Bula do Koplan produzido pelo laboratorio Novafarma Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
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Koplan
(teicoplanina)
Novafarma Indústria Farmacêutica Ltda.
Pó liófilo para solução injetável +
solução diluente
200mg
400mg
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teicoplanina
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Nome comercial: Koplan
Nome genérico: teicoplanina
APRESENTAÇÕES
Pó liófilo para solução injetável + solução diluente
Koplan 200mg
Cartucho com 1 frasco-ampola + diluente ampola plástica com 3mL.
Koplan 400mg
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INTRAMUSCULAR / INTRAVENOSA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada frasco-ampola contém 200mg de teicoplanina.
Cada frasco-ampola contém 400mg de teicoplanina.
Excipiente: cloreto de sódio.
Cada ampola de diluente contém 3mL de água para injetáveis.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Koplan (teicoplanina) está indicado no tratamento de infecções causadas por bactérias gram-positivas sensíveis, incluindo
aquelas resistentes a outros antibióticos tais como meticilina e as cefalosporinas: endocardite, septicemia, infecções
osteoarticulares, infecções do trato respiratório inferior, infecções de pele e tecidos moles, infecções urinárias e peritonite
associada à diálise peritoneal crônica ambulatorial.
Também está indicado no tratamento de infecções em pacientes alérgicos às penicilinas ou cefalosporinas.
Pode ser usado por via oral no tratamento de diarreia associada ao uso de antibiótico, incluindo colite pseudomembranosa
causada por Clostridium difficile.
Pode ser utilizado para profilaxia em pacientes nos quais a infecção por micro-organismos gram-positivos pode ser
perigosa (por exemplo, em pacientes que necessitam de cirurgia dental ou ortopédica).
Foi demonstrado que a teicoplanina é eficaz no tratamento da endocardite causada por organismos gram-positivos. (Davey
& Williams, 1991; Presterl et al, 1993; Martino et al, 1989; Leport et al, 1989; Venditti et al, 1992).
A teicoplanina foi tão eficaz quanto outros agentes no tratamento de diarreia associada ao Clostridium difficile (CDAD). A
taxa de recidiva no grupo que recebeu teicoplanina foi baixa. Cento e dezenove pacientes foram randomizados para
receber ácido fusídico, metronidazol, teicoplanina ou vancomicina para o tratamento de CDAD. A dose de teicoplanina foi
de 400mg, duas vezes ao dia, por 10 dias. A taxa de cura foi de 96% para teicoplanina, 93% para o ácido fusídico, 94%
para o metronidazol e 94% para a vancomicina. A porcentagem de pacientes em recidiva foi de 7% com teicoplanina, 28%
com ácido fusídico, 16% com metronidazol e 16% com vancomicina (Wenisch et al, 1996).
Houve uma redução no número de infecções no local de inserção e de septicemia gram-positiva relacionada a cateteres
com a terapia com teicoplanina em comparação a terapia sem teicoplanina em um estudo randomizado com 88 pacientes
com cateteres Hickman. Teicoplanina como profilaxia pode ser utilizada rotineiramente em pacientes que requeiram
inserção de cateteres Hickman para reduzir a incidência de sepse relacionada a cateteres, especialmente durante o período
de neutropenia após quimioterapia (Lim et al, 1991).
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A teicoplanina fornece uma alternativa à vancomicina em infecções de cateter em pacientes com malignidades
hematológicas. A vancomicina foi comparada com a teicoplanina, e a taxa de resposta foi de 80% e 69%, respectivamente
(Smith et al, 1989).
Em um estudo clínico aberto, a teicoplanina foi eficaz no tratamento de 18 pacientes com infecções gram-positivas (Walsh
et al, 1988). Os pacientes receberam uma dose de ataque via intravenosa (IV) de 400mg, e doses (IV) ou intramuscular
(IM) de 200mg (n = 13) e 400mg (n = 5) uma vez por dia como terapia de manutenção, por uma média de 17 dias. Os
pacientes apresentavam as seguintes condições: osteomielite, infecções relacionadas à prótese, endocardite, infecções da
pele e do tecido conjuntivo e infecção do trato urinário. Onze dos 18 (61%) pacientes foram curados clinicamente. Foi
relatada uma taxa de cura de 83% para os pacientes que apresentavam Staphylococcus aureus resistente a meticilina. Os 4
pacientes que apresentavam infecções relacionadas à prótese nos ossos e articulações necessitaram de remoção das
próteses antes que ocorresse qualquer melhora clínica. Os efeitos adversos foram limitados a 2 pacientes, que
desenvolveram exames anormais da função hepática (elevação da aspartato aminotransferase, bilirrubina e ureia), que
foram associados à icterícia em 1 paciente. A faixa das concentrações séricas de vale da teicoplanina estava entre 2,3 e
17,7mcg/mL, com uma elevação média de 2,9mcg/mL na dose de 400mg. Foi demonstrado que a teicoplanina é segura e
eficaz no tratamento de infecções gram-positivas.
Foi relatado que doses iniciais de 400mg de teicoplanina, via IV, seguidas por 200mg via IV, uma vez ao dia, durante 5 a 7
dias, foram eficazes no tratamento de infecções gram-positivas graves (primariamente septicemia) em 15 dos 17 pacientes
(Davies et al, 1989). O organismo principal isolado foi o Staphylococcus epidermidis (15 pacientes), que havia sido
resistente a terapia de combinação com antibióticos aminoglicosídeos e beta-lactâmicos. Em um estudo multicêntrico, a
teicoplanina foi segura e eficaz em 29 pacientes com várias infecções bacterianas gram-positivas (Lang et al, 1990).
A teicoplanina aparenta ser mais segura que a vancomicina, e não apresenta eventos adversos relacionados à dose quando
dosada entre 3 a 10mg/Kg (Davey & Williams, 1991).
Foi descoberto que a teicoplanina é muito eficaz e bem tolerada no tratamento de infecções gram-positivas em pacientes
pediátricos. As doses variaram entre 3 e 6mg/Kg (Bassetti & Cruciani, 1990).
Em neonatos, tem sido relatada uma baixa incidência de efeitos adversos relacionados ao tratamento com teicoplanina. O
fármaco é bem tolerado em recém-nascidos com insuficiência renal aguda (Yalaz et al, 2004). A dose recomendada em
neonatos é de 16mg/kg no primeiro dia (dose de ataque), seguido de 8mg/kg, 1 vez ao dia (Yalaz et al, 2004; Martindale,
2013).
A adição da teicoplanina a ceftazidima como terapia empírica de infecções gram-positivas em pacientes com neutropenia
febril foi eficaz. Dezesseis pacientes com neutropenia febril foram tratados com teicoplanina mais ceftazidima (Verhagen
& De Pauw, 1987). Este estudo clínico aberto utilizou pacientes que haviam falhado na terapia com ceftazidima nas 48 ou
72 horas anteriores. A teicoplanina foi administrada via intravenosa como uma dose de ataque de 400mg, seguida por
200mg, uma vez ao dia. Os pacientes continuaram com ceftazidima 2g via IV, a cada 8 horas, e ou cetoconazol oral
200mg, uma vez ao dia, ou anfotericina 400mg a cada 6 horas para prevenção de colonização fúngica. A cura clínica com
a terapia de combinação foi alcançada em 69% (n = 11) dos pacientes. A cura bacteriológica foi confirmada em 91% (10
de 11) das infecções. Entre as bactérias tratadas com sucesso, encontravam-se infecções por Staphylococcus aureus,
Staphylococcus epidermidis (duas cepas resistentes a meticilina) e Streptococcus faecalis. Quatro pacientes desenvolveram
elevação das enzimas hepáticas; entretanto, a teicoplanina foi considerada responsável em somente 1 caso.
Pode haver vantagem na inclusão de teicoplanina no tratamento empírico inicial do regime de antibióticos para pacientes
de câncer com neutropenia febril. A teicoplanina foi avaliada como terapia empírica em pacientes com neutropenia febril
com malignidades hematológicas (Menichetti et al, 1994). Uma taxa de resposta de 88% foi obtida em um contexto de alta
prevalência de infecções gram-positivas causadas por cepas com alta resistência a aminoglicosídeos e antibióticos
betalactâmicos.
Foi demonstrado que a teicoplanina é eficaz em combinação com aminoglicosídeos e beta-lactâmicos no tratamento de
sepse grave em pacientes submetidos a transplante de medula óssea. Teicoplanina 400mg, via IV, uma vez ao dia, com
netilimicina 400mg via IV, uma vez ao dia, e ceftazidima 2g IV, 3 vezes ao dia, foram instituídos em 11 pacientes. Todos
os 11 pacientes apresentaram resposta, e 10 apresentaram cura clínica. A teicoplanina é um agente potencialmente eficaz e
bem tolerado em pacientes com transplante de medula óssea com infecções que não respondem a aminoglicosídeos e beta-
lactâmicos (Lang et al, 1990).
Foi demonstrado que a teicoplanina é eficaz em 3 estudos com pacientes com granulocitopenia febril. No primeiro estudo,
67% dos 65 episódios de granulocitopenia febril apresentaram resposta quando teicoplanina foi adicionada à terapia
empírica. No segundo estudo, com 120 pacientes, 63% responderam a ceftazidima e a teicoplanina, em comparação a 49%
com ceftazidima isolada. No terceiro estudo, de 125 casos de bacteremias gram-positivas no cateter de Hickman, 72% a
90% responderam, dependendo do organismo (De Pauw et al, 1990).
Teicoplanina e ciprofloxacino foram eficazes em pacientes com neutropenia febril. Teicoplanina mais ciprofloxacino
foram comparados com gentamicina mais piperacilina. Dos pacientes que receberam teicoplanina mais ciprofloxacino,
78% apresentaram uma resposta favorável, comparados com 49% que receberam gentamicina e piperacilina. A
teicoplanina com ciprofloxacino é pelo menos tão eficaz quanto à gentamicina mais piperacilina no tratamento empírico de
pacientes com neutropenia febril, e pode ser mais eficaz em situações onde há prevalência de organismos gram-positivos
(Kelsey, 1992).
A teicoplanina com aminoglicosídeo ou quinolona aparenta ser uma abordagem adequada na terapia empírica para febre
neutropênica, e pode prevenir infecção no cateter em pacientes com câncer (Studena et al, 1994).
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Em um estudo não-controlado, a teicoplanina foi eficaz no tratamento de infecções por MRSA (estafilococos resistentes a
meticilina) envolvendo a pele ou osteomielite. Os pacientes eram excluídos caso tivessem neutropenia. Vinte e seis
pacientes receberam 200 ou 400mg de teicoplanina IM ou IV a cada 24 horas. A taxa de cura clínica foi de 84,6%. A cura
bacteriológica foi obtida em 73% dos pacientes (Pachon et al, 1996a).
Em um estudo aberto, a combinação de teicoplanina e rifampicina mostrou ser um tratamento eficaz e bem-tolerado para
infecções graves causadas por Staphylococcus aureus (Yzerman et al, 1998). Ambos os antibióticos foram administrados
via IV, a teicoplanina em duas doses em bolus de 400mg nas primeiras 24 horas e a partir daí, 400mg uma vez ao dia, e
rifampicina em duas doses únicas de 600mg uma vez ao dia, com duração dependente da gravidade da infecção. Dos 15
pacientes avaliáveis, 13 (86,7%) foram curados clinicamente e 2 (um dos quais foi a óbito devido a causas naturais não
relacionadas ao tratamento e um que desenvolveu resistência a rifampicina) não apresentaram melhora. S aureus foi
eliminado, e não recorreu em pacientes com cura clínica.
Foram apresentados os resultados dos estudos que trataram infecções causadas por estafilococos e outras bactérias gram-
positivas com teicoplanina; 39 de 64 (61%) dos pacientes se curaram, 16 de 64 (25%) apresentaram melhora e 9 de 64
(14%) não tiveram sucesso com a terapia (Pauluzzi et al, 1987a). A teicoplanina é um antibiótico eficaz e bem tolerado
para infecções causadas por bactérias gram-positivas, e é eficaz contra estafilococos resistentes a meticilina.
A teicoplanina é segura e eficaz no tratamento de infecções ósseas e das articulações causadas por patógenos suscetíveis,
em combinação com outras medidas terapêuticas discutiram teicoplanina na terapia de infecções ósseas e articulação. A
taxa geral de sucesso clínico foi de 88% em 60 pacientes (Eitel et al, 1992).
A terapia com teicoplanina em 35 pacientes com infecções ósseas ou nas articulações resultou em resolução total em 78%
dos pacientes. Os pacientes que não responderam a teicoplanina 4mg/Kg/dia tiveram suas doses elevadas para
15mg/Kg/dia ou mais. Os pacientes toleraram altos níveis de vale e de pico de teicoplanina. Febre devido ao medicamento
e erupção cutânea se desenvolveram em 5 de 18 pacientes que receberam teicoplanina 12mg/Kg/dia ou mais (Greenberg,
1990).
Descobriu-se que a teicoplanina é eficaz no tratamento de infecções por organismos gram-positivos nos ossos e
articulações (Weinberg, 1993). A eficácia e a segurança da teicoplanina foram avaliadas no tratamento de 66 pacientes
com osteomielite aguda ou crônica e artrite séptica. Os pacientes receberam uma dose de ataque de 12mg/Kg/dia a cada 12
horas por 3 doses, seguido por 12mg/Kg/dia. Trinta e nove de 45, ou 87%, tiveram uma resposta clínica favorável, e 6 de
45, ou 13%, apresentaram falha ou sofreram recidiva.
A teicoplanina foi eficaz no tratamento de 62 pacientes avaliáveis com infecções na pele e no tecido conjuntivo. A dose
inicial normal utilizada para a teicoplanina foi de 400 ou 800mg seguidos por 200 a 400mg diariamente, por via IV ou IM.
Alguns pacientes receberam outras doses não especificadas. Nos 30 dias anteriores ao estudo, 25 pacientes haviam
recebido antibióticos, primariamente penicilinas ou cefalosporinas, seguido por quinolonas e antibióticos macrólidos. A
falha terapêutica foi o motivo mais comum para descontinuação do tratamento, ocorrendo em dois terços dos casos. A
teicoplanina foi o único agente terapêutico isolado em 54 de 64 pacientes. Cinco pacientes também receberam
aminoglicosídeos, e 3 e 2 pacientes também receberam penicilinas e cefalosporinas, respectivamente. A eliminação da
infecção bacteriana ocorreu em 27 de 35 (77%) casos de infecção por S. aureus, em 5 de 5 (100%) casos de
Staphylococcus coagulase-negativo, e em 5 de 7 (71%) casos de Streptococcus (Lang et al, 1991).
A terapia com teicoplanina curou ou causou melhora em 93% dos pacientes com infecções ósseas ou no tecido conjuntivo.
A eficácia foi avaliada em 30 pacientes. A cura bacteriológica ocorreu em 25 pacientes (83,3%) (Marone et al, 1990).
A teicoplanina, administrada uma vez ao dia, aparenta ser segura e conveniente para infecções da pele e do tecido
conjuntivo (Edelstein et al, 1991). Em especial, a teicoplanina aparentemente é adequada para terapia parenteral
ambulatorial.
A teicoplanina, administrada uma vez ao dia, aparenta ser uma terapia segura e eficaz para infecções da pele e do tecido
conjuntivo causadas por bactérias gram-positivas (Chirurgi et al, 1994).
Um estudo clínico preliminar indicou que a teicoplanina pode ser eficaz no tratamento de peritonite gram-positiva quando
adicionada no fluído de diálise (Neville et al, 1987). Onze pacientes com insuficiência renal crônica que receberam diálise
peritoneal ambulatorial contínua (CAPD) apresentaram peritonite gram-positiva. Foi administrada aos pacientes
teicoplanina 400mg via IV como dose única, de forma aberta, seguida por 20mg/L de fluídos de diálise durante cada
procedimento de diálise. Dez (91%) dos pacientes alcançaram a cura clínica. A única falha ocorreu em um paciente com
peritonite recorrente por Staphylococcus aureus. O paciente recebeu 2 tratamentos com terapia com teicoplanina, e
subsequentemente, falhou com terapia com vancomicina. A teicoplanina foi bem tolerada, sem nenhuma evidência de
ototoxicidade ou redução da função renal residual. Os 10 pacientes que apresentaram cura clínica foram acompanhados por
entre 4 semanas e 11 meses, e permaneceram bem. A teicoplanina foi bem-sucedida ao erradicar os organismos gram-
positivos.
Propriedades farmacodinâmicas e espectro antimicrobiano
O princípio ativo de Koplan é a teicoplanina, um antibiótico do grupo dos glicopeptídios que mostrou ação bactericida in
vitro contra bactérias gram-positivas aeróbias e anaeróbias. A teicoplanina inibe o crescimento de organismos suscetíveis,
agindo na biossíntese da parede celular em local diferente do afetado pelos beta-lactâmicos. Koplan (teicoplanina) é ativo
contra estafilococos (incluindo os resistentes a meticilina e outros antibióticos betalactâmicos), estreptococos, enterococos,
Listeria monocitogenes, micrococos, corinebactéria do grupo J/K e anaeróbios gram-positivos incluindo Clostridium
difficile e peptococos.
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Foi demonstrada sinergia bactericida in vitro com teicoplanina quando combinada com aminoglicosídeos contra
Staphylococcus aureus; a sinergia contra estes organismos também foi demonstrada com imipenem. A combinação in vitro
de teicoplanina e rifampicina demonstrou efeitos aditivos e sinérgicos contra Staphylococcus aureus.
Também foi observada sinergia in vitro com ciprofloxacino contra Staphylococcus epidermidis.
A resistência in vitro à teicoplanina não pode ser obtida em um único passo e só se produz após passagens múltiplas.
Há relatos de elevadas CIMs (concentração inibitória mínima) para teicoplanina em diversas cepas de Staphylococcus
haemolyticus.
A teicoplanina não apresenta resistência cruzada com outras classes de antibióticos.
Foi observada resistência cruzada entre teicoplanina e o glicopeptídeo vancomicina em enterococos.
A teicoplanina é captada pelos leucócitos e macrófagos, mantendo sua atividade anti-estafilocócica dentro destas células.
Propriedades Farmacocinéticas
A biodisponibilidade de uma única injeção intramuscular de 3 a 6mg/kg é de mais de 90%. A teicoplanina é pouco
absorvida pelo trato gastrintestinal normal após administração oral; 40% da dose oral é encontrada nas fezes como fármaco
ativo.
Após a administração intravenosa de 3 a 6mg/kg, a concentração plasmática declina com meia-vida terminal de eliminação
de 150 horas com depuração plasmática de 11,9 a 14,7mL/h/kg, o que permite uma única administração diária.
Após administração IV de 6mg/kg nas horas 0, 12, 24 e a cada 24h como infusão por 30 minutos, uma concentração sérica
mínima de 10mg/L seria alcançada pelo quarto dia. Concentrações séricas máxima e mínima no estado de equilíbrio de
aproximadamente 64mg/L e 19mg/L, respectivamente, seriam atingidas pelo 28°dia.
A teicoplanina difunde-se rapidamente na pele, tecido subcutâneo, miocárdio, pulmão, líquido pleural, osso, líquido
sinovial, líquido de vesícula cutânea e lentamente, no líquido cefalorraquidiano.
A teicoplanina apresenta ligação às proteínas plasmáticas de 90 a 95%, sendo a ligação de fraca afinidade.
A biotransformação é pequena (aproximadamente 3%), sendo aproximadamente 80% do fármaco administrado eliminado
na urina, quando administrado por via parenteral. A depuração renal após a administração IV de 3 a 6mg/kg é de 10,4 a
12,1mL/h/kg.
Koplan (teicoplanina) é contraindicado em pacientes com histórico de hipersensibilidade a teicoplanina.
Foram relatados casos de toxicidade hematológica, auditiva, hepática e renal com teicoplanina. Portanto, recomenda-se
monitorar as funções auditiva, hematológica, hepática e renal, particularmente em pacientes com insuficiência renal,
pacientes sob tratamento prolongado e aqueles pacientes que necessitam de uso concomitante de fármacos que possam ter
efeitos ototóxicos e nefrotóxicos (ver item “INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS”).
Da mesma forma que com outros antibióticos, o uso de teicoplanina, especialmente se prolongado, pode resultar em
supercrescimento de micro-organismos resistentes. É essencial a avaliação repetida da condição do paciente. Caso ocorra
superinfecção durante a terapia, devem ser tomadas medidas apropriadas.
Trombocitopenia foi relatada com o uso de teicoplanina. Exames sanguíneos periódicos são recomendados durante o
tratamento, incluindo hemograma completo.
A eficácia e segurança da administração de Koplan (teicoplanina) pelas vias intratecal/intralombar e intraventricular não
foram estudadas em estudos clínicos controlados. Entretanto, foi relatado caso de toxicidade, incluindo convulsões, com o
uso intraventricular de teicoplanina.
Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via intravenosa
ou intramuscular.
Uso durante a gravidez e lactação
Embora os estudos de reprodução animal não tenham revelado evidência de alteração da fertilidade ou efeitos
teratogênicos, Koplan (teicoplanina) não deve ser utilizado durante a gravidez confirmada ou suposta ou durante a
lactação, a menos que, a critério médico, os benefícios potenciais superem os possíveis riscos. Não se tem informação
sobre a excreção de teicoplanina no leite materno ou sobre a transferência placentária do fármaco.
Categoria de risco na gravidez B.
“Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.”
Sensibilidade cruzada
O produto deve ser administrado com cuidado a pacientes com histórico de hipersensibilidade a vancomicina, pois pode
haver hipersensibilidade cruzada. Entretanto, um antecedente de “síndrome do homem vermelho” atribuído a vancomicina,
não se constitui em uma contraindicação para o uso de teicoplanina.
Efeitos na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Koplan (teicoplanina) pode causar efeitos adversos, tais como cefaleia e tonturas. A habilidade de dirigir veículos ou
operar máquinas pode ser afetada. Paciente experimentando estes eventos adversos não devem dirigir veículos ou operar
Os estudos em animais não evidenciaram interação com diazepam, tiopental, morfina, bloqueadores neuromusculares ou
halotano.
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Devido ao potencial de aumento de efeitos adversos, Koplan (teicoplanina) deve ser administrado com cuidado em
pacientes sob tratamento concomitante com fármacos nefrotóxicos ou ototóxicos, tais como aminoglicosídios, anfotericina
B, ciclosporina, furosemida e ácido etacrínico.
As soluções de teicoplanina e aminoglicosídios são incompatíveis quando misturadas, portanto não devem ser misturadas
antes da injeção.
Koplan (teicoplanina) deve ser armazenado na sua embalagem original, protegido da luz e umidade, devendo ser
conservado em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30°C). O prazo de validade do medicamento é de 24 meses a partir da
data de fabricação (vide rótulo externo).
“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”
“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.”
“Após preparo, a solução mantêm-se estável por 24 horas quando armazenada sob refrigeração (temperatura entre
2ºC e 8ºC).”
Recomenda-se que as soluções de Koplan (teicoplanina) sejam preparadas imediatamente antes do uso. Se a solução não
for usada imediatamente após reconstituição/diluição, o tempo e as condições de armazenagem antes da administração
serão de responsabilidade do usuário. As soluções não utilizadas deverão ser descartadas.
Atenção: Medicamentos parenterais devem ser bem inspecionados visualmente antes da administração, para se detectar
alterações de coloração ou presença de partículas sempre que o recipiente e a solução assim o permitirem.
Frequentemente os hospitais reconstituem produtos injetáveis utilizando agulha 40 x 1,2mm. Pequenos fragmentos de
rolha podem ser levados para dentro do frasco durante o procedimento. Deve-se, portanto, inspecionar cuidadosamente os
produtos antes da administração, descartando-os se contiverem partículas. Agulhas 25 x 0,8mm, embora dificultem o
processo de reconstituição, têm menor probabilidade de carregarem partículas de rolhas para dentro dos frascos.
A rolha de borracha do frasco-ampola não contém látex.
Koplan (teicoplanina), sob a forma de pó liófilo para solução injetável, apresenta-se sob a forma de pó branco a branco
amarelado, estéril.
No preparo e administração das soluções parenterais, devem ser seguidas as recomendações da Comissão de Controle de
Infecção em Serviços de Saúde quanto a: desinfecção do ambiente e de superfícies, higienização das mãos, uso de EPIs
(Equipamentos de Proteção Individual) e desinfecção de ampolas, frascos, pontos de adição dos medicamentos e conexões
das linhas de infusão.
“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.”
“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”
Instruções para preparo da injeção:
Adicione lentamente toda solução diluente da ampola no frasco-ampola e role-o lentamente entre as mãos, até que o pó
esteja completamente dissolvido, tomando-se o cuidado de evitar a formação de espuma.
É IMPORTANTE ASSEGURAR QUE TODO O PÓ ESTEJA DISSOLVIDO, MESMO AQUELE QUE ESTIVER
PERTO DA TAMPA.
A agitação da solução pode causar a formação de espuma, a qual torna difícil recuperar o volume desejado.
Entretanto, se todo o pó estiver completamente dissolvido, a espuma não altera a concentração da solução. Se a solução
ficar espumosa, o frasco deve ficar em repouso por aproximadamente 15 minutos. Retire a solução lentamente do frasco-
ampola, tentando recuperar a maior parte da solução colocando a agulha na parte central da tampa de borracha.
As soluções reconstituídas contêm 200mg de teicoplanina em 3mL (frasco-ampola de 200mg) e 400mg em 3mL (frasco-
ampola de 400mg).
Frasco-ampola de Koplan (teicoplanina) Volume final
Concentração final
aproximada
200mg 3,2mL 62,5mg/mL
400mg 3,2mL 125mg/mL
É importante que a solução seja corretamente preparada e cuidadosamente colocada na seringa, pois, caso contrário, pode
levar a administração de uma dose menor que a dose total.
A solução final é isotônica e tem pH de 6,3 a 7,7.
As soluções reconstituídas podem ser injetadas diretamente ou diluídas com os seguintes diluentes: solução de Cloreto de
sódio 0,9 %, solução de Ringer, solução de Ringer Lactato (Solução de Hartmann), solução de Glicose 5%, solução de
Glicose 10% e solução de Glicose a 1,36% ou 3,86% para diálise peritoneal.
Como boa prática farmacêutica, recomenda-se que as soluções sejam administradas imediatamente após o preparo.
Modo de administração: Koplan (teicoplanina) pode ser administrado por via intravenosa ou intramuscular. A
administração IV pode ser feita diretamente por injeção (3 - 5 minutos) ou através de infusão (30 minutos). A dose diária é
geralmente única, entretanto, em infecções graves, recomenda-se uma dose de ataque a intervalos de 12 horas para as 3
primeiras doses podendo se estender por até 4 dias (8 doses iniciais), dependendo da gravidade da infecção. A maioria dos
pacientes com infecções causadas por micro-organismos sensíveis ao antibiótico apresenta resposta terapêutica dentro das
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primeiras 48 - 72 horas. A duração total do tratamento é determinada pelo tipo e gravidade da infecção e resposta clínica
do paciente. Em endocardite e osteomielite, recomenda-se tratamento por 3 semanas ou mais.
Somente o método de administração infusão IV pode ser usado em recém-nascidos. A gravidade da doença e o local da
infecção devem ser considerados na determinação das doses de teicoplanina.
Incompatibilidades
As soluções de teicoplanina e aminoglicosideos são incompatíveis quando misturadas diretamente e não devem ser
misturadas antes da injeção.
POSOLOGIA
Uso em adultos
- Para infecções por gram-positivos em geral
• Dose de ataque: 3 doses de 400mg IV a cada 12 horas;
• Dose de manutenção: 400mg IV ou IM uma vez ao dia.
- Em casos de septicemia, infecções ósteo-articulares, endocardites, pneumonias graves e outras infecções graves causadas
por organismos gram-positivo em geral
• Dose de ataque: 400mg a cada 12 horas via IV para as 3 primeiras doses podendo se estender por até 4 dias (8
doses iniciais), dependendo da gravidade da infecção.
• Dose de manutenção: 400mg IV ou IM uma vez ao dia;
A dose padrão de 400mg corresponde a aproximadamente 6mg/kg.
Em pacientes com mais de 85kg, deve-se utilizar a dose de 6mg/kg.
Podem ser necessárias doses maiores em algumas situações clínicas.
Em algumas situações, tais como em pacientes com queimaduras graves infectadas ou endocardite causada por
Staphylococcus aureus, pode ser necessária dose de manutenção de até 12mg/kg por via IV.
No caso de endocardite causada por S. aureus, foram obtidos resultados satisfatórios quando teicoplanina foi administrada
junto com outros antibióticos. A eficácia da monoterapia com teicoplanina para esta indicação ainda está sendo
investigada.
Quando as concentrações séricas de teicoplanina são monitoradas em infecções graves, os níveis (imediatamente antes da
dose subsequente) devem ser equivalentes a 10 vezes a CIM (concentração inibitória mínima) ou pelo menos, 10mg/L,
podendo ser de 15 a 20mg/L dependendo da gravidade da infecção.
- Terapia combinada: Quando a infecção requer atividade bactericida máxima, recomenda-se a combinação com um agente
bactericida apropriado (ex: em endocardite estafilocócica) ou quando infecções mistas com patógenos gram-negativos não
podem ser excluídas (ex: terapia empírica de febre em pacientes neutropênicos).
- Profilaxia de endocardite por gram-positivos em cirurgia dental e em pacientes com doença valvular: Uma administração
intravenosa de 400mg (6mg/kg) no momento da indução anestésica.
- Profilaxia de infecções por gram-positivos em cirurgia ortopédica e vascular: Uma dose IV de 400mg (ou 6mg/kg se >
85kg) no momento da indução anestésica.
Diarreia causada por Clostridium difficile associada a antibióticos: Após reconstituição do pó do frasco-ampola com a
solução diluente, a solução deve ser administrada como solução oral (a solução não tem gosto). A dose usual é de 200mg
por via oral, duas vezes ao dia durante 7 a 14 dias.
A eficácia e segurança da administração de teicoplanina pelas vias intratecal/intralombar e intraventricular não foram
estudadas em estudos clínicos controlados. Entretanto, foi relatado caso de toxicidade, incluindo convulsões, com o uso
intraventricular de teicoplanina.
Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via intravenosa
ou intramuscular.
Populações Especiais
Uso em idosos: Igual à dose dos adultos (se a função renal estiver gravemente comprometida, devem-se seguir as
instruções para pacientes com função renal comprometida).
Crianças acima de 2 meses de idade até 16 anos: Para as infecções por gram-positivos em geral, a dose recomendada é
de 10mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas para as 3 primeiras doses (doses de ataque); as doses diárias subsequentes
devem ser de 6mg/kg em injeção única intravenosa ou intramuscular (doses de manutenção).
Em infecções graves por micro-organismos gram-positivos ou em crianças neutropênicas: A dose de ataque
recomendada é de 10mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas para as 3 primeiras doses; as doses diárias subsequentes de
manutenção devem ser de 10mg/kg em única injeção intravenosa ou intramuscular.
Recém nascidos menores de dois meses: Recomenda-se administrar dose única de ataque de 16mg/kg por via intravenosa
no primeiro dia; as doses diárias de manutenção subsequentes devem ser de 8mg/kg por via intravenosa. Recomenda-se
administrar as doses por infusão intravenosa por 30 minutos.
Pacientes com insuficiência renal: Em pacientes com insuficiência renal, a diminuição da dose não é necessária até o
quarto dia de tratamento, após este período a dose deve ser ajustada para manter uma concentração sérica de pelo menos
10mg/L. A partir do quinto dia, deve-se seguir o seguinte esquema:
- Insuficiência renal moderada, com depuração de creatinina de 40 a 60mL/min, a dose de manutenção deverá ser
diminuída para a metade (utilizando a dose usual de manutenção a cada dois dias ou a metade desta dose uma vez ao dia).
- Em insuficiência renal grave, com depuração de creatinina menor que 40mL/min e em pacientes sob hemodiálise, a dose
de manutenção deve ser reduzida para um terço da usual (utilizando esta dose a cada três dias ou um terço da dose uma vez
ao dia). A teicoplanina não é dialisável.
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- Diálise peritoneal ambulatorial contínua para peritonite: após dose única de ataque de 400mg IV, são administrados
20mg/L por bolsa na 1ª semana, 20mg/L em bolsas alternadas na 2ª semana, e 20mg/L na bolsa que permanece durante a
noite na 3ª semana.
Reação muito comum (> 1/10)
Reação comum (> 1/100 e ≤ 1/10)
Reação incomum (> 1/1.000 e ≤ 1/100)
Reação rara (> 1/10.000 e ≤ 1/1.000)
Reação muito rara (≤ 1/10.000)
Koplan (teicoplanina) geralmente é bem tolerado. As reações adversas conhecidas raramente requerem interrupção do
tratamento e geralmente são de caráter leve e transitório. As reações adversas graves são raras. As seguintes reações foram
relatadas:
Reações locais: Eritema, dor local, tromboflebite e abscesso no local da injeção intramuscular.
Reações alérgicas: Erupção cutânea, prurido, febre, rigidez, broncospasmo, reações anafiláticas, choque anafilático,
urticária, angioedema e raros casos de dermatite esfoliativa, necrólise epidérmica tóxica, eritema multiforme incluindo a
síndrome de Stevens-Johnson. Além disso, foram relatadas reações relacionadas às infusões, tais como: eritema ou rubor
do tronco. Estes eventos ocorreram sem histórico prévio de exposição à teicoplanina e não voltaram a ocorrer na re-
exposição com a velocidade da infusão mais lenta e/ou a diminuição da concentração. Estes eventos não foram específicos
para qualquer concentração ou velocidade de infusão.
Reações gastrintestinais: Náusea, vômitos, diarreia.
Reações sanguíneas: Eosinofilia, leucopenia, neutropenia, trombocitopenia, e raros casos de agranulocitose reversível.
Função hepática: Aumento das transaminases séricas e/ou fosfatase alcalina sérica.
Função renal: Elevação da creatinina sérica, insuficiência renal.
SNC: Tontura e cefaleia. Convulsões podem ocorrer com a administração intraventricular.
Auditiva/vestibulares: Nestes casos, o efeito causal não foi estabelecido entre a utilização da teicoplanina e a perda
auditiva, tinido e distúrbios vestibulares. A ototoxicidade da teicoplanina é inferior a da vancomicina.
Outros: Superinfecção (supercrescimento de organismos não suscetíveis).
“Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.”
Foram relatados casos de administração de doses excessivas erroneamente, à pacientes pediátricos. Em um relato de
superdose, um recém-nascido de 29 dias apresentou agitação após a administração de 400mg IV (95mg/kg). Nos outros
casos, não foram verificados sintomas ou anormalidades laboratoriais associados a teicoplanina. Nestes casos, as crianças
tinham de 1 mês a 8 anos de idade e as doses de teicoplanina administrada erroneamente estavam entre 35,7mg/kg a
104mg/kg.
Nos casos de superdose o tratamento deverá ser sintomático. A teicoplanina não é eliminada através de hemodiálise.
“Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.”
Registro MS 1.1402.0068
Farmacêutico Responsável: Walter F. da Silva Junior
CRF-GO: 5497
Diluente ampola plástica – Reg. MS 1.5170.0003
Fabricado por: Isofarma Industrial Farmacêutica Ltda.
Eusébio – Ceará
CNPJ: 02.281.006/0001-00 – Indústria Brasileira
Pó + ampola plástica
Registrado e embalado por: Novafarma Indústria Farmacêutica Ltda.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
ME – 003491
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Anexo B
Histórico de Alteração para Bula
Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas
Data do
expediente
Nº expediente Assunto
Nº
Assunto
Data de
aprovação
Itens de bula
Versões
(VP/VPS)
Apresentações
relacionadas
24/10/2014 Não se aplica
10450 – Similar –
Notificação de Alteração
de Texto de bula - RDC
60/12.
NA NA NA NA
IDENTIFICAÇÃO DO
MEDICAMENTO
COMPOSIÇÃO
POSOLOGIA E MODO DE USAR