Bula do Lanexat para o Profissional

Bula do Lanexat produzido pelo laboratorio Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Lanexat
Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.a. - Profissional

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BULA COMPLETA DO LANEXAT PARA O PROFISSIONAL

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Lanexat®

(flumazenil)

Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.

Solução injetável

0,1mg/mL

2

Lanexat

Roche

flumazenil

Antagonista de benzodiazepínicos

APRESENTAÇÃO

Solução injetável de 0,1 mg/mL. Caixa com 5 ampolas de 5 mL.

VIA INTRAVENOSA

USO ADULTO E PEDIÁTRICO A PARTIR DE 01 ANO

COMPOSIÇÃO

Cada ampola de 5 mL contém:

Princípio ativo: flumazenil ........................................................................................ 0,5 mg

Excipientes: edetato dissódico, ácido acético glacial, cloreto de sódio, hidróxido de sódio e água para injeção.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Lanexat®

é indicado para promover a reversão completa ou parcial dos efeitos sedativos centrais dos

benzodiazepínicos. É usado em anestesia e em unidades de terapia intensiva, nas seguintes indicações:

• Em anestesiologia

– Encerramento de anestesia geral induzida e mantida com benzodiazepínicos em pacientes hospitalizados;

– neutralização do efeito sedativo dos benzodiazepínicos usados em procedimentos diagnósticos e terapêuticos

de curta duração em pacientes hospitalizados e de ambulatório.

• Em terapia intensiva e manuseio de inconsciência de origem desconhecida

– Para diagnóstico e tratamento de superdose com benzodiazepínicos;

– para determinar, em casos de inconsciência de causa desconhecida, se o fármaco envolvido é um

benzodiazepínico;

– para neutralizar, especificamente, os efeitos exercidos sobre o sistema nervoso central causados por doses

excessivas de benzodiazepínicos (restabelecimento da respiração espontânea e da consciência a fim de evitar a

entubação e posterior extubação).

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Flumazenil foi o primeiro antagonista dos benzodiazepínicos disponível para uso clínico, e ele reverte todos os

efeitos dos benzodiazepínicos sem afetar sua biodisponibilidade. No contexto clínico, flumazenil é usado para

antagonizar os seguintes efeitos dos benzodiazepínicos, em ordem decrescente de ocupação de receptores:

anestesia, hipnose e relaxamento muscular (60% – 90% de ocupação), sedação intensa, amnésia, redução de

atenção e sedação leve (50% de ocupação), anticonvulsivante e ansiolítico (20% – 25% de ocupação).1

Além

disso, flumazenil reverte os efeitos fisiológicos adversos potencialmente perigosos dos benzodiazepínicos,

como a depressão respiratória e cardiovascular e a obstrução das vias aéreas. Em vários estudos clínicos,

benzodiazepínicos foram injetados e mantidos em concentrações plasmáticas constantes por infusão, e, em

seguida, flumazenil foi administrado por via intravenosa. Demonstrou-se que este reverte rapidamente os

efeitos depressores de midazolam, diazepam, lorazepam ou flunitrazepam.1, 2, 3, 4

Em um estudo duplo-cego

controlado com placebo, sobre a duração de ação de várias doses de flumazenil (0,2 mg, 0,6 mg, 1,0 mg e 3,0

mg) em voluntários, foi demonstrado que 3,0 mg de flumazenil produziram reversão da sedação com

midazolam (0,17 mg/kg/h) de maior duração que as demais doses testadas.1

Em outro estudo duplo-cego e

aberto, que incluía 110 pacientes inconscientes com suspeita de superdose de benzodiazepínicos de graus 2 a 4

3

na escala de coma de Matthew e Lawson, flumazenil foi utilizado com o objetivo de avaliar sua eficácia,

utilidade e segurança. Os primeiros 31 pacientes foram tratados de modo duplo-cego, utilizando-se flumazenil

(dose de até 1mg) ou solução salina, enquanto os pacientes restantes foram tratados de modo aberto, utilizando-

se flumazenil até a recuperação da consciência ou até atingir a dose máxima injetada de 2,5 mg. Dos 17

pacientes da fase duplo-cega, 14 despertaram após a média de 0,8 ± 0,3 (EP) mg versus 1 de 14 pacientes

tratados com placebo (p < 0,001). Setenta e cinco por cento dos pacientes, controlados e não controlados

considerados em conjunto, despertaram do coma (cujos escores de 3,1 ± 0,6 passaram para 0,4 ± 0,5 (p < 0,01))

após a injeção de 0,7 ± 0,3 mg de flumazenil. Esses pacientes apresentavam altas concentrações plasmáticas de

benzodiazepínicos. Vinte e cinco por cento (25%) dos pacientes não recuperaram a consciência e apresentavam

concentrações muito elevadas de outras substâncias não benzodiazepínicas. Sessenta e cinco por cento (65%)

dos pacientes que responderam ao tratamento que utilizava flumazenil e que tinham ingerido principalmente

benzodiazepínicos permaneceram despertos por 72 ± 37 min, após a injeção de flumazenil, e 40% voltaram a

entrar em coma após 18 ± 7 min. Várias outras substâncias depressoras do sistema nervoso central foram

detectadas no sangue, além dos benzodiazepínicos, 71% dos pacientes tinham ingerido antidepressivos

tricíclicos. Setenta e oito por cento (78%) dos pacientes que responderam ao tratamento que utilizava

flumazenil continuaram sendo tratados de forma eficaz e contínua durante ≤ 8 dias, 14 (25%) dos pacientes

entubados foram extubados com segurança, enquanto 12 pacientes que haviam apresentado insuficiência

respiratória aumentada recuperaram a função respiratória de modo satisfatório após a injeção de flumazenil. Os

autores concluíram que flumazenil se constitui em um meio diagnóstico válido para distinguir a intoxicação

pura por benzodiazepínico da intoxicação mista ou do coma não induzido por fármacos.2

Em pacientes internados em unidades de terapia intensiva, um estudo preliminar avaliou 7 pacientes (4 com

síndrome do desconforto respiratório agudo e 3 com doença pulmonar obstrutiva crônica) que haviam recebido

suporte ventilatório sob sedação que utilizava benzodiazepínicos durante 2 ̶ 21 dias. Flumazenil na dose total

de 5 mg foi administrado em bolus na dose de 1 mg, sendo o restante em infusão durante uma hora. Seis dos

sete pacientes despertaram dentro de 1 minuto; o paciente que não respondeu permaneceu inconsciente após

uma neurocirurgia. Nos pacientes que responderam, a respiração espontânea retornou dentro de 1 ̶ 7 minutos

após a injeção de flumazenil, e o suporte ventilatório foi substituído por um sistema de pressão positiva de vias

aéreas. Em outro estudo, flumazenil administrado a pacientes submetidos à infusão com midazolam, tanto em

grandes cirurgias quanto como parte de seus cuidados intensivos, permitiu a extubação endotraqueal, e todos os

pacientes permaneceram despertos, exceto um que voltou a apresentar sedação.2

Em uma revisão de 30 estudos

sobre superdose administrada intencionalmente pelos próprios pacientes, que envolvia 760 pacientes, nos quais

flumazenil foi utilizado como antagonista dos benzodiazepínicos, foram observados os seguintes resultados: 10

dos estudos foram duplos-cegos, e os 20 restantes foram abertos. O intervalo de doses de flumazenil usado

nesses estudos foi de 0,3 – 10 mg. Nos estudos duplos-cegos, 94% dos pacientes que receberam flumazenil

recuperaram a consciência em menos de 15 minutos, enquanto o despertar ocorreu em apenas 10% dos

pacientes que receberam placebo. Quando todos os estudos foram agrupados, 84% dos pacientes que não

haviam sofrido intoxicação mista despertaram depois de ter recebido flumazenil. Nesses estudos, a entubação

traqueal foi necessária em 78 pacientes, e a extubação foi possível em 20 deles. A entubação foi evitada em

outros 14 pacientes que despertaram quando flumazenil foi administrado.3

Assim, por sua eficácia, a introdução de flumazenil foi um importante avanço, pois aumentou a segurança da

sedação induzida por benzodiazepínicos, de modo que um dos seus usos mais comuns é o encerramento da

anestesia geral induzida e mantida com benzodiazepínicos e sedação em procedimentos diagnósticos e

terapêuticos de curta duração, juntamente com o uso no tratamento de superdose de benzodizepínicos e na

sedação de pacientes gravemente enfermos mantidos em unidades de terapia intensiva.

Referências bibliográficas

1. Whitwam JG, Amrein R. Pharmacology of flumazenil. Acta Anaesthesiol Scand. 1995; 39 (suppl 108): 3-

14.

2. Weinbroun A, Rudick V, Sorkine P, Nevo Y, Halpern P, Geller E, Niv D. Use of flumazenil in the

treatment of drug overdose: a double-blind and open clinical study. Critical Care Med 1996; 24 (2): 199-206.

3. Park GR, Navapurkar V, Ferenci P. The role of flumazenil in the critically ill. Acta Anaesthesiol Scand.

1995; 39 (suppl 108): 23-34.

4. Whitwam JG. Midazolam – flumazenil: an update. Minimally Invasive Therapy. 1995;4 (suppl 2): 31-38.

4

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

Lanexat®

, um derivado da imidazo-benzodiazepina, é um antagonista benzodiazepínico que bloqueia

especificamente, por inibição competitiva, os efeitos centrais das substâncias que agem via receptores

benzodiazepínicos. Em estudos em animais de laboratório, os efeitos de compostos que apresentam afinidade

para os receptores de benzodiazepínicos foram bloqueados. Em voluntários sadios, Lanexat®

administrado por

via intravenosa antagonizou a sedação, amnésia e alterações psicomotoras produzidas pelos agonistas

benzodiazepínicos.

não influenciou, em experimentação animal, os efeitos de substâncias que não apresentam afinidades

pelos receptores benzodiazepínicos, como barbitúricos, etanol, meprobamato, GABA-miméticos e agonistas de

receptores de adenosina. Entretanto, são bloqueados os efeitos de agonistas não benzodiazepínicos dos

receptores benzodiazepínicos, tais como as ciclopirrolonas (zopiclone, por exemplo) e as triazolopiridazinas.

Os efeitos hipnótico, sedativo e de inibição psicomotora dos benzodiazepínicos são rapidamente neutralizados

após administração intravenosa (1 ̶ 2 minutos) de Lanexat®

. Esses efeitos podem reaparecer em poucas horas,

dependendo da meia-vida das substâncias benzodiazepínicas utilizadas e da relação existente entre as doses

administradas de agonista e antagonista. Lanexat®

é bem tolerado mesmo em doses elevadas.

Estudos toxicológicos em animais demonstraram que Lanexat®

apresenta baixa toxicidade, sendo desprovido

de atividade mutagênica, teratogênica ou prejuízo à fertilidade.

pode apresentar fraca atividade agonista intrínseca, por exemplo, atividade anticonvulsivante.

Em animais tratados com elevadas doses de benzodiazepínicos durante várias semanas, Lanexat®

provocou

sintomas de abstinência. Efeito similar foi observado em humanos adultos.

Farmacocinética

A farmacocinética de Lanexat®

é dose dependente até 100 mg.

Distribuição

, base fraca lipofílica, apresenta taxa de ligação às proteínas plasmáticas, da ordem de 50%. Cerca de

dois terços ligam-se à albumina. Flumazenil é extensivamente distribuído no espaço extravascular. A

concentração plasmática de flumazenil, durante a fase de distribuição, decresce com a meia-vida de 4 – 11

minutos. O volume de distribuição no estado de equilíbrio é de 0,9 – 1,1 L/kg.

Metabolismo

Flumazenil é extensivamente metabolizado no fígado. O ácido carboxílico é seu principal metabólito no plasma

(forma livre) e na urina (forma livre e seu glucuronato). Esse metabólito não apresenta atividade agonista nem

antagonista de benzodiazepínicos nos testes farmacológicos.

Eliminação

é eliminado quase que completamente (99%) por via extrarrenal. Praticamente não ocorre excreção

de flumazenil inalterado na urina, sugerindo degradação completa do fármaco. A eliminação do fármaco

marcado por radioatividade é essencialmente completa dentro de 72 horas, com 90% – 95% da radioatividade

que aparece na urina e 5% – 10% nas fezes. A eliminação é rápida, como mostra sua baixa meia-vida de 40 –

80 minutos. O clearance plasmático total de flumazenil é 0,8 – 1,0 L/h/kg e pode ser atribuído quase

inteiramente ao clearance hepático.

O baixo índice de clearance renal sugere reabsorção eficaz do fármaco após filtração glomerular.

Administração de alimentos durante uma infusão intravenosa de Lanexat®

resultou em aumento de 50% do

clearance, principalmente devido ao incremento do fluxo sanguíneo hepático que acompanha a refeição.

Farmacocinética em situações clínicas especiais

Em indivíduos com função hepática prejudicada, a meia-vida de eliminação de Lanexat®

é maior (1,3 horas

em insuficiência moderada e 2,4 horas em pacientes com insuficiência grave), e o clearance sanguíneo total é

menor que em indivíduos sadios.

A farmacocinética do fármaco não é significativamente afetada nos idosos, por sexo, em pacientes em

hemodiálise ou insuficiência renal.

5

A meia-vida de eliminação em crianças acima de 1 ano de vida é mais variável que em adultos, em média 40

minutos e, geralmente, variando entre 20 – 75 min. O clearance e volume de distribuição, normatizado por

peso corpóreo, são os mesmos que os de adultos.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Lanexat®

é contraindicado a pacientes com reconhecida hipersensibilidade a flumazenil ou a pacientes que

recebem benzodiazepínicos para controle de condições potencialmente fatais (por exemplo, controle de pressão

intracraniana ou controle do estado epiléptico).

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Cuidados especiais são necessários quando Lanexat®

for usado em casos de intoxicações mistas, porque os

efeitos tóxicos (como convulsões ou arritmias cardíacas) desses fármacos associados na superdose

(especialmente antidepressivos cíclicos) podem surgir com a reversão dos efeitos do benzodiazepínico por

flumazenil.

O uso de Lanexat®

não é recomendado a pacientes epilépticos que estejam recebendo tratamento

benzodiazepínico por um período prolongado. Apesar de Lanexat®

exercer leve efeito anticonvulsivante

intrínseco, a supressão abrupta dos efeitos protetores de um agonista benzodiazepínico pode levar a quadros de

convulsão em pacientes epilépticos.

Os pacientes que recebem Lanexat®

para reversão dos efeitos de benzodiazepínicos devem ser monitorados

com relação à recorrência da sedação, depressão respiratória ou outro efeito residual do benzodiazepínico,

durante um período apropriado, dependendo da dose e da duração dos efeitos do benzodiazepínico empregado.

Uma vez que pacientes com insuficiência hepática de base podem apresentar efeitos tardios do

benzodiazepínico (conforme descrito acima), um período prolongado de observação pode ser necessário.

Quando Lanexat®

for usado com bloqueadores neuromusculares, ele não deve ser injetado até que os efeitos

destes últimos estejam completamente revertidos.

Atenção: Quando usado em anestesiologia ao final da cirurgia, Lanexat®

não deve ser administrado antes do

desaparecimento do efeito miorrelaxante periférico.

Lanexat®

deve ser usado com precaução em pacientes com traumatismo craniano que estejam utilizando

benzodiazepínicos, pois ele pode desencadear convulsões ou alterar o fluxo sanguíneo cerebral.

Injeções rápidas de Lanexat®

devem ser evitadas em pacientes expostos a altas doses e/ou por longos períodos

aos benzodiazepínicos, até uma semana antes do uso de Lanexat®

, pois podem ser desencadeados sintomas de

abstinência, incluindo agitação, ansiedade, labilidade emocional, leve confusão e distorções sensoriais (vide

item “Posologia e Modo de Usar”).

não é recomendado para o tratamento de dependência de benzodiazepínicos nem para o tratamento

da síndrome de abstinência de benzodiazepínicos.

deve ser usado com cuidado em pacientes com insuficiência hepática ou doenças importantes do

fígado.

deve ser usado com cuidado para a reversão da sedação consciente em crianças menores que 1 ano,

para o tratamento de superdose em crianças, para a ressuscitação em recém-nascidos e para a reversão dos

efeitos sedativos dos benzodiazepínicos usados para indução de anestesia geral em crianças, uma vez que a

experiência com Lanexat®

para essa faixa etária é limitada.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas

6

Embora após administração intravenosa de Lanexat®

os pacientes tornem-se despertos e conscientes, eles

devem ser alertados para que não dirijam nem operem máquinas perigosas durante as primeiras 24 horas, pois

efeitos dos benzodiazepínicos podem reaparecer.

Gestação e lactação

Categoria de risco na gravidez: B.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-

dentista.

Embora estudos em animais tratados com altas doses de Lanexat®

não tenham revelado evidência de

mutagenicidade, teratogenicidade ou prejuízo da fertilidade, a segurança do uso de Lanexat®

durante a

gestação em humanos não foi estabelecida. Portanto, os benefícios do uso de Lanexat®

durante a gestação

devem ser considerados contra os possíveis riscos para o feto. Deve-se observar o princípio médico de não se

administrar medicamentos nos primeiros meses da gravidez, exceto quando absolutamente necessário. A

administração de Lanexat®

em situações de emergência não está contraindicada durante a lactação.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Lanexat®

bloqueia os efeitos centrais dos benzodiazepínicos por interação competitiva no receptor. Os efeitos

de agonistas não benzodiazepínicos, tais como o zopiclone, triazolopiridazinas e outros, são igualmente

bloqueados por Lanexat®

.

Não foram observadas interações com outros depressores do SNC.

A farmacocinética dos agonistas benzodiazepínicos permanece inalterada em presença de Lanexat®

e vice-

versa.

Não há interação farmacocinética entre Lanexat®

e etanol, midazolam ou diazepam.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Lanexat®

deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC).

Prazo de validade

Este medicamento possui prazo de validade de 60 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Após preparo com soluções de glicose a 5% ou cloreto de sódio a 0,9%, manter entre 15 e 30 °C, por 24

horas.

Se Lanexat®

for aspirado para a seringa ou misturado com soluções de glicose a 5%, Ringer lactato ou de

cloreto de sódio a 0,9%, deve ser descartado após 24 horas. Para garantir a esterilidade ideal do produto,

deve ser mantido na respectiva ampola até o momento de ser utilizado.

A solução injetável contida nas ampolas de Lanexat®

é límpida e incolor.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Lanexat®

deve ser administrado exclusivamente por via intravenosa, por anestesiologista ou médico

experiente.

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pode ser administrado por infusão i.v. diluído em solução de glicose a 5%, Ringer lactato ou de

cloreto de sódio a 0,9%, concomitantemente com outros procedimentos de reanimação. Se Lanexat®

for

aspirado para a seringa ou misturado com qualquer uma das soluções acima citadas, deve ser descartado após

24 horas. Para garantir a esterilidade ideal do produto, Lanexat®

deve ser mantido na respectiva ampola até o

momento de ser utilizado.

A dose deve ser titulada até atingir o efeito desejado.

Posologia

Considerando que a duração da ação de alguns benzodiazepínicos pode exceder à de Lanexat®

, poderão ser

necessárias repetições da dose se a sedação ocorrer novamente depois que o paciente acordar.

Em anestesiologia

A dose inicial recomendada é de 0,2 mg, administrada por via i.v., em 15 segundos. Se o grau desejado de

consciência não for obtido em 60 segundos, uma segunda dose (0,1 mg) pode ser administrada. Doses

subsequentes (0,1 mg) podem ser repetidas em intervalos de 60 segundos, se necessário, até a dose total de 1

mg. A dose usual é de 0,3 ̶ 0,6 mg, mas a necessidade individual pode variar, dependendo da dose e duração

dos efeitos do benzodiazepínico administrado e das características do paciente.

A administração de Lanexat®

a pacientes tratados durante várias semanas com benzodiazepínicos deve ser

lenta, pois podem surgir sintomas de abstinência. Em casos de surgimento desses sintomas, deve-se administrar

diazepam ou midazolam por via intravenosa, lentamente, titulando-se a dosagem de acordo com a resposta do

paciente.

Em unidade de terapia intensiva ou abordagem de inconsciência de causa desconhecida

A dose inicial recomendada é de 0,3 mg i.v. Se o grau desejado de consciência não for obtido em 60 segundos,

doses subsequentes de Lanexat®

podem ser aplicadas até o paciente ficar desperto ou até atingir dose total de

2 mg. Se a sonolência retornar, Lanexat®

pode ser administrado sob a forma de injeção i.v. em bolus,

conforme descrito anteriormente, ou sob a forma de infusão de 0,1 ̶ 0,4 mg/hora. A velocidade de infusão

deve ser ajustada individualmente até o desejável nível de despertar.

Caso uma melhora significativa no estado de consciência e na função respiratória não seja obtida após doses

repetidas de Lanexat®

, deve-se pensar em uma etiologia não benzodiazepínica.

Em unidade de tratamento intensivo, não se observaram sintomas de abstinência quando Lanexat®

foi

administrado lentamente a pacientes tratados com elevadas doses de benzodiazepínicos durante várias semanas.

Se ocorrerem sintomas inesperados, deve-se titular cuidadosamente diazepam ou midazolam, de acordo com a

resposta do paciente.

Crianças > 1 ano de idade

Para reversão da sedação consciente induzida por benzodiazepínicos em crianças > 1 ano de idade, a dose

inicial recomendada é de 0,01 mg/kg (até 0,2 mg), com administração intravenosa em 15 segundos. Se o grau

de consciência desejado não for atingido após 45 segundos, nova dose de 0,01 mg/kg (até 0,2 mg) pode ser

administrada e repetida em intervalos de 60 segundos (até no máximo quatro vezes mais) ou até dose total

máxima de 0,05 mg/kg, ou 1 mg, aquela que for menor. A dose deve ser individualizada baseada na resposta do

paciente. Não existem dados disponíveis de segurança e eficácia para a administração repetida de Lanexat®

na ressedação

de crianças.

A meia-vida de eliminação em crianças acima de 1 ano de vida é mais variável que em adultos, em média 40

minutos e geralmente variando entre 20 ̶ 75 minutos. O clearance e volume de distribuição, normatizado por

peso corpóreo, são os mesmos que os de adultos. Entretanto, Lanexat®

deve ser usado com cuidado para a

reversão da sedação consciente em crianças menores que 1 ano, para o tratamento de superdose em crianças,

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para a ressuscitação em recém-nascidos e para a reversão dos efeitos sedativos dos benzodiazepínicos usados

para indução de anestesia geral em crianças.

Insuficiência hepatica

Uma vez que o flumazenil é essencialmente metabolizado pelo fígado, recomenda-se cuidado no ajuste da dose em

pacientes com insuficiência hepática (vide item “5. Advertências e precauções”).

Uso em idosos

A farmacocinética da droga não é significativamente afetada em idosos. Não há necessidade de ajuste das

doses nessa faixa etária.

Uso em pacientes com insuficiência hepática ou renal

Em indivíduos com função hepática prejudicada, a meia-vida de eliminação de Lanexat®

é maior, e o

clearance sanguíneo total é menor que em indivíduos sadios.

A farmacocinética da droga não é significativamente afetada em pacientes em hemodiálise ou insuficiência

renal.

9. REAÇÕES ADVERSAS
10. SUPERDOSE

Há experiência limitada de superdose aguda de Lanexat®

em humanos.

Não há um antídoto específico para superdosagem de Lanexat®

. O tratamento deve consistir de medidas gerais

de suporte, incluindo monitoramento dos sinais vitais e observação do estado clínico do paciente.

Mesmo quando administrado em doses superiores às recomendadas, não foram observados sintomas de

superdose.

As orientações para os sintomas de abstinência atribuídos ao agonista estão descritas no item “Posologia e

Modo de Usar”.

9

Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

MS ̶ 1.0100.0148

Farm. Resp.: Tatiana Tsiomis Díaz – CRF nº 6942

Fabricado para F. Hoffmann-La Roche Ltd., Basileia, Suíça,

por Cenexi, Fontenay-Sous-Bois, França

Registrado, importado e distribuído no Brasil por:

Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.

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Serviço Gratuito de Informações – 0800 7720 289

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SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.

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17/04/2014

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– RDC 60/12

17/04/2014 Não disponível.

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de Bula – RDC

60/12

3. CARACTERÍSTICAS

FARMACOLÓGICAS

5. ADVERTÊNCIAS E

PRECAUÇÕES

8. POSOLOGIA E MODO

DE USAR

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.