Bula do Levotiroxina Sódica produzido pelo laboratorio Merck S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
levotiroxina sódica
Merck S/A
Comprimidos
25, 50, 75, 88, 100, 112,
125, 150, 175 e 200 mcg
Medicamento genérico Lei nº 9.797, de 1999
APRESENTAÇÕES
Comprimidos 25 mcg - Embalagem contendo 30 comprimidos.
Comprimidos 50 mcg - Embalagem contendo 30 comprimidos.
Comprimidos 75 mcg - Embalagem contendo 30 comprimidos.
Comprimidos 88 mcg - Embalagem contendo 30 comprimidos.
Comprimidos 100 mcg - Embalagem contendo 30 comprimidos.
Comprimidos 112 mcg - Embalagem contendo 30 comprimidos.
Comprimidos 125 mcg - Embalagem contendo 30 comprimidos.
Comprimidos 150 mcg - Embalagem contendo 30 comprimidos.
Comprimidos 175 mcg - Embalagem contendo 30 comprimidos.
Comprimidos 200 mcg - Embalagem contendo 30 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO e PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Levotiroxina sódica 25 mcg: cada comprimido contém 25 mcg de levotiroxina sódica.
Levotiroxina sódica 50 mcg: cada comprimido contém 50 mcg de levotiroxina sódica.
Levotiroxina sódica 75 mcg: cada comprimido contém 75 mcg de levotiroxina sódica.
Levotiroxina sódica 88 mcg: cada comprimido contém 88 mcg de levotiroxina sódica.
Levotiroxina sódica 100 mcg: cada comprimido contém 100 mcg de levotiroxina sódica.
Levotiroxina sódica 112 mcg: cada comprimido contém 112 mcg de levotiroxina sódica.
Levotiroxina sódica 125 mcg: cada comprimido contém 125 mcg de levotiroxina sódica.
Levotiroxina sódica 150 mcg: cada comprimido contém 150 mcg de levotiroxina sódica.
Levotiroxina sódica 175 mcg: cada comprimido contém 175 mcg de levotiroxina sódica.
Levotiroxina sódica 200 mcg: cada comprimido contém 200 mcg de levotiroxina sódica.
Excipientes: amido de milho, croscamelose sódica, estearato de magnésio, gelatina, lactose
monoidratada.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Este medicamento é destinado à:
− Terapia de reposição ou suplementação hormonal (de hormônio) em pacientes com
hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônio pela glândula tireoide) de qualquer
causa (exceto no hipotireoidismo transitório, durante a fase de recuperação de tireoidite
subaguda - doença inflamatória da glândula tireoide). Nesta categoria incluem-se:
cretinismo (condição que ocorre na infância ou na fase de amamentação devido à
deficiência de hormônios da tireoide na fase fetal), mixedema (associado ao
hipotireoidismo, é caracterizado pela pele seca e áspera, lábios inchados e nariz
espessado) e hipotireoidismo comum em pacientes de qualquer idade (crianças, adultos e
idosos) ou fase (por exemplo, gravidez); hipotireoidismo primário resultante de redução
da função da tireoide; diminuição primária da tireoide; remoção total ou parcial da
glândula tireoide, com ou sem bócio (aumento perceptível da tireoide); hipotireoidismo
secundário (da glândula hipófise) ou terciário (do hipotálamo, que é uma região do
cérebro que controla o sistema endócrino).
− Supressão do TSH hipofisário (hormônio estimulante da tireoide ou tireotropina) no
tratamento ou prevenção dos vários tipos de bócios eutireoidianos (bócio decorrente do
aumento de TSH), inclusive nódulos tireoidianos, tireoidite linfocítica subaguda ou
crônica (tireoidite de Hashimoto/tireoidite autoimune) e carcinomas foliculares e papilares
(tumores malignos) da tireoide dependentes de tireotropina.
− Ao diagnóstico nos testes de supressão, auxiliando no diagnóstico da suspeita de
hipertireoidismo (produção excessiva de hormônio pela glândula tireoide) leve ou de
glândula tireoide autônoma.
Este é um medicamento que possui em sua fórmula uma substância chamada levotiroxina. A
levotiroxina é um hormônio normalmente fabricado pelo organismo pela glândula tireoide.
Levotiroxina é prescrita pelo médico para suprir a deficiência desse hormônio no organismo.
Levotiroxina não deve ser utilizada em caso de intolerância aos componentes da fórmula,
infarto do miocárdio recente, tireotoxicose não tratada (síndrome clínica, não tratada,
resultante de níveis elevados de hormônio da tireoide), insuficiência suprarrenal (da glândula
localizada sobre os rins) descompensada e hipertireoidismo não tratado.
Não há contraindicação relativa a faixas etárias.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Informe seu médico caso seja portador de doença do coração (angina, infarto), pressão alta,
insuficiência da glândula suprarrenal, falta de apetite, tuberculose, asma ou diabetes.
A levotiroxina deve ser usada com extremo cuidado em pacientes com distúrbios
cardiovasculares (relacionados ao coração e à circulação), incluindo angina pectoris,
insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio e pressão alta. Se necessário, devem ser utilizadas
doses iniciais menores, aumentos pequenos de dose e intervalos maiores entre os aumentos de
dose.
A terapia de reposição de hormônios da tireoide pode precipitar problemas das glândulas
suprarrenal ou hipófise caso não seja feito adequado tratamento com corticosteroides.
Em recém-nascidos prematuros com baixo peso extremo, o início da terapia com levotiroxina
deve ser realizado com extrema cautela em decorrência da imaturidade da função suprarrenal.
Hormônios da tireoide não devem ser usados para a redução de peso. Em pacientes
eutireoidianos (com produção dos hormônios tireoidianos em níveis normais), as dosagens
normais não são eficazes para a perda de peso; dosagens maiores podem produzir
manifestações graves ou até mesmo que implicam em risco de vida, especialmente se
administradas com outros cuidados específicos para redução de peso.
Precauções especiais
São necessários cuidados adicionais quando a levotiroxina é administrada a pacientes com
Diabetes mellitus ou com Diabetes insipidus.
A posologia deve ser adaptada de acordo com os testes da função tireoidiana (da tireoide). A
monitoração dos pacientes deve ser realizada de acordo com sintomas clínicos, assim como
com os testes da função da tireoide. É necessário monitorar os pacientes recebendo
administração concomitante de levotiroxina e medicamentos que podem afetar a função da
tireoide (tais como amiodarona e inibidores da tirosina quinase) (vide “O que devo saber entes
de tomar este medicamento? – Interações Medicamentosas”).
Gravidez e amamentação
Em princípio, não há contraindicação ao uso da levotiroxina durante a gravidez e
amamentação. Entretanto, informe ao médico se houver suspeita de gravidez, durante ou após
o uso da medicação. Informe também ao médico caso esteja amamentando
A levotiroxina atravessa a barreira placentária em quantidade limitada, mas seu uso na prática
médica não mostrou efeitos adversos ao feto. A manutenção dos níveis dos hormônios da
tireoide dentro da faixa normal é vital para as mulheres grávidas assegurarem a sua saúde e do
feto. Assim, o tratamento com Levotiroxina não precisa ser modificado durante a gravidez.
Tanto os níveis de TSH (hormônio estimulante da tireoide ou tireotropina) quanto os dos
hormônios tireoidianos devem ser monitorados periodicamente e, se necessário, o tratamento
deve ser ajustado.
Durante a gravidez, a levotiroxina sódica é contraindicada como tratamento auxiliar do
hipertireoidismo tratado com drogas antitireoide. A ingestão adicional de levotiroxina pode
aumentar as dosagens requeridas das drogas antitireoide. As drogas antitireoide,
diferentemente da levotiroxina, atravessam a barreira placentária nas dosagens eficazes, o que
pode resultar em hipotireoidismo no feto. Assim, o hipertireoidismo durante a gravidez deve
ser tratado com baixas dosagens de um único agente antitireoidiano.
A amamentação pode continuar durante o tratamento com levotiroxina.
A quantidade de levotiroxina eliminada no leite materno é mínima e não está associada a
nenhum efeito colateral ou potencial para geração de tumores. Quantidades adequadas de
levotiroxina são necessárias para manter a amamentação normal.
Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição
médica.
Populações especiais
Cuidados especiais devem ser tomados em pacientes idosos com bócio com função tireoidiana
normal, que já sofreram infarto do miocárdio ou que apresentam angina pectoris, insuficiência
cardíaca ou arritmia (descompasso dos batimentos do coração) com taquicardia (aceleração do
ritmo cardíaco).
A levotiroxina deve ser introduzida muito gradualmente em pacientes idosos e naqueles com
hipotireoidismo de longa data a fim de evitar qualquer aumento repentino das necessidades do
organismo.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Não há indicação de que a levotiroxina possa prejudicar a habilidade de dirigir ou conduzir
máquinas.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Informe seu médico caso esteja utilizando outros medicamentos, especialmente
anticoagulantes, contraceptivos orais, colestiramina, ácido acetilsalicílico, antidiabéticos ou
antidepressivos.
Medicamento-medicamento
Efeitos da levotiroxina sobre outros medicamentos:
− Anticoagulantes orais (medicamentos que previnem a formação de coágulos no sangue):
os hormônios tireoidianos aumentam os efeitos dos anticoagulantes orais. Pacientes em
terapia com anticoagulantes ainda requerem monitoração cuidadosa quando o tratamento
com agentes tireoidianos inicia-se ou é alterado conforme a necessidade de ajuste da
dosagem do anticoagulante oral (redução da dose).
Efeitos de outros medicamentos sobre a levotiroxina:
− Medicamentos indutores enzimáticos (aumentam a ação das enzimas e sua liberação) (ex:
rifampicina, carbamazepina ou fenitoína, barbitúricos): aumento no metabolismo
tireoidiano resultando em redução das concentrações no sangue dos hormônios
tireoidianos. Assim, os pacientes em terapia de reposição dos hormônios da tireoide
devem necessitar de aumento nas dosagens se essas drogas forem administradas
concomitantemente.
− A amiodarona inibe a conversão periférica da levotiroxina T4 para T3 resultando em
redução da concentração sérica de T3 e aumento do nível de TSH sérico.
− Glicocorticoides, propiltiouracil e beta-simpatolíticos (especialmente propranolol) inibem
a conversão periférica de levotiroxina (T4) para T3 e pode levar à redução da
concentração sérica de T3.
− Inibidores da protease (classe de medicamentos que diminui a replicação viral): Houve
relatos de perda de efeito terapêutico do levotiroxina quando usado concomitantemente
com lopinavir/ritonavir. Portanto, os sintomas clínicos, bem como testes de função da
tireoide deverão ser cuidadosamente monitorados em pacientes em tratamento com
levotiroxina e lopinavir/ritonavir concomitantemente.
− Inibidores da tirosina quinase tais como imatinibe, sunitinibe ou sorafenibe podem reduzir
a eficácia da levotiroxina. Portanto, os sintomas clínicos assim como a função da tireoide
devem ser cuidadosamente monitorados em pacientes recebendo levotiroxina e inibidores
da tirosina quinase concomitantemente. Pode ser necessário ajustar a dose da levotiroxina.
− Estrógenos (ex: anticoncepcionais orais): aumentam a ligação da tiroxina, levando a erros
de diagnósticos e tratamentos.
Medicamentos administrados por via oral que podem reduzir a absorção da levotiroxina (T4):
− Resinas de troca-iônica (ex: colestiramina, sevelamer ou sulfato cálcico de poliestireno e
sais de sódio): há redução da absorção da levotiroxina ingerida devido à ligação aos
hormônios tireoidianos no trato gastrintestinal. Assim, deve-se separar a administração de
resinas de troca iônica da administração da levotiroxina tanto quanto possível.
− Medicamentos para o trato gastrintestinal (relativos ao aparelho digestivo) (ex: sucralfato,
antiácidos e carbonato de cálcio): ocorre redução da absorção de levotiroxina no trato
gastrintestinal. Assim, deve-se separar a administração de medicamentos para o trato
gastrintestinal da administração da levotiroxina tanto quanto possível.
− Sais de ferro: o sulfato ferroso reduz a absorção da levotiroxina do trato gastrintestinal.
Assim, deve-se separar a administração de sais de ferro da administração da levotiroxina
tanto quanto possível.
− Sequestrante de ácido biliar: colesevelam liga-se à levotiroxina e reduz a sua absorção no
trato gastrointestinal. Não foi observada interação quando a levotiroxina foi administrada
por pelo menos 4 horas antes de colesevelam. Desta forma, a levotiroxina deve ser
administrada por no mínimo 4 horas antes de colesevelam.
Medicamento-alimento
Soja: em recém-nascidos sob dieta com soja e tratados com levotiroxina para hipotireoidismo
congênito, foi relatado um aumento no nível de TSH. Doses excessivas de levotiroxina podem
ser necessárias para atingir níveis séricos normais de T4 e TSH. Durante e após a dieta com
soja, é necessário uma monitorização dos níveis de T4 e TSH no sangue, com possível ajuste
de dose.
Os alimentos podem interferir com a absorção da levotiroxina. Assim recomenda-se a
administração da levotiroxina com estômago vazio (1 hora antes ou 2 horas após o café da
manhã ou ingestão de alimento), a fim de aumentar sua absorção.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua
saúde.
MEDICAMENTO?
Levotiroxina deve ser conservada em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegido da
luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Características do medicamento:
Os comprimidos de levotiroxina são redondos, quase brancos, planos em ambos os lados, com
um sulco em ambos os lados, e com a inscrição correspondente à cada concentração (EM25;
EM50; EM75; EM88; EM100; EM112; EM125; EM150; EM175; EM200) em um dos lados.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e
você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
As doses administradas de levotiroxina variam de acordo com o grau de hipotireoidismo, a
idade do paciente e a tolerabilidade individual. A fim de se adaptar a posologia, é
recomendável antes de iniciar o tratamento efetuar as dosagens do (T3), (T4) e do TSH.
Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral.
Uso adulto
− Hipotireoidismo: levotiroxina deve ser administrada em doses baixas (50 mcg/dia) que
serão aumentadas de acordo com as condições cardiovasculares do paciente.
Dose inicial: 50 mcg/dia, aumentando-se 25 mcg a cada 2 ou 3 semanas até que o efeito
desejado seja alcançado. Em pacientes com hipotireoidismo de longa data,
particularmente com suspeita de alterações cardiovasculares, a dose inicial deverá ser
ainda mais baixa (25 mcg/dia).
Manutenção: recomenda-se 75 a 125 mcg diários sendo que alguns pacientes, com má
absorção, podem necessitar de até 200 mcg/dia. A maioria dos pacientes não exige doses
superiores a 150 mcg/dia. A falta de resposta às doses de 200 mcg/dia sugere má
absorção, não obediência ao tratamento ou erro diagnóstico.
− Supressão do TSH (câncer de tireoide) / nódulos / bócios eutireoidianos em adultos:
dose supressiva média de levotiroxina (T4): 2,6 mcg/kg/dia, durante 7 a 10 dias. Essa dose
geralmente é suficiente para obter normalização dos níveis de T3 e T4 no organismo e
falta de resposta à ação do TSH. A levotiroxina sódica deve ser empregada com cautela
em pacientes com suspeita de glândula tireoide independente, considerando que a ação
dos hormônios exógenos (de origem externa ao organismo) pode somar-se aos hormônios
de fonte endógena (originários do organismo).
Uso pediátrico
No recém-nascido, a posologia inicial deverá ser de 5 a 6 mcg/kg/dia em função da dosagem
dos hormônios circulantes. Na criança a posologia deve ser estabelecida em função dos
resultados das dosagens hormonais e em geral é de 3 mcg/kg/dia.
Os comprimidos de levotiroxina devem ser ingeridos com estômago vazio (1 hora antes ou 2
horas após o café da manhã ou ingestão de alimento), a fim de aumentar sua absorção.
Para as crianças com dificuldades de ingerir os comprimidos, estes devem ser triturados e
dissolvidos em pequena quantidade de água. Esta suspensão pode ser administrada em colher
ou conta-gotas. Os comprimidos triturados podem também ser administrados com pequenas
quantidades de alimentos (cereais, sucos, etc.). Esta suspensão preparada não pode ser
guardada para uso posterior.
Não há estudos dos efeitos de levotiroxina administrado por vias não recomendadas. Portanto,
por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente
por via oral, conforme recomendado pelo médico.
Pacientes idosos
No idoso, a integridade do sistema cardiovascular pode estar comprometida. Por isso, neste
paciente a terapia com levotiroxina deve ser iniciada com doses baixas, como por exemplo:
25-50 mcg/dia.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração
do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
MEDICAMENTO?
Caso esqueça-se de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se
estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o
intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo
tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
Em geral, as reações adversas da levotiroxina estão associadas a uma dosagem excessiva e
correspondem aos sintomas do hipertireoidismo (produção excessiva de hormônio pela
glândula tireoide).
Podem ocorrer: taquicardia (aceleração do ritmo cardíaco), palpitações (percepção dos
batimentos do coração), arritmias cardíacas (descompasso dos batimentos do coração), dor de
angina (dor no peito), dor de cabeça, nervosismo, excitabilidade, insônia, tremores, fraqueza
muscular, cãibras, intolerância ao calor, sudorese (suor excessivo), fogachos (súbita sensação
temporária de calor), febre, perda de peso, irregularidades menstruais, diarreia e vômito. Tais
efeitos geralmente desaparecem com a redução da dosagem ou suspensão temporária do
tratamento.
Podem ocorrer também reações alérgicas, tais como rash (erupções na pele) e urticária
(erupção na pele, geralmente de origem alérgica, que causa coceira).
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso
do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento pode ocorrer:
Tempestade tireoidiana (crise tireoidiana causada pelo aumento da quantidade de hormônios
da tireoide na corrente sanguínea) após a intoxicação massiva ou crônica, convulsões,
arritmias cardíacas, redução da função cardíaca, coma e morte.
Em superdoses agudas, a absorção gastrintestinal pode ser reduzida por carvão ativo. O
tratamento frequentemente é sintomático e suporte: betabloqueadores podem ser úteis no
controle dos sintomas de hiperatividade simpatomimética. Em casos de superdosagem com
altas quantidades, a filtração do plasma (procedimento através do qual o plasma é separado e
extraído do sangue total não-coagulado e as células vermelhas são retransferidas para o
paciente) deve ser considerada.
A superdose com levotiroxina requer um acompanhamento por um período mais extenso, uma
vez que os sintomas podem ser prorrogados por até 6 dias, devido à conversão periférica
gradual da levotiroxina em tri-iodotironina.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro
médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722
6001, se você precisar de mais orientações.