Bula do Latanoprosta + Maleato de Timolol produzido pelo laboratorio Germed Farmaceutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
LATANOPROSTA + MALEATO DE TIMOLOL
Germed Farmacêutica Ltda.
Solução Oftálmica
0,05mg/mL + 5mg/mL
latanoprosta + maleato de timolol
“Medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999”
I - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
APRESENTAÇÃO
Solução oftálmica estéril em embalagem contendo 1 frasco gotejador de 2,5 mL.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: USO OFTÁLMICO
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada mL da solução oftálmica de latanoprosta e maleato de timolol contém:
latanoprosta ........................................................................................................................................ 0,05mg
maleato de timolol* ........................................................................................................................... 6,83mg
*equivalente a 5,0mg de timolol.
Excipientes: cloreto de sódio, fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de
benzalcônio, água para injetáveis.
Uma gota da solução contém aproximadamente 1,56 mcg de latanoprosta e 156 mcg de timolol.
Cada mililitro da solução oftálmica de latanoprosta e maleato de timolol equivale aproximadamente a 32
gotas.
II - INFORMAÇÕES AO PACIENTE
A solução oftálmica de latanoprosta e maleato de timolol é indicada no tratamento de glaucoma de ângulo
aberto (doença crônica do olho em que a pressão dentro deste aumenta, o que pode levar à morte das
fibras do nervo óptico e redução progressiva do campo de visão até a perda total da visão) ou hipertensão
ocular (condições em que a pressão dentro dos olhos está aumentada, mas sem lesão do nervo óptico) em
pacientes que apresentam resposta insuficiente ao uso de colírio contendo uma única medicação redutora
da pressão dentro dos olhos.
A solução oftálmica de latanoprosta e maleato de timolol contêm duas substâncias ativas: latanoprosta e
maleato de timolol. Esses dois componentes diminuem a pressão intraocular (PIO) elevada por diferentes
mecanismos de ação.
A latanoprosta reduz a pressão intraocular aumentando a drenagem do humor aquoso (líquido produzido
pelo olho). O mecanismo da ação do maleato de timolol ainda não está totalmente estabelecido, mas
estudos sugerem que sua ação pode estar relacionada à redução da formação do humor aquoso.
A solução oftálmica de latanoprosta e maleato de timolol não deve ser utilizada em pacientes que
apresentam hipersensibilidade (alergia) a latanoprosta, maleato de timolol ou a qualquer componente da
fórmula.
A solução oftálmica de latanoprosta e maleato de timolol não deve ser utilizada em pacientes: (1) com
história de quadros de broncoespasmo (reação onde os brônquios “se fecham”), incluindo asma (doença
respiratória, onde a respiração é difícil, curta, ofegante e com chiado) e doença pulmonar obstrutiva
crônica (DPOC) grave, (2) portadores de alterações do ritmo cardíaco, tais como bradicardia sinusal,
síndrome do nó sinusal, bloqueio sino-atrial (disfunção elétrica do coração), bloqueio atrioventricular de
segundo ou terceiro grau não controlado com marcapasso; (3) história de alterações da função do músculo
do coração, tais como insuficiência cardíaca sintomática e choque cardiogênico.
3 e 8
A solução oftálmica de latanoprosta e maleato de timolol é um colírio e há formas corretas de aplicá-lo,
leia atentamente a pergunta número 6 antes de usar.
A dose recomendada é 1 gota de solução oftálmica de latanoprosta e maleato de timolol no(s) olho(s)
afetado(s), uma vez ao dia.
Não se deve exceder a dose de uma gota de solução oftálmica de latanoprosta e maleato de timolol no
olho afetado por dia uma vez que foi demonstrado que administrações mais frequentes diminuem os
efeitos da redução da pressão intraocular.
A solução oftálmica de latanoprosta e maleato de timolol pode gradualmente aumentar o pigmento
castanho da íris (parte colorida dos olhos), na maioria dos casos de forma leve e sem qualquer
consequência na função visual. Se você usar a medicação em apenas um dos olhos a alteração será mais
evidente. Também pode ser observado escurecimento da pele da pálpebra e aumento do comprimento,
grossura, pigmentação, quantidade dos cílios e da lanugem da pálpebra (reversíveis após descontinuação).
Recomenda-se cautela no uso da solução oftálmica de latanoprosta e maleato de timolol em pacientes sem
o cristalino natural (por exemplo, após cirurgia de catarata) ou com cristalino rompido, pois há maior
risco de acontecer edema macular (inchaço de uma região da retina). A solução oftálmica de latanoprosta
e maleato de timolol deve ser utilizada com cuidado em pacientes com histórico de ceratite herpética e
deve ser evitado em casos de ceratite em atividade causada pelo vírus da herpes simples e em pacientes
com histórico de ceratite herpética recorrente especificamente associada com análogos da prostaglandina.
A solução oftálmica de latanoprosta e maleato de timolol deve ser usada com cuidado em pacientes com
distúrbios cardíacos graves para evitar insuficiência cardíaca (perda da capacidade funcional do músculo
do coração). Pacientes com bloqueio cardíaco de primeiro grau, doenças circulatórias periféricas graves
(ex.: formas graves da doença de Raynaud ou síndrome de Raynaud), com doença pulmonar destrutiva
crônica (DPOC) leve ou moderada ou doenças da córnea devem ser tratados com cautela. Recomenda-se
a retirada gradual dos bloqueadores beta-adrenérgicos, classe a que pertence a solução oftálmica de
latanoprosta e maleato de timolol, antes de uma cirurgia, pois há risco de prejuízos da reposta cardíaca a
estímulos que podem aumentar os riscos da anestesia.
Sempre avise ao seu médico todas as medicações que você toma quando ele for prescrever uma
medicação nova.
O médico precisa avaliar se as medicações reagem entre si alterando a sua ação, ou da outra; isso se
chama interação medicamentosa. É especialmente importante informar ao seu médico se estiver usando
medicamentos para hipertensão ("pressão alta"), para controle de problemas cardíacos (ex.: arritmias) e
do diabetes.
A solução oftálmica de latanoprosta e maleato de timolol, devido ao seu componente beta-bloqueador,
pode aumentar os efeitos das medicações usadas para reduzir os níveis de glicose (açúcar) no sangue em
pacientes diabéticos; o que pode resultar em crises de hipoglicemia. Portanto, o uso da solução oftálmica
de latanoprosta e maleato de timolol deve ser cuidadoso em pacientes que usam insulina e/ou
medicamentos orais para o diabetes.
O componente beta-bloqueador pode também: (1) mascarar sintomas de hipertiroidismo (aumento dos
hormônios da tiroide), (2) aumentar a intensidade de reações alérgicas; (3) piorar os sintomas de fraqueza
muscular em pacientes portadores de miastenia.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que estejam amamentando, sem
a orientação e seguimento médicos. Informe imediatamente o seu médico em caso de suspeita de
gravidez ou se estiver amamentando (os dois componentes da medicação podem ser excretados no leite
materno).
Como ocorre com outros colírios, caso sua visão fique embaçada quando você usar o colírio pela primeira
vez, espere até que esse efeito passe antes de dirigir ou operar máquinas.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico, pode ser perigoso para a sua saúde.
Este medicamento pode causar doping.
A solução oftálmica de latanoprosta e maleato de timolol deve ser conservado sob refrigeração (entre 2 e
8ºC), protegida da luz e pode ser utilizado por 24 meses a partir da data de fabricação. Após a abertura do
frasco, o produto pode ser conservado em temperatura ambiente (até 25ºC) por até 10 semanas.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você
observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Características do produto: solução límpida, transparente, isenta de grumos e impurezas.
A solução oftálmica de latanoprosta e maleato de timolol contém cloreto de benzalcônio (um tipo de
conservante utilizado em medicamentos), que pode ser absorvido por lentes de contato. Se você usa lentes
de contato, remova-as antes de aplicar colírio e só as recoloque após 15 minutos.
Sempre lave muito bem as mãos antes de aplicar o colírio.
a) Retire o lacre externo do frasco da solução oftálmica de latanoprosta e maleato de timolol e
desenrosque a sua tampa interna; b) Com o dedo indicador, puxe delicadamente a pálpebra inferior do
olho para baixo, formando uma bolsa; c) Coloque a ponta do frasco gotejador perto do olho e aperte o
frasco para que caia uma gota dentro do olho. Evite que a ponta do frasco toque a sua mão, a pálpebra ou
os cílios; d) Feche os olhos cuidadosamente e com a ponta do indicador aperte levemente o canal lacrimal
(região que fica no canto interno do olho sobre o nariz); e) Recoloque a tampa no frasco.
A dose recomendada é 1 gota da solução oftálmica de latanoprosta e maleato de timolol no(s) olho(s)
afetado(s), uma vez ao dia.
Não se deve exceder a dose de 1 gota da solução oftálmica de latanoprosta e maleato de timolol no olho
afetado por dia uma vez que foi demonstrado que administrações mais frequentes diminuem os efeitos da
redução da pressão intraocular.
Este produto deve ser utilizado somente uma vez ao dia, independente da idade do paciente.
Cada mililitro da solução oftálmica de latanoprosta e maleato de timolol equivale aproximadamente a 32
gotas. Usando da forma correta e na dose recomendada o conteúdo do frasco é suficiente para pelo menos
4 semanas.
A solução oftálmica de latanoprosta e maleato de timolol deve ser administrada preferencialmente à noite.
Se você usa mais de um colírio diariamente a aplicação de cada um desses colírios deve ser feita
separadamente com um intervalo de 5 minutos entre a aplicação de cada um deles.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Caso você esqueça de usar a solução oftálmica de latanoprosta e maleato de timolol no horário
estabelecido pelo seu médico, use-o assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de usar a
próxima dose, pule a dose esquecida e use a próxima, continuando normalmente o esquema de doses
recomendado pelo seu médico. Neste caso, não use o medicamento 2 vezes para compensar doses
esquecidas. Se você esquecer uma dose você pode comprometer a eficácia do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico, de seu médico ou cirurgião-dentista.
respostas 3 e 4
As reações desagradáveis relatadas foram: visão anormal, blefarite (inflamação da pálpebra), catarata
(pupila do olho esbranquiçada), distúrbios da conjuntiva (membrana mucosa que reveste o olho),
conjuntivite, distúrbios da córnea (lente natural, superficial do olho), defeitos na refração (alteração do
grau da visão), hiperemia (vermelhidão) do olho, irritação (coceira, ardor) do olho, dor no olho, aumento
da pigmentação da íris, ceratite (inflamação da córnea), fotofobia (sensação de incômodo ao olhar para a
luz), defeito no campo visual (visão ruim), infecção, sinusite (infecção dos seios da face), infecção do
trato respiratório superior (como resfriados e sinusites), diabetes mellitus, hipercolesterolemia (aumento
do colesterol), depressão, dor de cabeça, hipertensão (pressão alta), hipertricose (aumento de pelos), rash
(vermelhidão na pele), distúrbios da pele, artrite (dor nas articulações ou juntas), erosões epiteliais
(machucados na pele), edema (inchaço) de pálpebra.
Experiência pós-comercialização: tontura, edema (inchaço) e edema de córnea, alterações nos cílios e
lanugem da pálpebra (aumento do comprimento, espessura, pigmentação e quantidade), irite/uveíte
(inflamação de uma parte do olho: íris e úvea (Região intra-ocular)), edema macular incluindo edema
macular cistoide (alteração/inchaço na retina que pode comprometer a visão), cílios irregulares que
podem causar irritação no olho, visão embaçada, alterações periorbitais e na pálpebra que resultam em
aprofundamento do sulco da pálpebra, asma, piora da asma, dispneia (falta de ar), escurecimento da pele
da pálpebra e reação cutânea local na pálpebra, dor muscular/articulação, dor torácica, ceratites herpéticas
(lesões na córnea provocadas pelo vírus da herpes simples), anafilaxia (reação alérgica grave),
angioedema (inchaço das partes mais profundas da pele ou da mucosa, geralmente de origem alérgica),
urticária (alergia da pele), prurido (coceira) e rash (vermelhidão da pele) generalizado, anorexia (falta de
apetite), sintomas mascarados de hipoglicemia (diminuição de açúcar no sangue) em pacientes diabéticos,
confusão, alucinação, ansiedade, desorientação, nervosismo, perda de memória, diminuição da libido,
insônia, pesadelo, isquemia cerebral, acidente vascular cerebral, aumento dos sinais e sintomas de
miastenia grave (doença que causa fraqueza muscular), parestesia (sensação de dormência e
formigamento), sonolência, síncope (desmaio), diminuição da sensibilidade da córnea, sinais e sintomas
de irritação ocular (ex: sensação de queimação, picada, coceira, areia, lacrimejamento, vermelhidão),
olhos secos, erosão da córnea (micro-machucados), descolamento de coroide (região no interior do olho)
após cirurgia ocular, ptose palpebral (queda, deslocamento de um órgão ou estrutura), alterações
refrativas, diplopia (visão dupla), tinido (zumbido no ouvido), arritmia, bradicardia (diminuição dos
batimentos cardíacos), bloqueio atrioventricular, insuficiência cardíaca congestiva, parada cardíaca,
insuficiência cardíaca, bloqueio cardíaco, palpitação, piora da angina (dor no peito), claudicação (dor nas
pernas ao andar por agravamento de alterações circulatórias), mãos e pés frios, hipotensão (pressão baixa)
e fenômeno de Raynaud (condição que afeta o fluxo sanguíneo nas extremidades do corpo, mãos e pés,
assim como dedos, nariz, lóbulos das orelhas, quando submetidos a frio intenso ou estresse), reações de
broncoespasmo (“fechamento” dos brônquios que leva a intensa falta de ar) tosse, congestão nasal (nariz
tampado), edema pulmonar, insuficiência respiratória, diarreia, boca seca, disgeusia (alterações no
paladar), náusea, vômito, dor abdominal, fibrose retroperitoneal, alopecia (perda de cabelo),
pseudopenfigoide, rash cutâneo, rash psoriasiforme ou piora da psoríase, lúpus eritematoso sistêmico,
mialgia (dor muscular), diminuição da libido, impotência, disfunção sexual, doença de Peyronie,
astenia/fadiga (fraqueza/cansaço), dor torácica, edema (inchaço) e calcificação da córnea (lente natural,
superficial do olho) em associação com o uso de colírios contendo fosfato em alguns pacientes com
córneas significativamente danificadas.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis
pelo uso do medicamento.
Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.