paciente estiver recebendo soluções por via intravenosa.
1 g - INFUSÃO INTRAVENOSA
Diluição
Diluente: Cloreto de Sódio 0,9% e Glicose 5%. Volume: 100 mL.
Após diluição, o produto tem concentração de aproximadamente 9 mg/mL.
Aparência da solução diluída: incolor. A solução diluída pode sofrer uma ligeira alteração de cor (escurecer incolor a
amarelo claro), especialmente quando conservada em temperatura ambiente (15°C a 30°C). Esta ligeira mudança de cor da
solução não altera a potência do medicamento.
Estabilidade após diluição:
Refrigeração (2°C a 8°C): 7 dias. Soluções refrigeradas podem precipitar, porém, são facilmente redissolvidas quando
Administração: infundir durante 30 minutos.
Incompatibilidades: não se recomenda a mistura de cefalotina com outras medicações. A mistura de antibacterianos
betalactâmicos (penicilinas e cefalosporinas) e aminoglicosídeos pode resultar em inativação de ambas as substâncias. Se
clinicamente necessário, elas devem ser administradas separadas (não misturá-las no mesmo frasco ou numa mesma bolsa
intravenosa). Se estiver utilizando a técnica em Y, suspender temporariamente a administração de uma substância enquanto se
administra a outra.
Reações adversas raras:
Hipersensibilidade: em casos de hipersensibilidade, poderão ocorrer erupções cutâneas maculopapulosas, urticária, reações
semelhantes às da doença do soro e anafilaxia. Eosinofilia e febre medicamentosa foram observadas associadas a outras
reações alérgicas. Há maior probabilidade dessas reações ocorrerem em pacientes com história de alergia, particularmente à
penicilina.
Reações Locais: dor, endurecimento do tecido, sensibilidade e elevação da temperatura têm sido relatadas após injeções
intramusculares repetidas. Tem ocorrido tromboflebite, geralmente associada a doses diárias acima de 6 gramas,
administradas por infusão contínua por mais de 3 dias.
Gastrintestinais: podem aparecer sintomas de colite pseudomembranosa durante ou após o tratamento (ver 5.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). Diarreia, náuseas e vômitos têm sido relatados raramente.
Reações adversas muito raras:
Hematológicas: têm sido observadas neutropenia, trombocitopenia e anemia hemolítica. Foram relatados resultados
positivos nos testes de Coombs diretos realizados durante a terapia com cefalotina.
Hepáticas: foi notada uma elevação transitória na aspartato aminotransferase (AST) e na fosfatase alcalina.
Renais: foram observadas elevação de nitrogênio ureico no sangue (BUN) e diminuição do clearance de creatinina,
particularmente em pacientes que apresentaram insuficiência renal anterior. O papel da cefalotina nas alterações renais é
difícil de ser estabelecido, em vista de ter sido geralmente notada a presença de outros fatores que predispõem à uremia ou à
insuficiência renal aguda.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível
em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.