Bula do Label produzido pelo laboratorio Aché Laboratórios Farmacêuticos S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Label
Aché Laboratórios Farmacêuticos
comprimidos revestidos
150 mg
Label comprimidos_BU 01_VPS 1
BULA PARA PROFISSIONAL DE SAÚDE
Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009
I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
LABEL
cloridrato de ranitidina
APRESENTAÇÕES
Comprimidos revestidos 150 mg: Embalagem com 20 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido de Label 150 mg contém:
cloridrato de ranitidina (equivalente a 150 mg de ranitidina)..............................167,4 mg
Excipientes: celulose microcristalina, crospovidona, dióxido de silício, estearato de magnésio,
hipromelose, macrogol e dióxido de titânio
II- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Label é indicado no tratamento de úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna, incluindo aquelas associadas a agentes
anti-inflamatórios não esteroidais.
Também é usado na prevenção de úlceras duodenais associadas a agentes anti-inflamatórios não esteroidais,
incluindo ácido acetilsalicílico, especialmente em pacientes com história de doença ulcerosa péptica, úlcera
duodenal relacionada à infecção por H. pylori, úlcera pós-operatória, esofagite de refluxo, alívio dos sintomas de
refluxo gastroesofágico, síndrome de Zollinger-Ellison e dispepsia episódica crônica caracterizada por dor
(epigástrica ou retroesternal) que está associada às refeições ou distúrbios do sono, mas não associada às condições
citadas anteriormente.
Label é indicado ainda, nas situações em que é desejável a redução da produção de ácido: profilaxia da úlcera de
estresse em pacientes gravemente enfermos, profilaxia da hemorragia recorrente em pacientes com úlcera péptica e
prevenção da síndrome de aspiração ácida (síndrome de Mendelson).
Cloridrato de ranitidina proporcionou cura da úlcera duodenal em 83% dos pacientes, comparado com 32% do
grupo placebo, após quatro semanas de tratamento. Pacientes com úlcera gástrica tratados por 12 semanas
alcançaram a cura em 89% dos casos, comparados com 72% do grupo placebo. Taxas de cura para esofagite erosiva
foram 83 e 81%, respectivamente, para os grupos que usaram 150 e 300 mg de ranitidina (grupo placebo = 58%).
JOHNSON, JA; et al. Ranitidine 300 mg at bedtime is effective for gastric ulcers: a 12-wk, multicenter, randomized,
double-blind, placebo-controlled comparison. The Ranitidine 300 mg HS Gastric Ulcer Study Group. Am J
Gastroenterol. [S.l.], v. 88, n. 7, p. 1071-75, 1993.
ROUFAIL, W; et al A study of two hundred and eight patients in premature labour treated with orally administered
Ranitidine for erosive oesophagitis: a double-blind, placebo-controlled study. Glaxo Erosive Esophagitis Study
Group. Aliment Pharmacol Ther. [S.l.], v. 6, n. 5, p. 597-607, 1992.
LEE, FI. Comparison of twice-daily ranitidine and placebo in the treatment of duodenal ulcer – a multicentre study
in the United Kingdom. [S.l.], v. 29, n. 3, p. 127-129, 1982.
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Propriedades farmacodinâmicas
Mecanismo de ação:
O princípio ativo de Label, a ranitidina, é um antagonista do receptor histamínico H2 dotado de alta seletividade e
rápido início de ação. Inibe a secreção basal e a secreção estimulada de ácido gástrico, reduzindo tanto o volume
quanto o conteúdo de ácido e de pepsina da secreção.
Efeitos farmacodinâmicos:
A ranitidina tem, relativamente, ação de longa duração. Portanto, a dose única de 150 mg inibe de forma eficaz a
secreção ácida gástrica por 12 horas. Evidências clínicas demonstraram que a combinação da ranitidina oral com a
amoxicilina e o metronidazol é capaz de erradicar o Helicobacter pylori em aproximadamente 90% dos pacientes.
Essa terapia combinada mostrou ser capaz de reduzir significativamente a recorrência de úlcera duodenal. A
infecção por H. pylori ocorre em cerca de 95% dos pacientes com úlcera duodenal e em 80% daqueles com úlcera
gástrica.
Propriedades farmacocinéticas
Absorção:
Após a administração oral de 150 mg de ranitidina, as concentrações plasmáticas máximas (300 a 550 ng/mL)
ocorreram após 1-3 horas. Dois picos distintos ou um platô na fase de absorção resultam da reabsorção da droga
excretada para o intestino. A biodisponibilidade absoluta de ranitidina é de 50-60%, e as concentrações plasmáticas
aumentam de maneira proporcional ao aumento da dose até 300 mg.
Distribuição:
Ranitidina não mostra ligação extensa a proteínas plasmáticas (15%), mas exibe um grande volume de distribuição,
variando de 96 a 142 litros.
Metabolismo:
A ranitidina não é extensivamente metabolizada. A fração da dose recuperada na forma de metabólitos é similar ao
observado após o uso intravenoso e inclui 6% da dose na urina como N-óxido, 2% como S-óxido, 2% como
desmetilranitidina e 1% a 2% como análogo do ácido furoico.
Eliminação:
As concentrações plasmáticas diminuem de maneira biexponencial, com uma meia-vida terminal de 2-3 horas. A
principal via de eliminação é a renal. Após a administração oral de 150 mg de 3H-ranitidina, 96% da dose foram
recuperados, 26% nas fezes e 70% na urina, dos quais 35% consistiam na droga original inalterada. Menos de 3% da
dose são excretados na bile. O clearance renal é de aproximadamente 500 mL/minuto, o que excede a filtração
glomerular, indicando secreção tubular renal.
Pacientes acima de 50 anos de idade
Em pacientes acima de 50 anos de idade, a meia vida é prolongada (3-4h) e o clearance é reduzido, o que é
compatível com a diminuição da função renal relacionada à idade. No entanto, a exposição sistêmica e o acúmulo
são 50% maiores. Essa diferença excede o efeito da função renal em declínio e indica aumento da biodisponibilidade
nesse grupo de pacientes.
Label é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula.
O tratamento com ranitidina pode mascarar sintomas relacionados a carcinoma gástrico e, desse modo, retardar o
diagnóstico da doença. Diante da suspeita de úlcera gástrica, deve ser excluída a possibilidade de patologia maligna
antes de instituir a terapia com Label.
Como a ranitidina é excretada por via renal, é esperado que os níveis plasmáticos aumentem ou se prolonguem
diante de insuficiência renal. Na vigência de insuficiência renal, recomenda-se ajuste posológico, de acordo com o
clearance.
Deve-se evitar o uso de ranitidina em pacientes com história de porfiria aguda, visto que há relatos, embora raros, de
crises desta doença precipitadas pela ranitidina. É recomendado o monitoramento regular dos pacientes que estão em
terapia concomitante com anti-inflamatórios não esteroidais e ranitidina, especialmente dos idosos e daqueles com
histórico de úlcera péptica.
Em idosos, pacientes com doença pulmonar crônica, diabetes ou imunodeprimidos, pode haver aumento do risco de
desenvolver pneumonia comunitária. Em um grande estudo epidemiológico, observou-se risco relativo ajustado de
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1,63 (95% IC, 1,07-2,48) em usuários de drogas antagonistas do receptor H2, em comparação a pacientes que
interromperam o tratamento.
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
Não há efeitos reportados relacionados ao uso de Label xarope.
Fertilidade
Não há informações sobre os efeitos da ranitidina na fertilidade humana. Não houve efeitos na fertilidade masculina
ou feminina em estudos realizados em animais.
Gravidez e lactação
A ranitidina atravessa a barreira placentária e é secretada no leite materno. Como qualquer droga, o produto só deve
ser usado durante a gravidez e o aleitamento caso seja essencialmente essencial.
Categoria de risco na gravidez: B.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
dentista.
A ranitidina tem o potencial de afetar a absorção, o metabolismo e a excreção renal de outros medicamentos. A
farmacocinética alterada pode exigir ajuste na dosagem do medicamento afetado ou a interrupção do tratamento.
As interações ocorrem por vários mecanismos, como:
1) Inibição do sistema oxigenase de função mista associado ao citocromo P450:
A ranitidina, nas doses terapêuticas usuais, não potencializa a ação dos fármacos inativados por esse sistema de
enzimas, como diazepam, lidocaína, fenitoína, propranolol e teofilina.
Houve relatos de alteração no tempo de protrombina com o uso de anticoagulantes de cumarina (por exemplo,
varfarina). Devido ao índice terapêutico estreito, é recomendada monitoração cuidadosa da elevação ou redução do
tempo de protrombina durante o tratamento concomitante com a ranitidina.
2) Competição pela secreção tubular renal:
Uma vez que a ranitidina é parcialmente eliminada pelo sistema catiônico, ela pode afetar a eliminação de outros
medicamentos por essa rota. Doses altas de ranitidina (como as usadas no tratamento da síndrome de Zollinger-
Ellison) podem reduzir a excreção de procainamida e N-acetilprocainamida, o que resulta em níveis plasmáticos
elevados desses fármacos.
3) Alteração do pH gástrico:
A biodisponibilidade de certos fármacos pode ser afetada. Ou seja, a absorção pode ser aumentada (caso de
triazolam, midazolam, glipizida) ou reduzida (caso de cetoconazol, atazanavir, delaviridina, gefitinibe).
Não há evidências de interação da ranitidina com amoxicilina e metronidazol.
Quando altas doses (2 g) de sucralfato são administradas concomitantemente com ranitidina oral, a absorção desta
pode ser reduzida. Tal efeito não é observado caso o sucralfato seja tomado duas horas após a ranitidina.
O uso simultâneo com cetoconazol pode resultar na redução da absorção do cetoconazol. Os pacientes devem
receber a ranitidina duas horas após o uso do cetoconazol.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade. Desde que respeitados os
cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 24 meses a contar da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico /características organolépticas:
Label 15 mg/mL xarope: líquido cristalino, levemente amarelo, com odor de frutas e sabor levemente amargo de
frutas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
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Modo de usar
Label xarope não deve ser misturado nem diluído com nenhuma outra preparação líquida.
Caso uma dose seja esquecida, deve ser tomada o quanto antes, prosseguindo-se com o horário normal das demais
doses.
Modo de usar a seringa dosadora em kg:
Instruções de uso da seringa dosadora:
A seringa dosadora em kg está graduada considerando
a posologia recomendada de 4 mg/kg.
A seringa dosadora em kg refere-se ao peso corpóreo
da criança.
1. Encaixar a seringa dosadora no adaptador do frasco
(fig. 1).
2. Virar o frasco e aspirar a medida desejada puxando
cuidadosamente o êmbolo até a medida da quantidade
exata em kg, conforme a posologia recomendada pelo
médico. (fig. 2)
3. Retirar a seringa dosadora do adaptador (fig. 3)
4. Esvaziar o conteúdo da seringa dosadora no canto da
boca da criança lentamente e com a cabeça inclinada
para trás. (fig. 4)
5. Tampar o frasco (fig. 5)
6. Lavar bem a seringa dosadora com água corrente e
fechá-la com a sua respectiva tampa. (fig 6)
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2
3
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Manter o frasco de Label xarope bem fechado e ao abrigo da luz durante toda a sua utilização, pois este
produto pode sofrer variação em sua coloração, apresentando leve escurecimento.
Posologia
• Adultos
Úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna:
Tratamento agudo: a dose padrão usual para tratamento agudo de úlcera gástrica benigna e úlcera
duodenal é de 150 mg, duas vezes ao dia, ou dose única de 300 mg à noite. Na maioria dos casos de
úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna, a cicatrização ocorre dentro de quatro semanas. Em alguns
pacientes esse período pode se estender até oito semanas.
Na úlcera duodenal, com 300 mg duas vezes ao dia, durante quatro semanas, obtêm-se taxas de
cicatrização maiores do que com 150 mg, duas vezes ao dia (ou 300 mg à noite), durante quatro semanas.
O aumento da dose não tem sido associado à maior incidência de efeitos colaterais.
Tratamento de longo prazo: no tratamento a longo prazo, a dose geralmente utilizada é de 150 mg à noite.
O tabagismo está relacionado à maior frequência de reincidência de úlcera duodenal. Em pacientes
fumantes que não conseguem evitar fumar durante o tratamento, uma dose de 300 mg à noite proporciona
benefício terapêutico adicional sobre o regime de doses de 150 mg.
Úlcera péptica associada ao uso de anti-inflamatórios não esteroidais:
Tratamento agudo: no caso de úlceras que se desenvolvem durante a terapia com anti-inflamatórios não
esteroidais ou associadas ao uso continuado dessas drogas, podem ser necessárias de oito a doze semanas
de tratamento com ranitidina, administrando 150 mg, duas vezes ao dia, ou 300 mg à noite.
Prevenção: para a prevenção de úlceras duodenais associadas a anti-inflamatórios não esteroidais, podem
ser administrados concomitantemente 150 mg de ranitidina duas vezes ao dia.
Úlcera duodenal associada à infecção por Helicobacter pylori:
A dose de 300 mg à noite (ou 150 mg, duas vezes ao dia) de ranitidina pode ser administrada em
associação com 750 mg de amoxicilina oral três vezes ao dia e 500 mg de metronidazol três vezes ao dia,
por duas semanas. Terminado esse período, a terapia deve ser continuada por mais duas semanas apenas
com Label. Esse regime de doses reduz significativamente a recidiva de úlcera duodenal.
Úlcera pós-operatória:
O regime padrão é de 150 mg, duas vezes ao dia. Na maioria dos casos, a cicatrização ocorre dentro de
quatro semanas, mas em alguns pacientes esse período pode se estender até oito semanas.
Refluxo gastroesofágico:
Tratamento agudo: na esofagite de refluxo recomenda-se a dose de 150 mg, duas vezes ao dia, ou 300 mg
à noite, durante oito semanas. O período do tratamento pode se estender até doze semanas, se necessário.
Em pacientes com esofagite de moderada a grave, a dose pode ser aumentada para 150 mg quatro vezes
ao dia por até doze semanas.
Tratamento de longo prazo: a dose oral recomendada é de 150 mg duas vezes ao dia.
Alívio dos sintomas: recomenda-se o regime de 150 mg, duas vezes ao dia, durante duas semanas. O
tratamento pode ser continuado por mais duas semanas nos pacientes que não respondem adequadamente
à terapia inicial.
Síndrome de Zollinger-Ellison:
A dose inicial recomendada é de 150 mg, três vezes ao dia, e pode ser aumentada, se necessário. Doses
diárias de até 6 g têm sido bem toleradas.
Dispepsia episódica crônica:
A dose padrão recomendada é de 150 mg, duas vezes ao dia, por até seis semanas. Qualquer paciente que
não responda à terapia ou que tenha recidiva logo após o tratamento deve ser investigado.
Profilaxia da síndrome de Mendelson (pneumonite por broncoaspiração):
Deve-se utilizar a dose de 150 mg duas horas antes da anestesia e, preferivelmente, 150 mg na noite
anterior. Alternativamente, o uso de cloridrato de ranitidina injetável pode ser considerado. Em pacientes
em trabalho de parto, a dose recomendada é de 150 mg a cada seis horas. Porém, se for necessária
anestesia geral, recomenda-se que adicionalmente seja administrado um antiácido (por exemplo, citrato
de sódio).
Profilaxia da hemorragia decorrente de estresse em pacientes gravemente enfermos/profilaxia da
hemorragia recorrente em pacientes com sangramento devido à ulceração péptica:
O uso da dose de 150 mg por via oral, duas vezes ao dia, pode substituir cloridrato de ranitidina injetável
logo que o paciente possa ingerir alimentos normalmente.
• Crianças
A dose oral recomendada para o tratamento de úlcera péptica em crianças é de 2 a 4 mg/kg, duas vezes ao
dia. Pode-se chegar ao máximo de 300 mg de ranitidina por dia.
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• Pacientes acima de 50 anos de idade
(ver Farmacocinética, Populações Especiais de Pacientes, Pacientes acima de 50 anos de idade)
Não existe a necessidade de ajuste de dose em pacientes idosos.
• Insuficiência renal
Pode ocorrer acúmulo de ranitidina, resultando em elevadas concentrações plasmáticas, nos pacientes
com insuficiência renal grave (clearance de creatinina abaixo de 50 mL/min). Nestes casos, a dose diária
de ranitidina deve ser de 150 mg. Pacientes sob diálise peritoneal crônica ambulatorial ou hemodiálise
crônica devem ingerir uma dose de 150 mg de ranitidina imediatamente após a diálise.
As reações adversas estão classificadas segundo o sistema orgânico e a frequência – muito comum
(>1/10), comum (>1/100, <1/10), incomum (>1/1.000, <1/100), rara (>1/10.000, <1/1.000) e muito rara
(<1/10.000).
Os eventos adversos foram estimados com base em relatos espontâneos pós-comercialização.
Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000):
- Reações de hipersensibilidade (urticária, edema angioneurótico, febre, broncoespasmo, hipotensão e dor
no peito). Conforme relatos, esses eventos ocorreram após uma única dose;
- Mudanças transitórias e reversíveis nos exames de função hepática. Esses sintomas são normalmente
reversíveis;
- Erupções cutâneas.
Reações muito raras (<1/10.000):
- Leucopenia e trombocitopenia, geralmente reversíveis; agranulocitose ou pancitopenia, algumas vezes
com hipoplasia ou aplasia medulares;
- Choque anafilático. Conforme relatos, esses eventos ocorreram após uma única dose;
- Confusão mental, depressão e alucinação reversíveis. Esses sintomas foram relatados
predominantemente por pacientes gravemente enfermos e por idosos;
- Cefaleia (às vezes, grave), vertigem e movimentos involuntários reversíveis;
- Visão turva reversível. Esse sintoma é sugestivo de uma alteração de acomodação visual;
- Como ocorre com outros antagonistas do receptor H2, bradicardia, bloqueio atrioventricular e assistolia
(apenas com apresentação injetável);
- Vasculite;
- Pancreatite aguda e diarreia;
- Hepatite (hepatocelular, hepatocanalicular ou mista), com ou sem icterícia. Esses sintomas foram
normalmente reversíveis;
- Eritema multiforme e alopecia;
- Artralgia e mialgia;
- Nefrite aguda intersticial;
- Impotência reversível e alterações nas mamas (como ginecomastia e galactorreia).
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –
NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a
Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.