Bula do Lfm-Aciclovir produzido pelo laboratorio Laboratório Farmacêutico da Marinha
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
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LFM-ACICLOVIR
LABORATÓRIO FARMACÊUTICO DA MARINHA – LFM
COMPRIMIDOS SIMPLES
200mg
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LFM-ACICLOVIR 200mg
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
DCB: ACICLOVIR
APRESENTAÇÕES:
Forma farmacêutica: comprimidos simples de 200mg, cada caixa contém 250 ou 500 comprimidos.
“USO ORAL.”
“USO ADULTO e USO PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS.”
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido simples contém de 200 mg de Aciclovir.
Excipientes: celulose microcristalina MC-101, glicolato de amido e sódio, talco R2BL, estearato de magnésio,
polivinilpirrolidona k-30, corante azul brilhante e álcool etílico 96GL.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
O Aciclovir é usado no tratamento de infecções pelo vírus Herpes simplex na pele e nas mucosas, incluindo herpes genital
inicial e recorrente.
É indicado também na supressão (prevenção de recidivas) de infecções recorrentes por Herpes simplex em pacientes
imunocompetentes e na profilaxia de infecções por Herpes simplex em pacientes imunocomprometidos. O aciclovir é usado,
ainda, no tratamento de infecções de Herpes zoster. Estudos têm demonstrado que o tratamento precoce de Herpes zoster com
aciclovir produz efeito benéfico na dor e pode reduzir a incidência de neuralgia pós-herpética (dor associada ao Herpes
zoster). O Aciclovir também é usado no tratamento de pacientes seriamente imunocomprometidos.
O Aciclovir reduziu significativamente a replicação viral, a formação de novas lesões e a duração dos sintomas nos casos de
herpes recorrente (81,5% dos casos)1
.
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AM, ROMPALO, et al. Oral acyclovir for treatment of first-episode herpes simplex virus proctitis. [s.l.], v. 259, n. 19, p.
2879-2881, 1988. ISSN.
Propriedades farmacodinâmicas
Mecanismo de ação:
O aciclovir é um nucleosídeo sintético, análogo da purina, com atividade inibitória in vitro e in vivo contra os vírus da família
herpesvírus, incluindo vírus Herpes simplex (VHS), tipos 1 e 2; vírus Varicella zoster (VVZ); vírus Epstein Barr (VEB) e
Citomegalovirus (CMV). Em culturas celulares, o aciclovir tem maior atividade antiviral contra o VHS-1, seguido (em ordem
decrescente de potência) pelo VHS-2, VVZ, VEB e CMV.
A atividade inibitória do aciclovir sobre VHS-1, VHS-2, VVZ, VEB e CMV é altamente seletiva. Uma vez que a enzima
timidina quinase (TQ) de células normais não-infectadas não utiliza o aciclovir como substrato, a toxicidade do aciclovir para
as células do hospedeiro mamífero é baixa. No entanto, a TQ codificada pelo VHS, VVZ e VEB converte o aciclovir em
monofosfato de aciclovir, um análogo nucleosídeo que é, então, convertido em difosfato e, finalmente, em trifosfato, por
enzimas celulares. O trifosfato de aciclovir interfere com a DNA-polimerase viral e inibe a replicação do DNA viral,
resultando na terminação da cadeia seguida da incorporação do DNA viral.
Efeitos farmacodinâmicos:
A administração prolongada ou repetida de aciclovir a pacientes seriamente imunocomprometidos pode resultar na seleção de
cepas de vírus com sensibilidade reduzida, que podem não responder ao tratamento contínuo com aciclovir.
A mairoria das cepas isoladas, clinicamente com sensibilidade reduzida mostrou-se relativamente deficiente em TQ viral. No
entanto, também foram relatadas cepas com TQ viral ou DNA-polimerase alteradas. A Exposição do VHS isolado
clinicamente ao aciclovir, in vitro, também pode levar ao aparecimento e cepas menos sensíveis. A relação entre a
sensibilidade do VHS isolado clinicamente determinada in vitro e a resposta clínica ao tratamento com o aciclovir não está
bem definida.
Todos os pacientes devem ser orientados para assegurar que evitem a potencial transmissão do vírus, particularmente quando
lesões ativas estiverem presentes.
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Propriedades farmacocinéticas
Absorção:
O Aciclovir é apenas parcialmente absorvido no intestino. As médias das concentrações máximas em estado estável de
equilíbrio (Cmáx), após doses de 200 mg administradas a cada 4 horas, foram de 3,1 µM (0,7µg/mL), e os níveis plasmáticos
mínimos equivalentes (Cmín) foram de 1,8 µM (0,4 µg/mL). Os níveis de Cmáx correspondentes após doses de 400 mg e 800
mg administradas a cada 4 horas foram de 5,3 µM (1,2µg/mL) e 8 µ M (1,8 µg/mL) respectivamente, e os níveis equivalentes
de Cmín foram de 2,7 µM (0,6µg/mL) e 4µM (0,9µg/mL).
Em adultos, as concentrações médias plasmáticas máximas (Cmáx.) após infusão por 1 hora de 2,5 mg/kg; 5mg/kg; 10 mg/kg
ou 15 mg/kg foram 22,7 µM (5,1 µg/mL); 43,6 µM (9,8µg/mL); 92 µM ( 20,7 µg/mL); 105 µM (23,6 µg/mL),
respectivamente. Os níveis de depressão equivalentes (Cmín.), 7 horas mais tarde, foram de 2,2 µM (0,5µg/mL); 3,1 µM
(0,7µg/mL); 10,2 µM (2,3 µg/mL); 8,8 µM (2,0µg/mL), respectivamente.
Em crianças com mais de 1 ano de idade, forma observados níveis médios de pico (Cmáx.) e de pressão (Cmín.) semelhantes
quando uma dose de 250 mg/m2
foi substituído por 5 mg/kg, e uma dose de 500 mg/ m2
foi substituída por 10 mg/kg. Em
recém-nascidos (0-3 meses de vida) tratados com doses de 10 mg/kg, administradas por um período de infusão de 1 hora a
cada 8 horas, a Cmáx. verificada foi de 61,2µM (13,8 µ/mL e a Cmín. de 10,1 µM (2,3µg/mL).
Distribuição:
Os níveis do fluido cérebro-espinhal são de aproximadamente 50% dos níveis plasmáticos correspondentes. A ligação às
proteínas plasmáticas é relativamente baixa (9 a 33%), e não estão previstas interações medicamentosas que envolvam
deslocamentos do sítio de ligação.
Eliminação:
Em adultos, a meia-vida plasmática final do aciclovir, após administração de Aciclovir IV por infusão, é de aproximadamente
2,9 horas. A Maior parte da droga é excretada inalterada pelos rins. O clearance renal do aciclovir é substancialmente
superior ao da creatinina, indicando que a secreção tubular, além de filtragem glomerular, contribui para a eliminação renal
da droga. A 9-carboximetoximetilguanina é o único metabólico significativo do aciclovir, responsável por 10-15% da dose
excretada na urina. Quando o aciclovir é administrado uma hora após 1 g de probenecida, a meia-vida final e a área sob a
curva do tempo a concentração plasmática estendem-se paa 18% e 40 %, respectivamente.
Em neonatos (0 a 3 meses de idade) tratados com 10 mg/kg administrados por infusão durante um período de 1 hora a cada 8
horas o tempo de meia vida terminal foi de 3,8 horas.
Populações de pacientes especiais:
Em pacientes com insuficiência renal crônica, verificou-se que a meia-vida final é de 19,5 horas. A meia-vida média do
aciclovir durante a hemodiálise dói de 5,7 horas. Os níveis plasmáticos de aciclovir caíram aproximadamente 60% durante a
diálise.
Em idosos, o clearance corporal total cai com o aumento de idade, associado a diminuição no clearance da creatinina, apesar
de haver pouca alteração na meia-vida plasmática final.
Os estudos não demonstraram haver alterações no comportamento farmacocinético do aciclovir ou da zidovudina quando
ambos são administrados simultaneamente a pacientes infectados por HIV.
LFM-Aciclovir é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao aciclovir ou ao valaciclovir.
“Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos.”
Pacientes com insuficiência renal e idosos:
O aciclovir é eliminado por clearance renal e por isso, a dose deve ser reduzida em pacientes com insuficiência renal (ver
Posologia e Modo de uso). Para idosos, deve ser considerada a redução na dosagem, uma vez que estes pacientes
normalmente têm a função renal reduzida.
Tanto pacientes com insuficiência renal quanto idosos têm risco aumentado de desenvolver efeitos adversos neurológicos, e
devem ser monitorados cuidadosamente.
Em casos reportados, essas reações foram geralmente reversíveis com a descontinuação do tratamento (ver Reações
Adversas).
Deve-se manter a hidratação adequada em pacientes que estejam recebendo altas doses de aciclovir.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas:
Deve-se levar em conta os resultados dos estudos clínicos disponíveis e o perfil dos eventos adversos já descritos, quando
considerar a habilidade do paciente em dirigir e operar máquinas. Não existem estudos para investigar os efeitos do aciclovir
na habilidade de dirigir ou operar máquinas. Um efeito prejudicial sobre estas atividades não pode ser previsto a partir da
farmacologia da droga.
Gravidez e Lactação:
O uso comercial de aciclovir em seres humanos tem produzido registros do uso de formulações do aciclovir durante a
gravidez. Os achados não demonstraram aumento no número de defeitos congênitos nos indivíduos expostos ao aciclovir,
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quando comparados à população em geral. E nenhum desses defeitos mostrou um padrão único e consistente que pudesse
sugerir uma causa comum.
O uso de aciclovir deve ser considerado apenas quando o benefício potencial for maior que a possibilidade de riscos para o
feto.
Após administração oral de 200 mg de aciclovir, cinco vezes ao dia, foi detectado aciclovir no leite materno em
concentrações variando entre 0,6 a 4,1 vezes os níveis plasmáticos correspondentes. Esses níveis poderiam, potencialmente,
expor os lactentes a doses de aciclovir de até 0,3 mg/kg/dia. Deve-se tomar cuidado caso aciclovir seja administrado a
mulheres que estejam amamentando.
“Categoria B de risco na gravidez.”
“Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.”
Mutagênese:
Os resultados de uma ampla variedade de testes de mutagenicidade in vitro e in vivo indicam que o aciclovir representa um
risco genético pouco provável para o homem.
Carcinogênese:
Em estudos de longo prazo em ratos e camundongos, aciclovir não mostrou nenhuma carcinogenicidade.
Teratogênese:
A administração sistêmica do aciclovir em testes padronizados internacionalmente aceitos não produziu efeitos embriotóxicos
ou teratogênicos em coelhos, ratos ou camundongos. Em um teste não padronizado em ratos, foram observadas anomalias
fetais, porém apenas após doses subcutâneas tão altas que produziram toxicidade materna. A relevância clínica destes
resultados é incerta.
Fertilidade:
Efeitos adversos amplamente reversíveis sobre a espermatogênese em associação com toxicidade global em ratos e cães,
foram relatados apenas com doses de aciclovir muito maiores do que os empregados terapeuticamente. Estudos de duas
gerações em camundongos não revelaram qualquer efeito sobre a fertilidade do aciclovir administrado oralmente.
Não existem dados que indiquem que aciclovir afete a fertilidade das mulheres.
Em um estudo com 20 pacientes homens com contagem de espermatozoides normal, aciclovir administrado oralmente em
doses de até 1g por dia durante 6 meses não demonstrou afetar a contagem, a morfologia nem a motilidade dos
Não foi identificada nenhuma interação clinicamente significativa.
O aciclovir é eliminado primariamente inalterado na urina, via secreção tubular renal ativa. Qualquer droga administrada
concomitantemente, que afete esse mecanismo, pode aumentar a concentração plasmática do aciclovir. A probenecida e a
cimetidina aumentam a área sob a curva (ASC) do aciclovir por esse mecanismo, e reduzem o clearance renal do aciclovir.
De modo similar, aumentos nas ASCs plasmáticas do aciclovir e do metabólito inativo de micofenolato de mofetil, um agente
imunossupressor usado em pacientes transplantados, foram demonstrados quando as drogas foram coadministradas.
Entretanto, nenhum ajuste de dose é necessário por causa do amplo índice terapêutico do aciclovir.
Cuidados de armazenamento
Armazenar em lugar seco e protegido da luz; em temperatura ambiente, entre 15º a 30ºC.
“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”
“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.”
Aspecto físico / Características organolépticas Os comprimidos de Aciclovir são azuis, lisos e circulares.
“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma
mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.”
“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”
Modo de uso
Uso exclusivamente oral.
Posologia
Tratamento de Herpes simples em adultos:
Um comprimido de 200mg, cinco vezes ao dia, com intervalos de aproximadamente quatro horas, omitindo-se a dose
noturna. O tratamento precisa ser mantido por cinco dias, mas deve ser estendido em infecções iniciais graves. Em pacientes
gravemente imunocomprometidos (por exemplo, após transplante de medula óssea) ou com distúrbios de absorção intestinal,
a dose pode ser duplicada (400 mg) ou, alternativamente, pode-se considerar a administração de doses intravenosas.
A administração das doses deve ser iniciada tão cedo quanto possível, após o surgimento da infecção. Para os episódios
recorrentes, isso deve ser feito, de preferência, durante o período prodrômico ou imediatamente após aparecerem os primeiros
sinais ou sintomas.
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Supressão de Herpes simples em adultos imunocompetentes:
Um comprimido de 200mg, quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente seis horas.
Muitos pacientes podem ser convenientemente controlados com um regime de 400mg, duas vezes ao dia, com intervalos de
aproximadamente 12 horas. Uma redução da dose para 200mg, três vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente oito
horas, ou até duas vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 12 horas, podem mostrar-se eficazes.
Em alguns pacientes, podem ocorrer reinfecções em regime de doses totais diárias de 800mg de aciclovir.
O tratamento deve ser interrompido periodicamente, em intervalos de seis a doze meses, a fim de que se possa avaliar o
progresso obtido na história natural da doença.
Profilaxia de Herpes simples em adultos:
Em pacientes imunocomprometidos, recomenda-se um comprimido de 200mg, quatro vezes ao dia, em intervalos de
aproximadamente seis horas.
Para pacientes gravemente imunocomprometidos (por exemplo, após transplante de medula óssea) ou com problemas de
absorção intestinal, a dose pode ser dobrada (400mg) ou, alternativamente, considerada a administração de doses
intravenosas.
A duração da administração profilática é determinada pela duração do período de risco.
Tratamento de Herpes zoster em adultos:
Doses de 800mg, cinco vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente quatro horas, omitindo-se a dose noturna. O
tratamento deve ter a duração de sete dias.
Em pacientes gravemente imunocomprometidos (por exemplo, após transplante de medula óssea) ou com problemas de
absorção intestinal, deve ser considerada a administração de doses intravenosas.
A administração das doses deve ser instituída tão cedo quanto possível, após o surgimento da infecção. O tratamento
proporciona melhores resultados se for iniciado assim que apareçam as erupções cutâneas.
Tratamento em pacientes gravemente imunocomprometidos:
Doses de 800mg, quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente seis horas.
No tratamento de pacientes receptores de medula óssea, esta dose deve ser precedida por terapia de um mês com aciclovir
intravenoso.
A duração do tratamento estudada em pacientes após transplante de medula óssea foi de seis meses (de um a sete meses após
o transplante). Em pacientes portadores de HIV avançado, o tratamento estudado foi de 12 meses, mas é desejável que estes
pacientes continuem o tratamento por um período maior.
Crianças:
Para tratamento, assim como para profilaxia, de infecções por herpes simples em crianças imunocomprometidas com mais de
2 anos de idade, as doses são as mesmas indicadas para adultos.
Em crianças menores de 2 anos de idade deve-se administrar metade da dose (200mg) de aciclovir, quatro vezes ao dia (ou 20
mg/kg - não excedendo 800mg/dia - quatro vezes ao dia). Manter por cinco dias.
Não há dados disponíveis relativos à supressão de infecções por Herpes simplex ou ao tratamento de infecção de Herpes
zoster em crianças imunocompetentes.
Alguns dados limitados sugerem que em crianças imunocomprometidas com mais de 2 anos a dose do adulto pode ser
utilizada.
Insuficiência renal:
Aciclovir deve ser administrado com cautela a pacientes com insuficiência renal. Hidratação adequada deve ser mantida.
Para o tratamento e a profilaxia de infecções de Herpes simples, em pacientes com insuficiência renal, as doses orais
recomendadas não levarão ao acúmulo de aciclovir acima dos níveis que foram estabelecidos como sendo seguros por infusão
intravenosa. Entretanto, para pacientes com insuficiência renal grave (clearance da creatinina inferior a 10mL/minuto),
recomenda-se ajuste de dose para 200mg, duas vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 12 horas.
Para o tratamento das infecções de Herpes zoster e na administração a pacientes seriamente imunocomprometidos,
recomenda-se ajustar a dose para 800mg, duas vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 12 horas, nos pacientes com
insuficiência renal grave (clearance da creatinina inferior a 10mL/minuto), e para 800mg, três ou quatro vezes ao dia, em
intervalos de aproximadamente oito horas para pacientes com insuficiência renal moderada (clearance da creatinina na faixa
de 10-25mL/minuto).
As categoria de freqüência associadas com os eventos adversos abaixo são estimadas. Para a maioria dos eventos, não eram
disponíveis dados adequados para estimar a incidência. Além disso, eventos adversos podem variar sua incidência
dependendo da indicação.
Reação muito comum (> 1/10);
Reação comum (> 1/100 e < 1/10);
Reação incomum (>1/1000 e < 1/100);
Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000);
Reação muito rara (< 1/10.000).
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Reações comuns (>1/100 e <1/10):
• dor de cabeça, tonteira. Estas reações são reversíveis, e geralmente relatadas por pacientes com distúrbios renais, ou com
outros fatores predisponentes (ver Advertências e Precauções).
• náusea, vômito, diarreia, dores abdominais;
• prurido, erupções cutâneas (incluindo fotossensibilidade);
• fadiga, febre.
Reações incomuns (>1.000 e <1/100):
• urticária, alopecia difusa acelerada. Esta reação está associada a uma grande variedade de doenças e medicamentos. A
relação deste evento com a terapia com aciclovir é incerta.
Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000):
• anafilaxia;
• dispneia;
• aumentos reversíveis da bilirrubina e das enzimas hepáticas;
• angioedema;
• aumento nos níveis de ureia e creatinina sanguínea.
Reações muito raras (<1/10.000):
• anemia, leucopenia e trombocitopenia;
• agitação, confusão, tremor, ataxia, disartria, alucinações, sintomas psicóticos, convulsões, sonolência, encefalopatia e coma.
Estas reações são reversíveis, e geralmente relatadas por pacientes com distúrbios renais, ou com outros fatores
predisponentes (ver Advertências e Precauções);
• hepatite, icterícia;
• insuficiência renal aguda, dor renal. Esta última reação pode estar associada com insuficiência renal.
“Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível
em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal e entre em
contato com o setor de Farmacovigilância do Laboratório Farmacêutico da Marinha pelo telefone (21) 3860-2859.”
Sintomas e sinais:
O aciclovir é apenas parcialmente absorvido no trato gastrintestinal. É provável que não ocorram efeitos tóxicos se uma dose
de até 20g de aciclovir for tomada em uma única ocasião. Acidentalmente, superdoses de aciclovir oral repetidas por vários
dias foram relacionadas a efeitos gastrintestinais (como náuseas e vômitos) e neurológicos (dor de cabeça e confusão).
Tratamento:
Os pacientes devem ser observados cuidadosamente para os sinais de toxicidade. A hemodiálise aumenta significativamente a
remoção de aciclovir do sangue, e pode ser considerada uma opção de tratamento em eventos de superdosagem sintomática.
“Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.”