Bula do Latanoprosta para o Paciente

Bula do Latanoprosta produzido pelo laboratorio Geolab Indústria Farmacêutica S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Latanoprosta
Geolab Indústria Farmacêutica S/a - Paciente

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BULA COMPLETA DO LATANOPROSTA PARA O PACIENTE

V.01_12/2013

LATANOPROSTA

Geolab Indústria Farmacêutica S/A

Solução Oftálmica

50mcg/mL (0,005%)

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MODELO DE BULA PARA O PACIENTE

Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.

latanoprosta

Medicamento genérico, Lei n° 9.787 de 1999

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução Oftálmica Estéril de 50mcg/mL (0,005%): Embalagem contendo 1 frasco com 2,5mL.

USO OFTÁLMICO

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 1 ANO

COMPOSIÇÃO:

Cada mL (34 gotas) da solução oftálmica contém:

latanoprosta.........................................................................................................................................................................50mcg

Excipientes: polissorbato 80, fosfato de sódio monobásico monoidratado, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, cloreto

de benzalcônio e água purificada.

Uma gota da solução contém aproximadamente 1,5mcg de latanoprosta.

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

A latanoprosta é indicada a pacientes com glaucoma de ângulo aberto (doença crônica do olho em que a pressão dentro

deste aumenta, o que pode levar à morte das fibras do nervo óptico e redução do campo de visão progressiva até a perda

total da visão) e hipertensão ocular (condição em que a pressão dentro dos olhos está aumentada, sem lesão do nervo

óptico). A latanoprosta também está indicada para a redução da pressão intraocular elevada (aumento da pressão interna

dos olhos que pode levar a perda irreversível da visão) em pacientes pediátricos e glaucoma em crianças maiores que um

ano.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O olho é preenchido por um líquido chamado de “humor aquoso” que o nutre e mantém suas estruturas internas; ele se

forma continuamente, circula no olho e é drenado. O aumento da pressão dentro do olho acontece quando, por vários

motivos, o líquido que preenche o globo ocular (humor aquoso) apresenta dificuldade de drenagem (escoamento) e se

acumula. A latanoprosta reduz a pressão intraocular aumentando a drenagem do humor aquoso. No ser humano, a redução

da pressão intraocular se inicia cerca de 3 a 4 horas após a aplicação do colírio, e o efeito máximo é alcançado após 8 a 12

horas. A redução da pressão é mantida por pelo menos 24 horas.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? LEIA AS RESPOSTAS 4 E 8

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A latanoprosta é contraindicada a pacientes que apresentam hipersensibilidade (reação alérgica) à latanoprosta ou a

qualquer componente da fórmula. Se a latanoprosta for acidentalmente ingerida (engolida), procure seu médico.

Este medicamento é contraindicado para pacientes menores de 1 ano.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

A latanoprosta é um colírio e há formas corretas de aplicá-lo, leia atentamente a pergunta número 6 antes de usar.

A dose recomendada é 1 gota da latanoprosta no(s) olho(s) afetado(s), uma vez ao dia.

A dose da latanoprosta não deve exceder 1 dose diária, uma vez que uma administração mais frequente diminui o efeito

redutor da pressão intraocular.

Após o uso de colírios, a visão pode ficar embaçada por alguns minutos. Caso isso ocorra, espere até que esse efeito

passe antes de dirigir ou operar máquinas.

A latanoprosta contém cloreto de benzalcônio (um tipo de conservante utilizado em medicamentos), que pode ser

absorvido por lentes de contato. Se você usa lentes de contato, remova-as antes de aplicar colírio e só recoloque-as após 15

minutos.

A latanoprosta só deve ser usada durante a gravidez e amamentação se o benefício previsto justificar o risco potencial para

o feto. Essa avaliação e/ou orientação só pode ser feita pelo médico ou cirurgião-dentista. Se você estiver grávida,

pretendendo engravidar ou amamentando, avise imediatamente o seu médico. A latanoprosta pode passar para o leite

materno, portanto, a latanoprosta deve ser usada com cautela por mulheres que estejam amamentando.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Portadores de asma em uso da latanoprosta podem apresentar aumento do número e/ou intensidade da falta de ar.

Se você tem asma, avise o seu médico.

A latanoprosta pode alterar suavemente a cor da parte colorida dos seus olhos (chamada de íris) se essa parte tiver cores

mistas (por exemplo: azul acastanhado, verde acastanhado ou amarelo acastanhado). Durante algum tempo, a íris poderá

ficar mais castanha, parecendo mais escura. Essa alteração da coloração pode ser mais visível se você estiver tratando

apenas um olho.

A alteração da cor dos olhos não tem significado clínico, ou seja, não gera nenhum prejuízo na capacidade de enxergar.

A latanoprosta pode causar escurecimento da pálpebra, que pode ser reversível, e alterações do comprimento, espessura,

número e da direção dos cílios, que são reversíveis após a descontinuação do tratamento.

A latanoprosta deve ser utilizada com cautela em pacientes com história pregressa de ceratite herpética (lesão na córnea

provocado pelo vírus da herpes simples) e deve ser evitada em casos de ceratite em atividade causada pelo vírus da herpes

simples e em pacientes com história de ceratite herpética recorrente especificamente associado com análogos da

prostaglandina (classe de medicamentos da latanoprosta).

Os dados de eficácia e segurança para crianças < 1 ano são muito limitados. Não existem dados disponíveis para recém-

nascidos prematuros (com idade gestacional inferior a 36 semanas). Em crianças de 0 a < 3 anos de idade, que sofrem

principalmente Glaucoma Congênito Primário, a cirurgia (por exemplo, trabeculotomia / goniotomia) continua a ser o

tratamento de primeira linha, ou seja, se a criança for submetida a cirurgia para o tratamento do glaucoma, não deve ser

utilizada a latanoprosta.

A segurança a longo prazo em crianças ainda não foi estabelecida.

Sempre avise ao seu médico todas as medicações que você toma quando ele for prescrever uma medicação nova.

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O médico precisa avaliar se as medicações reagem entre si alterando sua ação, ou da outra; isso se chama interação

medicamentosa. Medicamentos usados ao mesmo tempo podem interferir um na ação do outro. Apenas o profissional de

saúde pode avaliar se isso pode acontecer e o que fazer nessa situação. No caso de terapias combinadas, os colírios devem

ser administrados com um intervalo de, no mínimo, 5 minutos. Estudos de interação só foram realizados em adultos.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

A latanoprosta, até a abertura do frasco, deve ser conservada sob refrigeração (2°C a 8°C) e protegida da luz. Após a

abertura do frasco, a latanoprosta pode ser conservada em temperatura ambiente (até 25°C) por até 10 semanas.

Após aberto, válido por 10 semanas.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas:

A latanoprosta apresenta-se na forma de solução límpida, incolor e isenta de partículas visíveis.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma

mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Sempre lave muito bem as mãos antes de aplicar o colírio.

a) Desenrosque a tampa interna do frasco; b) Com o dedo indicador, puxe delicadamente a pálpebra inferior do olho para

baixo, formando uma bolsa; c) Coloque a ponta do frasco conta-gotas perto do olho e aperte o frasco para que caia uma gota

dentro do olho. Evite que a ponta do frasco toque a sua mão, a pálpebra ou os cílios; d) Feche os olhos cuidadosamente e,

com a ponta do indicador, aperte levemente o canal lacrimal (região que fica no canto interno do olho, sobre o nariz); e)

Recoloque a tampa no frasco.

A dose recomendada é 1 gota de latanoprosta no(s) olho(s) afetado(s), uma vez ao dia.

A dose da latanoprosta não deve exceder 1 dose diária, uma vez que uma administração mais frequente diminui o efeito

redutor da pressão intraocular.

Este produto deve ser utilizado somente uma vez ao dia, independente da idade do paciente.

Cada mililitro de latanoprosta equivale a aproximadamente 34 gotas. Usando da forma correta e na dose recomendada, o

conteúdo do frasco é suficiente para, pelo menos, 4 semanas.

A latanoprosta deve ser administrada preferencialmente à noite.

Se você usa mais de um colírio diariamente a aplicação de cada um desses colírios deve ser feita separadamente, com um

intervalo de 5 minutos entre a aplicação de cada um deles.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não

interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

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7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você esquecer-se de usar seu colírio na hora habitual, utilize-o assim que lembrar e, depois, continue utilizando o produto

de acordo com a orientação de seu médico. Não dobre o número de gotas na próxima aplicação.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Nos olhos: Alguns pacientes podem ter: irritação ocular (sensação de dor, queimação, areia, coceira ou de presença de corpo

estranho dentro dos olhos), sensação de vista embaçada após a aplicação do colírio, que é transitória, hiperemia conjuntival

(vermelhidão na parte branca dos olhos), conjuntivite (inflamação – dor, calor e vermelhidão local – da conjuntiva,

membrana mucosa que reveste a parte interna da pálpebra e a superfície exposta da esclera - branco do olho – e a parte

posterior da pálpebra, que se prolonga para trás para recobrir a esclera), ceratite (inflamação - dor, calor e vermelhidão local

- da córnea, parte anterior transparente e protetora do olho), inchaço e/ou erosões da córnea (lesões da córnea), irite

(inflamação da íris, parte colorida do olho), uveite (inflamação – caracterizada por calor, vermelhidão e inchaço local – da

região da íris, conjunto de estruturas oculares, corpo ciliar – músculos responsáveis pelos movimentos que nos permite focar

os objetos – e a coroide - revestimento interno do olho do corpo ciliar até o nervo óptico, localizado na parte posterior do

olho), edema macular (inchaço da mácula, que é uma região da retina – parte do olho responsável pela formação da

imagem), edema macular cistoide (inchaço em uma região localizada da mácula), erupção cutânea (aparecimento de lesões,

geralmente avermelhadas, na pele ao redor dos olhos), fotofobia (intolerância à luz) e erosões epiteliais puntiformes

transitórias (lesões em formato de pequenos pontos na pele das pálpebras, que não são permanentes (ou são transitórias)).

Nas pálpebras: blefarite (inflamação – inchaço, vermelhidão, aumento da temperatura das pálpebras); escurecimento ou

reações da pele da pálpebra, alterações que resultam em maiores marcas palpebrais.

Nos cílios: aumento do comprimento, espessura e número dos cílios e alteração da direção dos cílios.

Eventos não oculares: tontura, dor de cabeça; crises de asma (falta de ar devido à inflamação das vias aéreas), piora da asma

ou crises agudas de asma ou dispneia (dificuldade respiratória), dor muscular e nas juntas, dor no peito; dor no tórax não

específica, rash cutâneo (aparecimento de lesões avermelhadas na pele); ceratite herpética (lesão na córnea provocado pelo

vírus da herpes simples) e calcificação da córnea (lente natural, superficial do olho) em associação com o uso de colírios

contendo fosfato em alguns pacientes com córneas significativamente danificadas.

Pacientes pediátricos: nasofaringite (inflamação das vias aéreas superiores: nariz, faringe) e febre.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do

medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.